Dissertação Tamara Bianca Horn - Unisc
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Figura 11. Realização do teste de toxicidade crônica com Ceriodaphnia dubia no Laboratório de<br />
Ecotoxicologia da UNISC.<br />
Fonte: Autora.<br />
No preparo do teste, utilizou-se água reconstituída como diluente. As soluções-teste<br />
foram preparadas no momento da exposição do organismo, utilizando as devidas<br />
proporções de amostra e água reconstituída. O organismo-teste foi exposto à solução-teste,<br />
sendo transferido de forma a evitar a alteração da concentração final da mesma. Para tal<br />
utilizou-se pipeta de Pasteur a fim de não causar dano ou estresse aos indivíduos. Teve-se o<br />
cuidado de liberar o organismo próximo da superfície da solução para evitar a entrada de ar<br />
sob sua carapaça e consequente flutuação.<br />
Os testes foram mantidos nas mesmas condições ambientais que os lotes de cultivo,<br />
com luminosidade difusa (fotoperíodo de 16 horas de luz) e temperatura de 23°C a 27°C.<br />
Os organismos-teste receberam diariamente alimentação, sendo fornecido como alimento a<br />
alga clorofícea Pseudokircheriella subspicatus e uma solução (8g em 100 mL de água<br />
deionizada) de composto comercial do microcrustáceo Artemia salina (BioArtemia®), em<br />
concentrações próximas a 10 7 células mL -1 .<br />
Os testes foram montados sempre em sextas-feiras e a leitura era realizada em dias<br />
intercalados, assim: segundas, quartas e sexta-feiras.<br />
Em cada leitura observava-se a sobrevivência e o número de jovens gerados por<br />
fêmea. Nesse momento também se substituía a solução-teste antiga, caracterizando um teste