Viva a Páscoa! Hora de pedalar - Nestlé
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em-estar<br />
Vá <strong>de</strong> bicicleta!<br />
Adotar a bike – seja no dia a dia, seja nos finais<br />
<strong>de</strong> semana – po<strong>de</strong> ser uma ótima prática a quem<br />
<strong>de</strong>seja unir lazer, exercício físico e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
Fotos: Thinkstock<br />
Faz tempo que você não dá<br />
umas pedaladas e não sente<br />
aquele vento gostoso no rosto?<br />
Tente se lembrar <strong>de</strong> como era.<br />
Montar sobre uma bicicleta po<strong>de</strong> ser<br />
uma experiência revigorante e <strong>de</strong>safiadora.<br />
E mais: uma oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> conciliar exercício físico ao ar<br />
livre, reunião entre amigos e pausa<br />
do estresse do dia a dia. Sem contar<br />
que você está fazendo um gran<strong>de</strong><br />
bem à sua cida<strong>de</strong> ao poupá-la dos<br />
poluentes emitidos pelos carros.<br />
A gerente comercial Teresa<br />
D’Aprile se separou do marido aos<br />
37 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e encontrou na<br />
bicicleta uma companheira para<br />
enfrentar a nova etapa. Hoje, aos<br />
62 anos, ela anda <strong>de</strong> bike pra cima<br />
e pra baixo em São Paulo. O envolvimento<br />
é tanto que criou um grupo<br />
só <strong>de</strong> mulheres para fazer passeios<br />
pela cida<strong>de</strong>, o Saia na Noite,<br />
que reúne <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> “moças” <strong>de</strong><br />
todas as ida<strong>de</strong>s. “Me tornei também<br />
uma personal biker; reservo<br />
um dos passeios da semana para<br />
treinar e dar dicas às iniciantes. Se<br />
precisar, até oriento as ‘meninas’<br />
na compra da bicicleta”, conta Teresa,<br />
que mantém o mesmo peso,<br />
<strong>de</strong> 61 a 64 quilos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> antes dos<br />
50 anos. Seu condicionamento,<br />
<strong>de</strong> fato, é invejável: embora seja<br />
a mais velha do grupo, consegue<br />
<strong>pedalar</strong> 78 quilômetros em um dia<br />
sem gran<strong>de</strong>s sofrimentos.<br />
Quem também trocou o automóvel<br />
pela bicicleta foi a jornalista<br />
Verônica Mandrini, <strong>de</strong> 26 anos. Ela<br />
não ven<strong>de</strong>u o carro, mas está com<br />
ele parado na garagem há cinco<br />
meses com a bateria arriada por<br />
falta <strong>de</strong> uso. O mais curioso é observar<br />
a moça <strong>pedalar</strong>, ou melhor,<br />
<strong>de</strong>sfilar pela cida<strong>de</strong> enquanto vai à<br />
redação on<strong>de</strong> trabalha. A<strong>de</strong>pta do<br />
movimento chamado cycle chic,<br />
que une ciclismo e moda, Verônica<br />
se veste <strong>de</strong> forma impecável para<br />
sair <strong>de</strong> casa. Até a bike é charmosa.<br />
“Gosto <strong>de</strong> vestidos retrô anos 50,<br />
saia rodada e saltinhos. Sim, pedalo<br />
<strong>de</strong> salto sem problemas, e ele me<br />
obriga a posicionar a parte correta<br />
do pé no pedal”, diz ela, que percorre<br />
8 quilômetros <strong>de</strong> casa até o<br />
trabalho em cerca <strong>de</strong> 40 minutos.<br />
“Pedalo em ritmo <strong>de</strong> passeio, para<br />
não transpirar. Procuro vias planas<br />
e fujo do sol. O mais gostoso é ver<br />
a cida<strong>de</strong>, dar bom dia para as pessoas<br />
e chegar pronta e bonita para<br />
trabalhar. Com uma vantagem:<br />
faço exercício!” Nos fins <strong>de</strong> semana,<br />
Verônica gosta <strong>de</strong> sair para ver vitrines<br />
com as amigas do cycle chic,<br />
fazer piqueniques e curtir a noite<br />
paulistana – sempre <strong>de</strong> bicicleta.<br />
Já o ex-competidor <strong>de</strong> mountain<br />
bike Gustavo Ribeiro Jorge, <strong>de</strong> 38<br />
anos, fez o caminho inverso. Foi um<br />
dos pioneiros da modalida<strong>de</strong> no<br />
país no início da década <strong>de</strong> 1990 e<br />
o primeiro brasileiro a participar<br />
<strong>de</strong> uma temporada no exterior em<br />
provas <strong>de</strong> cross country, que exige<br />
alto <strong>de</strong>sempenho físico e técnico<br />
dos ciclistas em circuitos repletos<br />
<strong>de</strong> obstáculos naturais. Chegou<br />
a ser vice-campeão mundial em<br />
1994 e, passados pouco mais <strong>de</strong> 15<br />
anos, ele se transformou em um<br />
empresário, e o tempo para <strong>pedalar</strong><br />
caiu muito. “Hoje, mantenho meu<br />
condicionamento físico na bicicleta<br />
ergométrica da aca<strong>de</strong>mia e <strong>de</strong>ixo<br />
24 <strong>Nestlé</strong> com você Março 2011