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• Freqüência respiratória aumentada.<<strong>br</strong> />

• Enchimento capilar retardado (> 2 segundos).<<strong>br</strong> />

• Alteração no nível de consciência.<<strong>br</strong> />

Transfusão de concentrado de hemácias em anemia normovolêmica<<strong>br</strong> />

De modo geral, anemias em que o nível de Hb é superior a 10g/dL (Hct<<strong>br</strong> />

superior a 30%) são bem toleradas, e só excepcionalmente, requerem<<strong>br</strong> />

transfusão. Inversamente, quando a Hb é inferior a 7g/dL existe grande<<strong>br</strong> />

risco de hipóxia tecidual e comprometimento das funções vitais. Neste<<strong>br</strong> />

caso, o paciente se beneficia com a transfusão de CH. Entre 7 e 10g/dL<<strong>br</strong> />

de Hb, a indicação de transfusão fica na dependência da avaliação do<<strong>br</strong> />

estado clínico do paciente.<<strong>br</strong> />

Um exemplo é o que ocorre em pacientes com doenças pulmonares<<strong>br</strong> />

obstrutivas crônicas que devem ser mantidos com Hb acima de 10g/<<strong>br</strong> />

dL. Do mesmo modo, pacientes com cardiopatias isquêmicas, se beneficiam<<strong>br</strong> />

com níveis de Hb acima de 9 a 10g/dL. Em pacientes acima de<<strong>br</strong> />

65 anos de idade, sintomáticos, é aceitável transfundir com níveis de<<strong>br</strong> />

Hb < 10g/dL.<<strong>br</strong> />

Do ponto de vista prático, anemias de instalação crônica, que cursam<<strong>br</strong> />

com normovolemia, são muito melhor toleradas do que anemias de<<strong>br</strong> />

instalação aguda.<<strong>br</strong> />

Em situações de anemia, sempre que possível, deve-se considerar outras<<strong>br</strong> />

formas de intervenções terapêuticas, tais como reposição de ferro<<strong>br</strong> />

ou o tratamento com eritropoetina, antes da transfusão.<<strong>br</strong> />

De maneira ideal, a decisão da realização da transfusão de CH deve<<strong>br</strong> />

ser baseada em uma constelação de fatores clínicos e laboratoriais, tais<<strong>br</strong> />

como: idade do paciente, velocidade de instalação da anemia, história<<strong>br</strong> />

natural da anemia, volume intravascular e a presença de co-fatores fisiológicos<<strong>br</strong> />

que afetam a função cardiopulmonar.<<strong>br</strong> />

Do ponto de vista prático, alguns aspectos devem ser levados em consideração<<strong>br</strong> />

e a transfusão deve ser considerada nas seguintes situações:<<strong>br</strong> />

• Anemia aguda: para aliviar sintomas de descompensação clínica<<strong>br</strong> />

relacionados com a perda de sangue.<<strong>br</strong> />

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