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3.5 Concentrado de granulócitos<<strong>br</strong> />

3.5.1 Indicações e contra-indicações<<strong>br</strong> />

Ainda hoje não está totalmente definido se, mesmo grandes doses de<<strong>br</strong> />

granulócitos, são úteis em debelar infecções e aumentar a so<strong>br</strong>evida de<<strong>br</strong> />

pacientes neutropênicos imunossuprimidos para, com segurança, se<<strong>br</strong> />

dizer que existem benefícios que superem os riscos desta terapêutica<<strong>br</strong> />

cara. Antes da indicação de transfusão de concentrado de granulócitos<<strong>br</strong> />

(CG), considerar o uso de alternativas farmacológicas como, por<<strong>br</strong> />

exemplo, o G-CSF e GM-CSF.<<strong>br</strong> />

Pacientes neutropênicos: as transfusões de CG são tipicamente utilizadas<<strong>br</strong> />

em pacientes neutropênicos, geralmente com neutrófilos abaixo<<strong>br</strong> />

de 500/µL, com hipoplasia mielóide de recuperação provável, porém<<strong>br</strong> />

não para os próximos 5-7 dias, que apresentem fe<strong>br</strong>e por 24 a 48 horas<<strong>br</strong> />

e estejam com infecção bacteriana ou fúngica documentadas por culturas<<strong>br</strong> />

ou por infecção parenquimatosa progressiva não-responsiva ao<<strong>br</strong> />

uso de antibioticoterapia adequada.<<strong>br</strong> />

Portadores de disfunção de neutrófilos: são também candidatos a<<strong>br</strong> />

receber transfusões de granulócitos os pacientes com graves defeitos<<strong>br</strong> />

hereditários da função neutrofílica, como os portadores de doença<<strong>br</strong> />

granulomatosa crônica, durante episódios infecciosos que coloquem<<strong>br</strong> />

em risco suas vidas. Como são poucos os casos, a eficácia destas transfusões<<strong>br</strong> />

parece ser convincente no manuseio individual de pacientes<<strong>br</strong> />

com infecções bacterianas ou fúngicas recorrentes não-responsivas à<<strong>br</strong> />

terapêutica, lem<strong>br</strong>ando-se, entretanto, que por serem indivíduos cujo<<strong>br</strong> />

sistema imunológico é usualmente normal, a aloimunização pode se<<strong>br</strong> />

tornar um problema significante.<<strong>br</strong> />

Uso profilático: a eficácia das transfusões profiláticas de granulócitos<<strong>br</strong> />

somente foi demonstrada quando a dose utilizada era grande, sendo<<strong>br</strong> />

seus efeitos considerados modestos com riscos altos e análise custoeficácia<<strong>br</strong> />

muito elevada. Pode-se dizer, portanto que, com base nas evidências<<strong>br</strong> />

disponíveis, não se pode recomendar a transfusão profilática<<strong>br</strong> />

de granulócitos como prática rotineira, embora seja aceitável como<<strong>br</strong> />

medida de suporte, so<strong>br</strong>etudo na fase neutropênica do transplante<<strong>br</strong> />

de m<strong>edu</strong>la óssea alogênico e da indução do tratamento da leucemia<<strong>br</strong> />

mielóide aguda (LMA), seja como profilaxia primária de infecções<<strong>br</strong> />

ou como profilaxia secundária para prevenir reativação de infecções<<strong>br</strong> />

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