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Características Básicas de uma Experiência Extracorpórea<br />

As características de uma experiência fora do corpo são virtualmente inexplicáveis para<br />

aqueles que não a experimentaram, dadas as diferenças que a mesma apresenta<br />

relativamente à vida consciente normal. Fica muito difícil para uma pessoa que não se projeta<br />

para fora do corpo e, consequentemente também não voa, não atravessa paredes e nem se<br />

encontra com seres extrafísicos, entender a mecânica desses processos projetivos. No<br />

entanto, uma amostragem de comentários de algumas pessoas que se projetaram<br />

involuntariamente e que responderam a um inquérito, realizado na década de 1960, pela<br />

parapsicóloga inglesa Celia Green, permite formar uma idéia do que essa experiência<br />

significou para elas:<br />

"Estou desincorporado, mas num espaço confinado que tem dimensões e localização<br />

definidas."<br />

"A realidade era o meu ego flutuante, e os objetos embaixo pareciam sombras contra a<br />

realidade do meu ego flutuante."<br />

"A parte de mim que estava fora do meu corpo era o meu verdadeiro "EU", tal como eu o<br />

conhecia, a parte que vê, pensa e sente."<br />

"Sentia-me bastante calmo e despreocupado, e pensava: É então assim que eu pareço. A<br />

sensação em nada se compara como olhar para um espelho."<br />

"Não era nem estranho e nem assustador; de fato, se há uma reação, é a de nos sentirmos<br />

superiores."<br />

"Nunca, até então, estive tão completamente acordado ou experimentei uma sensação de<br />

liberdade tão maravilhosa."<br />

"Repentinamente, senti-me inundado da maior alegria e felicidade. Experimentei uma liberdade<br />

intensa."<br />

"Sobreveio-me o pensamento: Se me desvio deste local, como é que encontro o caminho de<br />

regresso?"<br />

"O ego liberto sentia-se absolutamente maravilhado, muito leve e imbuído da mais maravilhosa<br />

vitalidade, efetivamente melhor do que jamais me sentira ou depois me senti."<br />

"Já não tinha qualquer interesse pelo meu corpo físico, ou sequer pela minha vida física.<br />

Apenas queria prolongar esse estado feliz de estar onde tudo era mais brilhante, vivo e real do<br />

que qualquer outra coisa que anteriormente conhecera."<br />

No seu artigo "Out-of the Body Experiences" (Experiências fora do corpo), Charles T. Tart<br />

descreve algumas características da projeção:<br />

"Elas ocorrem em casos de doenças graves, em situações de morte iminente e, por vezes,<br />

graças à meditação. As pessoas que deixaram os seus corpos referem-se ao fato de terem<br />

pairado perto do teto e de terem visto o seu corpo, ao mesmo tempo que sentiam um grau<br />

normal de consciência. Outras falam de terem visto entes queridos ou seres de luz e da não<br />

existência de barreiras materiais. Todas elas estão convencidas de que suas experiências<br />

foram reais e não fruto de um sonho. Estas características são idênticas às experimentadas por<br />

aqueles que estiveram quase a morrer ou que foram dados como clinicamente mortos".

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