Mini-curso ENCIT 2010 - parte A - LEPTEN - Universidade Federal ...
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13º <strong>ENCIT</strong> – Congresso Brasileiro de Engenharia<br />
e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia<br />
Uberlândia - MG, 05 a 09 de dezembro de <strong>2010</strong><br />
FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DE<br />
TRANSFERÊNCIA DE CALOR COM MUDANÇA A DE<br />
FASE: EBULIÇÃO<br />
E CONDENSAÇÃO<br />
Júlio César Passos<br />
jpassos@emc.ufsc.br<br />
http://energetique-juliocesarpassos.blogspot.com<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> de Santa Catarina<br />
Centro Tecnológico<br />
- Departamento de Engenharia Mecânica<br />
<strong>LEPTEN</strong>/Boiling<br />
Laboratórios rios de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia
Sumário<br />
Introdução<br />
Aspectos históricos<br />
Aplicações<br />
Curva de ebulição<br />
Regimes de ebulição<br />
Critérios de estabilidade<br />
Fundamentos da nucleação<br />
Influência de diferentes parâmetros<br />
Correlações para a ebulição nucleada<br />
Mecanismos físicos de intensificação<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Motivação geral<br />
Menor consumo de energia/PIB<br />
Difusão mundial de sistemas<br />
portáteis<br />
teis<br />
compactos<br />
miniaturas<br />
Ex.: Consumo de eletricidade de:<br />
a) PCs de bancada: 100 a 300 W<br />
b) Lap Tops: 30 W<br />
Conseqüências:<br />
Aumento do fluxo de calor dissipado<br />
nos microprocessadores eletrônicos.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Desafios tecnológicos<br />
Intensificação da transferência de calor<br />
1) Em escoamento monofásico (líquido)<br />
Aumento do fluxo de calor dissipado em dispositivos<br />
microeletrônicos<br />
( PCs, , Servidores, Diodo de LASER)<br />
em 2003 parecia impossível chegar a 200 W/cm 2<br />
hoje (2006), parece ser uma meta alcançá<br />
çável<br />
desafio para esta década: d<br />
600 a 1000 W/cm 2<br />
Dispositivos de novas tecnologias que requerem resfriamento<br />
(*) Kandlikar (2006), pp. 87-90, in Kandlikar et al. (2006), “Heat Transfer and Fluid Flow in<br />
<strong>Mini</strong>channels and Microchannels”, Ed., Elsevier)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Motivação: CF em Microcanais (1)<br />
Microcanais ( 10μm m < D ≤ 200μm m )<br />
<strong>Mini</strong>canais ( 200μm m < D ≤ 3mm ) (*)<br />
(*)<br />
Kandlikar e King (2006), p. 3, in Kandlikar et al. (2006), “Heat Transfer and Fluid<br />
Flow in <strong>Mini</strong>channels and Microchannels”, Ed., Elsevier)<br />
• Escoamento Monofásico (líquido)<br />
• Micro-bombas, Micro-válvulas e micro-sensores,<br />
• Ciências biológicas e da vida (Materiais: proteínas,<br />
DNA, células, c<br />
embriões e reagentes químicos)<br />
• Microeletromecânica – resfriamento de espelhos de<br />
sistemas de LASER de alta potência.<br />
• Engenharia biomédica e genética<br />
– exigência de<br />
controle de transporte de fluidos em passagens<br />
estreitas (da ordem do μm)<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Desafios aos pesquisadores<br />
Intensificação da transferência de calor<br />
1) Em escoamento monofásico (líquido)<br />
• Validação experimental das equações de transporte<br />
para escoamentos laminar e turbulento<br />
• Verificação da transição laminar-turbulento para<br />
escoamentos em micro-escala<br />
• Análise do efeito da elevada rugosidade relativa:<br />
transição laminar-turbulento, coeficientes de atrito<br />
e de transferência de calor<br />
• Verificação das constantes empíricas derivadas de<br />
experimentos em macro-escala<br />
Gad-el<br />
el-Hak<br />
(1999), in Kandlikar (2006), defende o tratamento como Meio<br />
Contínuo, nuo, com os resultados da teoria clássica, para fluidos como a Água para<br />
canais com D> 1mm.<br />
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Ebulição convectiva<br />
• Algumas aplicações industriais<br />
• Evaporadores de sistemas de condicionamento de ar<br />
automotivos<br />
• Canais de alumínio<br />
extrudado com diâmetros < 1mm<br />
já são aplicados em condensadores com mini-canais<br />
• O calor latente de vários v<br />
fluidos refrigerantes encontra-se<br />
na faixa de 150 a 300 kJ/kg, para temperaturas em torno<br />
de 30 a 50 o C e podem apresentar, em ebulição convectiva<br />
em micro-canais, canais, coeficientes de transferência de calor<br />
comparáveis aos da água em Convecção Forçada<br />
monofásica.<br />
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Coeficientes de transferência de calor<br />
Ar<br />
Líquidos com<br />
Flúor<br />
or-C<br />
Água<br />
Convecção<br />
Natural<br />
Ar<br />
Líquidos com<br />
Flúor<br />
or-C<br />
Água<br />
Líquidos com<br />
Flúor<br />
or-C<br />
Convecção<br />
Forçada<br />
Monofásica<br />
Ebulição<br />
Água<br />
1 10 10 2 10 3 10 4 10 5 10 6 (W/m 2 K)<br />
(in Yang et al., Journal of Heat Transfer-ASME, Vol. 131, pp. 091001-1-10, 2009.)<br />
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Fluxos de calor versus ΔT<br />
(in Bonjour (1996), thèse INSA-Lyon-France)<br />
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Histórico<br />
LEIDENFROST (Alemanha - 1756)<br />
publica os resultados de suas observações sobre o<br />
comportamento de uma gota d’água sobre uma placa aquecida,<br />
em que o processo de vaporização é retardado por causa de<br />
uma camada de vapor que mantém a gota isolada da placa.<br />
JAKOB et FRITZ (Alemanha - 1931)<br />
realizam os primeiros estudos sobre o efeito da rugosidade<br />
sobre o coeficiente de transferência de calor por ebulição.<br />
NUKIYAMA (Japão - 1934)<br />
publica resultados na forma de uma curva, chamada de curva<br />
de ebulição, e infere a existência do regime de ebulição de<br />
transição.<br />
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Motivações de engenharia<br />
• Transferência de grandes fluxos de calor com<br />
pequenas diferenças de temperatura ( ΔT=T parede -T sat )<br />
• Refrigeração e condicionamento de ar<br />
• Trocadores de calor compactos<br />
• Controle térmico (em diversas aplicações)<br />
• Processos de conversão de energia (Geração Termosolar,<br />
etc. )<br />
• Dessanilização de água<br />
• Segurança de reatores nucleares<br />
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Exemplo<br />
Enunciado do Problema: Calcular as temperaturas de superfície na base das aletas, na<br />
entrada e na saída do microcanal, de um mini trocador de calor para se resfriar um microprocessador<br />
de computador que dissipa 100 W em uma superfície cuja área mede 10 mm x 10<br />
mm. Cada microcanal tem seção transversal com largura a=50μm, altura b=350μm e<br />
espaçamento entre microcanais s=40mm. Considerar a temperatura de entrada da água 35ºC e<br />
uma variação máxima de 10ºC. (in Kandlikar et al. (2006) Cap. 3)).<br />
.<br />
q 100<br />
6 2<br />
q" micr . proc.<br />
= = = 10 W / m = 100W<br />
/ cm<br />
2<br />
A (0,010)<br />
m q<br />
kg s<br />
l<br />
= 100 −<br />
= = 2,39.10<br />
3<br />
c ΔT<br />
(4179)(10)<br />
/ m<br />
m<br />
l<br />
−5<br />
= = 2,15.10 kg /<br />
c n<br />
s<br />
;<br />
p<br />
Aletas<br />
Microprocessador<br />
1 n=111<br />
q”<br />
.<br />
2<br />
a<br />
?<br />
b<br />
Seção dos<br />
microcanais<br />
Escoamento de água<br />
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ab<br />
= 2 = 87,5x10<br />
−<br />
D h<br />
6<br />
( a + b)<br />
Exemplo (cont.)<br />
m<br />
−6<br />
−5<br />
mcDh<br />
(87,5x10<br />
)(2,15x10<br />
)<br />
ReD<br />
=<br />
h<br />
−6<br />
−6<br />
Acμ<br />
[(50x10<br />
)(350x10<br />
)](655x10<br />
= − 6<br />
)<br />
= 164<br />
Esc. Laminar<br />
Comprimentos de entrada<br />
Hidrodinâmico:<br />
Térmico: (Pr=4,33)<br />
L<br />
= 0 ,05Re D = 0, mm L = 0 ,1Re Pr D = 6, mm<br />
eh Dh h<br />
72<br />
et Dh h<br />
21<br />
Trata-se de um problema de escoamento laminar com<br />
COMPRIMENTO DE ENTRADA TÉRMICOT<br />
RMICO!<br />
