edição 10

Entrevista
Toxicologia
ENTREVISTA:
DRA. MONICA MARIA
BASTOS PAOLIELLO
INTERVIEW:
DR. MONICA MARIA
BASTOS PAOLIELLO
Departamento de
Patologia, Análises
Clínicas e Toxicológicas,
Centro de Ciências da
Saúde – UEL
Department of
Pathology, Clinical
Analysis and
Toxicological Centre,
Health Sciences - UEL
Pb Brasil: Fale um pouco da sua formação
como toxicologista.
Dra. Monica: Sou biomédica, formada
pela UEL (Universidade Estadual de Londrina)
e me dedico à Toxicologia praticamente
desde o início da minha carreira, quando comecei
dando aulas de Toxicologia na APEC
(Associação Prudentina de Educação e Cultura
- hoje Unoeste), em Presidente Prudente.
Depois de 3 anos na Unoeste, entrei na
UEL como docente. Dou aulas para os cursos
de Farmácia e Medicina na graduação,
e também sou docente do Programa de Pós
Graduação em Saúde Coletiva (mestrado e
doutorado). Fiz meu doutorado na UNICAMP
(Universidade de Campinas) e na minha tese
trabalhei com exposição humana a metais
(chumbo e arsênio) no Vale do Ribeira, uma
antiga área de mineração na divisa dos Estados
de São Paulo e Paraná. Também coordeno
o curso de Mestrado Profissional em Toxicologia
Aplicada à Vigilância Sanitária para o
corpo técnico da ANVISA (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária), que acontece em
Brasília.
Pb Brasil: Quando você começou a estudar
o tema chumbo?
Dra. Monica: O interesse pelo chumbo,
que constitui minha linha de pesquisa
principal, começou bem no início dos anos
1990 por uma demanda do HU (Hospital
Universitário da UEL), com a criação do Ambulatório
de Doenças Ocupacionais que foi
coordenado pelo Dr. Paulo Gutierrez. Esse
ambulatório atendia principalmente trabalhadores
expostos ao chumbo. Com isso,
havia a necessidade de um suporte labora-
Pb Brasil: Tell us a little about your
background as a toxicologist.
Dr. Monica: I am graduated in
Biomedicine UEL (State University of
Londrina) and dedicated myself to Toxicology
almost since the beginning of my career,
when I started teaching Toxicology at APEC
(Prudentina Association of Education and
Culture - today Unoeste) in Presidente
Prudente (SP, Brazil).
After 3 years in Unoeste, I joined UEL as a
professor. I teach courses for undergraduate
Pharmacy and Medicine, and I am also
teaching the Program in Public Health
(master and doctorate). I did my doctorate
at UNICAMP (University of Campinas) and in
my thesis I worked with human exposure to
metals (lead and arsenic) in the Ribeira Valley,
a former mining area on the border between
the states of Sao Paulo and Parana. I also
coordinate the course of Applied Toxicology
in Health Surveillance Professional Masters
for the staff of ANVISA (National Health
Surveillance Agency), held in Brasilia.
Pb Brasil: When did you start studying
the subject lead?
Dr. Monica: My interest in lead, which is
my main line of research, started well in the
early 1990s by a demand from HU (University
Hospital of UEL), with the creation of the
Clinic of Occupational Diseases which was
coordinated by Dr. Paul Gutierrez. This clinic
primarily served workers exposed to lead. So,
there was the need for laboratory support.
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