Ergonomia - Faccamp
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O “ideal” em qualquer situação é que não haja exigências estritas de tempo,<br />
confiando-se em que cada trabalhador produzirá sem entrar em esgotamento (físico) ou estresse<br />
emocional. Isto evidentemente está bem distante do observado na prática e os trabalhadores<br />
têm desenvolvido luta para que as exigências de tempo sejam mais flexíveis.<br />
A Determinação do Conteúdo de Tempo<br />
É o que faz o trabalhador em determinado tempo. Quanto tempo olha, quanto<br />
tempo leva para verificar erros ou tomar decisões.<br />
A Organização Científica do Trabalho procura também determinar rigidamente<br />
o modo de emprego do tempo. A análise pode revelar quanto tempo se leva na execução<br />
de atividades não-prescritas, mas importantes na realização da tarefa e que podem ser<br />
desconhecidas das próprias gerências. Tal é o caso dos numerosos incidentes que podem<br />
ocorrer durante uma jornada, que demandam um certo tempo para sua resolução e que são<br />
levados em conta quando se faz o cálculo dos tempos e movimentos.<br />
O Ritmo de Trabalho<br />
Aqui devemos fazer uma distinção entre o ritmo e a cadência. A cadência têm<br />
um aspecto quantitativo, o ritmo qualitativo. A cadência refere-se à velocidade dos movimentos<br />
que se repetem em uma dada unidade de tempo. O ritmo é a maneira como as cadências<br />
são ajustadas ou arranjadas: livre (pelo indivíduo) ou imposto(linha de montagem)<br />
(TEIGER, 1985).<br />
O ritmo de trabalho pode ser imposto pela máquina (no caso de uma linha de<br />
montagem, com operações que devem, às vezes, ser executadas em menos de um minuto),<br />
ou ser gerenciado pelo trabalhador ao longo de um dia, mas que deve ter uma produção xis<br />
no final dele, ou pode ser influenciado pelo modo de remuneração (salário baseado no número<br />
de toques ou peças produzidas) que é teoricamente um ritmo livre, mas que induz o<br />
trabalhador a uma auto-aceleração que não mais respeita sua percepção de fadiga.<br />
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