Análise da Contribuição do Comércio Eletrônico Business to ... - Unip
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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP<br />
ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DO<br />
COMÉRCIO ELETRÔNICO BUSINESS TO<br />
BUSINESS (B2B) NA GESTÃO DE<br />
CADEIAS DE SUPRIMENTOS<br />
RODOLFO MODRIGAIS STRAUSS NUNES<br />
Dissertação apresenta<strong>da</strong> ao<br />
Programa de Pós-Graduação<br />
(Mestra<strong>do</strong>) em Engenharia de<br />
Produção <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de<br />
Paulista – UNIP para a obtenção<br />
<strong>do</strong> título de Mestre em<br />
Engenharia de Produção.<br />
SÃO PAULO<br />
2010
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP<br />
ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DO<br />
COMÉRCIO ELETRÔNICO BUSINESS TO<br />
BUSINESS (B2B) NA GESTÃO DE<br />
CADEIAS DE SUPRIMENTOS<br />
RODOLFO MODRIGAIS STRAUSS NUNES<br />
Dissertação apresenta<strong>da</strong> ao<br />
Programa de Pós-Graduação<br />
(Mestra<strong>do</strong>) em Engenharia de<br />
Produção <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de<br />
Paulista – UNIP para a obtenção<br />
<strong>do</strong> título de Mestre em<br />
Engenharia de Produção.<br />
Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Mario<br />
Mollo Ne<strong>to</strong><br />
Área de Concentração: Gestão<br />
de Sistemas de Operação<br />
Linha de Pesquisa: Redes de<br />
Empresas e Planejamen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
Produção<br />
Proje<strong>to</strong>s de Pesquisa:<br />
SÃO PAULO<br />
2010
Nunes, Ro<strong>do</strong>lfo Modrigais Strauss.<br />
Analise <strong>da</strong> contribuição <strong>do</strong> comércio eletrônico business <strong>to</strong><br />
business (B2B) na gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s. / Ro<strong>do</strong>lfo<br />
Modrigais Strauss Nunes. – São Paulo, 2010.<br />
217 f. il.<br />
Dissertação (mestra<strong>do</strong>) – Apresenta<strong>do</strong> ao Institu<strong>to</strong> de Ciências<br />
Sociais e Comunicação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Paulista, São Paulo, 2010.<br />
Área de Concentração: Gestão de sistemas de operação<br />
“Orientação: Profº Mario Mollo Ne<strong>to</strong>”<br />
1. E-commerce (B2B). 2. Suprimen<strong>to</strong>s. 3. Redes de negócios.<br />
4. Competitivi<strong>da</strong>de. I. Título.
IV<br />
DEDICATÓRIA<br />
A Deus, por ter me <strong>da</strong><strong>do</strong> força para superar meus limites.
V<br />
AGRADECIMENTOS<br />
Ao Prof. Dr. Mario Mollo Ne<strong>to</strong>, por ter me orienta<strong>do</strong> com dedicação<br />
e empenho em <strong>to</strong><strong>da</strong>s as etapas <strong>do</strong> trabalho, colaboran<strong>do</strong> para o seu<br />
desenvolvimen<strong>to</strong> e aperfeiçoamen<strong>to</strong>.<br />
Ao Prof. Dr. Oduval<strong>do</strong> Vendramet<strong>to</strong>, por ter me acolhi<strong>do</strong> e<br />
acompanha<strong>do</strong> desde o início desta minha caminha<strong>da</strong>, com mui<strong>to</strong>s<br />
ensinamen<strong>to</strong>s e sábias direções.<br />
Aos Professores Dr. Pedro Luiz de Oliveira Costa Ne<strong>to</strong>, Dr. José<br />
Benedi<strong>to</strong> Sacomano e Dr. José Paulo Alves Fusco, pelos sábios e<br />
preciosos ensinamen<strong>to</strong>s no decorrer <strong>do</strong> curso.<br />
Ao Prof. Dr. Rogério Monteiro, por sua importância em minha<br />
formação, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> um grande mestre em minha graduação, participa<strong>do</strong><br />
de minha banca de graduação e novamente me honra com sua<br />
participação na banca de mestra<strong>do</strong>.<br />
Ao Prof. Ms. Enio Fernandes Rodrigues, por ter si<strong>do</strong> um grande<br />
incentiva<strong>do</strong>r de meu ingresso na vi<strong>da</strong> acadêmica, com competente<br />
orientação na monografia de graduação, incentiva<strong>do</strong>-me a escrever<br />
artigos e indica<strong>do</strong>-me este programa de mestra<strong>do</strong>.<br />
A minha mãe Rita Strauss e meu avô Modrigais Strauss, por terem<br />
me cria<strong>do</strong> com tan<strong>to</strong> carinho, proporcionan<strong>do</strong>-me condições para crescer<br />
como homem honra<strong>do</strong>.<br />
A minha namora<strong>da</strong> Luciana Marchi, por ter me apoia<strong>do</strong> e<br />
incentiva<strong>do</strong> nos momen<strong>to</strong>s mais difíceis desta caminha<strong>da</strong>.<br />
A CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamen<strong>to</strong> de Pessoal de Nível<br />
Superior, referente a bolsa PROSUP concedi<strong>da</strong> para a realização <strong>do</strong><br />
mestra<strong>do</strong>.<br />
A <strong>to</strong><strong>do</strong>s os colegas de curso, pelas contribuições e auxílio,<br />
principalmente os colegas Osmil<strong>do</strong> Sobral e Edson D’avila, pois estiveram<br />
mais próximos de mim desde o início.
VI<br />
A <strong>to</strong><strong>do</strong>s os ges<strong>to</strong>res de empresas que participaram <strong>da</strong> minha<br />
pesquisa, contribuin<strong>do</strong> com informações valiosas, <strong>to</strong>rnan<strong>do</strong> possível a<br />
conclusão <strong>do</strong> trabalho.<br />
A <strong>to</strong><strong>do</strong>s os meus amigos e colegas que colaboraram de alguma<br />
forma para o desenvolvimen<strong>to</strong> de minha pesquisa.<br />
A <strong>to</strong><strong>do</strong>s os meus alunos <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Guarulhos, pelo apoio e<br />
compreensão.
