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O BOM, O MAU E O FEIO NO ARRENDAMENTO MERCANTIL ...

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acordada entre as partes, o proprietário arrendador cede o us de um bem ao<br />

arrendatário por determinado espaço de tempo.<br />

A sofisticação dos mercados financeiros entretanto, criou inúmeras ferramentas de<br />

financiamento que terminaram por estender tanto seu prazo que os valores em muito se<br />

assemelham aos do aluguel, criando uma modalidade de arrendamento que tem,<br />

principalmente, objetivo distinto daquele originalmente traçado: o arrendamento<br />

financeiro. Alguns destes instrumentos são (SOUZA & FAMÁ, 1997):<br />

/HDVHEDFN – modalidade em que a empresa vende um bem próprio a<br />

uma instituição financeira para obter, por financiamento simultâneo, capital<br />

de giro. Acontece geralmente quando o arrendatário encontra dificuldades<br />

de obter recursos no mercado ou estes são muito caros;<br />

/HDVLQJ ,PRELOLiULR – esta é talvez a forma mais utilizada de<br />

arrendamento mercantil pelas empresas ao invés de imobilizarem recursos<br />

na construção de bens imóveis, principalmente em lojas, grandes<br />

magazines, shoppings e hotéis;<br />

/HDVLQJ 3HUFHQWXDO – é a modalidade em que a arrendatária se obriga a<br />

pagar, como contraprestação do arrendamento, um percentual da receita<br />

bruta operacional obtida pelos bens arrendados. Pode ser tanto de curto<br />

quanto de longo prazo. Souza & Famá (1997) nos explica que neste último<br />

caso o arrendador torna-se quase sócio do arrendatário.<br />

/HDVLQJ 7XUQ .H\ – neste tipo de arrendamento o imóvel arrendado é<br />

financiado com tudo que tem dentro, instalações, equipamentos. No Brasil<br />

é chamado de “porteira fechada”. Usualmente são assinados vários<br />

contratos e sua contrapartida geralmente é um percentual da receita bruta<br />

operacional das instalações.<br />

/HDVLQJ /HYHUDJH - ocorre quando a arrendadora financia apenas um<br />

percentual do total do imóvel repassando a terceiros o restante do<br />

financiamento. Esta uma das mais complexas operações de leasing e<br />

descrevê-la-emos sucintamente. Diremos por enquanto que nele deve<br />

existir pelo menos mais um participante: o credor de longo prazo.<br />

9HQGRUV 3URJUDPV – trata-se de um programa de vendas de bens<br />

duráveis onde a arrendadora, fabricante dos bens supre a necessidade de<br />

financiamento do arrendatário, geralmente seu concessionário ou<br />

representante exclusivo.<br />

/HDVLQJ 8QGHUZULWLQJ – operação vultuosa onde por insuficiência<br />

operacional a empresa arrendadora procura diluir com outras instituições o<br />

risco do empreendimento. Aplicado freqüentemente ao leasing do tipo<br />

turn-key onde a arrendatária não consegue arrendar todos os itens<br />

necessários a conclusão do feito.<br />

/HDVLQJ ,QWHUQDFLRQDO – utilizado para adquirir bens de capital em todo ou<br />

em parte de um país para utilização em outro. É especialmente<br />

conveniente quando existe necessidade de manutenção do equilíbrio na<br />

balança comercial e de serviços do país que importa os bens.<br />

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