22 e 23 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
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CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DAS<br />
BIGNONIÁCEAS BRASILEIRAS<br />
I — SAMPAIELLA J. C. GOM., NOV. GEN. (*)<br />
JOSÉ CORRÊA GOMES JÚNIOR<br />
Da Diretoria <strong>do</strong> Jard.m <strong>Botânico</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />
INTRODUÇÃO<br />
A importância taxonômica <strong>do</strong> pólen é conhecida <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
o século passa<strong>do</strong>.<br />
LINDLEY, (1) empregou-o trabalhan<strong>do</strong> com Orchidaceae,<br />
estabelecen<strong>do</strong> novas bases para os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssa família,<br />
que favoreceram imensamente a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> inúmeras<br />
espécies até essa época conhecidas.<br />
Em nossos tempos, vamos encontrar trabalhos como o<br />
<strong>de</strong> LIKDAU (2), que fez a sistemática <strong>de</strong> Acanthaceae basean<strong>do</strong>-a<br />
na morfologia da exina <strong>do</strong> grão <strong>de</strong> pólen; URBAN<br />
(3), que estu<strong>do</strong>u o pólen <strong>de</strong> Bignoniaceae; WODEHOUSE (4)<br />
estu<strong>do</strong>u o pólen <strong>de</strong> várias famílias, sob diversos aspetos;<br />
atualmente temos, no Brasil, o interessante trabalho sobre<br />
Acanthaceae, realiza<strong>do</strong> por RIZZINI (5).<br />
Portanto o trabalho que apresentamos não constitue<br />
novida<strong>de</strong> e sim uma contribuição ao estu<strong>do</strong> das Bignoniaceae<br />
brasileiras, baseada no pólen.<br />
(•) Entregue para publicação em <strong>22</strong>/XI/1948.