VII<br />
EPÍGRAFE<br />
“Daqui a algum tempo, vão existir <strong>do</strong>is<br />
tipos de empresas: as que fazem<br />
negócios pela Internet e as que estão<br />
fora <strong>do</strong>s negócios”.<br />
BILL GATES
VIII<br />
SUMÁRIO<br />
RESUMO ....................................................................................................... XI<br />
ABSTRACT................................................................................................... XII<br />
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ....................................................... XIII<br />
LISTA DE ILUSTRAÇÕES............................................................................XV<br />
LISTA DE QUADROS E TABELAS ...........................................................XVIII<br />
1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 19<br />
1.1 Apresentação <strong>do</strong> Assun<strong>to</strong>....................................................................... 19<br />
1.2 Justificativa <strong>da</strong> Pesquisa......................................................................... 21<br />
1.3 Objetivos <strong>do</strong> Trabalho............................................................................. 22<br />
1.3.1 Objetivo geral....................................................................................... 22<br />
1.3.2 Objetivos específicos ........................................................................... 22<br />
1.4 Me<strong>to</strong><strong>do</strong>logia de Pesquisa Utiliza<strong>da</strong> ......................................................... 23<br />
1.5 Hipóteses ................................................................................................ 23<br />
1.6 Estrutura <strong>do</strong> Trabalho ............................................................................. 24<br />
2 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................... 27<br />
2.1 Negócios Eletrônicos ou E-business....................................................... 27<br />
2.2 Comércio Eletrônico ou E-commerce...................................................... 29<br />
2.2.1 Comércio Eletrônico <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Consumer (B2C).............................. 35<br />
2.2.2 Comércio Eletrônico <strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (B2B)................................ 39<br />
2.3 Soluções, Aplicações e Ferramentas de B2B ......................................... 49<br />
2.3.1 Eletronic Data Interchange (EDI) ......................................................... 49<br />
2.3.2 E-procurement ..................................................................................... 51<br />
2.3.3 E-RFI, E-RFQ e E-RFP........................................................................ 54<br />
2.3.4 E-marketplaces .................................................................................... 55<br />
2.3.5 Sistemas de tecnologia <strong>da</strong> informação aplica<strong>do</strong>s ao gerenciamen<strong>to</strong> de<br />
cadeias de suprimen<strong>to</strong>s ................................................................................ 56<br />
2.3.6 Principais Fornece<strong>do</strong>res Nacionais de Soluções Integra<strong>da</strong>s B2B ....... 58<br />
2.4 Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s e Redes de Empresas .................................... 62<br />
2.4.1 Logística integra<strong>da</strong>............................................................................... 62<br />
2.4.2 Suprimen<strong>to</strong>s......................................................................................... 65<br />
2.4.3 Cadeias de suprimen<strong>to</strong>s ...................................................................... 70<br />
2.4.4 Redes de suprimen<strong>to</strong>s e de empresas................................................. 72<br />
2.4.4.1 Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s e análise de redes de negócios................................. .77<br />
2.4.5 Gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s ......................................... 81<br />
2.5 Abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> Competitivi<strong>da</strong>de nos Negócios ....................................... 84<br />
2.5.1 Campos <strong>da</strong> competição ....................................................................... 86<br />
2.5.2 Armas <strong>da</strong> competição .......................................................................... 88<br />
3 MATERIAIS E MÉTODOS DA PESQUISA ................................................ 92<br />
3.1 Mé<strong>to</strong><strong>do</strong> <strong>da</strong> Pesquisa ............................................................................... 92<br />
3.2 Abor<strong>da</strong>gem e Tipos de Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa............................................ 93<br />
3.3 Categorização <strong>da</strong> Pesquisa e Plano Amostral ........................................ 95<br />
3.4 Levantamen<strong>to</strong> Tipo Survey ..................................................................... 97<br />
3.5 Técnicas e Ferramentas <strong>da</strong> Pesquisa................................................... 100<br />
3.5.1 Questionário....................................................................................... 101
3.6 A<strong>da</strong>ptações <strong>do</strong>s Modelos de Campos e Armas <strong>da</strong> Competição e<br />
Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios......................................................... 106<br />
4 PESQUISA DE CAMPO........................................................................... 107<br />
4.1 Identificação <strong>da</strong>s Empresas Participantes e Respondentes ................. 108<br />
4.2 Informações para Classificação <strong>da</strong> Aplicação de e-commerce B2B<br />
Utiliza<strong>da</strong> pelas Empresas Participantes e Confirmação <strong>do</strong>s Principais<br />
Benefícios Identifica<strong>do</strong>s na Literatura ......................................................... 111<br />
4.2.1 Soluções de e-commerce B2B utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas participantes<br />
na gestão de suprimen<strong>to</strong>s........................................................................... 112<br />
4.2.2 Utilização <strong>da</strong> Internet como plataforma principal <strong>da</strong> aplicação de B2B<br />
utiliza<strong>da</strong> pela empresa ................................................................................ 115<br />
4.2.3 Existência de compatibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> ferramenta de B2B utiliza<strong>da</strong> com os<br />
demais softwares e sistemas corporativos ................................................. 117<br />
4.2.4 Materiais mais compra<strong>do</strong>s por meio de B2B...................................... 118<br />
4.2.5 Verificação <strong>da</strong>s principais vantagens <strong>do</strong> e-commerce B2B ............... 123<br />
4.2.5.1 Redução de cus<strong>to</strong>s operacionais .................................................... 125<br />
4.2.5.2 Redução <strong>do</strong> número de erros no processamen<strong>to</strong> de informações.. 126<br />
4.2.5.3 Redução <strong>do</strong> lead time de compra ................................................... 127<br />
4.2.5.4 Redução <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelo compra<strong>do</strong>r em cotações e colocação<br />
de pedi<strong>do</strong>s.................. ................................................................................ 128<br />
4.2.5.5 Descentralização de compras por meio de catálogos..................... 129<br />
4.2.5.6 Economia de escala em casos de compras conjuntas com outras<br />
empresas.................... ................................................................................ 129<br />
4.2.5.7 Ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res consulta<strong>do</strong>s e de ofertas....... 130<br />
4.2.5.8 Economia gera<strong>da</strong> pelo aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> concorrência........................... 131<br />
4.2.5.9 Identificação de uma quanti<strong>da</strong>de maior de fornece<strong>do</strong>res................ 132<br />
4.2.5.10 Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong>de nas transações e trocas de informações<br />
com empresas parceiras............................................................................. 133<br />
4.2.5.11 Melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s.................. .............................................................................. 134<br />
4.2.5.12 Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações pelo meio eletrônico....... 135<br />
4.2.5.13 Aumentar a visibili<strong>da</strong>de pelas demais áreas <strong>da</strong> empresa ............. 136<br />
4.2.5.14 Simplificação de processos por meio de troca au<strong>to</strong>mática de<br />
informações.................. .............................................................................. 137<br />
4.2.5.15 Classificação <strong>da</strong>s vantagens e benefícios proporciona<strong>do</strong>s pelo B2B<br />
e <strong>to</strong>talização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s ....................................................................... 138<br />
4.2.6 Verificação <strong>da</strong>s principais desvantagens ou dificul<strong>da</strong>des <strong>do</strong> e-<br />
commerce B2B ........................................................................................... 139<br />
4.2.6.1 Quali<strong>da</strong>de inferior (ou duvi<strong>do</strong>sa) <strong>do</strong>s materiais adquiri<strong>do</strong>s ............. 141<br />
4.2.6.2 Diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de em relação ao fornece<strong>do</strong>r................. 141<br />
4.2.6.3 Desestabilização de parcerias e alianças estabeleci<strong>da</strong>s com outros<br />
a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s................................................................ 142<br />
4.2.6.4 Dúvi<strong>da</strong> em relação à segurança ou sigilo <strong>da</strong>s informações<br />
