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na K e transfusão de PFC ou de Complexo Protrombínico (Concentrado<<strong>br</strong> />
de Fatores II, VII, IX e X), de acordo com a gravidade do quadro<<strong>br</strong> />
apresentado pelo paciente.<<strong>br</strong> />
A utilização do PFC (15ml/kg a 20ml/kg) em pacientes com sangramento<<strong>br</strong> />
importante relacionado à anticoagulação oral pode ser feita<<strong>br</strong> />
para reverter rapidamente seu efeito. Recomenda-se a associação de<<strong>br</strong> />
administração de vitamina K.<<strong>br</strong> />
Quando disponível, o Complexo Protrombínico é preferível ao PFC,<<strong>br</strong> />
por apresentar menor risco de transmissão de vírus.<<strong>br</strong> />
c) Transfusão maciça com sangramento por coagulopatia<<strong>br</strong> />
A depleção dos fatores de coagulação não é comum em pacientes submetidos<<strong>br</strong> />
a transfusão maciça a não ser quando apresentam distúrbio<<strong>br</strong> />
associado da coagulação. A coagulopatia no trauma é complexa resultando<<strong>br</strong> />
do efeito da perda sanguínea, acidose, hipotermia, consumo,<<strong>br</strong> />
fi<strong>br</strong>inólise e diluição. Não é um fenômeno freqüente e parece estar<<strong>br</strong> />
associada principalmente ao retardo na adoção de medidas eficazes<<strong>br</strong> />
de ressuscitação. Correlaciona-se principalmente ao trauma grave e<<strong>br</strong> />
pode estar presente no paciente com perda sanguínea > 40% mesmo<<strong>br</strong> />
antes do início da reposição de hemocomponentes. A diluição para níveis<<strong>br</strong> />
críticos ocorre após a perda de mais de 1,2 volemia para os fatores<<strong>br</strong> />
da coagulação e 2 volemias para plaquetas e a reposição de fluidos na<<strong>br</strong> />
abordagem inicial da ressuscitação pode agravar este efeito. A hipotermia,<<strong>br</strong> />
relacionada à imobilização do paciente em baixa temperatura<<strong>br</strong> />
ambiente (salas climatizados, por exemplo) por sua vez, retarda as reações<<strong>br</strong> />
enzimáticas da cascata da coagulação, potencializando o efeito da<<strong>br</strong> />
hemodiluição. O consumo dos fatores de coagulação, até agora entendido<<strong>br</strong> />
como CID, pode estar relacionado principalmente às alterações<<strong>br</strong> />
no local da injúria vascular, envolvendo alterações moleculares a partir<<strong>br</strong> />
da célula endotelial.<<strong>br</strong> />
A prescrição sistemática de PFC em pacientes recebendo transfusão<<strong>br</strong> />
de grandes volumes de hemácias por sangramento, utilizando fórmulas<<strong>br</strong> />
automáticas de reposição não tem se mostrado eficaz na prevenção<<strong>br</strong> />
de distúrbios da coagulação nesses pacientes. Por outro lado, embora<<strong>br</strong> />
TPAP e TTPa não apresentem boa correlação com a necessidade de<<strong>br</strong> />
reposição, sua alteração é um critério mais racional para guiar a indicação<<strong>br</strong> />
e monitoramento da transfusão. A avaliação clínica do paciente<<strong>br</strong> />
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