Curso de Pos-Graduacao em Engenharia Eletrica e ... - UTFPR
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A presenca do io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> prata (AgI) produz uma <strong>em</strong>ulsao com maior sensibilida<strong>de</strong> do<br />
que aquelas com apenas io<strong>de</strong>to <strong>de</strong> bromo (AgBr) (CHRISTENSEN, 1984).<br />
As condicaes <strong>de</strong> preparacao da <strong>em</strong>ulsao (t<strong>em</strong>peratura, quantida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> io<strong>de</strong>to,<br />
aci<strong>de</strong>z, distribuicao dos cristais na gelatina, etc) <strong>de</strong>terminam o tamanho medio dos cristais <strong>de</strong><br />
haletos <strong>de</strong> prata, que por sua vez afetam fort<strong>em</strong>ente as proprieda<strong>de</strong>s fotograficas do filme,<br />
como velocida<strong>de</strong>, contraste e resolucao ( WOLBARST, 1993 e BUSHONG, 1993).<br />
A forma e a estrutura da re<strong>de</strong> cristalina <strong>de</strong>v<strong>em</strong> possuir imperfeicOes para proporcionar<br />
a formacao da imag<strong>em</strong>. A imperfeicao uma contaminacao quimica, geralmente sulfeto <strong>de</strong><br />
prata (AgS), que se introduz na re<strong>de</strong> do cristal, ou mais frequent<strong>em</strong>ente <strong>em</strong> sua superficie.<br />
Estes contaminantes formam os pontos sensiveis ou manchas sensitivas, funcionando como<br />
uma armadilha <strong>de</strong> eletrons, iniciando a formacao do centro <strong>de</strong> imag<strong>em</strong> latente (WOLBARST,<br />
1993; BUSHONG, 1993 e CHRISTENSEN, 1984).<br />
0 numero <strong>de</strong> pontos sensiveis, a concentracao <strong>de</strong>stes na <strong>em</strong>ulsao, seu tamanho e<br />
distribuicao no cristal tamb<strong>em</strong> afetam as caracteristicas do filme radiografico (BUSHONG,<br />
1993).<br />
3.3 A IMAGEM LATENTE<br />
A imag<strong>em</strong> latente nao uma imag<strong>em</strong> no senso convencional da palavra, mas sim,<br />
refere-se a um padrao <strong>de</strong> microcristais <strong>de</strong> haletos <strong>de</strong> prata que foram ativados por luz ou<br />
fotons <strong>de</strong> raios-X ( WOLBARST, 1993).<br />
0 processo fotografico t<strong>em</strong> inicio para um tipico microcristal <strong>de</strong> haleto <strong>de</strong> prata,<br />
quando a luz <strong>de</strong> um fOton proveniente <strong>de</strong> uma tela fluorescente libera um eletron <strong>de</strong> um <strong>de</strong><br />
seus ions <strong>de</strong> Br: