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Universidade da Amazônia<br />

A análise do Gráfico 3 demonstra a regularidade da produção<br />

científica nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. Embora, haja uma diferença<br />

significativa no volume de trabalhos realizados nas duas regiões,<br />

uma vez que, a primeira aparece como a região que mais produziu trabalhos<br />

sobre o assunto (28 trabalhos), e a segunda figura, como a terceira<br />

região em número de trabalhos produzidos (15 trabalhos).<br />

Um outro aspecto perceptível no Gráfico 3 é a expressiva participação<br />

que a Região Sul passa a ter neste cenário a partir da década de<br />

90, o que lhe rendeu inclusive o segundo lugar no número de trabalhos<br />

produzidos (24 trabalhos), com uma diferença discreta em relação ao<br />

primeiro lugar.<br />

Outro aspecto patente é a entrada da Região Norte no circuito<br />

de pesquisas sobre o tema nos primeiros anos do Século XXI, mas que já<br />

se apresenta de forma promissora, superando, dentro desse período, o<br />

número de produções da Região Centro-Oeste, uma Região, como foi<br />

assinalado desde o início, com uma tradição de pesquisas sobre o tema,<br />

sustentada pela produção científica da UnB.<br />

Por fim, a ausência da produção de trabalhos na Região Nordeste<br />

enseja a reflexão sobre as contingências que poderiam ter configurado e<br />

mantido este índice. A construção de hipóteses que justifiquem este quadro<br />

tomou basicamente dois caminhos: a análise do mapa de distribuição<br />

de fomento à pesquisa no Brasil e; o levantamento da história da chegada<br />

e disseminação da Análise do Comportamento em nosso país.<br />

Diversos eventos em torno do tema “fomento à pesquisa” têm<br />

sistematicamente indicado a alta concentração de recursos nas Regiões<br />

Sudeste e Sul, onde se localiza o maior número de universidades e<br />

institutos de pesquisa, bem como o maior número de cursos de pósgraduação<br />

stricto sensu (mestrado e doutorado), algo em torno de 89%<br />

do total de recursos para a pesquisa no Brasil (ver DINIZ e GUERRA,<br />

2002). Regiões como a Norte perfaz apenas 1 % desse montante, além<br />

do que, conta com um reduzido número de institutos de pesquisa e<br />

pós-graduações stricto sensu, a maioria delas com tempo de instalação<br />

bem recente. Esta forma de distribuição dos investimentos tem reflexos<br />

no desenho do mapa da produção científica brasileira, do qual as<br />

investigações sobre a Obesidade, a partir da Análise do Comportamento,<br />

faz parte.<br />

No entanto, este argumento por si só não dá conta de explicar os<br />

resultados obtidos pela Região Nordeste, já que a Região Norte, apesar<br />

dos recursos escassos e do número reduzido de cursos de graduação e<br />

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