Avaliação dos eventos adversos pós-vacina Tetravalente. Brasil, 2002
Avaliação dos eventos adversos pós-vacina Tetravalente. Brasil, 2002
Avaliação dos eventos adversos pós-vacina Tetravalente. Brasil, 2002
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
28<br />
perfil de morbimortalidade da população brasileira nas últimas décadas,<br />
sendo um traço marcante das modificações o declínio no peso relativo das<br />
doenças infecciosas e parasitárias, notadamente as doenças<br />
imunopreveníveis (WALDMAN, 1999).<br />
1.5 O PROCESSO DE LICENCIAMENTO DAS VACINAS E<br />
CONTROLE DE QUALIDADE<br />
Assim como de outros produtos farmacêuticos, o processo de<br />
desenvolvimento e licenciamento de uma nova <strong>vacina</strong> é extremamente<br />
laborioso, objetivando o maior grau possível de proteção (eficácia) c om o<br />
menor número possível de <strong>eventos</strong> <strong>adversos</strong> (inocuidade) , antes de seu<br />
registro como produto a ser comercializado .<br />
Inicialmente são realiza<strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> de laboratório e em animais<br />
de experimentação (ensaios pré-clínicos), visando estabelecer segurança e<br />
atividade biológica. A seguir a <strong>vacina</strong> é testada em ensaios clínicos em<br />
humanos, cumprindo as três fases recomendadas pela OMS :<br />
- Fase I: em pequenos grupos de 10 a 100 voluntários adultos sãos, para<br />
estabelecer sua segurança, imunogenicidade (preliminar) e <strong>dos</strong>ificação;<br />
- Fase II: em grupos de 50 a poucas centenas de voluntários, visando<br />
principalmente a avaliação da efetividade, imunogenicidade, segurança,<br />
<strong>dos</strong>e-resposta e reações adversas;<br />
- Fase III: esta fase, com tamanho das amostras geralmente de 1.000 ou<br />
mais voluntários sãos, objetiva principalmente o conhecimento da eficácia