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Universidade da Amazônia<br />
de alimento preenchidas pelos sujeitos (exceto os sujeitos do GB,<br />
que não recebiam essa ficha); 2. relato dos sujeitos sobre as modificações<br />
comportamentais obtidas e das dificuldades encontradas, acompanhado<br />
de discussões e propostas de soluções alternativas, bem<br />
como treinamento de respostas verbais quando necessário; 3. apresentação<br />
dos conceitos da Análise Experimental do Comportamento,<br />
por meio de explicações do experimentador e a partir de exemplos<br />
fornecidos pelos próprios sujeitos no decorrer da explicação e também<br />
sobre o regime alimentar e hábitos saudáveis (este último, para<br />
todos os sujeitos exceto os do GB); 4. tarefas propostas para instalar<br />
ou manter desempenhos e; 5. pesagem dos sujeitos e registro do peso<br />
pelos próprios sujeitos em um gráfico.<br />
O número de sessões variou para cada sujeito, mas a sequência das<br />
sessões foi sempre a mesma. As nove primeiras sessões eram suficientes<br />
para apresentar e justificar as técnicas empregadas. Nas outras ocorreu o<br />
acompanhamento e os esclarecimentos requeridos pelos sujeitos.<br />
A medida utilizada para avaliar a modificação do comportamento<br />
alimentar dos sujeitos foi o peso. Os sujeitos eram pesados após<br />
cada sessão. Além disso, tomando como base o registro feito pelos sujeitos<br />
sobre seus hábitos alimentares durante sete dias antes do início<br />
do programa (linha de base), observou-se as modificações ocorridas já<br />
durante o programa, por meio dos relatos nas sessões.<br />
O tempo total de participação dos sujeitos variou de três a sete<br />
meses, bem como o número de sessões oscilou de 12 a 44 sessões, já<br />
que a periodicidade foi muito variada.<br />
Os resultados mostraram que todos os sujeitos atendidos individualmente<br />
perderam peso, apesar da grande variabilidade intragrupo.<br />
Dos oito sujeitos atendidos em grupo, apenas um aumentou de<br />
peso (sujeito MR do GA 1<br />
).<br />
A autora estabeleceu uma comparação dos seus resultados com<br />
um conjunto de estudos anteriores (Stuart em 1967; Harris em 1969;<br />
Wollersheim em 1970; Hall em 1972; Harris e Bruner em 1971; Stuart<br />
em 1971), embora tenha ressaltado que isto não é completamente<br />
pertinente, haja vista as diferenças significativas nos procedimentos<br />
usados em seu estudo e nos estudos citados. Como resultado dessa<br />
comparação, a autora identificou a variabilidade e arbitrariedade dos<br />
critérios usados pelos diferentes estudos para julgar a perda de peso<br />
semanal como satisfatória, o que dificulta a obtenção de um referencial<br />
comum. Neste sentido, a autora sugeriu a elaboração de um crité-<br />
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