114 5.2.4 Fitorremediação em regime de batelada (Fase II) A opção de adoção do regime intermitente foi para verificação da redução da carga poluente com aumento do TDH. Isto não seria possível com o sistema concebido que já operou em limite mínimo da vazão de alimentação quando em regime contínuo, sendo que vazões menores testadas levavam à obstrução mais frequente dos equipos de soro hospitalar. A escolha do TDH de sete dias buscou comparativo de vários autores na literatura (KADLEC & KNIGHT, 1996; SOUSA et al., 2004). Com eficiência comparável em relação ao material carbonáceo e NTK, escolheu-se o sistema W2 em função das maiores taxas de produção de biomassa e remoção do agente limitante da eutrofização, o Ptotal. Durante o período em regime de fluxo de batelada as cargas médias aplicadas nos sistemas WC’s foram de: 19,2 g DQO m 2 d -1 ; 3,5 g NTK m 2 d -1 ; 0,45 g Ptotal m 2 d -1 ; 3,5 g N-NH 3 m 2 d -1 . No comparativo dos sistemas em fluxo contínuo e intermitente são apresentados os dados da Figura 41. Figura 41. Comparativo de eficiência de W2 em fluxo contínuo (fase I) e intermitente (fase II) (fase I: nDQO=9; nDBO 5 =11; nNTK=15; nNH 3 =15; nPtotal=16; fase II: n=3 todos parâmetros exceto nDBO 5 =2)
115 O comparativo da Figura 41 leva por questões de limitação operacional, a avaliação conjunta de duas variáveis, o regime de operação e o TDH. Apesar disso, o que seria esperado era que o maior TDH proporcionasse maiores eficiências de remoção do material carbonáceo e dos agentes eutrofizantes. O que se observa no entanto, é que a fase II mostra melhor desempenho somente para NTK e NH 3 . Nos demais parâmetros avaliados, apesar da possibilidade da formação de PH 3 , os resultados são semelhantes. Outros aspectos importantes seriam a possibilidade dos cálculos em termos de carga poluente, o que deveria levar em conta as perdas por ET. O que também deve ser salientado é a menor disponibilidade de dados durante a fase II devido ao regime de batelada só poder ter sido realizado em triplicata, o que acarretou restrições para o tratamento estatístico. Dados adicionais dos sistemas em batelada são apresentados na Tabela 23, sendo que não foi avaliar o efluente do W3, pois a evapotranspiração deste sistema foi grande o suficiente para não permitir a coleta de efluente. Tabela 23. Resultados médios e desvio padrão (DP) dos WC’s durante a fase II Parâmetros Afluente W1 W2 W4 Média DP Média DP Média DP Média DP Condutividade (µs cm -1 ) 636,9 560,4 851,4 70,2 1124,6 280,9 949,1 47,6 pH 8,2 1,1 7,1 0,7 6,7 0,2 7,4 0,08 Temperatura (ºC) 18,5 2,3 18,8 1,0 19,0 1,2 19,9 2,0 Turbidez (NTU) 129,1 77,9 10,6 0,6 15,7 18,4 12,0 12,7 Cor (λ 420) 0,17 0,03 0,17 0,01 0,15 0,19 0,05 0,01 K + (mg L -1 ) 17,3 5,7 - - 214,7 16,3 - - Na + (mg L -1 ) 135,7 7,5 - - 7,3 2,2 - - A tendência dos parâmetros gerais apresentados demonstra o mesmo comportamento do sistema em fluxo contínuo, exceto para condutividade, que apresenta aumento dos valores potencialmente associados na maior intensidade de evapotranspiração. No comparativo do fluxo contínuo e intermitente considerou-se que em função da melhor eficiência de remoção de NTK e NH 3 que isto justificaria a opção do W2 para integração com os POA’s para melhoria das condições de reutilização das águas residuárias tratadas em função da NBR 13.969/1997 (ABNT, 1997). No anexo E é mostrado maior detalhamento no comportamento de todos os parâmetros avaliados em cada amostragem da fase II.
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