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CARTA PASTORAL POR OCASIÃO DO “ANO DA FÉ” - Opus Dei

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Através dessas coordenadas da conduta cristã, fomentemos nos outros a urgência de<br />

uma ação apostólica concreta e constante com os jovens e os mais velhos, com os sãos e os<br />

doentes, ou com aqueles que se aproximam de nós em razão do trabalho profissional ou<br />

pelas relações de amizade, parentesco, hobbies, etc., que compõem o tecido da nossa<br />

participação no ambiente em que normalmente atuamos. Peçamos à Santíssima Virgem que<br />

nos aumente o afã apostólico nos próximos meses, para sermos propagadores do júbilo da fé<br />

em Deus, e que atuemos sempre assim; peçamos-lhe também que envie abundantes graças<br />

do seu Filho, para que muitos homens e mulheres abram os seus corações à graça de Deus<br />

sem hermetismos, e se decidam a caminhar com Cristo pela senda que conduz à felicidade<br />

plena, que Ele próprio preparou para cada um de nós, desde toda a eternidade.<br />

A TAREFA APOSTÓLICA<br />

45. Realizar a “missão”, a tarefa apostólica, que o Senhor nos confiou somente é possível<br />

a partir da “vida de fé”, que fomos descrevendo: deve ser como a “epifania” da fé. É a fé –<br />

doutrina e vida – que dá solidez e eficácia à existência cristã e a torna especialmente atraente,<br />

como prova o fato de que muitas pessoas que não têm fé desejam – talvez sem levar à prática<br />

esses desejos – alcançar a felicidade e a segurança, a paz, que veem naqueles que acreditam<br />

em Deus.<br />

Ocupemo-nos do apostolado a partir da virtude da fé, como acabo de mencionar. Não<br />

deve minguar, portanto, a nossa confiança diária no Senhor. É preciso que haja muita<br />

reparação pelas ofensas a Deus e pelo dano que se causa às almas. Filhas e filhos meus,<br />

tomemos consciência da urgência e da continuidade desse desagravo, precisamente através<br />

do apostolado pessoal que realizemos: essa reparação é como o termômetro que, sem dúvida<br />

nenhuma, indica a profundidade dos sentimentos da nossa alma cristã, a autenticidade da<br />

nossa dor frente à situação da sociedade. Atuemos assim sabendo, como nos dizia o nosso<br />

Padre, que seríamos capazes de cometer os erros e os horrores da pessoa mais pecadora, se<br />

largássemos a mão de Deus. Rejeitemos qualquer tentação de permanecermos inativos. Cada<br />

um pessoalmente, cada uma, em união de objetivos apostólicos, rezemos ao Senhor por<br />

aqueles que compartilham de uma forma ou de outra os mesmos ideais; participemos sem<br />

medo desta semeadura de paz, usando todos os meios lícitos a fim de que os toques dos<br />

sinos do gáudium cum pace cheguem até o último recanto da terra.<br />

Cada um no seu lugar<br />

46. Ao fortalecer, com fé firme e perseverante, os fundamentos do nosso diálogo com a<br />

Santíssima Trindade, as ações apostólicas concretas serão eficazes: aproveitemos todas as<br />

oportunidades que surjam para servir as almas, e caminhemos com o grande estímulo de<br />

criar outras novas ocasiões. Procuremos acabar bem os nossos trabalhos – sejam quais forem<br />

– com plena retidão de intenção, vigiando a nós mesmos, para que nenhuma vanglória se<br />

infiltre nessas tarefas. A retidão de intenção não deve esmaecer ou ficar ausente no nosso<br />

trabalho diário. Desse modo, qualquer atividade, bem terminada e oferecida ao Céu, se<br />

converterá em identificação com Jesus Cristo, e contribuirá poderosamente para a nossa<br />

própria unidade de vida.<br />

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