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Avaliação dos eventos adversos pós-vacina Tetravalente. Brasil, 2002

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primeira implementação em escala planetária de uma vacin a deu-se com a<br />

<strong>vacina</strong> da varíola, iniciada em 1956, sob o patrocínio da Organização<br />

Mundial de Saúde (OMS). O objetivo era erradicar a doença, o que foi<br />

alcançado nos países industrializa<strong>dos</strong> por volta de 1960 e, em todo o<br />

mundo, em 1977. Permanece como o ú nico caso de erradicação global de<br />

uma doença infecciosa humana e deveu -se a condições muito favoráveis:<br />

uma estratégia bem delineada, uma <strong>vacina</strong> estável, muito eficaz e barata,<br />

apesar de bastante reatogência (PLOTKIN, 1994).<br />

No seguimento do sucesso conse guido com a varíola, em 1974 a<br />

OMS criou o “Programa Ampliado de Imunizações” (PAI), que incluía meta<br />

de altas coberturas inicialmente para sei s <strong>vacina</strong>s contra as seguintes<br />

doenças: tuberculose (BCG), difteria, té tano, coqueluche, poliomielite<br />

e<br />

sarampo. Mais tarde a OMS adicionaria a febre amarela e a hepatite B. Essa<br />

seleção foi feita com base na alta morbimortalidade destas doenças e na<br />

disponibilidade de <strong>vacina</strong>s bem experimentadas e baratas (MINISTÉRIO DA<br />

SAÚDE, 2003).<br />

O <strong>Brasil</strong>, saindo na vanguarda, já havia formulado em 1973 o PNI,<br />

por determinação do Ministério da Saúde (MS) , a partir do aprimoramento<br />

metodológico no desenvolvimento de estratégias integradas de controle de<br />

doenças por <strong>vacina</strong>ção adquirido pela Divisão Nacional de Epidemiologia e<br />

Estatística de Saúde (DNEES) do seu Departamento Nacional de Profilaxia e<br />

Controle de Doenças, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações<br />

que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter

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