Aproximando ao caso de um problema de<br />
Camada Limite Completamente Desenvolvida<br />
Nu<br />
hD<br />
= k<br />
h<br />
=<br />
Dh , 3<br />
6,57<br />
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Exemplo (cont.)<br />
h<br />
=<br />
Nu<br />
D<br />
h<br />
k<br />
D h ,3<br />
3 2<br />
= 47,4x10<br />
W<br />
/ m<br />
K<br />
;<br />
η Aleta<br />
= 0,67<br />
q<br />
= q<br />
100<br />
=<br />
−6<br />
(2b<br />
+ a)<br />
nL (2(350x10<br />
)(0,67) + (50x10<br />
−<br />
" η 6<br />
Aletas<br />
))(111)(0,01)<br />
=<br />
=<br />
3 2<br />
173x10<br />
W / m<br />
3<br />
3 2<br />
= 137,7x10<br />
W m K h saída<br />
= 47,9x10<br />
W / m K<br />
2<br />
h entr .<br />
/<br />
T<br />
o<br />
o<br />
.<br />
= 36, C<br />
Tentr. = 48, 6 C<br />
entr<br />
3<br />
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Curva de ebulição<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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A curva de ebulição (curva de Nukiyama)<br />
q˝(W/m 2 )<br />
q˝máx. =q˝crít.<br />
E<br />
(fluxo de calor imposto)<br />
G<br />
D<br />
C<br />
B<br />
F<br />
AB – convecção natural<br />
B – início da ebulição<br />
CE – ebulição nucleada<br />
EF – ebulição de transição<br />
FG – ebulição em película<br />
A<br />
(T p -T sat ) (K)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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A curva de ebulição (curva de Nukiyama)<br />
q˝(W/m 2 )<br />
q˝máx. =q˝crít.<br />
4<br />
(fluxo de calor imposto)<br />
E<br />
G<br />
3<br />
D<br />
5<br />
6<br />
1<br />
C<br />
2<br />
A<br />
1 2 3 4 5 6<br />
B<br />
F<br />
AB – convecção natural<br />
B – início da ebulição<br />
CE – ebulição nucleada<br />
EF – ebulição de transição<br />
FG – ebulição em película<br />
(T p -T sat ) (K)<br />
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O experimento de Nukiyama (1934)<br />
V<br />
i = R(T)<br />
ΔT = ( T p<br />
–T sat<br />
)<br />
i<br />
V<br />
T<br />
Barra de<br />
cobre<br />
Água<br />
àT sat<br />
q mí n<br />
q máx<br />
q<br />
Ebulição livre<br />
(“Pool boiling”)<br />
Fio de<br />
Platina<br />
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Regime de ebulição nucleada<br />
q˝(W/m 2 )<br />
q˝max.<br />
=q˝crit.<br />
E’<br />
E<br />
Bolhas "coalescidas’’<br />
(próximo ao fluxo de calor crítico)<br />
Bolhas<br />
coalescidas<br />
D<br />
?<br />
Bolhas<br />
isoladas<br />
A<br />
C<br />
B<br />
ΔT sat<br />
(T p<br />
-T sat<br />
) (K)<br />
q<br />
MB<br />
= 0,11ρ<br />
h<br />
v<br />
lv<br />
1ª Transição CD-DE’: Correlação de Moissis-Berenson<br />
(θ: ângulo de contato, em graus)<br />
θ<br />
0,5<br />
⎛ σg<br />
⎜<br />
⎝ ρ l − ρ v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
1<br />
4<br />
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d ( δθ )<br />
dt<br />
δq<br />
e<br />
=<br />
δθ =<br />
Condição de estabilidade (1)<br />
ρVc<br />
Balanço térmico<br />
( )<br />
T sat q i<br />
p<br />
ρcV<br />
= S q e<br />
−q<br />
i<br />
q T dt<br />
p<br />
e<br />
θ = θ 0<br />
+ δθ<br />
[( δq<br />
e − δq<br />
i ) + (q e 0<br />
− q i )]<br />
0 qe<br />
= qe0<br />
+ δqe<br />
∂q<br />
q<br />
i<br />
i<br />
= qi<br />
0<br />
+ δqi<br />
δθ δq<br />
i = δθ<br />
∂θ<br />
S ⎡∂q<br />
e ∂q<br />
i ⎤<br />
=<br />
dt<br />
Vc<br />
⎢ −<br />
ρ<br />
⎥<br />
∂ q ∂<br />
⎣ ∂θ ∂θ<br />
e q i<br />
⎦<br />
〈<br />
∂ θ ∂ θ<br />
⎡ S ⎛ ∂q<br />
e ∂q<br />
i ⎞⎤<br />
⎢ ⎜ − ⎟⎥t<br />
⎣ρVc<br />
⎝ ∂θ ∂θ ⎠⎦<br />
in K. Stephan (1965, 1992)<br />
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S<br />
∂q<br />
e<br />
=<br />
∂θ<br />
d(<br />
δθ)<br />
δθ<br />
exp<br />
Líquido<br />
em repouso<br />
dT<br />
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Condição de estabilidade (2)<br />
Fluxo de calor imposto<br />
∂<br />
q e<br />
∂θ<br />
=<br />
0<br />
<<br />
∂qi<br />
∂θ<br />
q i<br />
q i<br />
q e<br />
=cte<br />
q e<br />
=cte<br />
Tp<br />
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Condição de estabilidade (3)<br />
Temperatura da parede imposta<br />
T ∞<br />
T sat<br />
q i<br />
q e<br />
Líquido<br />
em repouso<br />
∂q<br />
e<br />
∂θ<br />
= −h<br />
e<br />
∂q<br />
i<br />
〈<br />
∂θ<br />
q<br />
e<br />
= −h<br />
e<br />
(T<br />
p<br />
−<br />
T<br />
∞<br />
)<br />
In Stephan (1965, 1992)<br />
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Condição de estabilidade (4)<br />
Estável nos pontos “a” ou “c”<br />
q i<br />
q i<br />
a<br />
b<br />
c<br />
q e<br />
Controle de<br />
T p<br />
T p<br />
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Visualização da ebulição<br />
• Ebulição livre (em “piscina”)<br />
• Ebulição em convecção forçada<br />
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Visualisação<br />
(1)<br />
Ebulição nucleada do n-Pentane, p atm , T sat =35,8 o C,<br />
sobre um disco de cobre<br />
T p = 54°C<br />
q˝ = 40kW/m 2<br />
T p = 56,3°C<br />
q˝ = 100kW/m 2<br />
in E.M. Cardoso, 2007, <strong>LEPTEN</strong>/Boiling - UFSC<br />
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Visualisação<br />
(2)<br />
Regime<br />
de ebulição<br />
Nucleada<br />
Regime de<br />
Transição<br />
Imagens extraídas do filme: “Les mécanismes de l’ébullition”, SFS-France<br />
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Visualisação<br />
(3)<br />
Efeito da aceleração da gravidade<br />
p atm<br />
g=9,8 m/s 2<br />
p atm<br />
μg<br />
(in Snyder et Chung, 2001)<br />
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Regime<br />
de ebulição em Película<br />
Visualisação<br />
(4)<br />
Instabilidades<br />
de Taylor<br />
Imagens extraídas do filme: “Les mécanismes de l’ébullition”, SFS-France<br />
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Comportamento organizado e caótico durante a<br />
ebulição em película do FC-72 sobre um fio<br />
(t) (t+ 0,067 s)<br />
Fio de Cr-Ni (T fusão<br />
=1400 o C), d= 510 μm, imerso em FC-72, a 1 atm (T sat<br />
=56 o C), (T fluido<br />
=25 o C),<br />
Univ. do Texas, Arlington<br />
Hong et al., Journal of Heat Transfer, May 1997, Vol. 119, p. 207.<br />
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A- Ebulição<br />
Nucleada<br />
B- Ebulição<br />
em Película<br />
Ebulição em<br />
Convecção forçada<br />
p= 1,5 bar;<br />
ΔT e<br />
=24,7 o C<br />
G=218 kg/m 2 s<br />
q˝=121 kW/m 2<br />
(=41 % q˝crít<br />
)<br />
Câmera rápida:<br />
1000 quadros/s<br />
Visualisação<br />
(6)<br />
B<br />
A<br />
Imagens extraídas<br />
de Passos (1989, 1990)<br />
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LIMITES PARA UM PROJETO DE<br />
UM SISTEMA COM EBULIÇÃO<br />
1- Início da ebulição<br />
–<br />
nucleação heterogênea<br />
(ONB-Onset Nucleate Boiling, ΔT( o C), q ONB (W/m 2 ))<br />
2- Fluxo de Calor Crítico<br />
(CHF-Critical Heat Flux, q CHF (W/m 2 ))<br />
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Os dois pontos necessários para um<br />
projeto de engenharia<br />
q˝(W/m 2 )<br />
q˝max. =q˝crit.<br />
q˝crit. , Fluxo de Calor Crítico - CHF<br />
G<br />
E<br />
D<br />
F<br />
C<br />
B<br />
ΔT sat , Superaquecimento da parede<br />
para o início da ebuliçào<br />
BC: : Nucleação<br />
A<br />
ΔT sat (T p -T sat ) (K)<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
13º <strong>ENCIT</strong> – Congresso Brasileiro de Engenharia<br />
e Ciências Térmicas<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> de Uberlândia - Uberlândia - MG,<br />
05 a 09 de dezembro de <strong>2010</strong><br />
FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DE<br />
TRANSFERÊNCIA DE CALOR COM MUDANÇA A DE<br />
FASE: EBULIÇÃO E CONDENSAÇÃO<br />
(2ª aula)<br />
Júlio César Passos<br />
jpassos@emc.ufsc.br<br />
http://energetique-juliocesarpassos.blogspot.com<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> de Santa Catarina<br />
Centro Tecnológico<br />
- Departamento de Engenharia Mecânica<br />
<strong>LEPTEN</strong>/Boiling<br />
