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Anais do I Seminário do Projeto Temático - Escola de Engenharia ...

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com essas três linhagens para verificação da produção <strong>de</strong>ste pigmento em temperatura<br />

ambiente, temperatura <strong>de</strong> funcionamento da CCM, e mais uma vez a cepa ATCC 27853<br />

apresentou maior produção <strong>de</strong> pigmento, superan<strong>do</strong> até mesmo a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> piocianina<br />

produzida em temperatura <strong>de</strong> 37 ºC (Figura 2).<br />

Figura 1: Produção <strong>de</strong> pigmentos por diferentes Figura 2: Produção <strong>de</strong> pigmentos por<br />

linhagens <strong>de</strong> P. aeruginosa em temperatura <strong>de</strong> diferentes linhagens <strong>de</strong> P. aeruginosa em<br />

37 ºC e agitação a 150 rpm. temperatura ambiente e agitação a 150 rpm<br />

Células a combustível microbianas<br />

Após escolher a linhagem ATCC 27853, a célula a combustível foi inoculada com 5%<br />

da capacida<strong>de</strong> total da câmara anódica e <strong>de</strong>ixada em constante homogeneização em<br />

temperatura ambiente. Durante os experimentos foi observa<strong>do</strong> o crescimento microbiano e a<br />

produção <strong>de</strong> piocianina por meio <strong>de</strong> análises espectrofotométricas a cada 24 horas <strong>de</strong><br />

experimento (da<strong>do</strong>s não mostra<strong>do</strong>s), enquanto a corrente era medida em tempo integral pelo<br />

multímetro digital. A Figura 3 mostra os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com as cepas <strong>de</strong> P. aeruginosa<br />

ATCC 27853 em CCMs, on<strong>de</strong> apenas da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> seis em seis horas são mostra<strong>do</strong>s para que se<br />

tenha uma melhor visualização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s. Foram realiza<strong>do</strong>s cinco testes distintos com<br />

CCMs com cal<strong>do</strong> nutriente enriqueci<strong>do</strong> com glicerol a 2,5 g.L -1 , on<strong>de</strong> quatro <strong>de</strong>les apresentam<br />

duplicatas, ou seja, duas células foram montadas simultaneamente. Portanto, a cada diferente<br />

teste foi <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> com um número <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a or<strong>de</strong>m que o experimento foi realiza<strong>do</strong>,<br />

e quan<strong>do</strong> <strong>do</strong>is testes foram realiza<strong>do</strong>s simultaneamente, os números recebem um<br />

complemento. Por exemplo, o primeiro experimento foi realiza<strong>do</strong> com apenas uma célula e<br />

foi chama<strong>do</strong> Teste 1, enquanto no segun<strong>do</strong> experimento duas células foram montadas<br />

simultaneamente e foram chamadas <strong>de</strong> Teste 2.1 e Teste 2.2 (Figura 3).<br />

O objetivo da Figura 3 não é comparar a corrente produzida pelas CCMs nos<br />

diferentes testes, mas sim o comportamento da curva observa<strong>do</strong> nestes testes. Isso se <strong>de</strong>ve à<br />

baixa reprodutibilida<strong>de</strong> apresentada tanto na produção <strong>de</strong> corrente, quanto no comportamento<br />

da curva. O que se observa é que por mais que as correntes tenham sofri<strong>do</strong> gran<strong>de</strong> alteração<br />

em magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um experimento para o outro, existe uma tendência no comportamento da<br />

produção <strong>de</strong> corrente, evi<strong>de</strong>nciada pela Figura 3(F) (com exceção <strong>do</strong> Teste 1). Essa tendência,<br />

apresentada pela maior parte <strong>do</strong>s testes, não segue o que se espera <strong>de</strong> uma CCM como será<br />

discuti<strong>do</strong> mais adiante. Com maior critério, po<strong>de</strong>-se, no entanto, dizer que a maior corrente foi<br />

obtida durante o Teste 2.2 (Figura 3(B)), mas o comportamento mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para este tipo<br />

<strong>de</strong> célula foi apresenta<strong>do</strong> pelas Figuras 3(A) e 3(C), on<strong>de</strong> a produção <strong>de</strong> corrente acompanha<br />

razoavelmente a produção <strong>de</strong> pigmentos. Em to<strong>do</strong>s os testes, as CCMs foram montadas em<br />

câmara <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> ar estéril, com meio <strong>de</strong> cultura e inóculo rigorosamente padroniza<strong>do</strong>s, para<br />

que a parte microbiológica não sofresse quaisquer alterações <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao número inicial <strong>de</strong><br />

viáveis inoculadas ou mesmo contaminações. A parte elétrica, equipamentos e cáto<strong>do</strong>s foram<br />

cuida<strong>do</strong>samente examina<strong>do</strong>s e não apresentaram problemas. A gran<strong>de</strong> diferença na produção<br />

<strong>de</strong> corrente entre os testes po<strong>de</strong> ser explicada pela quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> O 2 dissolvi<strong>do</strong> no meio e<br />

temperatura que durante os experimentos não foram monitoradas ou mesmo controladas.

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