transaciona<strong>da</strong>s pelo canal eletrônico.......................................................... 143<br />
4.2.6.5 Incompatibili<strong>da</strong>de com outros softwares <strong>da</strong> empresa (ou de empresas<br />
parceiras).................... ................................................................................ 144<br />
4.2.6.6 Al<strong>to</strong>s valores de investimen<strong>to</strong>s ou dúvi<strong>da</strong> em relação ao re<strong>to</strong>rno <strong>do</strong><br />
investimen<strong>to</strong>............... ................................................................................ 145<br />
IX
4.2.6.7 Classificação <strong>da</strong>s desvantagens e problemas nas aplicações de B2B<br />
e <strong>to</strong>talização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s ....................................................................... 146<br />
4.3 Contribuição <strong>da</strong>s Ferramentas de B2B para o Alcance de Vantagens<br />
Competitivas ............................................................................................... 147<br />
4.3.1 Campos <strong>da</strong> competição ..................................................................... 148<br />
4.3.2 Armas <strong>da</strong> competição ........................................................................ 151<br />
4.4 Análise <strong>da</strong> Tipologia de Redes de Negócios/ Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
<strong>da</strong>s Empresas Participantes ....................................................................... 160<br />
4.4.1 Nível de fidelização............................................................................ 162<br />
4.4.2 Compra direta de insumos ................................................................. 163<br />
4.4.3 Agili<strong>da</strong>de na substituição de empresas.............................................. 164<br />
4.4.4 Introdução de Inovações para Alinhamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s Negócios ................ 165<br />
4.4.5 Aperfeiçoamen<strong>to</strong> por introdução de novas tecnologias...................... 166<br />
4.4.6 Estratégia para Competir como Rede................................................ 167<br />
4.4.7 Governança na Rede/ Cadeia............................................................ 169<br />
4.4.8 Vantagens <strong>da</strong> Competição em Redes................................................ 171<br />
5 RESULTADOS PRINCIPAIS ................................................................... 174<br />
6 CONCLUSÃO E SUGESTÕES PARA NOVAS PESQUISAS.................. 177<br />
6.1 Conclusão ............................................................................................. 177<br />
6.2 Sugestões para Novas Pesquisas ........................................................ 180<br />
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 182<br />
APÊNDICE A – Questionário envia<strong>do</strong> às empresas................................... 188<br />
APÊNDICE B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa................................... 198<br />
X
XI<br />
RESUMO<br />
NUNES, R.M.S. Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico<br />
<strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (B2B) na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Dissertação (Mestra<strong>do</strong> em Engenharia de Produção) – Institu<strong>to</strong> de Ciências<br />
Sociais e Comunicação, Universi<strong>da</strong>de Paulista, 2010.<br />
Palavras-chave: e-commerce B2B, suprimen<strong>to</strong>s, cadeias de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
redes de negócios, competitivi<strong>da</strong>de.<br />
Este trabalho buscou analisar a contribuição <strong>do</strong> comércio eletrônico<br />
<strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (B2B) na gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
identifican<strong>do</strong> os principais processos desenvolvi<strong>do</strong>s por meio de tais<br />
ferramentas, nas operações de grandes corporações brasileiras, destacan<strong>do</strong><br />
suas vantagens e desvantagens dentro <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s. A Internet<br />
revolucionou a forma de comunicação e a maneira de fazer negócios entre<br />
as empresas, proporcionan<strong>do</strong> transações mais rápi<strong>da</strong>s e menos cus<strong>to</strong>sas.<br />
Entender o impac<strong>to</strong> <strong>do</strong> comércio eletrônico na gestão de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s e redes de empresas, que tem se consoli<strong>da</strong><strong>do</strong> como nova forma<br />
de organização <strong>da</strong> produção para o aumen<strong>to</strong> de competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s<br />
negócios, aparece neste estu<strong>do</strong> com uma importância fun<strong>da</strong>mental. Para<br />
tan<strong>to</strong>, pesquisaram-se au<strong>to</strong>res que abor<strong>da</strong>m temas como e-business, e-<br />
commerce, logística, suprimen<strong>to</strong>s, gerenciamen<strong>to</strong> de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, redes de negócios e modelos de competitivi<strong>da</strong>de e vantagens<br />
competitivas. Com base no referencial teórico levanta<strong>do</strong>, realizou-se uma<br />
pesquisa de campo tipo survey basea<strong>da</strong> em questionários com formulários<br />
disponibiliza<strong>do</strong>s pela Internet, visan<strong>do</strong> avaliar as contribuições <strong>do</strong> e-<br />
commerce B2B, na gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s. Dez empresas <strong>da</strong><br />
região metropolitana de São Paulo, que utilizam aplicações de B2B<br />
participaram <strong>da</strong> pesquisa, sen<strong>do</strong> nove empresas de grande porte e uma<br />
pequena empresa. Dentre os vários resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, consta<strong>to</strong>u-se que o<br />
e-commerce B2B está consoli<strong>da</strong><strong>do</strong> como um importante suporte à gestão de<br />
cadeias de suprimen<strong>to</strong>s ou redes de empresas, aperfeiçoan<strong>do</strong> o<br />
relacionamen<strong>to</strong> entre os parceiros, a troca de informações e as operações<br />
entre as empresas envolvi<strong>da</strong>s, contribuin<strong>do</strong> para a integração de <strong>to</strong><strong>do</strong>s os<br />
seus elemen<strong>to</strong>s e aumentan<strong>do</strong> o potencial de competitivi<strong>da</strong>de.
XII<br />
ABSTRACT<br />
NUNES, R.M.S. Analysis of the Contribution of Electronic Commerce<br />
<strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (B2B) in the supply chains management.<br />
Dissertation (MSc in Engineering Production) - Institute of Social Sciences<br />
and Communication, University Paulista, 2010.<br />
Key-words: B2B e-commerce, procurement, supply chains, business<br />
networks, competitiveness.<br />
This study aimed <strong>to</strong> analyze the contribution of e-commerce <strong>Business</strong> <strong>to</strong><br />
<strong>Business</strong> (B2B) in the management of supply chains, identifying the key<br />
processes that have evolved through such <strong>to</strong>ols in the operations of large<br />
corporations in Brazil, highlighting its advantages and disadvantages within<br />
the supply chain. The Internet has revolutionized the way of communication<br />
and way of <strong>do</strong>ing business between companies, providing faster transactions<br />
and less costly. Understanding the impact of electronic commerce in<br />
managing supply chains and business networks, which has been established<br />
as a new way of organizing production <strong>to</strong> increase competitiveness of<br />
business, it appears in the study of fun<strong>da</strong>mental importance. For this,<br />
researchers are authors who discuss <strong>to</strong>pics such as e-business, e-<br />
commerce, logistics, procurement, supply chain management, networks and<br />
business models and competitive advantages. Based on theoretical lifted,<br />
held a field research type survey based on questionnaires with forms<br />
available on the Internet, <strong>to</strong> evaluate the contributions of B2B e-commerce in<br />
managing supply chains. Ten companies in the metropolitan region of São<br />
Paulo thase use B2B applications participated in the survey, nine large<br />
companies and one small business. Among several results, it was found that<br />
B2B e-commerce is established as an important support <strong>to</strong> the management<br />
of supply chains or networks of enterprises, improving the relationship<br />
between partners, information exchange and transactions between<br />
companies involved contributing <strong>to</strong> the integration of all its elements and<br />
increasing the potential for competitiveness.
XIII<br />
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS<br />
APS – Advanced Planning and Scheduling<br />
B2B – <strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong><br />
B2B2C – <strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Consumer<br />
B2C – <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Consumer<br />
B2E – <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Employees<br />
CAC – Campos e Armas <strong>da</strong> Competição<br />
C2B – Consumer <strong>to</strong> <strong>Business</strong><br />
C2C – Consumer <strong>to</strong> Consumer<br />
C-commerce – Comércio Colaborativo<br />
CPFR – Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment<br />
CRM – Cus<strong>to</strong>mer Relationship Management<br />
E2E – Exchange <strong>to</strong> Exchange<br />
E-brokers – Corre<strong>to</strong>res Eletrônicos<br />
E-business – Negócios Eletrônicos<br />
E-business Brasil – Associação Brasileira de e-business<br />
E-commerce – Comércio Eletrônico<br />
ECR – Efficient Consumer Response<br />
EDI – Eletronic Data Interchange<br />
E-government: Governo Eletrônico<br />
E-marketplaces – Merca<strong>do</strong>s Eletrônicos<br />
E-procurement – Compra Eletrônica<br />
E-RFI – Request for Information<br />
E-RFP – Request for Proposal<br />
E-RFQ – Request for Quotation<br />
ERP – Enterprise Resource Planning<br />
G2B – Government <strong>to</strong> <strong>Business</strong><br />
G2C – Government <strong>to</strong> Citizens<br />
G2E – Government <strong>to</strong> Employees<br />