Laboratórios rios de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia
Processos característicos da ebulição<br />
Menisco<br />
Ângulo<br />
de<br />
contato<br />
Características<br />
perto da parede<br />
Micro e<br />
Macro<br />
camadas<br />
Características da<br />
superfície aquecida<br />
Rugosidade<br />
Densidade<br />
de sítios de<br />
Nucleação<br />
Tirantes<br />
de vapor<br />
sob as<br />
bolhas<br />
Tensão<br />
superficial<br />
Densidade<br />
de sítios<br />
Fluido<br />
Propriedades térmicas do fluido<br />
Colunas<br />
de vapor<br />
Parede aquecida<br />
Características<br />
longe da parede<br />
Cogumelos<br />
de vapor<br />
Propriedades térmicas da parede<br />
Geometria<br />
Forma<br />
Espessura<br />
Orientação<br />
da parede<br />
Bolhas<br />
discretas<br />
Interface parede-fluido<br />
in, Calka et Judd, IJHMT, vol. 28, p. 2331-2342, 1985<br />
21/128
h lv<br />
G v<br />
ρ v<br />
σ :<br />
φ l<br />
φ v<br />
: Calor<br />
Nomenclatura adotada<br />
latente de vaporização,<br />
kg<br />
:Massa específica do vapor,<br />
3<br />
m<br />
J<br />
Tensão superficial,<br />
2<br />
m<br />
=<br />
:Potencial<br />
:Potencial<br />
N<br />
m<br />
J<br />
kg<br />
kg<br />
: Velocidade mássica do vapor,<br />
2<br />
m s<br />
químico da fase líquida,<br />
químico da fase vapor,<br />
J<br />
kg<br />
J<br />
kg<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Definição de Nucleação<br />
Nucleação é a formação “de um conjunto<br />
de moléculas (clusters)”de uma segunda fase<br />
no interior de outra.<br />
Tipos de nucleação:<br />
• Homogênea: formação de uma<br />
interface vapor-líquido (bolha) no<br />
interior de um líquido puro superaquecido.<br />
• Heterogênea: formação de um embrião de<br />
vapor em uma interface sólidos<br />
lido-líquido.<br />
(Carey (1992), Cap. 6; Kandlikar e Dhir (1999))<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Superaquecimento do líquidol<br />
(condição sine qua non para o início da ebulição)<br />
ΔT<br />
sat<br />
=<br />
T<br />
l<br />
−T<br />
sat<br />
≥<br />
2σTsat<br />
ρ h r<br />
v<br />
lv<br />
A dedução desta equação depende das<br />
equações fundamentais da NUCLEAÇÃO.<br />
Nas quatro próximas transparências serão<br />
apresentadas as três equações fundamentais da nucleação!<br />
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Equações fundamentais<br />
da nucleação<br />
• Eq. (1) de Clausius-Clapeyron<br />
• Eq. (2) de Young-Laplace<br />
• Eqs. (3) de Thomson<br />
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Eq. (1) da nucleação<br />
Equação de Clausius-Clapeyron<br />
Equações de Gibbs-Duhem<br />
para cada fase<br />
2<br />
p = cte<br />
1<br />
dφv<br />
=<br />
dφl<br />
=<br />
dφ =<br />
v<br />
dp<br />
dT<br />
T = cte<br />
vvdp<br />
− svdT<br />
vldp<br />
− sldT<br />
dφ<br />
l<br />
=<br />
s<br />
v<br />
v<br />
v<br />
− s<br />
−<br />
v<br />
l<br />
l<br />
Da 1 a Lei da<br />
termodinâmica<br />
δq = dh − vdp =<br />
dp<br />
dT<br />
=<br />
T<br />
sat<br />
h<br />
lv<br />
0<br />
( v − v )<br />
v<br />
Tds<br />
Equação de Clausius-Clapeyron<br />
l<br />
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p<br />
T<br />
Eq. (2) da nucleação<br />
Equação de Young-Laplace<br />
v<br />
Estado metaestável<br />
do líquidol<br />
σr 1<br />
dψ<br />
p l dA<br />
σr 2<br />
dφ<br />
dA=r 1<br />
r 2<br />
dψdφ<br />
p<br />
v<br />
− p<br />
l<br />
⎛<br />
= σ<br />
⎜<br />
⎝<br />
1<br />
r<br />
1<br />
−<br />
1<br />
r<br />
2<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
σr 2<br />
dφ<br />
dφ<br />
dψr 1<br />
r 2<br />
σr 1<br />
dψ<br />
p<br />
r 1<br />
=r 2<br />
=r<br />
v<br />
− p<br />
l<br />
=<br />
2σ<br />
r<br />
líquido<br />
r<br />
vapor<br />
p v dA<br />
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Eqs. . (3) da nucleação<br />
Equações de Thomson<br />
(comparação de p l (T,r) et p v (T,r) com a pressão<br />
de vapor em uma interface plana)<br />
p<br />
v<br />
=<br />
p<br />
0<br />
⎛<br />
− ⎜<br />
⎝<br />
ρ<br />
l<br />
ρ<br />
v<br />
− ρ<br />
v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
2σ<br />
r<br />
p<br />
2σ<br />
r<br />
r<br />
p o<br />
(T) p v<br />
(T,r)<br />
p l<br />
(T,r)<br />
p<br />
l<br />
=<br />
p<br />
0<br />
⎛<br />
− ⎜<br />
⎝<br />
ρ<br />
l<br />
ρ<br />
l<br />
− ρ<br />
v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
2σ<br />
r<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎝ ρ<br />
l<br />
ρ<br />
l<br />
− ρ<br />
v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
2σ<br />
r<br />
T sat<br />
(T sat<br />
+ ΔT)<br />
T<br />
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Superaquecimento do líquidol<br />
p<br />
l<br />
=<br />
p<br />
0<br />
⎛<br />
− ⎜<br />
⎝<br />
ρ<br />
l<br />
ρ<br />
l<br />
− ρ<br />
v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
2σ<br />
r<br />
dp<br />
l<br />
dT<br />
=<br />
dp<br />
dT<br />
0<br />
−<br />
d<br />
dT<br />
⎡⎛<br />
⎢⎜<br />
⎢⎣<br />
⎝<br />
ρ<br />
l<br />
ρ<br />
l<br />
− ρ<br />
v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
2σ⎤<br />
⎥<br />
r ⎥⎦<br />
Integrando entre T sat<br />
e (T sat<br />
+ ΔT)<br />
ΔT<br />
sup<br />
=<br />
T<br />
l<br />
−<br />
T<br />
sat<br />
≥<br />
2σTsat<br />
ρ<br />
v<br />
h<br />
lv<br />
r<br />
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Superaquecimento de uma parede “bem” lisa<br />
Neste caso, a nucleação heterogênea é similar à<br />
nucleação homogênea.<br />
Aumento da temperatura da parede<br />
até 135,7 o C até surgir a<br />
primeira bolha de vapor.<br />
136 o C (80 o C de superaquecimento)<br />
formação das primeiras bolhas de<br />
vapor: (ONB – início da ebulição)<br />
FC-72 à 25 o C<br />
T sat (p atm )=56 o C<br />
Chen et al.,IJHMT, vol. 46, 2006<br />
J<br />
0,5<br />
24 3<br />
40<br />
σ<br />
= 1,44.10<br />
2<br />
2<br />
⎛ ρ σ ⎞<br />
⎜<br />
l<br />
⎟<br />
3<br />
⎝ M ⎠<br />
⎛ Pl<br />
η = exp<br />
⎜<br />
⎝<br />
⎛ −1,213.10<br />
exp⎜<br />
⎝T<br />
− P ⎞<br />
sat<br />
( Tl<br />
)<br />
⎟<br />
ρlRTl<br />
⎠<br />
⎞<br />
[ ηP<br />
( ) − ] ⎟⎟ sat<br />
Tl<br />
Pl<br />
⎠<br />
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Superaquecimento<br />
de uma parede<br />
“bem” lisa<br />
A nucleação<br />
heterogênea é similar<br />
à nucleação<br />
homogênea<br />
(Carey (1992), Cap. 6)<br />
Vista lateral<br />
das bolhas<br />
Vista inferior<br />
das bolhas<br />
Chen et al.,IJHMT, vol. 46, 2006.<br />
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Limite do superaquecimento do FC-72<br />
sobre uma parede “bem” lisa<br />
=136ºC<br />
Chen et al.,IJHMT, vol. 46, 2006<br />
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Ciclo de bolhas<br />
T v<br />
Líquido<br />
superaquecido<br />
T ∞<br />
líquido frio<br />
2,5 o C/cm<br />
t=0<br />
T p<br />
germe de<br />
vapor<br />
Micro camada<br />
Líquido<br />
superaquecido<br />
T∞<br />
Líquido<br />
superaquecido<br />
t= t partida<br />
2,5ms/cm<br />
Temperatura no<br />
interior de uma<br />
bolha de vapor<br />
t=t espera<br />
T p<br />
germe<br />
de vapor<br />
t espera<br />
+ t crescimento<br />
= t partida<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Modelos e correlações para<br />
a crise de ebulição (CHF(<br />
CHF)<br />
• de Zuber<br />
• de Kutateladze<br />
• Efeito do sub-resfriamento<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
O fluxo de calor crítico<br />
Modelo de Zuber (1959)<br />
• Representa o limite de operação<br />
no regime de ebulição nucleada<br />
• Nomenclatura:<br />
• Fluxo de Calor Crítico (“CHF - Critical Heat Flux”)<br />
(líquido sub-resfriado ou a baixos títulos de vapor)<br />
• “Burnout” (termo antigo); Crise de ebulição<br />
• Secagem da parede (“dryout”)<br />
• (título de vapor elevado, em ebulição convectiva)<br />
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O modelo de Zuber para o CHF (1)<br />
q<br />
máx<br />
1<br />
0,5<br />
0,<br />
ρ [ v hlv<br />
σg( ρl<br />
