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Simplicidade criativa<br />

Edu Krieger apresenta a Brasília seu universo de canções<br />

Por Bruno Henrique Peres<br />

Quem ainda não conheceu algumas das composições do carioca Edu Krieger pelas<br />

vozes de Pedro Luís, Fabiana Cozza, Teresa Cristina, Roberta Sá ou Sílvia Machete<br />

– esta em trilha sonora de novela global – terá a oportunidade de<br />

conferir o trabalho do artista em sua totalidade neste sábado, 28, na<br />

Sala Cássia Eller da Funarte. “Eu esperei muito pelo momento certo de vir<br />

a Brasília. Estou com vontade de chegar logo!”, avisa o músico, que<br />

achou curioso um ginásio lotado entoar três canções suas (Maria do Socorro,<br />

Novo amor e Ciranda do mundo) em show da cantora Maria Rita,<br />

que também já abriu seu baú de composições.<br />

Edu Krieger está lançando seu segundo álbum, Correnteza, produzido<br />

por Lucas Marcier. O título sugere a forma como tem sido a evolução<br />

de seu trabalho desde o lançamento do primeiro disco, em 2007. As mudanças,<br />

acredita o músico, talvez não sejam facilmente perceptíveis, mas, para<br />

ele, a boa receptividade do público e da crítica proporcionou segurança para avançar,<br />

tendo conquistado, já em 2007, o prêmio de artista revelação do ano pela Associação<br />

Paulista de Críticos de Arte (APCA).<br />

Essa autoconfiança e a cumplicidade adquirida no processo de produção<br />

do álbum proporcionaram a Eduardo Krieger mais uma frente de trabalho.<br />

Ele está produzindo os discos de Roberta Nistra e Elisa Addor,<br />

outras duas promessas da cena musical carioca. “Eu dialogo naturalmente<br />

com os nomes da minha geração, e isso me agrada<br />

muito. Para mim, não seria válido compor, se eu<br />

não mantivesse essa proximidade com meus contemporâneos”.<br />

A inspiração do músico para compor é fruto da<br />

observação do cotidiano. Krieger defende o contato<br />

contínuo com a rua e as pessoas, como forma de aprimorar<br />

a inserção da poesia em acontecimentos ordinários<br />

do dia a dia. E o resultado final, um conjunto de impressões<br />

e recordações, agrada aos ouvidos e pode render<br />

surpresas. “É um somatório de tudo o que eu já ouvi. As notas<br />

musicais vão se agrupando de outra maneira, e surgem melodias<br />

novas. Não são cópias, já que tudo é muito verdadeiro, e<br />

eu divido isso com o público. É a ideia de que nada se perde, tudo<br />

se transforma”, resume.<br />

Em 2010, Edu Krieger vai percorrer parte da Europa e o Japão,<br />

defendendo a música popular brasileira. No Brasil, ele deve ampliar<br />

o alcance do que chama de “raio de ação”, indo além do eixo<br />

Rio-São Paulo. Pela estrada, atento ao que acontece a seu redor, o<br />

músico deve pensar já em um terceiro disco. “O que me move realmente<br />

é o ímpeto criativo”, justifica.<br />

Edu Krieger<br />

28/11, às 21h, na Sala Cássia Eller da<br />

Funarte, no Eixo Monumental. Ingressos:<br />

<strong>R$</strong> 10 e <strong>R$</strong> 5, à venda no local. Mais<br />

informações: 3322.2045.<br />

Divulgação<br />

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