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OS FILMES DE MARÇO : CÉSAR DEVE MORRER QUARTA 6 14h00 : Júlio César ( Julius Caesar) Roteiro de Robert Furnival e direção de Stuart Burge, com Charlton Heston no papel de Marco Antônio, Jason Robards como Brutus, Richard Johnson como Cassius e John Gielgud como Júlio César (EUA, 1970. 117’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) QUINTA 7 14h00 : Júlio César (Julius Caesar) Direção e roteiro de Joseph Mankiewicz, com Marlon Brando no papel de Marco Antônio, James Mason como Brutus, John Gielgud como Cassius e Louis Calhern como Júlio César (EUA, 1953. 121’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) SEXTA 8 14h00 : Júlio César ( Julius Caesar) Roteiro de Robert Furnival e direção de Stuart Burge, com Charlton Heston no papel de Marco Antônio, Jason Robards como Brutus, Richard Johnson como Cassius e John Gielgud como Júlio César (EUA, 1970. 117’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) SÁBADO 9 14h00 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) DOMINGO 10 13h30 : Júlio César (Julius Caesar) Direção e roteiro de Joseph Mankiewicz, com Marlon Brando no papel de Marco Antônio, James Mason como Brutus, John Gielgud como Cassius e Louis Calhern como Júlio César (EUA, 1953. 121’) 15h40, 17h10 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) TERÇA 12 14h00 : Júlio César ( Julius Caesar) Roteiro de Robert Furnival e direção de Stuart Burge, com Charlton Heston no papel de Marco Antônio, Jason Robards como Brutus, Richard Johnson como Cassius e John Gielgud como Júlio César (EUA, 1970. 117’ 16h30, 18h30, 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) QUARTA 13 14h00 : Júlio César (Julius Caesar) Direção e roteiro de Joseph Mankiewicz, com Marlon Brando no papel de Marco Antônio, James Mason como Brutus, John Gielgud como Cassius e Louis Calhern como Júlio César (EUA, 1953. 121’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) QUINTA 14 14h00 : Júlio César (Julius Caesar) Direção e roteiro de Joseph Mankiewicz, com Marlon Brando no papel de Marco Antônio, James Mason como Brutus, John Gielgud como Cassius e Louis Calhern como Júlio César (EUA, 1953. 121’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) 16 Charlton Heston: Júlio César de Stuart Burge
Ao contrário de, por exemplo, Romeu e Julieta, Rei Lear, Othelo, Macbeth, Hamlet, A tempetade ou A megera domada, já adaptados para o cinema e para a televisão um sem número de vezes, existem poucas versões cinematográficas do Julius Caesar de William Shakespeare. Duas encenações feitas para a televisão inglesa, uma de Stuart Burge, em 1959; outra de Herbert Wise, em 1979; adaptações do período do cinema mudos, uma de 1908, de J. Stuart Blackston e William Ranouws, outra de 1911 de Frank Benson; uma transposição do conflito para o universo dos filmes de gangster, de Blake Smith em 2009 – e pouco mais que isso. Adaptações cinematográficas do texto de Shakespeare a rigor, antes do César deve morrer dos irmãos Taviani, existem apenas três. A primeira é uma produção norte-americana de 1950, com direção e roteiro de David Bradley, Charlton Heston no papel de Marco Antônio, Harold Tasker como Júlio César, Grosvernor Glenn como Cassius e Bradley como Brutus. A segunda, realizada três anos depois, tem direção e roteiro de Joseph Mankiewicz, Marlon Brando no papel de Marco Antônio, James Mason como Brutus, John Gielgud como Cassius e Louis Calhern como Júlio César. A terceira é uma produção inglesa, de 1970, com direção de Stuart Burge (que retorna ao texto que encenara em 1959 para televisão) e roteiro de Robert Furnival, Uma outra vez Charlton Heston no papel de Marco Antônio, que interpretou vinte anos antes para o filme de Bradley. Ao lado de Heston, Jason Robards como Brutus, Richard Johnson como Cassius e John Gielgud como Júlio César. SEXTA 15 14h00 : Júlio César ( Julius Caesar) roteiro de Robert Furnival e direção de Stuart Burge, com Charlton Heston no papel de Marco Antônio, Jason Robards como Brutus, Richard Johnson como Cassius e John Gielgud como Júlio César (EUA, 1970. 117’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) SÁBADO 16 14h00 : Júlio César (Julius Caesar) Direção e roteiro de Joseph Mankiewicz, com Marlon Brando no papel de Marco Antônio, James Mason como Brutus, John Gielgud como Cassius e Louis Calhern como Júlio César (EUA, 1953. 121’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) DOMINGO 17 14h00 : Júlio César ( Julius Caesar) roteiro de Robert Furnival e direção de Stuart Burge, com Charlton Heston no papel de Marco Antônio, Jason Robards como Brutus, Richard Johnson como Cassius e John Gielgud como Júlio César (EUA, 1970. 117’) 16h30, 18h30 e 20h00 : César deve morrer (Cesare deve morire) de Paolo e Vittorio Taviani (Itália, 2012. 76’) Um set de filmagens – sublinham Paolo e Vittorio – “é um lugar onde a amizade e a cumplicidade brotam e esse filme não foi exceção. Um dos guardas murmurou para nós: ‘Não fiquem muito íntimos deles; eu tenho relações excelentes com eles, e às vezes também sinto uma ponta de pena, até amizade… Mas depois tenho que me lembrar de manter uma distância e pensar naqueles que sofreram e sofrem mais do que eles: as vítimas de seus crimes e suas famílias’. Isso é verdade, mas, quando as filmagens acabaram e deixamos a prisão e os nossos atores, foi uma despedida dolorosa. Subindo as escadas de volta para sua cela, Cosimo Rega – que interpreta Cássius – levantou os braços e gritou: ‘Paolo, Vittorio: a partir de amanhã, nada mais será o mesmo!’. Ele está na prisão há muito tempo, mas naquela noite a cela pareceu diferente, hostil. Ele nos disse: ‘Desde que eu conheci a arte, essa cela virou uma prisão’. 17
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