− ρv<br />
)]4<br />
, Z = 131<br />
Condições do problema<br />
• Ebulição livre, ou em “piscina”<br />
• Sobre uma placa aquecida plana horizontal infinita<br />
• Superfícia aquecida da placa voltada para cima<br />
• Líquido na temperatura de saturação, T liq =T sat (p liq )<br />
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O modelo de Zuber (2)<br />
Postulado<br />
O fenômeno de crise de ebulição (fluxo de calor<br />
crítico) para a ebulição livre sobre uma placa<br />
plana horizontal infinita resulta das<br />
instabilidades hidrodinâmicas de<br />
Taylor e de Helmholtz.<br />
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O modelo de Zuber (3)<br />
g r<br />
u v<br />
u v<br />
λ Η<br />
u líq<br />
q˝<br />
λ Τ<br />
Colunas de vapor formadas<br />
pela seqüência de bolhas<br />
que saem da parede, próximo<br />
do Fluxo de Calor Crítico.<br />
Idéia chave<br />
Interação entre as<br />
instabilidades de<br />
Taylor e de Helmholtz<br />
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A instabilidade de Taylor (1)<br />
a<br />
a’<br />
η<br />
Fluido mais leve<br />
U<br />
U’<br />
Fluido mais pesado<br />
g<br />
w, w’<br />
z<br />
y<br />
v, v’<br />
x, u, u’<br />
η= η(x, y, t)<br />
V = (U + u) i + v j + w k<br />
V' = (U'+ u') i + v' j + w' k<br />
ρ (ω + U m 1 ) 2 cot h (a L o ) + ρ' (ω + U' m 1 ) 2 cot h (a' L o ) = σ L o 3 - (ρ - ρ') L o g<br />
Freqüência de oscilações da interface<br />
m<br />
1<br />
=<br />
2π<br />
λ<br />
1<br />
m<br />
2<br />
=<br />
2π<br />
2 2 2<br />
,<br />
λ<br />
2<br />
L = m +<br />
o<br />
1<br />
m<br />
2<br />
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A instabilidade de Taylor (2)<br />
U = U’= 0<br />
a<br />
a’<br />
∞<br />
∞<br />
ω<br />
( ρ − ρ'<br />
)<br />
( ρ + ')<br />
3<br />
2 σL<br />
o −<br />
=<br />
ρ<br />
gL<br />
o<br />
λ<br />
λ<br />
*<br />
1<br />
=<br />
λ<br />
1<br />
2<br />
=<br />
⎡<br />
2π⎢<br />
⎣<br />
*<br />
2 = π⎢<br />
g<br />
σ<br />
( ρ − ρ'<br />
)<br />
⎡ 3σ<br />
⎤<br />
2<br />
( ')<br />
⎥<br />
⎣ ρ − ρ ⎦<br />
1<br />
2<br />
g<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦<br />
1<br />
2<br />
λ<br />
λ 1<br />
λ 1<br />
∗<br />
λ 1<br />
*<br />
* *<br />
≤ λ λ<br />
1 T ≤ 2<br />
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A instabilidade de Helmholtz<br />
interface<br />
U<br />
U’<br />
g<br />
v, v’<br />
w, w’ z<br />
y<br />
u, u’<br />
x,<br />
a a’<br />
ω = −m<br />
1<br />
⎡<br />
⎛<br />
⎢<br />
ρU<br />
+ ρ'<br />
U' ⎞<br />
⎜ ⎟ ±<br />
⎢<br />
⎣<br />
⎝ ρ + ρ'<br />
⎠<br />
m<br />
σL<br />
2<br />
1<br />
3<br />
o<br />
( ρ + ρ'<br />
)<br />
−<br />
ρρ<br />
⎤<br />
2<br />
'( U − U' )<br />
( ) ⎥ ⎥ 2<br />
ρ + ρ'<br />
⎦<br />
m 1<br />
= L o<br />
= m H<br />
ρ=ρ líq’<br />
; ρ’= ρ v<br />
U’=u v<br />
; U= - u líq<br />
m<br />
2<br />
1<br />
σL<br />
( ρ + ρ'<br />
)<br />
2<br />
'( U − U' )<br />
( ρ + ρ ) 2<br />
3<br />
o ρρ<br />
≥<br />
'<br />
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O modelo de Zuber (4)<br />
λ<br />
H<br />
=<br />
2πR<br />
=<br />
2π<br />
λ<br />
T<br />
4<br />
=<br />
πλ<br />
2<br />
T<br />
u u<br />
v<br />
v<br />
u<br />
λ líq<br />
Η<br />
λ Τ<br />
u<br />
v<br />
=<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎝<br />
σm<br />
ρ<br />
v<br />
H<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
1<br />
2<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎜<br />
⎝<br />
ρ v u v = ρ líq u líq<br />
2<br />
Da instabilidade de Helmholtz<br />
ρ<br />
v<br />
(<br />
2<br />
)<br />
3<br />
πR<br />
u = ρ ⎜ πR<br />
2f<br />
v<br />
v<br />
⎛<br />
⎝<br />
4<br />
3<br />
⎟<br />
⎠<br />
⎞<br />
ρ<br />
ρ<br />
líq<br />
líq<br />
+ ρ<br />
v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎟<br />
⎠<br />
1<br />
u<br />
v<br />
=<br />
4R = λ T<br />
8<br />
3<br />
Rf<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong><br />
=<br />
2<br />
3<br />
λ<br />
T<br />
f
O modelo de Zuber (5)<br />
q<br />
i crít<br />
=<br />
h<br />
lv<br />
G<br />
v<br />
G =<br />
( Número de bolhas por célula por período)( Número de células)( Massa de uma bolha)<br />
Área da superfície aquecida<br />
G<br />
v<br />
=<br />
2<br />
τ<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎜<br />
⎝<br />
λ<br />
S<br />
2<br />
T<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎟<br />
⎠<br />
1<br />
S<br />
⎛<br />
⎜ρ<br />
⎝<br />
v<br />
.<br />
4<br />
3<br />
πR<br />
3<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
=<br />
π<br />
24<br />
ρ<br />
v<br />
λ<br />
τ<br />
T<br />
=<br />
π<br />
24<br />
ρ<br />
v<br />
λ<br />
T<br />
f<br />
q<br />
i crít<br />
=<br />
h<br />
lv<br />
π<br />
24<br />
ρ<br />
v<br />
λ<br />
T<br />
f<br />
=<br />
π<br />
16 ρ<br />
v<br />
h<br />
lv<br />
u<br />
v<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
O modelo de Zuber (6)<br />
q i crít<br />
π<br />
= ρ<br />
16<br />
v<br />
h<br />
lv<br />
⎛ 2πσ<br />
⎜<br />
⎝ λ Hρ<br />
v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
1<br />
2<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎝<br />
ρ<br />
ρ<br />
líq<br />
líq<br />
+ ρ<br />
( A.B) ≤ q ≤ 0,157. ρ h ( A.B)<br />
0,119.<br />
ρ vh<br />
lv<br />
i<br />
v lv<br />
A =<br />
q i crít<br />
⎡σg<br />
⎢<br />
⎢⎣<br />
1<br />
( ρ − ρ ) ⎤ 4<br />
líq<br />
ρ<br />
2<br />
v<br />
= 0,131.h<br />
lv<br />
ρ<br />
v<br />
v<br />
⎥<br />
⎥⎦<br />
⎛ σg<br />
⎜<br />
⎜<br />
⎝<br />
crít<br />
⎡<br />
B = ⎢<br />
⎢⎣<br />
ρ<br />
1<br />
ρ<br />
líq<br />
v<br />
líq<br />
+ ρ<br />
⎞<br />
⎟ ⎟ ⎠<br />
1<br />
2<br />
v<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥⎦<br />
1<br />
2<br />
1<br />
( ρ − ρ ) ⎞ 4 ⎛ ρ ⎞ 2<br />
líq<br />
ρ<br />
2<br />
v<br />
v<br />
⎟<br />
⎟<br />
⎠<br />
⎜<br />
⎝<br />
ρ<br />
líq<br />
líq<br />
+ ρ<br />
v<br />
⎟ ⎟ ⎠<br />
Condições<br />
Água<br />
Álcool etílico<br />
p ≤ 205 bar<br />
Incerteza<br />
±14%<br />
(Zuber et Tribus, 1958; Zuber, 1959)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
A correlação de Kutateladze para o<br />
fluxo de calor crítico (1)<br />
−ρ<br />
v<br />
Análise dimensional<br />
( V ⋅∇) V +ρ ( V ⋅∇) V =∇( p −p<br />
) + ( ρ −ρ<br />
)g<br />
v<br />
v<br />
líq<br />
líq<br />
líq<br />
v<br />
líq<br />
líq<br />
v<br />
p<br />
v<br />
−<br />
p<br />
líq<br />
⎛<br />
= σ<br />
⎜<br />
⎝<br />
1<br />
R<br />
1<br />
+<br />
1<br />
R<br />
2<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
u v`= u v /u vcrít , x`=x/l , u líq`=u líq /u crit , Δp`= (p v – p líq ) / (σ/l )<br />
−<br />
u<br />
v<br />
∂ u v `<br />
`<br />
∂ x `<br />
+<br />
...<br />
+<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎢<br />
⎣<br />
ρ<br />
ρ<br />
líq<br />
v<br />
u<br />
u<br />
2<br />
v<br />
2<br />
crít<br />
crít<br />
⎤<br />
⎥ u<br />
⎥<br />
⎦<br />
líq<br />
∂ u líq<br />
`<br />
∂ x `<br />
`<br />
+<br />
...<br />
=<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎢⎣<br />
l ρ<br />
v<br />
σ<br />
u<br />
2<br />
crít<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥⎦<br />
∂<br />
( Δ p `) ⎡ ( ρ líq − ρ v )<br />
∂ x `<br />
+<br />
⎢<br />
⎣<br />
ρ<br />
v<br />
⎤ ⎡<br />
⎥ ⎢<br />
⎦ ⎢⎣<br />
u<br />
g l<br />
2<br />
crít<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥⎦<br />
[Número de WEBER] − 1<br />
Número de FROUDE<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
A correlação de Kutateladze (2)<br />
⎡<br />
o⎢<br />
⎢⎣<br />
lρ<br />
v<br />
σ<br />
u<br />
2<br />
crít<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥⎦<br />
=<br />
⎡<br />
o⎢<br />
⎢⎣<br />
( ρ − ρ )<br />
líq<br />
ρ<br />
v<br />
u<br />
v<br />
2<br />
crít<br />
gl<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎥⎦<br />
=<br />
o(1)<br />
l<br />
=<br />
σ<br />
2<br />
ρ v u crít<br />
( ρ − ρ )<br />
σ g líq v<br />
⎡σg( ρ ) 4<br />
líq − ρ v ⎤<br />
= o(1)<br />
ρ<br />
2 u crít = K⎢<br />
⎥<br />
2<br />
u<br />
⎢ ρ<br />
v v ⎥<br />
4<br />
crít<br />
⎣<br />
⎦<br />
1<br />
