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m-02_manual de doutrina operacional da pmam - Polícia Militar do ...

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3.1. DE PODER DE POLÍCIA<br />

3.1.1. Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>Polícia</strong><br />

3. CONCEITOS BÁSICOS<br />

É a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o<br />

uso e gozo <strong>de</strong> bens, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e direitos individuais, em benefício <strong>da</strong> coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>do</strong> pró-<br />

prio Esta<strong>do</strong>.<br />

Constitui-se em um <strong>do</strong>s po<strong>de</strong>res administrativos para o controle <strong>do</strong>s direitos e liber<strong>da</strong>-<br />

<strong>de</strong>s <strong>da</strong>s pessoas, naturais ou jurídicas, inspira<strong>do</strong> nos i<strong>de</strong>ais <strong>do</strong> bem COMUM;<br />

3.1.1.1. Atributos <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> polícia<br />

a. Discricionarie<strong>da</strong><strong>de</strong>: compete ao policial aferir e valorar a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> policia<strong>da</strong>, segun-<br />

<strong>do</strong> critérios <strong>de</strong> conveniência, oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e justiça, inclusive quanto à sanção <strong>de</strong> polícia a ser<br />

imposta, tu<strong>do</strong> nos limites <strong>da</strong> lei.<br />

b. Auto-executorie<strong>da</strong><strong>de</strong>: o ato <strong>de</strong> polícia in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> prévia aprovação ou auto-<br />

rização <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Judiciário para ser concretiza<strong>do</strong>.<br />

c. Coercibili<strong>da</strong><strong>de</strong>: o ato <strong>de</strong> polícia é imperativo, admitin<strong>do</strong>-se o emprego <strong>de</strong> força<br />

para concretizá-lo. Entretanto, não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>scambar para o arbítrio, caracteriza<strong>do</strong> pela violên-<br />

cia, pelo excesso.<br />

3.1.1.2. Mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> atuar <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> polícia:<br />

a. Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> polícia: preceito pelo qual o Esta<strong>do</strong> impõe limitação às pessoas, naturais<br />

ou jurídicas, para que não se faça aquilo que po<strong>de</strong> prejudicar o bem comum ou não se <strong>de</strong>ixe<br />

<strong>de</strong> fazer aquilo que po<strong>de</strong>ria evitar prejuízo público.<br />

b. Consentimento <strong>de</strong> polícia: controle prévio feito pelo Esta<strong>do</strong>, compatibilizan<strong>do</strong> o in-<br />

teresse particular com o interesse público. Manifesta-se pela licença, vincula<strong>da</strong> a um direito,<br />

ou pela autorização, discricionária e revogável a qualquer tempo.<br />

c. Fiscalização <strong>de</strong> polícia: é a verificação, <strong>de</strong> ofício ou provoca<strong>da</strong>, <strong>do</strong> cumprimento <strong>da</strong>s<br />

or<strong>de</strong>ns e consentimentos <strong>de</strong> polícia. Tem dupla utili<strong>da</strong><strong>de</strong>, a prevenção e a repressão <strong>da</strong>s infra-<br />

ções. Quan<strong>do</strong> a fiscalização <strong>de</strong> polícia é exerci<strong>da</strong> em matéria <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública, recebe a <strong>de</strong>-<br />

nominação <strong>de</strong> policiamento.<br />

d. Sanção <strong>de</strong> <strong>Polícia</strong>: é a intervenção punitiva <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para reprimir a infração. Tra-<br />

tan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> ofensa à or<strong>de</strong>m pública, é o constrangimento pessoal, direto e imediato, na justa<br />

medi<strong>da</strong> para restabelecê-la.<br />

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