Boletim 98 - Câmara Municipal de Santo Tirso
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Destaque<br />
Nos últimos cinco anos um milhão <strong>de</strong> euros<br />
na Defesa da Floresta contra incêndios<br />
Assinados protocolos com bombeiros e silvicultores<br />
A autarquia organizou uma palestra sobre a Defesa da Floresta Contra Incêndios que<br />
juntou no salão nobre dos Paços do Concelho, alguns dos principais actores que, a cada nível<br />
(nacional, regional e local), actuam na protecção e <strong>de</strong>fesa da floresta.<br />
Assim, para além do Presi<strong>de</strong>nte estavam<br />
na mesa principal o sub-Director<br />
Geral dos Recursos Florestais, Paulo<br />
Mateus, o Adjunto da Governadora<br />
Civil do Distrito do Porto, João Lemos,<br />
o Comandante Distrital <strong>de</strong> Operações<br />
<strong>de</strong> Socorro, Teixeira Leite, o representante<br />
da Associação <strong>de</strong> Silvicultores<br />
do Vale do Ave, Bento Miranda, o vice-<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>,<br />
Luís Freitas, os representantes das Forças<br />
<strong>de</strong> Segurança (GNR e PSP), o Comandante<br />
da Polícia <strong>Municipal</strong> e, ainda,<br />
os presi<strong>de</strong>ntes das três Corporações<br />
<strong>de</strong> Bombeiros do concelho.<br />
O presi<strong>de</strong>nte foi o primeiro a intervir,<br />
agra<strong>de</strong>ceu a presença <strong>de</strong> todos, incluindo<br />
a <strong>de</strong> muitos presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> junta, e referiu que “a vulnerabilida<strong>de</strong><br />
do concelho face aos incêndios florestais” - on<strong>de</strong><br />
a ocupação florestal é <strong>de</strong> 6 543 hectares, cerca <strong>de</strong> 47% da<br />
área total do concelho – tem sido combatida pela Câmara<br />
“através <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> acções” <strong>de</strong>vidamente estudado e<br />
actualizado pela Comissão <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Defesa da Floresta<br />
Contra Incêndios (CMDFCI).<br />
Tal “documento estrutural” <strong>de</strong>nominado Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
Defesa da Floresta Contra do Concelho <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> (PMDF-<br />
CI), <strong>de</strong>stina-se “a dar maior eficácia às acções <strong>de</strong> prevenção, vigilância,<br />
<strong>de</strong>tecção e fiscalização” adiantou o presi<strong>de</strong>nte Castro<br />
Fernan<strong>de</strong>s. Trata-se, segundo o autarca, <strong>de</strong> por em prática “um<br />
conjunto <strong>de</strong> metas e objectivos prioritários que conduzirão à<br />
diminuição, <strong>de</strong> forma significativa, do número <strong>de</strong> incêndios”.<br />
De facto, o PMDFCI <strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> contempla diversas acções,<br />
as quais vão <strong>de</strong> encontro aos cinco eixos estratégicos <strong>de</strong>finidos<br />
no Plano Nacional <strong>de</strong> Defesa da Floresta Contra Incêndios.<br />
As acções propostas, procuram satisfazer os objectivos e<br />
as metas preconizadas em vários eixos estratégicos <strong>de</strong>finidos,<br />
estando organizadas e hierarquizadas em função do impacto<br />
esperado na resolução dos problemas i<strong>de</strong>ntificados no Município<br />
<strong>de</strong> <strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong>.<br />
Neste sentido, quanto ao primeiro eixo estratégico: Aumento<br />
da resiliência do território aos incêndios florestais, foram <strong>de</strong>finidos<br />
os seguintes objectivos operacionais:<br />
Proteger as zonas <strong>de</strong> interface urbano/floresta - Preten<strong>de</strong>-se<br />
criar e manter faixas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> combustível, dando priorida<strong>de</strong><br />
às zonas com maior vulnerabilida<strong>de</strong> aos incêndios florestais;<br />
Criar e manter re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> infra-estruturas - re<strong>de</strong> viária e<br />
pontos <strong>de</strong> água e implementar a sinalização das infra-estruturas<br />
florestais.<br />
Criar zonas <strong>de</strong> intervenção florestal (ZIF) - Está já em constituição,<br />
em parceria com a Associação <strong>de</strong> Silvicultores do Vale do<br />
Ave a Zona <strong>de</strong> Intervenção Florestal do Vale do Leça inferior.<br />
Criar Equipas <strong>de</strong> Sapadores Florestais (ESF).<br />
a) PROTOCOLO PARA A CRIAÇÃO DE SAPADORES<br />
FLORESTAIS<br />
Assim sendo, a Câmara proce<strong>de</strong>u à assinatura <strong>de</strong> um Protocolo<br />
com a Associação <strong>de</strong> Silvicultores do Vale do Ave (ASVA),<br />
para o funcionamento <strong>de</strong> uma equipa <strong>de</strong> sapadores florestais.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um protocolo que “visa dotar o Concelho <strong>de</strong><br />
<strong>Santo</strong> <strong>Tirso</strong> <strong>de</strong> uma equipa <strong>de</strong> Sapadores Florestais para o<br />
exercício das funções <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> incêndios florestais,<br />
através <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> silvicultura preventiva, nomeadamente<br />
a manutenção e beneficiação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caminhos e outras<br />
Informação <strong>Municipal</strong> <strong>98</strong> 19