qi<br />
crít<br />
=<br />
ρ<br />
v<br />
u<br />
crít<br />
h<br />
lv<br />
q i crít<br />
=<br />
Kρ<br />
v<br />
h<br />
lv<br />
⎡σg<br />
⎢<br />
⎢⎣<br />
1<br />
( ρ − ρ ) ⎤ 4<br />
líq2<br />
v<br />
v<br />
ρ ⎥ ⎥ ⎦<br />
K = 0,16<br />
(Kutateladze, 1948)<br />
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Valores de fluxo de calor crítico<br />
Fluido [p(bar); T sat ( o C)]<br />
q˝(W/cm 2 )<br />
FC-72 (1 bar; 56,6 o C)<br />
HFC-R-134a (1,30 bar; -20<br />
o C)<br />
HFC-R-134a (2,94 bar; 0 o C)<br />
HCFC-R-22 (1 bar;-41<br />
o C)<br />
HCFC-R-22 (2,2 bar; -22,5<br />
o C)<br />
Água (1 bar; 100 o C)<br />
Água (2,47 bar; 127 o C)<br />
Água (61,2 bar; 277 o C)<br />
15,3<br />
27,0<br />
34,3<br />
26,4<br />
34,6<br />
110,8<br />
157,6<br />
395,1<br />
50/108<br />
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Efeito da pressão sobre o fluxo de<br />
calor crítico<br />
q˝(W/m 2 )<br />
p (Pa)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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Efeito do sub-resfriamento do líquido l<br />
sobre o fluxo de calor crítico<br />
B<br />
=<br />
q<br />
"<br />
crít<br />
C<br />
o<br />
( ρ − ρ )<br />
⎛σg<br />
líq v<br />
⎞<br />
= 0,16. ρvh<br />
⎜<br />
⎟<br />
lv<br />
1<br />
2<br />
⎝ ρv<br />
⎠<br />
⎛ ρl<br />
⎜<br />
⎝ ρv<br />
⎟ ⎞<br />
⎠<br />
m<br />
Ja<br />
Ja<br />
1<br />
4<br />
=<br />
( + B)<br />
Número de Jakob<br />
c<br />
pl<br />
( T −T<br />
))<br />
sat<br />
h<br />
lv<br />
l<br />
Kutatladze (1952) → Co = 0,065; m =<br />
Ivey e Morris (1962) → Co = 0,1; m =<br />
0,8<br />
0,75<br />
(in Carey (1992), Cap. 8, p. 300)<br />
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Efeito do sub-resfriamento do líquido l<br />
sobre o fluxo de calor crítico<br />
Correlação de Zuber-Tribus-Westwater (1961)<br />
q<br />
"<br />
crít<br />
( ρ − ρ )<br />
⎛σg<br />
líq v<br />
⎞ 4<br />
= 0,16. h ⎜<br />
⎟<br />
lvρv<br />
1<br />
2<br />
⎝ ρv<br />
⎠<br />
1<br />
( + B)<br />
B<br />
1/ 4<br />
[ ] ( )<br />
( 5,32/ ρ ) ( − )<br />
v hlv<br />
g ρ ρ<br />
l v / σ kl<br />
[ ( − ) ]<br />
2<br />
σ ρ ρ ρ<br />
p<br />
=<br />
1/ 8<br />
g<br />
l<br />
v<br />
v<br />
c<br />
ρ<br />
l<br />
1/ 2<br />
( T<br />
sat<br />
−T<br />
l<br />
)<br />
(in Carey (1992), Cap. 8, p. 300)<br />
para T sat =T l ; B=0<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
13º <strong>ENCIT</strong> – Congresso Brasileiro de Engenharia<br />
e Ciências Térmicas<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> de Uberlândia - Uberlândia - MG,<br />
05 a 09 de dezembro de <strong>2010</strong><br />
FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES DE<br />
TRANSFERÊNCIA DE CALOR COM MUDANÇA A DE<br />
FASE: EBULIÇÃO E CONDENSAÇÃO<br />
(3ª aula)<br />
Júlio César Passos<br />
jpassos@emc.ufsc.br<br />
http://energetique-juliocesarpassos.blogspot.com<br />
<strong>Universidade</strong> <strong>Federal</strong> de Santa Catarina<br />
Centro Tecnológico<br />
- Departamento de Engenharia Mecânica<br />
<strong>LEPTEN</strong>/Boiling<br />
Laboratórios rios de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia
Análise da influência dos<br />
diferentes parâmetros<br />
na ebulição nucleada
Regime de ebulição nucleada<br />
q˝(W/m 2 )<br />
q˝max.<br />
=q˝crit.<br />
E’<br />
E<br />
Bolhas "coalescidas’’<br />
(próximo ao fluxo de calor crítico)<br />
Bolhas<br />
coalescidas<br />
D<br />
?<br />
Bolhas<br />
isoladas<br />
A<br />
C<br />
B<br />
ΔT sat<br />
(T p<br />
-T sat<br />
) (K)<br />
q<br />
MB<br />
= 0,11ρ<br />
h<br />
v<br />
lv<br />
1ª Transição CD-DE’: Correlação de Moissis-Berenson<br />
(θ: ângulo de contato, em graus)<br />
θ<br />
0,5<br />
⎛ σg<br />
⎜<br />
⎝ ρ l − ρ v<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
1<br />
4<br />
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Efeito da orientação da superfície em<br />
relação ao vetor g<br />
Para fluxos de calor baixo e moderado,<br />
um aumento do ângulo de inclinação θ<br />
causa a intensificação da ebulição<br />
(aumento do coeficiente de transferência de<br />
calor).<br />
Eau, p atm<br />
Para fluxos de calor elevados<br />
(ebulição desenvolvida) os mecanismos<br />
Associados aos movimentos das bolhas são<br />
menos importantes.<br />
Transferência de calor dominada pela<br />
vaporização.<br />
in, Nishikawa et al.,"Effect of surface configuration on<br />
nucleate boiling heat transfer", IJHMT, vol. 27(9),<br />
pp. 1559-1571, 1984.<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Influência do estado da superfície<br />
sobre a ebulição nucleada<br />
(três próximas transparências)
Efeito do modo de preparação das<br />
superfícies<br />
Luke et Gorenflo (2000) As características da<br />
transferência de calor em ebulição nucleada podem ser<br />
diferentes de acordo com os procedimentos de preparação<br />
das superfícies, mesmo possuindo as mesmas rugosidades.<br />
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Efeito da rugosidade<br />
Um aumento da rugosidade desloca a curva de ebulição<br />
para a esquerda, menores superaquecimentos.<br />
Efeito da rugosidade sobre o<br />
coeficiente<br />
de transferência de calor<br />
Fluido: Água<br />
in, Wen et Wang, IJHMT, vol. 45(8), 1739-1747<br />
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Efeito da molhabilidade<br />
Variação da tensão superficial<br />
e do ângulo de contato com a<br />
concentração de surfactantes.<br />
Efeito da concentração de SDS sobre<br />
o coeficiente de transferência de calor.<br />
Surfactantes testados: SDS, Triton X-100 et Octadécylamine<br />
Fluido: Água<br />
in, Wen et Wang, IJHMT, vol. 45(8), 1739-1747<br />
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Efeito da molhabilidade<br />
Ângulo de contato sobre um tubo de 6 mm de diâmetro<br />
em Aço CrNi.<br />
À esquerda: superfície polida, com uma película de<br />
Teflon de 22 μm;<br />
Efeito do ângulo de<br />
contato sobre o fluxo crítico<br />
À direita: superfície polida.<br />
in, Hahne et Grigull,ed., Heat Transfer in Boiling, p. 124, 1977.<br />
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Influência do tipo de cavidade sobre<br />
a ebulição nucleada<br />
Cavidade cônica, D=100μm<br />
Cavidade cônica: flutuação das temperaturas e intermitência da<br />
ebulição, superaquecimento elevado a fim de manter a ebulição.<br />
Cavidades cilíndricas e com reentrada: processo de ebulição<br />
contínuo e estável, com baixo superaquecimento.<br />
ms<br />
in, Shoji et Takagi, IJHMT, 2001<br />
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Influência do modo de aquecimento sobre<br />
a ebulição nucleada<br />
Fluxo de calor crescente e decrescente<br />
q (kW/m²)<br />
50<br />
45<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
FC72<br />
Increasing heat flux (s=0.2 mm)<br />
Decreasing heat flux (s=0.2 mm)<br />
Increasing heat flux (s=13 mm)<br />
Decreasing heat flux (s=13 mm)<br />
0 2 4 6 8 10 12 14 16<br />
61/108<br />
(T w -T sat ) (K)<br />
in, Passos et al., Applied Thermal Engineering, 2005<br />
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Efeito do sub-resfriamento do líquidol<br />
q˝<br />
Eau sous-refroidie<br />
Eau à T sat<br />
Regime de ebulição<br />
nucleada<br />
"<br />
q máx.<br />
↑<br />
e<br />
ΔT<br />
↓<br />
Transition<br />
Ébullition en Film<br />
?<br />
Convection naturelle<br />
Ébullition Nucléée<br />
ΔT=T p -T sat<br />
Ebulição sobre um fio de platina<br />
«Técnica Schlieren»,<br />
in Jabardo (2008)<br />
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Influência do sub-resfriamento do líquidol<br />
CFC R-113 R<br />
(p atm , T sat = 47,6 o C)<br />
45<br />
45<br />
q˝ (kW/m²)<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
T = 23,0 ºC<br />
f<br />
T = 44,0 ºC<br />
f<br />
T = 47,0 ºC<br />
f<br />
q˝ (kW/m²)<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
T = 22,8 ºC<br />
f<br />
T = 44,0 ºC<br />
f<br />
15<br />
15<br />
10<br />
10<br />
5<br />