G2G – Government <strong>to</strong> Government<br />
GCS – Gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s
XIV<br />
M-commerce – Mobile Commerce<br />
MRO – Manutenção, Reparo e Operação<br />
MRP I – Material Requirements Planning<br />
MRP II – Manufacturing Resources Planning<br />
SCM – Supply Chain Management<br />
SRM – Supplier Relationship Management<br />
TI – Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />
TIC – Tecnologia <strong>da</strong> Informação e Comunicação<br />
VAN – Value-Added Network<br />
VMI – Ven<strong>do</strong>r Managed Inven<strong>to</strong>ry
XV<br />
LISTA DE ILUSTRAÇÕES<br />
Figura 1 – Estrutura <strong>do</strong> trabalho ................................................................... 26<br />
Figura 2 - Os elemen<strong>to</strong>s <strong>do</strong> e-business. ....................................................... 29<br />
Figura 3 - Impac<strong>to</strong>s <strong>do</strong> e-commerce em cadeias de suprimen<strong>to</strong>s................. 38<br />
Figura 4 - Como o B2B funciona................................................................... 40<br />
Figura 5 - Evolução <strong>do</strong> B2B .......................................................................... 41<br />
Figura 6 - Tipos <strong>do</strong> comércio eletrônico B2B ................................................ 45<br />
Figura 7 - Evolução <strong>do</strong> comércio eletrônico B2B .......................................... 46<br />
Figura 8 - Comuni<strong>da</strong>des comerciais no B2B................................................. 47<br />
Figura 9 - Esquema de Funcionamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> EDI............................................ 50<br />
Figura 10 - Processo tradicional de procurement ......................................... 52<br />
Figura 11 - Processo de e-procurement ....................................................... 53<br />
Figura 12 – Site <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Eletrônico........................................................ 59<br />
Figura 13 - Solução <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Eletrônico.................................................. 60<br />
Figura 14 - Site <strong>da</strong> Webb .............................................................................. 60<br />
Figura 15 – Solução integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Webb....................................................... 61<br />
Figura 16 - Site <strong>da</strong> NeoGrid .......................................................................... 61<br />
Figura 17 - Evolução <strong>da</strong> logística.................................................................. 63<br />
Figura 18 – Elemen<strong>to</strong>s básicos <strong>da</strong> logística.................................................. 64<br />
Figura 19 - Representação de uma Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s ........................ 70<br />
Figura 20 - Estrutura de uma Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s.................................. 72<br />
Figura 21 – Cadeias (Chain) e Redes (Network). ......................................... 73<br />
Figura 22 – Netchain..................................................................................... 74<br />
Figura 23 – Redes como ferramenta analítica. ............................................. 77<br />
Figura 24 – Classificação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e exemplos de variáveis <strong>da</strong> pesquisa. 94<br />
Figura 25 – Ciclo <strong>da</strong> pesquisa científica e sua interação com a estatística. . 98<br />
Figura 26 – Etapas <strong>do</strong> levantamen<strong>to</strong> tipo survey........................................ 100<br />
Figura 27 – A concepção e a função <strong>do</strong> questionário................................. 102<br />
Figura 28 – Benefícios <strong>do</strong>s formulários eletrônicos <strong>da</strong> Site Blaster. ........... 105<br />
Gráfico 1 - Crescimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> faturamen<strong>to</strong> anual <strong>do</strong> B2C no Brasil....... 37<br />
Gráfico 2 - Expansão <strong>do</strong> comércio eletrônico B2B........................................ 41<br />
Gráfico 3 - Estrutura <strong>da</strong> área de compras de empresas brasileiras ............. 67<br />
Gráfico 4 – Se<strong>to</strong>r de atuação <strong>da</strong>s empresas participantes. ........................ 111<br />
Gráfico 5 – Soluções de B2B utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas............................ 114<br />
Gráfico 6 – Percentual <strong>da</strong>s soluções de B2B em relação ao <strong>to</strong>tal <strong>da</strong>s<br />
respostas. ............................................................................................ 115<br />
Gráfico 7 – Internet como plataforma principal de operação <strong>da</strong> solução de<br />
B2B...................................................................................................... 116<br />
Gráfico 8 – Existência de compatibili<strong>da</strong>de entre B2B e sistemas<br />
corporativos. ........................................................................................ 117<br />
Gráfico 9 – Materiais mais adquiri<strong>do</strong>s por e-commerce B2B. ..................... 119<br />
Gráfico 10 – Soluções utiliza<strong>da</strong>s para compras de materiais produtivos. ... 120<br />
Gráfico 11 – Soluções utiliza<strong>da</strong>s para compras de produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>.121<br />
Gráfico 12 – Soluções B2B utiliza<strong>da</strong>s para compras de materiais MRO .... 122
Gráfico 13 – Soluções B2B utiliza<strong>da</strong>s para compras de materiais de<br />
consumo. ............................................................................................. 123<br />
Gráfico 14 – Nível de importância <strong>da</strong> redução de cus<strong>to</strong>s operacionais<br />
proporciona<strong>do</strong>s pela utilização de B2B................................................ 125<br />
Gráfico 15 – Nível de importância <strong>da</strong> redução <strong>do</strong> número de erros no<br />
processamen<strong>to</strong> de informações proporciona<strong>do</strong>s pela utilização de<br />
B2B...................................................................................................... 126<br />
Gráfico 16 – Nível de importância <strong>da</strong> redução <strong>do</strong> lead time de compra<br />
proporciona<strong>da</strong> pela utilização de B2B. ................................................ 127<br />
Gráfico 17 – Nível de importância <strong>da</strong> redução <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelo<br />
compra<strong>do</strong>r em cotações e colocação de pedi<strong>do</strong>s proporciona<strong>da</strong> pela<br />
utilização de B2B.. ............................................................................... 128<br />
Gráfico 18 – Nível de importância <strong>da</strong> descentralização de compras por meio<br />
de catálogos pela utilização de B2B. ................................................... 129<br />
Gráfico 19 – Nível de importância <strong>da</strong> economia de escala em casos de<br />
compras conjuntas com outras empresas pela utilização de B2B....... 130<br />
Gráfico 20 – Nível de importância <strong>da</strong> ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res<br />
consulta<strong>do</strong>s e de ofertas pela utilização de B2B. ................................ 131<br />
Gráfico 21 – Nível de importância economia gera<strong>da</strong> pelo aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
concorrência pela utilização de B2B.................................................... 132<br />
Gráfico 22 – Nível de importância <strong>da</strong> identificação de uma quanti<strong>da</strong>de maior<br />
de fornece<strong>do</strong>res pela utilização de B2B. ............................................. 133<br />
Gráfico 23 – Nível de importância <strong>do</strong> aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong>de nas transações<br />
e trocas de informações com empresas parceiras pela utilização de<br />
B2B...................................................................................................... 134<br />
Gráfico 24 – Nível de importância <strong>da</strong> melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no<br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s pela utilização de B2B....... 135<br />
Gráfico 25 – Nível de importância <strong>do</strong> aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações<br />
pelo meio eletrônico pela utilização de B2B ........................................ 136<br />
Gráfico 26 – Nível de importância <strong>do</strong> aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> visibili<strong>da</strong>de pelas demais<br />
áreas <strong>da</strong> empresa pela utilização de B2B ........................................... 136<br />
Gráfico 27 – Nível de importância <strong>da</strong> simplificação de processos por meio de<br />
troca au<strong>to</strong>mática de informações pela utilização de B2B. ................... 137<br />
Gráfico 28 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à quali<strong>da</strong>de inferior <strong>do</strong>s<br />
materiais adquiri<strong>do</strong>s por meio de utilização de B2B ............................ 141<br />
Gráfico 29 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de<br />
em relação ao fornece<strong>do</strong>r em transações de B2B............................... 142<br />
Gráfico 30 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à desestabilização de parcerias<br />
e alianças estabeleci<strong>da</strong>s com outros a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s<br />
decorrentes <strong>da</strong>s aplicações de B2B .................................................... 143<br />
Gráfico 31 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à segurança ou sigilo <strong>da</strong>s<br />
informações transaciona<strong>da</strong>s pelo canal eletrônico .............................. 144<br />
Gráfico 32 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à incompatibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
solução de B2B com outros softwares <strong>da</strong> empresa (ou de empresas<br />
