O Trabalho do Agente Comunitário de Saúde - 2009
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – Secretaria <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong> – Departamento <strong>de</strong> Atenção Básica<br />
Na primeira visita, é indispensável que você diga seu nome,<br />
fale <strong>do</strong> seu trabalho, o motivo da visita e sempre pergunte se<br />
po<strong>de</strong> ser recebi<strong>do</strong> naquele momento.<br />
Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um bom trabalho em equipe, é<br />
fundamental que tanto o ACS quanto os <strong>de</strong>mais profissionais<br />
aprendam a interagir com a comunida<strong>de</strong>, sem fazer julgamentos<br />
quanto à cultura, crenças religiosas, situação socioeconômica,<br />
etnia, orientação sexual, <strong>de</strong>ficiência física etc.<br />
To<strong>do</strong>s os membros da equipe <strong>de</strong>vem respeitar as diferenças<br />
entre as pessoas, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> uma postura <strong>de</strong> escuta, tolerância<br />
aos princípios e às distintas crenças e valores que não sejam os<br />
seus próprios, além <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s imparciais.<br />
Após a realização da visita, você <strong>de</strong>ve verificar se o objetivo<br />
<strong>de</strong>la foi alcança<strong>do</strong> e se foram dadas e colhidas as informações necessárias.<br />
Enfim, você <strong>de</strong>ve avaliar e corrigir possíveis falhas. Esse<br />
é um passo muito importante que possibilitará planejar as próximas<br />
visitas. Da mesma forma, você <strong>de</strong>ve partilhar com o restante<br />
da equipe essa avaliação, expon<strong>do</strong><br />
as eventuais dúvidas,<br />
os anseios, as dificulda<strong>de</strong>s<br />
sentidas e os êxitos.<br />
Toda visita <strong>de</strong>ve ser realizada<br />
ten<strong>do</strong> como base o<br />
planejamento da equipe,<br />
pauta<strong>do</strong> na i<strong>de</strong>ntificação<br />
das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />
família. Po<strong>de</strong> ser que seja<br />
i<strong>de</strong>ntificada uma situação <strong>de</strong><br />
risco e isso <strong>de</strong>mandará a realização<br />
<strong>de</strong> outras visitas com<br />
maior frequência.<br />
É por meio da visita <strong>do</strong>miciliar<br />
e da sua inserção na comunida<strong>de</strong><br />
que o agente vai compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />
a forma <strong>de</strong> viver, os códigos,<br />
as crenças, enfim, a dinâmica<br />
<strong>de</strong> vida das famílias por ele<br />
acompanhadas. A visita <strong>do</strong>miciliar<br />
requer, contu<strong>do</strong>, um saber-fazer<br />
que se apren<strong>de</strong> no cotidiano,<br />
mas po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve se basear<br />
em algumas condutas que<br />
<strong>de</strong>monstrem respeito, atenção,<br />
valorização, compromisso<br />
e ética.