5<br />
0<br />
30 40 50 60 70<br />
T p (ºC)<br />
Tubo vertical liso<br />
0<br />
30 40 50 60 70<br />
Tp (ºC)<br />
Tubo vertical ranhurado<br />
A ebulição<br />
nucleada é pouco influenciada pelo sub-resfriamento<br />
do líquido<br />
in, Passos et Reinaldo, Exp. Ther. Fluide Science, Vol. 22, pp. 35-44 (2001)<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Bancada experimental utilizada para a<br />
obtenção dos resultados precedentes<br />
Flange<br />
Tube en PVC<br />
Isolation<br />
PVC<br />
Laine de verre<br />
Résistance<br />
Parede interna ranhurada<br />
do tubo testado<br />
Ebulição nucleada no<br />
interior de tubos verticais<br />
in, R. F. Reinaldo, Dissertation de Master of Science-PPGEM-UFSC, 1999.<br />
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Influência do diâmetro do fio aquecedor<br />
2mm<br />
2mm<br />
2mm<br />
Fluido:<br />
FC-72<br />
d=25μm d=75μm d=390μm<br />
A<br />
C<br />
B<br />
L<br />
c<br />
Para tubos<br />
de grande<br />
diâmetro<br />
R>>L c<br />
Comprimento capilar<br />
( − ρ )<br />
in, Kim et al., IJHMT, vol. 49, pp. 122-131, 2006<br />
g<br />
σ<br />
ρ<br />
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=<br />
l<br />
v
Influência dos fluidos na ebulição livre<br />
sobre um fio aquecedor de platina<br />
Água<br />
FC-72<br />
in, Kim et al., IJHMT, vol. 49, pp. 122-131, 2006<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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Influência do fluxo de calor na ebulição livre<br />
sobre um fio quente de platina<br />
40mm<br />
40mm<br />
q˝=39 W/cm 2 q˝=60 W/cm 2 Água<br />
d fil =390μm<br />
in, Kim et al., IJHMT, vol. 49, pp. 122-131, 2006<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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Freqüência de bolhas de vapor em<br />
função do diâmetro D das bolhas<br />
Eau<br />
d fil<br />
=390μm<br />
f<br />
. D<br />
4,85<br />
=<br />
7,2×<br />
10<br />
−8<br />
Freqüência das bolhas por unidade de área da<br />
superfície do fio em função dos diâmetros das bolhas<br />
in, Kim et al., IJHMT, vol. 49, pp. 122-131, 2006<br />
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Freqüência das bolhas em função do<br />
diâmetro D das bolhas<br />
f<br />
. D = 0,078<br />
Problema ainda aberto<br />
(ver Carey, 1992, p. 209.)<br />
Jakob et Fritz (1931), v. Carey, 1992<br />
( ρ − ρ )<br />
⎛ t ⎞⎡<br />
⎤<br />
croissance<br />
σg<br />
l v<br />
f . D = 1,18<br />
⎜<br />
⎟⎢<br />
2 ⎥<br />
⎝ tcroissance<br />
+ tatt<br />
⎠⎣<br />
ρl<br />
⎦<br />
(=0,15 à 1,4) in Cole (1967),<br />
v. Carey, 1992.<br />
( ρ − ρ )<br />
⎡σg<br />
⎤<br />
l v<br />
f . D = 0,59⎢<br />
2 ⎥<br />
⎣ ρl<br />
⎦<br />
0,25<br />
0,25<br />
Peebles et Garber(1953),<br />
v. Carey, 1992<br />
Zuber (1963), v. Carey, 1992<br />
Técnica utilizada: filmagem com câmera ultra-rápida do processo de ebulição.<br />
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Correlações para a ebulição<br />
nucleada livre<br />
Superfícies "lisas" ou rugosas
Correlação de Stephan-Abdelsalam<br />
Definição do coeficiente de transferência de calor por ebulição<br />
h<br />
=<br />
fluxo de calor<br />
superaquecimento da<br />
parede<br />
=<br />
q''<br />
( − )<br />
T p<br />
T sat<br />
Correlação de Stephan et Abdelsalam (1980)<br />
h<br />
SA<br />
=<br />
207<br />
k<br />
d<br />
l<br />
b<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎝<br />
k<br />
q d<br />
l<br />
T<br />
b<br />
sat<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
0,745<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎝<br />
ρ<br />
ρ<br />
v<br />
l<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠<br />
0,581<br />
Pr<br />
0,533<br />
l<br />
R<br />
0<br />
p<br />
,133<br />
d<br />
b<br />
=<br />
⎡ 2σ<br />
0,0149 θ ⎢<br />
⎣g ( ρl<br />
− ρ<br />
v<br />
⎤<br />
⎥<br />
) ⎦<br />
1<br />
2<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Correlação de Cooper<br />
Correlação de Cooper (1984)<br />
h<br />
Cooper<br />
=<br />
0.67<br />
b<br />
( )<br />
−0.55<br />
−0.5<br />
55 pr<br />
− log pr<br />
M q<br />
b =0,12 – 0,2log (Rp)<br />
Obs.: Nossos resultados, na UFSC, mostram que o efeito da rugosidade<br />
na correlação de Cooper, não pode ser generalizado.<br />
Portanto, b=0,12.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Correlação de Rohsenow (1)<br />
Correlação de Rohsenow (1962)<br />
h<br />
= μ<br />
l<br />
h<br />
lv<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎣g(<br />
ρ<br />
l<br />
σ<br />
− ρ<br />
v<br />
)<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦<br />
−1<br />
2<br />
⎛<br />
⎜<br />
⎜<br />
⎝<br />
C<br />
sf<br />
c<br />
h<br />
pl<br />
lv<br />
Pr<br />
s<br />
l<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎟<br />
⎠<br />
3<br />
ΔT<br />
2<br />
p<br />
ΔT p =T p -T sat<br />
Para a água, s=1; Outros fluidos s=1,7<br />
C sf depende do par fluido/superfície (C sf =0,013)<br />
Transporte convectivo<br />
Nu<br />
b<br />
=<br />
hL<br />
k<br />
l<br />
b<br />
=<br />
A<br />
Re<br />
n<br />
b<br />
Pr<br />
m<br />
l<br />
Re<br />
b<br />
=<br />
ρ<br />
v<br />
U<br />
μ<br />
b<br />
l<br />
L<br />
b<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Correlação de Rohsenow (2)<br />
Transporte convectivo<br />
Nu<br />
b<br />
=<br />
hL<br />
k<br />
l<br />
b<br />
=<br />
A<br />
Re<br />
n<br />
b<br />
Pr<br />
m<br />
l<br />
Re<br />
b<br />
=<br />
ρ<br />
v<br />
U<br />
μ<br />
b<br />
l<br />
L<br />
b<br />
U<br />
b<br />
=<br />
ρ<br />
v<br />
q<br />
h<br />
lv<br />
L<br />
b<br />
=<br />
d<br />
b<br />
=<br />
⎡ 2σ<br />
Cθ⎢<br />
⎣g(<br />
ρl<br />
− ρ<br />
v<br />
⎥<br />
⎦<br />
⎤<br />
1<br />
2<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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Correlação de Rohsenow (3)<br />
Constante empírica na correlação de Rohsenow<br />
C sf =0,016 (cobre + água)<br />
C sf =0,013, na correlação original de Rohsenow<br />
(Carey, 1992, p. 237 et 238)<br />
in A.K. Das, P.K. Das, P. Saha, Nucleate boiling of water from plain and structured surfaces”,<br />
Experimentl Thermal and Fluid Science, vol. 31 (8), p. 967-977, 2007.<br />
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Correlação de Rohsenow (4)<br />
Efeito do C sf<br />
Sobre o cálculo c<br />
do<br />
fluxo de Calor<br />
in, S. P. Rocha, tese /POSMEC- UFSC, 2007<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Correlação de Forster-Zuber<br />
Corrrelação de Forster et Zuber (1955)<br />
h<br />
FZ<br />
=<br />
⎛<br />
0,00122 ⎜<br />
⎜<br />
⎝<br />
σ<br />
k<br />
0.5<br />
0.79<br />
l<br />
μ<br />
c<br />
0.29<br />
l<br />
0.45<br />
pl<br />
h<br />
ρ<br />
0.24<br />
lv<br />
0.49<br />
l<br />
ρ<br />
0<br />
v<br />
.24<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎟<br />
⎠<br />
0.24 0. 75<br />
[ T − T ( p )] Δp<br />
p<br />
sat<br />
l<br />
sat<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Fórmula geral das correlações<br />
h = C q<br />
n<br />
Valores do coeficiente C e do expoente n<br />
Correlaçào<br />
C<br />
n<br />
Borishansky 1,21 0,700<br />
Cooper 2,66* 0,670<br />
Forster et Zuber 9,90 0,520<br />
Rohsenow 1 (s = 1) 3,00 0,670<br />
Rohsenow 2 (s = 1,7) 0,75 0,670<br />
Stephan et Abdelsalam 1,16* 0,745<br />
C foi calculado para o R-113, à pressão atmosférica et T sat .<br />
(*) Rp=2,2 μm<br />
Tendência geral dos resultados: n=0,6 a 0,8, Stephan (1992)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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Comparação das correlações<br />
ÁGUA<br />
in, S. P. Rocha, tese /POSMEC- UFSC, 2007<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Técnicas e mecanismos<br />
físicos de intensificação
Os desafios<br />
Como conseguir aumentar o h da ebulição nucleada e,<br />
ao mesmo tempo, o fluxo de calor máximo (CHF)?<br />
?<br />
?<br />
2<br />
1<br />
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Técnicas<br />
de intensificação<br />
