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Tese apresentada como requisito para a obtenção do título de ...

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conteú<strong>do</strong> racional e total <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>senvolvimento <strong>como</strong> espírito<br />

absoluto. Libertar-se da particularida<strong>de</strong> e, portanto, da objetivida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

espírito significa julgar o percurso <strong>do</strong> espírito <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e <strong>de</strong>purar o<br />

conceito presente <strong>como</strong> princípio na realida<strong>de</strong>.<br />

A filosofia possui um papel relevante ao pensarmos a<br />

Weltgeschichte <strong>como</strong> prova pelos efeitos da existência <strong>de</strong> Deus; é apenas<br />

ela que, munida <strong>de</strong> uma métrica <strong>de</strong> racionalida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong> distinguir,<br />

num percurso aparentemente caótico e contingente, uma linha <strong>de</strong><br />

senti<strong>do</strong> e aperfeiçoamento <strong>de</strong> princípios racionais em cada esfera. A<br />

filosofia é aquela que com<strong>para</strong> a Idéia temporalmente <strong>de</strong>senvolvida<br />

com a Idéia na sua pureza.^^<br />

A filosofia po<strong>de</strong>ria ser consi<strong>de</strong>rada também ixma<br />

media<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> uma prova indireta, pois ela, enquanto acompanha as<br />

diferentes histórias (políticas, artísticas, religiosas , ou mesmo<br />

filosóficas ) mostra que só po<strong>de</strong>mos dizer algo com senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse<br />

mun<strong>do</strong> se utilizarmos as seqüências categoriais da Ciência da Lógica, e<br />

se pressupusermos sua tese especulativa, qual seja, que há uma<br />

entida<strong>de</strong> que contém em si a objetivida<strong>de</strong> e subjetivida<strong>de</strong>.<br />

Nesse ponto, Hegel reatualiza uma intuição agostiniana <strong>de</strong> com<strong>para</strong>ção<br />

entre Deus temporalmente exposto e Deus na sua eternida<strong>de</strong>. D.Rosenfield<br />

analisa essa peculiarida<strong>de</strong> da <strong>do</strong>utrina <strong>de</strong> Sto. Agostinho; “Em sua<br />

atemporalida<strong>de</strong>, o Verbo manifesta-se temporalmente, o silêncio sen<strong>do</strong> o<br />

termo <strong>de</strong>sse processo, a razão concluída. A razão com<strong>para</strong>, então, o Verbo<br />

temporalment exposto, a lógica <strong>do</strong> tempo, a or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, com o Verbo<br />

em seu silêncio eterno, trazen<strong>do</strong> <strong>de</strong> volta a teporalida<strong>de</strong> lógica- <strong>do</strong> mun<strong>do</strong><br />

à eternida<strong>de</strong>, ao discurso <strong>de</strong> Deus em si mesmo.” Cf. Rosenfield, i4s<br />

peripécias da Razão, Introdução<br />

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