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Ler Dissertação - CCS - Universidade Federal da Paraíba

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fases do ciclo de vi<strong>da</strong>: criança, adolescente, mulher, adulto e idoso; execução de ações de<br />

vigilância epidemiológica e sanitária; e supervisão e coordenação <strong>da</strong>s ações para capacitação<br />

dos ACS, de auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funções.<br />

Concluímos que as ações de enfermagem no acompanhamento à saúde <strong>da</strong>s crianças<br />

constituem um elemento indispensável ao processo de trabalho <strong>da</strong> equipe de saúde que atua<br />

na ESF, nota<strong>da</strong>mente a de enfermagem que enfrenta um momento de desafio em relação às<br />

modificações no processo de trabalho profissional. Os profissionais de enfermagem devem<br />

buscar o desenvolvimento <strong>da</strong> puericultura e outras ações de assistência à saúde infantil,<br />

objetivando uma assistência mais humana e integral.<br />

Pensando nisso, a Enfermagem deve reorganizar seu processo de trabalho,<br />

aproximando os processos de trabalho até então separados, como o cui<strong>da</strong>r e o gerenciar. Ao<br />

fazer isso, estará diminuindo o impacto <strong>da</strong> divisão social do trabalho, que leva ao desgaste<br />

físico e psíquico do trabalhador (GELBCKE; LEOPARDI, 2004).<br />

Os mesmos autores enfatizam ain<strong>da</strong> que a Enfermagem tem que repensar novas<br />

formas de organizar o trabalho, que proporcione a efetivação <strong>da</strong> responsabilização, <strong>da</strong><br />

humanização e <strong>da</strong> participação, visando responder e resistir à imposição <strong>da</strong>s instituições de<br />

saúde, que reproduz processos desumanos de organização do trabalho e dos trabalhadores,<br />

que são impelidos a suspender sua subjetivi<strong>da</strong>de e a aderir a uma impessoali<strong>da</strong>de<br />

constrangedora, quase robotizados na rotina diária.<br />

Portanto, muitos profissionais de saúde, em especial os enfermeiros, necessitam<br />

ampliar conhecimentos em relação à assistência às crianças no dia-a-dia de trabalho na ESF.<br />

Para isso, é extremamente importante os profissionais, gestores e usuários trabalharem com o<br />

mesmo objetivo: que as práticas em saúde sejam desenvolvi<strong>da</strong>s por meio do trabalho em<br />

equipe, do tipo integração (PEDUZZI, 1998), cujas ações são interdependentes e<br />

complementares. Nesse sentido, considerando que há aspectos materiais e políticos <strong>da</strong><br />

organização do trabalho, os quais são produtos do estado <strong>da</strong>s tensões sociais entre as classes,<br />

podemos atingir nosso olhar, também, para aqueles aspectos que dizem respeito aos sujeitos<br />

do trabalho e às relações mais próximas no seu cotidiano.<br />

Sendo a ESF um fator positivo à municipalização dos serviços de saúde e, portanto,<br />

para a efetivação <strong>da</strong>s ações deman<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo SUS e, entendendo que o trabalho de saúde <strong>da</strong><br />

criança é um dos pilares de sustentação por seu potencial transformador <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de,<br />

sentimos a necessi<strong>da</strong>de de conhecer a prática, entendi<strong>da</strong> como os saberes e ações que

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