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2.1.1 Concentrado de hemácias<<strong>br</strong> />
O concentrado de hemácias (CH) é obtido por meio da centrifugação<<strong>br</strong> />
de uma bolsa de sangue total (ST) e da remoção da maior parte do plasma.<<strong>br</strong> />
Seu volume varia entre 220ml e 280ml.<<strong>br</strong> />
Assim como o ST, o concentrado de hemácias deve ser mantido entre<<strong>br</strong> />
2°C e 6°C e sua validade varia entre 35 e 42 dias, dependendo da solução<<strong>br</strong> />
conservadora. Os concentrados de hemácias sem solução aditiva<<strong>br</strong> />
devem ter hematócrito entre 65% e 80%. No caso de bolsas com solução<<strong>br</strong> />
aditiva, o hematócrito pode variar de 50% a 70%.<<strong>br</strong> />
Os CH podem ser desleucocitados com a utilização de filtros para leucócitos<<strong>br</strong> />
ou desplamatizados pela técnica de lavagem com solução salina<<strong>br</strong> />
fisiológica preferencialmente em sistema fechado.<<strong>br</strong> />
2.1.2 Concentrado de plaqueta<<strong>br</strong> />
O concentrado de plaquetas (CP) pode ser obtido a partir de unidade<<strong>br</strong> />
individual de sangue total ou por aférese, coletadas de doador único.<<strong>br</strong> />
Cada unidade de CP unitários contém aproximadamente 5,5 x 10 10 plaquetas<<strong>br</strong> />
em 50-60ml de plasma, já as unidades por aférese contém pelo<<strong>br</strong> />
menos 3,0 x 10 11 plaquetas em 200-300ml de plasma (correspondente<<strong>br</strong> />
de 6 a 8 unidades de CP unitários).<<strong>br</strong> />
Dois métodos diferentes são utilizados para a obtenção de plaquetas<<strong>br</strong> />
pela centrifugação de sangue total. O primeiro consiste na centrifugação<<strong>br</strong> />
do sangue em duas etapas. Na primeira etapa, é feita uma centrifugação<<strong>br</strong> />
leve, em que se obtém o plasma rico em plaquetas (PRP); este<<strong>br</strong> />
plasma é novamente centrifugado, desta vez em alta rotação, para a<<strong>br</strong> />
obtenção do concentrado de plaquetas (CP).<<strong>br</strong> />
O segundo método baseia-se na extração do buffy coat, ou camada<<strong>br</strong> />
leucoplaquetária, geralmente com a utilização de extratores<<strong>br</strong> />
automatizados de plasma e com o uso de bolsas top and bottom. O<<strong>br</strong> />
sangue total é submetido à centrifugação, visando à separação da<<strong>br</strong> />
camada leucoplaquetária. O plasma so<strong>br</strong>enadante é transferido para<<strong>br</strong> />
uma bolsa-satélite, pela saída superior (top) da bolsa e o concentrado<<strong>br</strong> />
de hemácias é extraído pela saída inferior (bottom) da bolsa. A camada<<strong>br</strong> />
leucoplaquetária permanece na bolsa original.<<strong>br</strong> />
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