AN.Á_LISEFUNCIONAL E ESTRUTURAL DE CENTROS DE SAúDE ...

tarias, decretos); nao - existe nada que venha a suprir esta
deficiência de forma mais acessível como manuais, rotinas,
instruções.
As unidades não possuem uma clara definição de linhas
de subordinação hierárquica (linha de autoridade). A auto-
ridade/responsabilidade também se encontra defasada, no
sentido de conflito entre as unidades e de um relacionamen
to irregular, com dúvidas e inseguranças.
Considerando o nível de hierarquia dos Diretores Téc-
nicos observou-se que, devido ao grande nÚmero de atribui-
ções conferidas a estes elementos, existe uma sobrecarga
de atividades, restando-lhes pouco tempo para resolução de
- Rroblemas que exijam poder de decisão. A delegação de aut~
ridade aos níveis inferiores para realização de suas ativi
dades rotineiras, através de um grau maior de descentrali
zaçao, - em muito contribuiria para se alcançar os objetivos
propostos. A inexistência de um critério adequado no agru-
pamento e distribuição das atividades interfere no relacio
namento entre as unidades, ocorrendo deformações no binô-
mio autoridade-responsabilidade.
É de suma importância a adequação entre os objetivos
propostos e a estrutura de recursos materiais, físicos e
humanos. A política adotada de ampliação da rede de servi-
ços não levou em consideração a necessidade desta estrutu-
ra: o objetivo primordial era a construção das unidades
nao - havendo nenhum objetivo ou programa no sentido de se
melhorar a qualidade da prestação dos serviços, nao - somen-
te a qualidade da atenção médica, como a qualidade dos ser
viços administrativos, ou seja, não houve qualquer ação em
1)).