Ergonomia - Faccamp
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Em primeiro lugar, não necessariamente o relatório final da análise ergonômica<br />
deve estar restrito a estes tópicos. Eles servem de orientação que deve permear toda a<br />
análise. Dependendo da situação, vão-se priorizar alguns em particular. Mas o conhecimento<br />
de todos é importante para se avaliar a carga de trabalho, já que esta carga vai variar<br />
em função de como o trabalho é organizado. A carga não é a mesma se exige que o trabalhador<br />
fabrique uma peça por minuto obrigatoriamente ou se ele pode fabricar 480 peças ao<br />
longo de oito horas de um trabalho. Neste último caso, a liberdade para acelerar ou desacelerar<br />
a cadência além de adequá-la ao seu próprio ritmo biológico, possibilita ao trabalhador<br />
contornar os incidentes sem diminuir a produção.<br />
As Normas de Produção<br />
São todas as normas que o trabalhador deve seguir para realizar a tarefa. Aqui<br />
se incluem desde o horário de trabalho até a qualidade desejada do produto (um erro acarreta<br />
conseqüências graves), passando pela utilização obrigatória do mobiliário e dos equipamentos<br />
disponíveis.<br />
Mas nem sempre tudo é previsto. Mesmo as normas de qualidade podem não<br />
ser claras, assim como os meios de atingi-las, fato que leva o trabalhador a um estado constante<br />
de incerteza. Este estado pode ser agravado quando as exigências de qualidade se somam<br />
àquelas de quantidade.<br />
O Modo Operatório<br />
É o modo como as atividades ou operações devem ser executadas para se distinguir<br />
o resultado final desejado.<br />
Ele pode ser prescrito (ditado pela empresa) ou real (o modo particular adotado<br />
pelo trabalhador para fazer face às variações dos instrumentos, da matéria-prima, do seu<br />
próprio corpo e das suas motivações).<br />
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