imaginação e não é comparável a nenhum objeto material quanto às suas qualidades de extensão. Quando tentamos fazer uma idéia desse cordão astral, o máximo que podemos conseguir é compará-lo a um cabo elástico. Ainda tal comparação não chega a fazer justiça a esse órgão realmente vivo. O cordão astral sempre se estende de um corpo a outro, seja qual for a distância existente entre eles." "Jamais vi o cordão tomar contato com o corpo físico no plexo solar; mas observei tal contato na frente, ao lado e na parte posterior da cabeça. Mas comigo a ponta do cordão adere invariavelmente à região da medula oblongada do fantasma. Contudo, faço uma sugestão: que os experimentadores que sustentam ser ponto de contato o plexo solar, façam sugestões a tal respeito, quando em desenvolvimento. Seja como for, a razão pela qual o cordão astral se prende em diferentes pontos da cabeça física se deve à posição do corpo físico no momento da projeção. Os corpos astral e físico coincidem. Tal a posição do corpo físico, qual a do corpo astral. Se o físico tiver a face para cima, quando em posição horizontal, o corpo astral emergirá também olhando para cima. Então o cordão sairá da testa do corpo físico, entre os olhos, ligar-se-á ao fantasma pela parte posterior da cabeça - na região da medula oblongada. Acrescentaria que esta é a posição ideal para a projeção. Por outro lado, se o corpo físico estiver de bruços, o corpo astral emergirá horizontalmente e olhando para baixo. Então o cordão irá da medula oblongada do corpo físico diretamente para o alto da cabeça do fantasma, na região da medula oblongada. Se a gente estiver consciente, quando acontece uma projeção desse último tipo, sentirá o cordão rodeando a cabeça, no astral, dando a sensação do contato em uma mangueira macia, na qual houvesse pulsações regulares." Max Heindel; "The Silver Cord and The Seed Atoms" (Fraternidade Rosacruciana): "Quando os veículos superiores deixam o corpo denso, ainda estão ligados a ele por um cordão prateado, delgado e cintilante, muito semelhante ao desenho de dois números seis em posição invertida, um deles em posição vertical e outro colocado horizontalmente, os dois ligados pelas extremidades dos ganchos. Um deles fica preso ao coração por meio do átomo permanente, e é o rompimento desse átomo que leva o coração a parar. O cordão propriamente dito não se rompe até que o panorama da vida passada, contido no corpo vital, seja revisto... O cordão prateado rompe-se no ponto em que os "seis" se unem, metade permanecendo com o corpo denso (e com o duplo etérico) e metade com os veículos superiores. Desde o momento em que o cordão se rompe, o corpo denso está de todo "morto." O rompimento (do átomo permanente) no coração, liberta o corpo vital, que, com o corpo de desejos e a mente, flutua acima do corpo visível por não mais do que três dias e meio, enquanto o Espírito está engajado na revisão da vida passada." A partir desses relatos, o leitor constata que o verdadeiro protetor do corpo físico durante a experiência extracorpórea é o cordão de prata. Ele não falha: sempre vai puxar o projetor de volta para a sua "cela de carne". Inclusive, em certas situações, o cordão pode interromper uma projeção, devido a algum barulho ocorrido nas proximidades do local onde o físico está deitado, bem no meio de um evento extrafísico importante. O projetor deve se acostumar, pois isso é mais comum do que se pensa. Muitas pessoas perguntam: "Pois bem, depois de sair do corpo como é que se faz para voltar para ele?" Na verdade, essa questão não é importante, pois a volta para o corpo é inevitável. O espírito está ligado ao corpo para uma experiência encarnado na Terra, e o cordão é que o
mantém anexado ao plano físico. Portanto, o projetor não deve se preocupar com isso, pois não há como não voltar para o corpo. Podemos concluir esse nosso pequeno estudo sobre o cordão de prata*, citando um trecho de uma psicografia que recebi do espírito Rama: "VIAGEM LUMINOSA, ASTRAL DESTRAVADO, CORDA ESTICADA: VOE SUAVEMENTE.