01. Elementos para uma Crítica de Tradução e Paratradução - USP
01. Elementos para uma Crítica de Tradução e Paratradução - USP
01. Elementos para uma Crítica de Tradução e Paratradução - USP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
16<br />
Nouss e o núcleo <strong>de</strong> investigação <strong>Tradução</strong> & <strong>Paratradução</strong><br />
da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vigo. Aqui, aplicamos tal mo<strong>de</strong>lo às<br />
traduções estéticas e i<strong>de</strong>ológicas mo<strong>de</strong>rnistas. Para tanto,<br />
foram escolhidos três fenômenos estético-literários prove-<br />
nientes dos mo<strong>de</strong>rnismos alemão, brasileiro e português<br />
– C. Einstein, O. <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> e F. Pessoa.<br />
UNITERMOS: <strong>Tradução</strong> e <strong>para</strong>tradução; crítica <strong>de</strong> <strong>para</strong>/<br />
tradução; Mo<strong>de</strong>rnismo.<br />
RESUMEN: Este artículo expone un mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> traducción y<br />
<strong>para</strong>traducción en términos hermenéuticos <strong>para</strong> <strong>de</strong>scribir y<br />
analizar traducciones culturales, en concreto aquellas <strong>de</strong><br />
carácter estético y i<strong>de</strong>ológico. Se <strong>de</strong>sarolla <strong>de</strong> forma teórica<br />
y práctica una noción holística <strong>de</strong> la traducción, que ha sido<br />
propuesta inicialmente por Alexis Nouss y el grupo <strong>de</strong><br />
investigación Traducción & Paratraducción <strong>de</strong> la<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vigo, la cual aplicamos aquí a las<br />
traducciones estéticas y i<strong>de</strong>ológicas mo<strong>de</strong>rnistas. Se<br />
seleccionaron tres fenómenos estético-literarios provenientes<br />
<strong>de</strong> los mo<strong>de</strong>rnismos alemán, brasileño y portugués (C.<br />
Einstein, O. <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> y F. Pessoa) <strong>para</strong> ejemplificar esta<br />
propuesta <strong>de</strong> una crítica <strong>de</strong> <strong>para</strong>/traducción.<br />
Num contexto cultural cada vez mais globalizado e cada<br />
vez mais <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iros centros e periferias, a<br />
epistemologia e a hermenêutica do século XXI têm <strong>de</strong> ser<br />
reconfiguradas. As idéias fundamentais acerca da origem e do<br />
original per<strong>de</strong>ram a sua vali<strong>de</strong>z, enquanto o <strong>de</strong>sconcerto ético e<br />
os imperativos da mudança incessante e da manipulação inevitável<br />
estão onipresentes em muitos <strong>de</strong>bates da atualida<strong>de</strong>. A<br />
impressão <strong>de</strong> viver em mudança contínua, que já inspirara arte<br />
e literatura no Renascimento, até podia ser tomado como leitmotiv<br />
dos cataclismos <strong>para</strong>digmáticos na história das idéias oci<strong>de</strong>ntais<br />
– que se foram suce<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> finais do século XIX até aos<br />
nossos dias –, e talvez até como epistemé da própria mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>.<br />
A nulida<strong>de</strong> dos universais nunca tinha sido tão óbvia como<br />
hoje – “A Natureza é partes sem um todo”, sentenciara já Alberto<br />
TRADTERM, 14, 2008, p. 15-49