parceiras)............................................................................................. 145<br />
Gráfico 33 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação aos al<strong>to</strong>s valores de<br />
investimen<strong>to</strong>s ou dúvi<strong>da</strong> em relação ao re<strong>to</strong>rno <strong>do</strong> investimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s<br />
aplicações de B2B. .............................................................................. 146<br />
XVI
XVII<br />
Gráfico 34 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como critérios qualifica<strong>do</strong>res de<br />
pedi<strong>do</strong>s........ ............................................................................................... 148<br />
Gráfico 35 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como critérios ganha<strong>do</strong>res de<br />
pedi<strong>do</strong>s. ............................................................................................... 149<br />
Gráfico 36 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como “principal”. .................. 150<br />
Gráfico 37 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como complementares ........ 150<br />
Gráfico 38 – Percentuais <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> quan<strong>to</strong> aos níveis de fidelização.... 163<br />
Gráfico 39 – Ocorrência de estratégias para competir como rede.............. 168<br />
Gráfico 40 – Agente que exerce governança na rede................................. 169<br />
Gráfico 41 – Tipo de governança na rede................................................... 170<br />
Gráfico 42 – Intensi<strong>da</strong>de de governança na rede. ...................................... 170
XVIII<br />
LISTA DE QUADROS E TABELAS<br />
Quadro 1 - Características <strong>da</strong>s transações B2B........................................... 43<br />
Quadro 2 - Matriz: valor anual compra<strong>do</strong> e risco de fornecimen<strong>to</strong>................ 69<br />
Quadro 3 - Níveis de Fidelização.................................................................. 79<br />
Quadro 4 - Armas <strong>da</strong> competição a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s na pesquisa ............................. 89<br />
Quadro 5 - Vantagens e desvantagens <strong>do</strong>s questionários ......................... 101<br />
Quadro 6 - Estrutura <strong>do</strong> questionário.......................................................... 104<br />
Quadro 7 - Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s participantes ........................................................... 109<br />
Quadro 8 - Classificação <strong>da</strong>s vantagens obti<strong>da</strong>s pela utilização <strong>do</strong> B2B.... 138<br />
Quadro 9 - Ranking <strong>da</strong>s desvantagens <strong>da</strong>s aplicações <strong>do</strong> B2B ................. 147<br />
Quadro 10 - Ranking <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong> competição......................................... 158<br />
Quadro 11 - Quadro resumo <strong>do</strong>s principais resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s .................. 174<br />
Tabela 1 - Soluções de B2B utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas ............................. 113<br />
Tabela 2 - Materiais mais compra<strong>do</strong>s por B2B ........................................... 119<br />
Tabela 3 - Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>do</strong><br />
atendimen<strong>to</strong>......................................................................................... 152<br />
Tabela 4 - Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong> produção . 153<br />
Tabela 5 - Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas de<br />
planejamen<strong>to</strong> ....................................................................................... 155<br />
Tabela 6 - Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas de<br />
administração. ..................................................................................... 156<br />
Tabela 7 - Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong><br />
cooperação.......................................................................................... 157<br />
Tabela 8 - Resulta<strong>do</strong>s em relação ao nível de fidelização.......................... 162<br />
Tabela 9 - Resulta<strong>do</strong>s em relação à agili<strong>da</strong>de de substituição na cadeia... 165<br />
Tabela 10 - Resulta<strong>do</strong>s em relação à estratégia para competir como rede 168<br />
Tabela 11 - Resulta<strong>do</strong>s em relação aos níveis proporciona<strong>do</strong>s pelos<br />
benefícios de competir em rede........................................................... 172
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
1 - Introdução<br />
1 INTRODUÇÃO<br />
1.1 Apresentação <strong>do</strong> Assun<strong>to</strong><br />
Na atual era <strong>da</strong> informação e economia globaliza<strong>da</strong>, a busca pela<br />
vantagem competitiva tem leva<strong>do</strong> às empresas a mu<strong>da</strong>nças na forma de<br />
organização <strong>da</strong> produção e operações.<br />
Nas últimas déca<strong>da</strong>s, observou-se a implantação de novos<br />
paradigmas nas organizações empresariais, como a tendência de<br />
horizontalização produtiva por meio <strong>do</strong> concei<strong>to</strong> de outsourcing, permitin<strong>do</strong> a<br />
focalização nas ativi<strong>da</strong>des finalísticas (core competencies) <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s,<br />
ensejan<strong>do</strong> um aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de de relações e transações entre<br />
empresas.<br />
A introdução de novos modelos para organizar a linha de produção se<br />
verificou com a disseminação <strong>da</strong> filosofia <strong>do</strong> Sistema Toyota de Produção,<br />
que basicamente estabeleceu a eliminação <strong>to</strong>tal <strong>do</strong> desperdício, como fa<strong>to</strong>r<br />
primordial de competitivi<strong>da</strong>de, buscan<strong>do</strong> contínuas reduções de cus<strong>to</strong>s e<br />
melhorias em quali<strong>da</strong>de.<br />
Também não se pode deixar de citar a importância estratégica que<br />
passou a ser <strong>da</strong><strong>da</strong> à área de logística, devi<strong>do</strong> ao potencial de otimização <strong>do</strong><br />
fluxo de materiais e outros recursos, reduzin<strong>do</strong> os seus cus<strong>to</strong>s e agregan<strong>do</strong><br />
valor ao serviço presta<strong>do</strong> ao cliente. A logística também pode ser vista como<br />
parte <strong>do</strong> processo <strong>do</strong> Gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s (GCS, ou<br />
SCM, <strong>do</strong> inglês Supply Chain Management), uma maneira integra<strong>da</strong> de<br />
planejar e controlar o fluxo de merca<strong>do</strong>rias, informações e recursos, desde<br />
os fornece<strong>do</strong>res até o cliente final, administran<strong>do</strong> as relações na cadeia<br />
produtiva de forma cooperativa e para o benefício de <strong>to</strong><strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s.<br />
Ultimamente, a abor<strong>da</strong>gem de redes inter-organizacionais, defini<strong>da</strong><br />
como um conjun<strong>to</strong> de organizações interliga<strong>da</strong>s por meio de relações <strong>do</strong>s<br />
mais diversos tipos, como troca de informações, transações comerciais ou
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
1 - Introdução<br />
parcerias, tem si<strong>do</strong> reconheci<strong>da</strong> tacitamente como grande fa<strong>to</strong>r de aumen<strong>to</strong><br />
de competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s negócios (ZACCARELLI et al., 2008; AMATO NETO,<br />
2005).<br />
Para aperfeiçoar o relacionamen<strong>to</strong> e a troca de informações entre<br />
essas empresas pertencentes a uma determina<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, as<br />
Tecnologias <strong>da</strong> Informação e Comunicação (TIC) passaram a ser utiliza<strong>da</strong>s<br />
em larga escala, proporcionan<strong>do</strong> muitas vantagens de caráter estratégico<br />
(PIRES, 2009).<br />
Aproveitan<strong>do</strong> esse avanço <strong>da</strong>s TIC, surgiram ferramentas para<br />
aperfeiçoar as transações e relações comerciais <strong>da</strong>s empresas, como a<br />
utilização de catálogos eletrônicos e os primeiros portais de compras<br />
eletrônicas, estabelecen<strong>do</strong> a prática <strong>do</strong>s negócios eletrônicos e a era <strong>da</strong><br />
economia digital.<br />
Atualmente, a utilização <strong>do</strong> comércio eletrônico por meio <strong>da</strong> Internet<br />
ou redes priva<strong>da</strong>s, pode ser um diferencial competitivo para as<br />
organizações, pois essa tecnologia pode otimizar o gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia<br />
de suprimen<strong>to</strong>s, <strong>to</strong>rnan<strong>do</strong> mais eficientes e eficazes as práticas internas de<br />
aquisições e aperfeiçoan<strong>do</strong> as relações com fornece<strong>do</strong>res e clientes.<br />
Dentre as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de comércio eletrônico, desenvolveu-se o<br />
concei<strong>to</strong> de <strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (B2B), que designa negócios eletrônicos<br />
entre companhias, proporcionan<strong>do</strong> por meio <strong>da</strong> Internet, novas e eficientes<br />
formas <strong>do</strong> Gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s e de relacionamen<strong>to</strong>s<br />
entre as empresas (DERFLER, 2002).<br />
Este trabalho busca analisar os processos de gestão de suprimen<strong>to</strong>s<br />
e de relacionamen<strong>to</strong>s entre organizações, que se desenvolveram por meio<br />
de soluções de B2B em grandes corporações brasileiras, examinan<strong>do</strong><br />
minuciosamente as ferramentas utiliza<strong>da</strong>s para a competitivi<strong>da</strong>de e o<br />
aperfeiçoamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s ou empresas em<br />
redes.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
1 - Introdução<br />
