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Recuperação plaquetária – R (%)<<strong>br</strong> />
R = IP x VS x 100 / dose (x10 9 ) onde:<<strong>br</strong> />
IP – incremento plaquetário desejado (x10 9 /L)<<strong>br</strong> />
VS – volemia sanguínea (L)<<strong>br</strong> />
Incremento corrigido da contagem (ICC)<<strong>br</strong> />
ICC = IP x SC / dose (x10 11 ) onde:<<strong>br</strong> />
IP – incremento plaquetário desejado (x10 9 /L)<<strong>br</strong> />
SC – superfície corporal (m 2 )<<strong>br</strong> />
Utilizando estes indicadores, define-se como uma transfusão de CP<<strong>br</strong> />
eficaz resultados de R(%) superiores a 30% em 1h e a 20% em 20-24h<<strong>br</strong> />
após a transfusão ou de ICC superiores a 7,5 em 1h e a 4,5-5,0 em 20-<<strong>br</strong> />
24h. Esta avaliação é útil na prática clínica para o diagnóstico de refratariedade<<strong>br</strong> />
plaquetária.<<strong>br</strong> />
3.3 Plasma<<strong>br</strong> />
3.3.1 Indicações e contra-indicações<<strong>br</strong> />
As indicações para o uso do plasma fresco congelado são restritas e<<strong>br</strong> />
correlacionadas a sua propriedade de conter as proteínas da coagulação.<<strong>br</strong> />
O componente deve ser usado, portanto, no tratamento de pacientes<<strong>br</strong> />
com distúrbio da coagulação, particularmente naqueles em que há<<strong>br</strong> />
deficiência de múltiplos fatores e apenas quando não estiverem disponíveis<<strong>br</strong> />
produtos com concentrados estáveis de fatores da coagulação e<<strong>br</strong> />
menor risco de contaminação viral. Portanto, as indicações são:<<strong>br</strong> />
a) Sangramento ou risco de sangramento causado por deficiência de<<strong>br</strong> />
múltiplos fatores da coagulação<<strong>br</strong> />
Hepatopatia: a r<strong>edu</strong>ção na síntese dos fatores da coagulação (I, II, VII,<<strong>br</strong> />
IX e X) diretamente correlacionada ao grau de dano do parênquima<<strong>br</strong> />
hepático e evidenciada laboratorialmente pelo alargamento do Tempo<<strong>br</strong> />
de Protrombina (TP) é um fator predisponente ao sangramento em<<strong>br</strong> />
pacientes com hepatopatia. No entanto, o distúrbio de coagulação na<<strong>br</strong> />
doença hepática é complexo, relacionado também a anormalidades<<strong>br</strong> />
em plaquetas, fi<strong>br</strong>inólise e inibidores da coagulação, além de disfi<strong>br</strong>inogenemia.<<strong>br</strong> />
O paciente hepatopata, entretanto, raramente sangra na<<strong>br</strong> />
ausência de fatores predisponentes como cirurgia, biópsia hepática ou<<strong>br</strong> />
ruptura de varizes de esôfago.<<strong>br</strong> />
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