Limpeza e Desinfecção de SuperfÃcies - Anvisa
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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA<br />
32 – NR 32 (BRASIL, 2005), <strong>de</strong>vem ser responsabilizados<br />
pelo <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> perfurocortantes,<br />
somente os trabalhadores que os<br />
utilizarem, estando, portanto, os profissionais<br />
<strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong>sinfecção, isentos <strong>de</strong>ssa<br />
responsabilida<strong>de</strong>.<br />
• Fechamento <strong>de</strong> coletores <strong>de</strong> perfurocortantes.<br />
O fechamento <strong>de</strong> coletores está sob<br />
a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem manipula e<br />
<strong>de</strong>scarta os perfurocortantes, não cabendo<br />
essa tarefa à equipe <strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong>sinfecção<br />
<strong>de</strong> superfícies.<br />
• Retirada <strong>de</strong> materiais ou equipamentos<br />
provenientes da assistência ao paciente nos<br />
quartos, enfermarias ou qualquer outra<br />
unida<strong>de</strong>, antes <strong>de</strong> realizar a limpeza, seja<br />
concorrente ou terminal. São exemplos:<br />
bolsas ou frascos <strong>de</strong> soro, equipos, bombas<br />
<strong>de</strong> infusão, comadres, papagaios, recipientes<br />
<strong>de</strong> drenagens e outros. Essas tarefas<br />
cabem à equipe <strong>de</strong> enfermagem, já que são<br />
materiais relacionados à assistência ao paciente.<br />
• Atendimento <strong>de</strong> telefone ou campainha <strong>de</strong><br />
quarto ou enfermarias durante o período<br />
<strong>de</strong> internação <strong>de</strong> pacientes. Vários problemas<br />
são gerados quando a equipe <strong>de</strong> limpeza<br />
e <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> superfícies assume<br />
in<strong>de</strong>vidamente essa tarefa, tais como:<br />
––<br />
Perda <strong>de</strong> tempo com a retirada <strong>de</strong> luvas<br />
para aten<strong>de</strong>r telefone ou campainha; necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> higienização das mãos após<br />
retirada <strong>de</strong> luvas; dirigir-se ao posto <strong>de</strong><br />
enfermagem quando for necessário que<br />
algum recado seja dado.<br />
––<br />
Quando o funcionário não retira as luvas<br />
ou não realiza a higienização das<br />
mãos, há a contaminação do telefone ou<br />
campainha, por meio das mãos.<br />
Portanto, nada justifica qualquer um dos dois<br />
tipos <strong>de</strong> condutas, já que não faz parte das<br />
atribuições da equipe <strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong>sinfecção<br />
<strong>de</strong> superfícies.<br />
• Realização <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />
pragas, como <strong>de</strong>sinsetização, <strong>de</strong>sratização,<br />
<strong>de</strong>scupinização, e outros.<br />
O controle integrado <strong>de</strong> pragas <strong>de</strong>ve ser realizado<br />
por empresa e profissionais especializados.<br />
• Compra <strong>de</strong> EPI com recursos próprios. Os<br />
EPI <strong>de</strong>vem ser fornecidos gratuitamente<br />
pelo empregador e nunca pelo empregado<br />
(BRASIL, 1978).<br />
• Realização <strong>de</strong> limpeza do leito do paciente,<br />
enquanto o mesmo encontra-se ocupado.<br />
Essa tarefa compete à enfermagem, já<br />
que a manipulação in<strong>de</strong>vida na cama po<strong>de</strong><br />
causar prejuízos à saú<strong>de</strong> do paciente, como,<br />
por exemplo, <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> drenos e cateteres.<br />
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