1.2 Justificativa <strong>da</strong> Pesquisa<br />
As ativi<strong>da</strong>des e processos de gestão de aquisição ou compras de<br />
materiais são fun<strong>da</strong>mentais para a estratégia <strong>da</strong>s organizações, que buscam<br />
constantemente o aprimoramen<strong>to</strong> e otimização de tais ativi<strong>da</strong>des para<br />
aumentar sua competitivi<strong>da</strong>de (POZO, 2004; BAILY et al., 2009; BALLOU,<br />
2006).<br />
Devi<strong>do</strong> a grandes processos de mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de,<br />
principalmente, em decorrência <strong>do</strong> avanço <strong>da</strong> Tecnologia <strong>da</strong> Informação e<br />
Comunicação (TIC), as empresas estão redimensionan<strong>do</strong> as etapas de seus<br />
processos de produção, promoven<strong>do</strong> a redução de seus cus<strong>to</strong>s e<br />
aumentan<strong>do</strong> a quali<strong>da</strong>de de seus produ<strong>to</strong>s e serviços, que passam a ter<br />
maior valor agrega<strong>do</strong>, ganhan<strong>do</strong> competitivi<strong>da</strong>de no merca<strong>do</strong>.<br />
De acor<strong>do</strong> com Derfler (2002), a implementação de ferramentas de<br />
comércio eletrônico e recursos de tecnologia <strong>da</strong> informação por meio <strong>da</strong><br />
Internet, seriam capazes de promover novas e eficientes formas de gestão<br />
<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, aumentan<strong>do</strong> a eficiência <strong>da</strong>s operações e<br />
reduzin<strong>do</strong> os cus<strong>to</strong>s para o processamen<strong>to</strong> de suas ativi<strong>da</strong>des.<br />
Outros diversos pesquisa<strong>do</strong>res de temas relaciona<strong>do</strong>s à gestão de<br />
cadeias de suprimen<strong>to</strong>s, como Chopra e Meindl (2003), Bertaglia (2003),<br />
Carillo Junior et al. (2003), Turban e King (2004), Novaes (2007), Pires<br />
(2009), Ching (2009), entre outros, descrevem promissoras vantagens <strong>da</strong><br />
utilização de negócios eletrônicos (e-business) para o aperfeiçoamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s<br />
relacionamen<strong>to</strong>s inter-empresariais e o alcance de vantagens competitivas.<br />
Em estu<strong>do</strong> recente, Novaes (2007) relata que segun<strong>do</strong> o Census<br />
Bureau <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, o comércio entre empresas representa,<br />
aproxima<strong>da</strong>mente, 80% de <strong>to</strong><strong>do</strong> o comércio mundial, revelan<strong>do</strong> a<br />
importância de se analisar as novas formas de transações entre<br />
organizações.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
1 - Introdução<br />
A motivação para o desenvolvimen<strong>to</strong> desta pesquisa está justamente<br />
na necessi<strong>da</strong>de de investigação <strong>da</strong>s possíveis vantagens que a<br />
implementação de soluções de B2B estariam proporcionan<strong>do</strong> às<br />
organizações que se utilizam dessas ferramentas, identifican<strong>do</strong> os seus<br />
pon<strong>to</strong>s críticos e buscan<strong>do</strong> propostas de melhorias para a consoli<strong>da</strong>ção<br />
dessas práticas, e, investigar o seu impac<strong>to</strong> para a geração de vantagens<br />
competitivas <strong>da</strong>s empresas e a contribuição para o aperfeiçoamen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s<br />
relações que envolvem a gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Se forem confirma<strong>da</strong>s as expectativas <strong>do</strong>s au<strong>to</strong>res cita<strong>do</strong>s, o<br />
comércio eletrônico por meio de soluções de B2B poderão formar grandes<br />
redes digitais de empresas e promover uma integração mais eficiente na<br />
gestão <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, sen<strong>do</strong> fun<strong>da</strong>mental para ganhos de<br />
competitivi<strong>da</strong>de. Por isso, vislumbrou-se a possibili<strong>da</strong>de de se investigar em<br />
que fase de desenvolvimen<strong>to</strong> se encontra esse tipo de tecnologia em<br />
empresas brasileiras, procuran<strong>do</strong> mensurar o seu impac<strong>to</strong>.<br />
1.3 Objetivos <strong>do</strong> Trabalho<br />
1.3.1 Objetivo geral<br />
O objetivo desta pesquisa é analisar os processos de gestão de<br />
suprimen<strong>to</strong>s que se desenvolveram por meio de soluções de <strong>Business</strong> <strong>to</strong><br />
<strong>Business</strong> (B2B) em grandes corporações brasileiras, destacan<strong>do</strong> suas<br />
vantagens e desvantagens, dentro de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
1.3.2 Objetivos específicos<br />
• Realizar uma pesquisa bibliográfica, buscan<strong>do</strong> as<br />
informações mais relevantes publica<strong>da</strong>s sobre o<br />
tema.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
1 - Introdução<br />
• Promover uma pesquisa de observação direta de<br />
abor<strong>da</strong>gem qualitativa e quantitativa, tipo survey, por<br />
meio de questionários que serão respondi<strong>do</strong>s pelas<br />
empresas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />
• Analisar e avaliar os <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s e confrontá-los<br />
com a base de conhecimen<strong>to</strong> sobre o tema.<br />
• Analisar relações entre a utilização <strong>do</strong> B2B e a<br />
competitivi<strong>da</strong>de.<br />
• Analisar relações entre a utilização <strong>do</strong> B2B e o<br />
desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> gestão de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s.<br />
• Propor o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s soluções estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />
• Fazer sugestões para novas pesquisas relaciona<strong>da</strong>s<br />
ao tema.<br />
1.4 Me<strong>to</strong><strong>do</strong>logia de Pesquisa Utiliza<strong>da</strong><br />
A me<strong>to</strong><strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> para o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> trabalho consistiu<br />
na realização de uma pesquisa bibliográfica por meio de livros, trabalhos<br />
acadêmicos e pesquisas em sites <strong>da</strong> Internet, específicos <strong>da</strong> área a ser<br />
abor<strong>da</strong><strong>da</strong>, para elaboração <strong>da</strong> revisão <strong>da</strong> literatura.<br />
Em segui<strong>da</strong> realizou-se uma pesquisa de campo de observação<br />
direta, tipo survey, de abor<strong>da</strong>gem qualitativa e quantitativa, em empresas<br />
que já implementaram a tecnologia de B2B em estu<strong>do</strong>, para analisar os<br />
resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />
1.5 Hipóteses<br />
A integração <strong>do</strong> comércio eletrônico à estratégia <strong>da</strong>s empresas<br />
geraria uma considerável vantagem competitiva, e a utilização de soluções
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
1 - Introdução<br />
de B2B à sua estratégia de negócios promoveria uma significativa redução<br />
<strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelos compra<strong>do</strong>res em ativi<strong>da</strong>des operacionais e reduziria<br />
os cus<strong>to</strong>s <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> (DERFLER, 2002).<br />
Além de agilizar as ativi<strong>da</strong>de de compras e reduzir os seus cus<strong>to</strong>s, a<br />
utilização de B2B estabeleceria relações colaborativas com fornece<strong>do</strong>res e<br />
promoveria a descoberta de um número maior de fornece<strong>do</strong>res (FRANCO<br />
JÚNIOR, 2003); e, estabeleceria a integração de <strong>to</strong><strong>da</strong> a cadeia logística e de<br />
valor (CARILLO JÚNIOR, 2003), haven<strong>do</strong> a possibili<strong>da</strong>de de formação de<br />
novas redes de empresas (CHING, 2001), fortalecen<strong>do</strong> suas estratégias pelo<br />
canal eletrônico.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, buscou-se pesquisar, avaliar e analisar tais concei<strong>to</strong>s<br />
para se chegar a conclusões frente aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em pesquisa de<br />
campo.<br />
1.6 Estrutura <strong>do</strong> Trabalho<br />
O presente trabalho foi organiza<strong>do</strong> e estrutura<strong>do</strong> <strong>da</strong> seguinte maneira:<br />
• Capítulo 1 – Introdução: apresentação <strong>do</strong> trabalho e<br />
detalhamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s aspec<strong>to</strong>s <strong>da</strong> gênese e organização <strong>da</strong><br />
pesquisa.<br />
• Capítulo 2 – Revisão <strong>da</strong> Literatura: apresentação <strong>da</strong> revisão<br />
bibliográfica relaciona<strong>da</strong> aos temas de comércio eletrônico,<br />
cadeias de suprimen<strong>to</strong>s e redes de empresas e<br />
competitivi<strong>da</strong>de.<br />
• Capítulo 3 – Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa: apresentação<br />
<strong>do</strong>s aspec<strong>to</strong>s me<strong>to</strong><strong>do</strong>lógicos <strong>da</strong> pesquisa científica, indican<strong>do</strong> o<br />
mé<strong>to</strong><strong>do</strong>, abor<strong>da</strong>gem e tipo de pesquisa, ferramentas e técnicas<br />
que foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s.<br />
• Capítulo 4 – Pesquisa de Campo: apresentação e análise <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa tipo survey, que foi aplica<strong>da</strong>.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
1 - Introdução<br />
• Capítulo 5 – Resulta<strong>do</strong>s Principais: apresentação resumi<strong>da</strong><br />
<strong>do</strong>s principais resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na pesquisa de campo.<br />
• Capítulo 6 – Conclusão e Sugestões para Novas<br />
Pesquisas: apresentação <strong>da</strong>s principais conclusões a respei<strong>to</strong><br />
<strong>do</strong> trabalho e apresentação <strong>da</strong>s sugestões para realização de<br />
novas pesquisas relaciona<strong>da</strong>s aos resulta<strong>do</strong>s e conclusões<br />
obti<strong>do</strong>s.<br />
A estrutura <strong>do</strong> trabalho também pode ser visualiza<strong>da</strong> na Figura 1,<br />
para melhor compreensão.
