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Tese apresentada como requisito para a obtenção do título de ...

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uma sucessão <strong>de</strong> espíritos limita<strong>do</strong>s, on<strong>de</strong> cada um realiza e<br />

amadurece imna etapa <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>senvolvimento. Assim, os primeiros<br />

estágios <strong>de</strong>ssa sucessão apresentam imia consciência ainda limitada <strong>de</strong><br />

sua essência enquanto espírito. O espírito era inicialmente, no mun<strong>do</strong><br />

oriental, apenas em si: sua vida político religiosa encontrava-se presa à<br />

naturalida<strong>de</strong>. O mun<strong>do</strong> germânico, <strong>como</strong> último império <strong>do</strong> espírito<br />

<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> representa a consciência mais elevada da idéia da liberda<strong>de</strong>,<br />

expresso nos princípios institucionais da Revolução Francesa e na<br />

consciência moral religiosa da religião protestante, que representariam<br />

exatamente a efetivida<strong>de</strong> da essência <strong>do</strong> espírito, a objetivação <strong>de</strong> sua<br />

racionalida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se afirmar que no mim<strong>do</strong> germânico o espírito <strong>do</strong><br />

mim<strong>do</strong> chegou ã explicitação <strong>do</strong>s seus princípios mais eleva<strong>do</strong>s.<br />

Temos aí o final da história mundial, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> que a liberda<strong>de</strong><br />

alcançou o seu mais completo <strong>de</strong>senvolvimento; novas nações e<br />

mesmo novos continentes <strong>de</strong>senvolverão sua história empírica, a partir<br />

<strong>de</strong> princípios, todavia, que já estão da<strong>do</strong>s.<br />

Bourgeois explica que o espírito <strong>de</strong> um povo não está<br />

submeti<strong>do</strong> ao espírito <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>como</strong> se esse comandasse<br />

exteriormente a história <strong>do</strong>s povos, mas ele é o espírito universal<br />

exterior, cujos momentos singulares são os espíritos <strong>do</strong>s povos, e cujo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> essencialmente <strong>de</strong>sse trabalho temporal e<br />

geográfico <strong>de</strong> amadurecimento <strong>de</strong> princípios racionais: "O espírito<br />

imiversal objetivo ou espírito <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> realiza-se no e <strong>como</strong> espírito<br />

<strong>de</strong> um povo, e é através <strong>de</strong>sse que, a cada vez ele se faz o que ele é"^. O<br />

^ Bourgeois, Eternité et Historicité selon Hegel, p. 20.<br />

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