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Ler Dissertação - CCS - Universidade Federal da Paraíba

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escolha dos municípios basea<strong>da</strong> em critérios de magnitude epidemiológica <strong>da</strong> TB e <strong>da</strong> AIDS,<br />

tamanho <strong>da</strong> população, assim como em informações operacionais (RUFFINO-NETTO, 2000).<br />

Em março de 1998, a calami<strong>da</strong>de <strong>da</strong> situação epidemiológica <strong>da</strong> TB, no mundo,<br />

chamou a atenção <strong>da</strong> imprensa internacional. Nesse ano, o Conselho Nacional de Saúde,<br />

através <strong>da</strong> Resolução 284, passou a considerar a TB como um problema prioritário de saúde<br />

pública no Brasil, estabelecendo, em outubro do mesmo ano, uma nova estratégia para<br />

controle <strong>da</strong> doença no país: o Plano Nacional de Controle <strong>da</strong> Tuberculose (PNCT). O PNCT<br />

apresentava as seguintes diretrizes gerais: 1) o Ministério <strong>da</strong> Saúde como responsável pelo<br />

estabelecimento <strong>da</strong>s normas; 2) a aquisição e abastecimento de medicamentos; 3) referência<br />

laboratorial e de tratamento; 4) coordenação do sistema de informações; 5) apoio aos Estados<br />

e Municípios; e 6) articulação intersetorial, visando maximizar os resultados <strong>da</strong>s políticas<br />

públicas (BRASIL, 2002; RUFFINO-NETTO, 1999).<br />

Em 2000, o PNCT e áreas programáticas como Hanseníase, Hipertensão, Diabetes<br />

foram incorporados pelo Departamento de Atenção Básica (DAB), que tinha a função de<br />

normatizar a organização e gestão <strong>da</strong> prática <strong>da</strong> Atenção Básica (AB). Ruffino-Neto (1999)<br />

afirma que o principal objetivo desta incorporação era fortalecer a relação entre estratégia de<br />

Saúde <strong>da</strong> Família (SF) e as áreas programáticas como “produtoras de conhecimentos e<br />

serviços específicos”. Desse modo, o DAB elaborou um novo Plano mediante uma articulação<br />

<strong>da</strong>s suas diretrizes às ações <strong>da</strong> estratégia SF, no qual foram propostas estratégias para o<br />

período de 2001-2005 que envolviam: implantação/implementação do bônus para todos os<br />

municípios que tivessem Uni<strong>da</strong>des Básicas de Saúde (UBS), desenvolvendo ações de controle<br />

<strong>da</strong> TB; identificação de áreas prioritárias em municípios com mais de um milhão de<br />

habitantes; capacitação de Equipes de Saúde <strong>da</strong> Família (ESF) e Agentes Comunitários de<br />

Saúde (ACS); ampliação <strong>da</strong> cobertura para 70% <strong>da</strong> população brasileira; treinamento para<br />

gerenciamento e supervisão, principalmente em serviço, através de visitas de supervisão,<br />

durante o período de implantação; priorização do Tratamento Supervisionado (TS);<br />

manutenção <strong>da</strong> educação permanente <strong>da</strong>s ESF e ACS para a universalização <strong>da</strong>s ações de<br />

controle <strong>da</strong> doença; estímulo à adesão municipal ao PCT; utilização do TS ou do Tratamento<br />

Diretamente Observado (BRASIL, 2000).<br />

No quadro a seguir, são demonstra<strong>da</strong>s as responsabili<strong>da</strong>des e ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s ESF<br />

referentes ao controle <strong>da</strong> TB.

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