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1 - Introdução<br />
Cap. 1 - Introdução<br />
Cap. 2 - Revisão <strong>da</strong><br />
Literatura<br />
Cap. 3 – Materiais e<br />
Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Cap. 4 - Pesquisa de<br />
Campo<br />
Cap. 5 – Resulta<strong>do</strong>s<br />
Principais<br />
Cap. 6 - Conclusão e<br />
Sugestões para Novas<br />
Pesquisas<br />
Figura 1 – Estrutura <strong>do</strong> trabalho.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
2 REVISÃO DA LITERATURA<br />
Na revisão <strong>da</strong> literatura, foram abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s os temas de comércio<br />
eletrônico, redes de empresas e cadeias de suprimen<strong>to</strong>s e modelos para<br />
análise de vantagens competitivas.<br />
2.1 Negócios Eletrônicos ou E-business<br />
Com origem no meio militar na déca<strong>da</strong> de 60, a Internet expandiu-se<br />
rapi<strong>da</strong>mente pelo mun<strong>do</strong> a partir de 1985, e, a princípio seu uso se restringia<br />
à transmissão de mensagens ou e-mails. Em 1989, surge a World Wide Web<br />
(WWW ou Web), consistin<strong>do</strong> em um conjun<strong>to</strong> de regras que controlam a<br />
formação de uma biblioteca de arquivos (tex<strong>to</strong>s, figuras, vídeos e sons), e<br />
por sua vez, são manti<strong>do</strong>s nos computa<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Internet, poden<strong>do</strong> ser<br />
transmiti<strong>do</strong>s de um para outro endereço, constituin<strong>do</strong>-se em um modelo de<br />
compartilhamen<strong>to</strong> de informações (NOVAES, 2001).<br />
A partir de 1994, as oportuni<strong>da</strong>des de negócios existentes na Internet<br />
foram identifica<strong>da</strong>s pelos agentes econômicos mundiais, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> início à fase<br />
comercial <strong>da</strong> rede. As empresas e organizações começaram a marcar<br />
presença na Internet, usufruin<strong>do</strong> os benefícios e vantagens de comunicação<br />
e abrangência proporciona<strong>da</strong>s pela rede mundial. Começaram a surgir<br />
então, as empresas “pon<strong>to</strong> com”, as ferramentas de catálogos eletrônicos e<br />
os primeiros portais de compras eletrônicas, introduzin<strong>do</strong> definitivamente a<br />
era <strong>da</strong> economia digital.<br />
Na segun<strong>da</strong> metade <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1990, começou a ser desenvolvi<strong>do</strong><br />
por meio de convênios entre empresas de telefonia e firmas de televisão a<br />
cabo, um tipo de acesso à Internet projeta<strong>do</strong> para transmitir <strong>da</strong><strong>do</strong>s em<br />
grandes quanti<strong>da</strong>des e com maior veloci<strong>da</strong>de, chama<strong>do</strong> de acesso “ban<strong>da</strong><br />
larga”. Com o aperfeiçoamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> tecnologia e consequente redução <strong>do</strong>s<br />
preços <strong>da</strong> Internet “ban<strong>da</strong> larga”, esta passou a ser a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong> em maior
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
escala, proporciona<strong>do</strong> um aumen<strong>to</strong> considerável no movimen<strong>to</strong> geral <strong>do</strong>s<br />
chama<strong>do</strong>s negócios eletrônicos ou e-business (DEITEL, DEITEL e<br />
STEINBUHLER, 2004; NOVAES, 2007).<br />
Os negócios eletrônicos, ou e-business, tratam de uma combinação<br />
personaliza<strong>da</strong> de tecnologias (normalmente basea<strong>da</strong> na Internet) para<br />
auxiliar as relações comerciais <strong>da</strong> empresa, estabelecen<strong>do</strong> melhores<br />
relações com os clientes, fornece<strong>do</strong>res e funcionários (DERFLER, 2002).<br />
A expressão e-business encerra exatamente o significa<strong>do</strong> de sua<br />
tradução, ou seja, negócios eletrônicos, e a forma mais prática e atraente<br />
para praticá-los é através <strong>do</strong> canal eletrônico de comunicação <strong>da</strong> Internet,<br />
popularizan<strong>do</strong>-se ca<strong>da</strong> vez mais pelo mun<strong>do</strong>.<br />
Felipini (2003) explica que o principal objetivo <strong>do</strong> e-business é<br />
proporcionar, por meio <strong>do</strong> uso de recursos eletrônicos, principalmente a<br />
Internet, a realização de negócios com mais eficiência.<br />
O e-business pode oferecer, através <strong>da</strong>s facili<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Internet,<br />
muitas vantagens e benefícios, como a “personalização, serviço de alta<br />
quali<strong>da</strong>de ao cliente e um melhor gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
is<strong>to</strong> é, o gerenciamen<strong>to</strong> estratégico <strong>do</strong>s canais de distribuição e os<br />
processos que os sustentam”. (DEITEL, DEITEL e STEINBUHLER, 2004,<br />
p.25)<br />
São inúmeras as formas de utilização <strong>do</strong>s recursos <strong>da</strong> Internet<br />
aplica<strong>da</strong> aos negócios, desde a divulgação institucional <strong>da</strong>s empresas e<br />
seus produ<strong>to</strong>s até o aperfeiçoamen<strong>to</strong> na relação com clientes, fornece<strong>do</strong>res<br />
e funcionários.<br />
Na Figura 2, são apresenta<strong>do</strong>s os vários elemen<strong>to</strong>s <strong>do</strong>s negócios<br />
eletrônicos, que se enquadram nos processos de negócios sob diversas<br />
formas.
