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vasivos e no caso de sangramentos após utilização, sem resultados, de<<strong>br</strong> />

outros métodos como agentes antifi<strong>br</strong>inolíticos e DDAVP (1-deamino-<<strong>br</strong> />

8-D-arginina vasopressina).<<strong>br</strong> />

Freqüentemente, em pacientes submetidos a procedimentos cardíacos<<strong>br</strong> />

cirúrgicos, com utilização de circulação extracorpórea por tempos superiores<<strong>br</strong> />

a 90-120min, a função plaquetária pode estar comprometida,<<strong>br</strong> />

por mecanismos associados à ativação plaquetária, desencadeando<<strong>br</strong> />

sangramento difuso intra-operatório. Nesta situação, mesmo com contagens<<strong>br</strong> />

superiores a 50.000/µL, está indicada a transfusão de CPs.<<strong>br</strong> />

c) Plaquetopenias por diluição ou destruição periférica<<strong>br</strong> />

Quatro situações importantes podem ser caracterizadas neste grupo,<<strong>br</strong> />

no qual temos uma diluição da concentração das plaquetas ou um consumo<<strong>br</strong> />

aumentado e/ou destruição por mecanismos imunes:<<strong>br</strong> />

Transfusão maciça: espera-se uma contagem de plaquetas inferior a<<strong>br</strong> />

50.000/µL se aproximadamente duas volemias sanguíneas forem trocadas<<strong>br</strong> />

do paciente. Nesta situação, recomenda-se a transfusão de CPs<<strong>br</strong> />

se a contagem for inferior a 50.000/µL e se inferior a 100.000/µL na<<strong>br</strong> />

presença de alterações graves da hemostasia, trauma múltiplo ou de<<strong>br</strong> />

sistema nervoso central;<<strong>br</strong> />

Coagulopatia intravascular disseminada (CID): nesta situação, a reposição<<strong>br</strong> />

de plaquetas e fatores de coagulação é desencorajada, pois não<<strong>br</strong> />

há evidências de efeitos benéficos profilaticamente, porém, em presença<<strong>br</strong> />

de sangramentos, mesmo que sem gravidade no momento, deve-se<<strong>br</strong> />

iniciar a reposição de fatores de coagulação (PFC) e de CPs objetivando<<strong>br</strong> />

contagens superiores a 20.000/µL;<<strong>br</strong> />

Plaquetopenias imunes: a mais freqüente forma de plaquetopenia<<strong>br</strong> />

imune é a púrpura trombocitopênica imune (PTI), associada à presença<<strong>br</strong> />

de auto-anticorpos antiplaquetas. Nesta situação, a transfusão<<strong>br</strong> />

de CPs é restrita a situações de sangramentos graves que coloquem em<<strong>br</strong> />

risco a vida dos pacientes. A terapêutica de reposição deve ser agressiva<<strong>br</strong> />

e sempre associada a formas de tratamento específico como altas doses<<strong>br</strong> />

de corticóides e imunoglobulina.<<strong>br</strong> />

Dengue hemorrágica: a trombocitopenia que acompanha os casos de<<strong>br</strong> />

dengue hemorrágica é causada pela presença de anticorpos que, diri-<<strong>br</strong> />

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