Técnicas passivas<br />
Tratamento de superficies<br />
Superfícies rugosas<br />
Superfícies<br />
aletadas<br />
Displaced enhancement devices<br />
Swirl flow devices<br />
Coiled tubes<br />
Surface tension devices<br />
Técnicas ativas<br />
Auxílio mecânico<br />
Vibração da superfície<br />
Vibração do Fluido<br />
Campo electrostático<br />
tico<br />
Sucção ou injeção<br />
Jato incidente<br />
Aditivos para os fluidos<br />
in Bergles, Int. J. of Refrigeration, vol 20(8), pp. 545-551, 1997<br />
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Efeito do aumento da densidade de<br />
sítios de nucleação<br />
Diâmetro dos furos: 600μm<br />
Profundidade: 2mm<br />
10mm de distância,<br />
em um quadrado<br />
h= 20 W/cm 2<br />
Fluide: Eau distillée<br />
h= 4,7 W/cm 2<br />
Superfície estruturada,<br />
com uma distribuição<br />
discreta dos sítios<br />
de nucleação<br />
q˝critZ<br />
=110 W/cm 2<br />
in A.K. Das, P.K. Das, P. Saha, Nucleate boiling of water from plain and structured surfaces”,<br />
Experimental Thermal and Fluid Science, vol. 31 (8), p. 967-977, 2007.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Efeito do aumento da densidade de<br />
sítios de nucleação<br />
Distância=7,5mm<br />
Distância=5mm<br />
Fluido: Água destilada<br />
Superfície lisa,<br />
Pequeno superaquecimento<br />
Superfície lisa,<br />
in A.K. Das, P.K. Das, P. Saha, Nucleate boiling of water from plain and structured surfaces”, Grande superaquecimento<br />
Experimental Thermal and Fluid Science, vol. 31 (8), p. 967-977, 2007.<br />
(R p =0,097-0,134μm)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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Efeito do aumento da densidade de<br />
sítios de nucleação<br />
Explicação do Mecanismo<br />
Existe uma distânca ótima entre os sítios de nucleação.<br />
A transferência de calor aumenta (h ) à medida que diminui a<br />
distância entre os sítios de nucleação mas esta vantagem<br />
diminui rapidamente.<br />
O volume de líquido influenciado por uma bolha particular diminui<br />
com o aumento do número de sítios de nucleação.<br />
in A.K. Das, P.K. Das, P. Saha, Nucleate boiling of water from plain and structured surfaces”,<br />
Experimental Thermal and Fluid Science, vol. 31 (8), p. 967-977, 2007.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Efeito do aumento da densidade de<br />
sítios de nucleação<br />
Correlação de Yamagata et al. (1955)<br />
( ΔT<br />
) b<br />
q" = a ΔT<br />
= T p<br />
−Tsat<br />
Região de bolhas isoladas, baixo superaquecimento da parede.<br />
Correlação de Yamagata modificada<br />
a<br />
( )<br />
b ⎛ N ⎞<br />
q"<br />
= a ΔT<br />
⎜ ⎟<br />
⎝ A ⎠<br />
= 7,5655; b = 2,0307; c = 0,52341<br />
c<br />
N<br />
A<br />
Densidade de sítioss<br />
tios:<br />
Número de sítios de<br />
nucleação por<br />
unidade de área da<br />
superfíicie.<br />
in A.K. Das, P.K. Das, P. Saha, Nucleate boiling of water from plain and structured surfaces”,<br />
Experimental Thermal and Fluid Science, vol. 31 (8), p. 967-977, 2007.<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Ebulição em espaços<br />
confinados
Significado do confinamento<br />
em ebulição<br />
s<br />
calor<br />
calor<br />
Não confinada<br />
Confinada<br />
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Efeito do confinamento na ebulição<br />
L<br />
c<br />
=<br />
Bo =<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎣<br />
g<br />
s<br />
L c<br />
Número<br />
de Bond (ou(<br />
de Eötvos)<br />
σ<br />
ρ<br />
( − ρ )<br />
L<br />
v<br />
⎤<br />
⎥<br />
⎦<br />
1<br />
2<br />
Comprimento capilar<br />
Tendência geral<br />
h<br />
Bo ><br />
Bo ≤<br />
s<br />
1<br />
Bolhas isoladas<br />
1<br />
Bolhas coalescidas<br />
h : Coeficiente de transferência de calor, , W/m 2 K<br />
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Comprimento capilar – alguns valores<br />
Fluido<br />
Tensão<br />
Superficial<br />
(N/m)<br />
T sat<br />
( o C)<br />
(p (bar))<br />
Comprimento capilar<br />
L c<br />
(mm)<br />
FC-87<br />
0,0089<br />
29,1 (1)<br />
0,8<br />
FC-72<br />
0,0100<br />
56 (1)<br />
0,8<br />
R-11<br />
0,0183<br />
23,4 (1)<br />
1,1<br />
R-22<br />
0,0142<br />
0,14 (5)<br />
1,1<br />
R-113<br />
0,0190<br />
47 (1)<br />
1,1<br />
R-123<br />
0,0148<br />
27,8<br />
1,0<br />
R-134a<br />
0,0095<br />
15,6 (5)<br />
0,9<br />
Água<br />
0,0588<br />
100 (1)<br />
2,5<br />
90/108 13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
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Bancada experimental para o estudo da<br />
ebulição confinada<br />
<strong>LEPTEN</strong>/Boiling - UFSC<br />
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Seção de teste<br />
Seção de teste<br />
Sistema de confinamento<br />
<strong>LEPTEN</strong>/Boiling - UFSC<br />
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Resultados experimentais<br />
45<br />
Ebulição de FC-72 com T sat = 56,6ºC<br />
40<br />
35<br />
30<br />
q" (kW/m²)<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
s = 0,1mm<br />
s = 0,3mm<br />
s = 0,4mm<br />
s = 0,5mm<br />
s = 1mm<br />
s = 13mm<br />
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45<br />
T p - T sat (ºC)<br />
Efeito do confinamento, s. Fluido: FC-72. Superfície<br />
aquecida voltada para baixo. (Cardoso, 2005).<br />
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Possível explicação do mecanismo<br />
A intensificação da ebulição em um espaço<br />
confinado deve-se à evaporação de uma camada<br />
muito fina de líquido (micromada) entre a bolha e a<br />
parede.<br />
A área desta microcamada aumenta por causa da<br />
deformação da bolha de vapor em um espaço em<br />
que pelo menos uma das dimensões é menor ou<br />
bem menor do que o comprimento capilar.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Efeito do confinamento<br />
q=20 kW/m 2<br />
s=0,2 mm<br />
T w<br />
=63,1 o C<br />
s=0,5 mm<br />
T w<br />
=64,4 o C<br />
s= 1 mm<br />
T w =65,5 o C<br />
q=40 kW/m 2<br />
s=0,2 mm<br />
T w<br />
=75,5 o C<br />
s=0,5 mm<br />
T w<br />
=68,1 o C<br />
s= 1 mm<br />
T w<br />
=69,3 o C<br />
in Passos et al. (2005) ETFS, Elsevier, Vol. 30, pp. 1-7.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Efeito do confinamento<br />
FC-72<br />
20kW/m 2<br />
s = 0,1mm<br />
Tp = 65,6°C<br />
s = 13mm<br />
Tp = 66,2°C<br />
30kW/m 2<br />
s = 0,1mm s = 13mm<br />
Tp = 88,6°C Tp = 68,4°C<br />
in, Cardoso, 2005<br />
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Ebulição confinada<br />
n-Pentano, p atm , q=45kW/m 2<br />
<strong>LEPTEN</strong>-Boiling – UFSC.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Ebulição confinada<br />
n-Pentane, p atm , q=180kW/m 2<br />
(Doutorado de Elaine Cardoso, <strong>2010</strong> ) <strong>LEPTEN</strong>-Boiling – UFSC.<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Comparação: confinada e não confinada<br />
q=20 kW/m 2<br />
s=0,2 mm<br />
T w =63,2 o C<br />
s=13 mm<br />
T w =65,8 o C<br />
Sob confinamento, com fluxo de calor moderado e T líq =T sat ,<br />
ocorre a intensificação da transferência de calor por ebulição.<br />
in, Passos et al., ETFS, 2005<br />
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UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Ebulição confinada: Programa microgravidade-AEB<br />
Sistema de aquisição<br />
de dados<br />
Buchas de<br />
PVC<br />
O-ring<br />
Seções de<br />
teste<br />
Testes ambientais<br />
realizados no IAE/CTA<br />
Mestrado de Reinaldo Rodrigues da Silva (<strong>2010</strong>)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
q” = 30 kW/m 2 q” = 40 kW/m 2<br />
q” = 20 kW/m 2<br />
Visualização para s = 0,9 mm<br />
Bo = 0,6<br />
P = 1,00 - 1,15 bar<br />
T líq = 23,0 - 25,5°C<br />
T sat = 35,2 - 39,6 °C<br />
T p<br />
= 54,6°C<br />
T p<br />
= 54,8°C<br />
Ebulição confinada<br />
VISUALIZAÇÃO<br />
T p<br />
= 54,8°C<br />
T p<br />
= 60,1°C T p<br />
= 60,1°C T p<br />
= 60,2°C<br />
q” = 50 kW/m 2<br />
q” = 60 kW/m 2<br />
T p<br />
= 67,3°C T p<br />
= 67,6°C T p<br />
= 67,8°C<br />
T p<br />
= 75,3°C T p<br />
= 75,4°C T p<br />
= 75,4°C<br />
T p<br />
= 81,9°C T p<br />
= 82,1°C T p<br />
= 82,1°C<br />
Mestrado de Reinaldo Rodrigues da Silva (<strong>2010</strong>)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Ebulição confinada<br />
VISUALIZAÇÃO<br />
Mestrado de Reinaldo Rodrigues da Silva (<strong>2010</strong>)<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Características<br />
das superfícies<br />
estruturadas<br />
e<br />
P p<br />
H t<br />
W t<br />
P f<br />
d p<br />
tunnels<br />
in, Kim and Choi, IJHMT, v. 44, 2001<br />
Túneis<br />
Sobre a superfície externa dos tubos<br />
que se<br />
conectam ao líquido externo<br />
por meio de<br />
passagens estreitas.<br />
Mecanismos<br />
• aumento do<br />
tempo de residência das<br />
bolhas dentro dos túneis;<br />
• evaporação de uma<br />
película de líquido;<br />
• para aletas com base<br />
retangular, a evaporação da<br />
película líquida é<br />
intensificada devido ao<br />
pequeno raio do menisco.<br />
13º <strong>ENCIT</strong> Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciências Térmicas<br />
UFU-Uberlândia– 05-09/12/<strong>2010</strong>
Superfícies<br />
estruturadas<br />
Tubo GEWA-T: fator de área = 3,16<br />
Aleta reta<br />
1.1 0.25<br />
Bolha de Vapor<br />
Forma da aleta : T<br />
Bolha<br />
de<br />
Vapor<br />
φ 14.1<br />
φ 15.9<br />
φ 18.1<br />
h T,fin = (1,2 to 1,4) h Str. fin<br />
(in K. Stephan, 1992)<br />
Aleta reta<br />
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Superfície<br />
estruturada<br />
GEWA-T-tube<br />
tube; ; efeito da pressão<br />
Ebulição<br />
do<br />
R-22<br />
5 bar, 52 kW/m 2 32,5 bar, 52 kW/m 2<br />
in, J.R. Thome, "Enhanced Boiling Heat Transfer", pp. 97 and 102<br />
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Mecanismos para as superfícies<br />
estruturadas<br />
Ejeção de bolhas<br />
Nakayama (1980)<br />
Estudo de visualização<br />
Possíveis modelos para a ebulição em um<br />
“túnel”com poros (Nakayama et al. (1982))<br />
(in, C.D. Ghiu, PhD thesis, Gergia Inst. of Technologie, 2007 )<br />
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Superfícies<br />
microletadas<br />
Bancada de ebulição nucleada pressurizada, <strong>LEPTEN</strong>/Boiling<br />
Superfície<br />
microaletada externa<br />
de um tubo de cobre<br />
Tubo de cobre montado<br />
entre duas<br />
buchas de Teflon<br />
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p=6.1 bar<br />
Ebulição<br />
nucleada “em<br />
piscina” sobre superfícies<br />
aletada e “lisa”.<br />
p=8.1 bar<br />
p=3.2 bar<br />
Fluido de<br />
trabalho:<br />
R-134a<br />
q”=20kW/m<br />
2<br />
p=12.2 bar<br />
p=17.0 bar<br />
(in S.P. Rocha,<br />
PhD Thesis,<br />
UFSC, 2007)<br />
Superfície microaletada<br />
Superfície lisa
Ebulição<br />
nucleada<br />
sobre superfície<br />
microaletada<br />
fluido de trabalho:<br />
R-134a<br />
q”=70kW/m<br />
2<br />
(in Rocha, PhD Thesis, UFSC, 2007)<br />
C<br />
= 9 pitch<br />
Para tubos de grande diâmetro<br />
p=6.1 bar<br />
L c =0,9 mm<br />
A<br />
B<br />
R>>L c<br />
σ<br />
c<br />
=<br />
g ( ρ − ρ )<br />
Comprimento capilar<br />
L<br />
l<br />
v<br />
(in Stralen and Colle,<br />
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Aplicação<br />
ão: evaporadores inundados<br />
(flooded evaporators)<br />
Superfícies<br />
intensificadoras<br />
possibilitam<br />
• A diminuição da<br />
quantidade de fluido(ex.<br />
Amônia)<br />
• Diminuição do tamanho do<br />
TC (equipamentos<br />
compactos)<br />
S. Kakaç and H. Liu, ”Heat Exchangers”, CRC, 1998, p.383.<br />
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Ebulição com nanofluidos<br />
Resultados preliminares do<br />
<strong>LEPTEN</strong>/Boiling – POSMEC/UFSC<br />
Rede Nanobiotec
Ebulição<br />
com superfícies<br />
com deposição<br />
de nanofluidos<br />
Com deposíção de<br />
nanopartículas<br />
Água a 80ºC<br />
Água, na<br />
pressão atmosférica<br />
Água a 30ºC<br />
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Superfície de cobre após s os testes de<br />
ebulição com nanofluidos<br />
Nanofluido<br />
Alumina (1% em volume)<br />
+<br />
Água<br />
Nanofluido=Suspensão de<br />
nanopartículas<br />
(d < 100nm)<br />
em um Fluido base<br />
CAPES: PROENG +<br />
REDE NANOBIOTEC<br />
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a<br />
Análise<br />
Metalográfica<br />
da superfície de cobre<br />
b<br />
Aumento:200x<br />
Aumento: 100x<br />
c<br />
a, b:<br />
Após s os testes<br />
Deposição de<br />
Alumina sobre a<br />
Serpentina de<br />
cobre<br />
do condensador<br />
c: Antes dos testes<br />
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Alteração do ângulo de contato<br />
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Ebulição em convecção forçada<br />
Resultados da dissertação de mestrado<br />
de Evandro Rodrigo Dario (2008)<br />
<strong>LEPTEN</strong>/Boiling – POSMEC/UFSC
Ebulição<br />
convectiva em micro-canais<br />
canais<br />
n-Pentano<br />
G=169 kg/m²s<br />
q”= 12,5 kW/m 2<br />
Mestrado de Evandro Rodrigo Dario (2008)<br />
n-Pentano<br />
G=253 kg/m²s<br />
q”= 25 kW/m 2<br />
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Seção<br />
de teste<br />
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Seção<br />
de teste<br />
Localização dos termopares na seção de teste<br />
Tubo de cobre
Curvas de ebulição parciais<br />
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Coeficiente de transferência de calor em<br />
função<br />
do subresfriamento na entrada<br />
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Comparação<br />
do h experimental com o<br />
calculado por meio de correlações<br />
-Foi<br />
utilizada a correlação<br />
de Bai et al. (2003)<br />
para canal de seção<br />
transversal anular.<br />
Em função<br />
do diâmetro equivalente:<br />
D<br />
π<br />
4 ( )<br />
2 2<br />
4 ( do<br />
− di<br />
) 2 2<br />
Ac 4<br />
do − di<br />
e, H<br />
= = =<br />
2<br />
PH<br />
π di<br />
di<br />
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Correlação de Liu and Winterton (1991)<br />
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Correlação<br />
Steiner and Taborek (1992)<br />
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Correlação<br />
de Warrier et al. (1992)<br />
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Visualização<br />
do escoamento (1)<br />
G = 148 kg/m 2 s<br />
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Visualização<br />
do escoamento (2)<br />
G = 190 kg/m 2 s<br />
À medida que a velocidade mássica, m<br />
G, e o fluxo de calor aumentam<br />
tem-se<br />
um escoamento mais instável<br />
vel, , com a interface líquidol<br />
quido-vapor<br />
menos definida. . Com o aumento do fluxo de calor aumenta o número n<br />
de sítios s<br />
de nucleação ativos. . Ocorre tendência à estratificação de<br />
grandes bolhas de vapor na região superior do canal horizontal.<br />
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Visualização<br />
do escoamento (3)<br />
G = 232 kg/m 2 s
Visualização<br />
do escoamento (4)<br />
G = 274 kg/m 2 s<br />
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A 7 a Conferência BOILING-2009<br />
www.boiling2009.com.br<br />
7th International Conference on Boiling<br />
Heat Transfer<br />
ocorreu em<br />
Florianópolis<br />
polis- Santa Catarina<br />
3-77 Maio – 2009<br />
A 8 a ICBHT-BOILING<br />
BOILING-2012<br />
acontecerá, , na Suíç<br />
íça,<br />
chair:Prof. John Thome, , da EPFL<br />
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Agradecimento aos órgãos financiadores<br />
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Muito obrigado pela atenção.<br />
jpassos@emc.ufsc.br<br />
http://energetique-juliocesarpassos.blogspot.com<br />
www.lepten.ufsc.br<br />
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