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Figura 2 – Os elemen<strong>to</strong>s <strong>do</strong> e-business. (Fonte: A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de DERFLER, 2002).<br />
A utilização desses tipos de aplicações é mui<strong>to</strong> importante para<br />
auxiliar a empresa na otimização <strong>do</strong> seu negócio, estabelecen<strong>do</strong> melhores<br />
formas de comprar, de relacionar-se com o merca<strong>do</strong>, de divulgar a sua<br />
marca, etc. Porém, dentre essas aplicações, nenhuma delas “possibili<strong>to</strong>u<br />
uma transformação tão radical nos negócios quan<strong>to</strong> o e-commerce: a<br />
Internet como um novo e promissor canal de ven<strong>da</strong> de produ<strong>to</strong>s e serviços”<br />
(FELIPINI, 2003).<br />
2.2 Comércio Eletrônico ou E-commerce<br />
O e-commerce é o comércio eletrônico propriamente di<strong>to</strong>, é a “ampla<br />
categoria conten<strong>do</strong> <strong>to</strong><strong>do</strong>s os negócios realiza<strong>do</strong>s, utilizan<strong>do</strong>-se as<br />
tecnologias <strong>da</strong> Internet”. (DERFLER, 2002, p.03)<br />
Venetianer (1999, p.208), define o comércio eletrônico como:<br />
[...] o conjun<strong>to</strong> de <strong>to</strong><strong>da</strong>s as transações comerciais efetua<strong>da</strong>s por<br />
uma empresa, visan<strong>do</strong> atender, direta ou indiretamente, a um<br />
grupo de clientes, utilizan<strong>do</strong>, para tan<strong>to</strong>, as facili<strong>da</strong>des de
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
comunicação e de transferência de <strong>da</strong><strong>do</strong>s media<strong>do</strong>s pela rede<br />
mundial Internet.<br />
Para Silva Ne<strong>to</strong> (2004, p.52), o comércio eletrônico é aquele<br />
“realiza<strong>do</strong> fun<strong>da</strong>mentalmente por recursos e meios eletrônicos, que <strong>to</strong>rnam<br />
dispensável o conta<strong>to</strong> físico-presencial entre as partes envolvi<strong>da</strong>s, bem<br />
como, irrelevante a distância geográfica que se interponha entre elas”.<br />
De uma forma mui<strong>to</strong> mais abrangente, Turban e King (2004) e<br />
Kalakota e Whins<strong>to</strong>n (1997) definem o e-commerce mediante as seguintes<br />
perspectivas:<br />
• Perspectiva de Comunicação: é a distribuição de<br />
produ<strong>to</strong>s, serviços e informações, e, a realização de<br />
pagamen<strong>to</strong>s, por meio eletrônicos.<br />
• Perspectiva de Processo Comercial: trata-se <strong>da</strong><br />
aplicação de tecnologia <strong>da</strong> informação para<br />
au<strong>to</strong>matizar as transações e o fluxo <strong>do</strong> trabalho.<br />
• Perspectiva de Serviços: é uma ferramenta que<br />
supre as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> empresa e <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r,<br />
visan<strong>do</strong> a redução de cus<strong>to</strong>s, melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e<br />
agili<strong>da</strong>de no atendimen<strong>to</strong>.<br />
• Perspectiva On-line: trata-se <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong>de de<br />
compra e ven<strong>da</strong> de produ<strong>to</strong>s, serviços e informações<br />
pela Internet ou outros serviços on-line.<br />
• Perspectiva <strong>da</strong> Cooperação: é uma ferramenta de<br />
medição inter e intracooperativa dentro de uma<br />
organização.<br />
• Perspectiva Comunitária: é um pon<strong>to</strong> de encontro<br />
para os integrantes <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de, visan<strong>do</strong> a<br />
realização de negócios, o aprendiza<strong>do</strong> e a<br />
cooperação.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Em pesquisa realiza<strong>da</strong> recentemente no Reino Uni<strong>do</strong>, Cullen e<br />
Webster (2007) relatam que a concepção mais atual sobre o e-commerce,<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> no âmbi<strong>to</strong> empresarial, classifica-o como a transação por meio<br />
de redes eletrônicas para realização de pedi<strong>do</strong>s (incluin<strong>do</strong> <strong>to</strong><strong>do</strong>s os tipos de<br />
redes media<strong>da</strong>s por computa<strong>do</strong>res) e não como apenas um canal de<br />
pagamen<strong>to</strong>s ou de entregas.<br />
É possível compreender que o e-commerce ou comércio eletrônico é<br />
a evolução <strong>da</strong> forma tradicional de transações comerciais, ten<strong>do</strong> como<br />
característica principal, a utilização de tecnologia <strong>da</strong> informação -<br />
envolven<strong>do</strong> sistemas, computa<strong>do</strong>res e redes eletrônicas, principalmente a<br />
Internet - como canal de comunicação para viabilizá-lo.<br />
A tecnologia <strong>da</strong> Informação e a Internet vêm revolucionan<strong>do</strong> a forma<br />
de relacionamen<strong>to</strong> entre as pessoas, empresas e governos, e<br />
particularmente, os negócios eletrônicos vêm, progressivamente, alteran<strong>do</strong> o<br />
mo<strong>do</strong> de produção, comercialização, distribuição e consumo mundial, e, tal<br />
fa<strong>to</strong> pode ser constata<strong>do</strong> no cotidiano de qualquer país <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />
Para Novaes (2007), existem três características básicas que<br />
distinguem o comércio eletrônico <strong>do</strong> comércio tradicional:<br />
• Comunicação: os serviços de comunicação<br />
oferecem o suporte às trocas de informações entre<br />
compra<strong>do</strong>res e vende<strong>do</strong>res, utilizan<strong>do</strong>-se, no e-<br />
commerce, de sistemas eletrônicos de informação,<br />
principalmente por meio <strong>da</strong> Internet.<br />
• Da<strong>do</strong>s: o gerenciamen<strong>to</strong> de informações no e-<br />
commerce via Internet, possibilita a criação de bases<br />
de <strong>da</strong><strong>do</strong>s para fornecer informações aos clientes e<br />
coleta de informações sobre o perfil <strong>do</strong>s usuários.<br />
• Segurança: no e-commerce há a necessi<strong>da</strong>de de<br />
manutenção de mecanismos de segurança<br />
atualiza<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> autenticar a fonte de informação<br />
e garantir a integri<strong>da</strong>de na troca de informações.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Em relação aos benefícios que o comércio eletrônico pode<br />
proporcionar às organizações, Turban e King (2004) mencionam os<br />
seguintes: possibili<strong>da</strong>de de expansão rápi<strong>da</strong> no merca<strong>do</strong>, maior abrangência<br />
<strong>do</strong> negócio, melhoria e aperfeiçoamen<strong>to</strong> nos processos de negócios,<br />
simplificação nos processos comerciais, redução <strong>do</strong> time-<strong>to</strong>-market (intervalo<br />
entre a concepção de uma idéia e sua execução), maior interativi<strong>da</strong>de com<br />
os clientes, melhoria na imagem corporativa, aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de,<br />
redução <strong>do</strong> volume de papel e impressos, ampliação <strong>do</strong> acesso à<br />
informação e maior flexibili<strong>da</strong>de.<br />
Os mesmos au<strong>to</strong>res ain<strong>da</strong> expressam que, em relação aos benefícios<br />
proporciona<strong>do</strong>s pelo comércio eletrônico aos consumi<strong>do</strong>res finais, podem<br />
ser cita<strong>do</strong>s, principalmente: a conveniência <strong>da</strong> transação, a veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
transação e de entrega e o cus<strong>to</strong> reduzi<strong>do</strong>.<br />
Bertaglia (2003) também menciona as seguintes oportuni<strong>da</strong>des e<br />
potenciais benefícios, que o comércio eletrônico pode oferecer aos<br />
fornece<strong>do</strong>res e clientes:<br />
• Presença global e possibili<strong>da</strong>de de competir no<br />
cenário global.<br />
• Melhoria na posição de competitivi<strong>da</strong>de.<br />
• Melhoria <strong>do</strong> nível de serviço devi<strong>do</strong> a maior interação<br />
com os clientes.<br />
• Redução <strong>do</strong> tempo de ciclo <strong>da</strong> cadeia.<br />
• Resposta rápi<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s clientes.<br />
• Redução <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s transacionais, possibilitan<strong>do</strong><br />
potenciais reduções de preços <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s.<br />
De mo<strong>do</strong> semelhante, Novaes (2007) apresenta as seguintes<br />
vantagens <strong>do</strong> e-commerce, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> às transações tradicionais:<br />
• Inserção instantânea no merca<strong>do</strong>.<br />
• Agilização <strong>da</strong>s relações entre vende<strong>do</strong>res e<br />
compra<strong>do</strong>res.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• Maior detalhamen<strong>to</strong> de informações sobre produ<strong>to</strong>s e<br />
serviços.<br />
• Redução <strong>da</strong> burocracia, <strong>do</strong> volume de papeis, de<br />
erros e <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> para realizar um pedi<strong>do</strong>.<br />
• Redução de cus<strong>to</strong>s operacionais e administrativos.<br />
• Análise merca<strong>do</strong>lógica facilita<strong>da</strong>.<br />
Porém, o mesmo au<strong>to</strong>r também apresenta os seguintes problemas<br />
relaciona<strong>do</strong>s à utilização <strong>do</strong> e-commerce:<br />
• Possibili<strong>da</strong>de de fraude devi<strong>do</strong> à vulnerabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
rede a vírus e programas maliciosos; porém,<br />
atualmente com a utilização <strong>da</strong> crip<strong>to</strong>grafia na base<br />
de <strong>da</strong><strong>do</strong>s esse risco tem diminuí<strong>do</strong>.<br />
• Indefinições quan<strong>to</strong> ao controle de taxação e<br />
cobranças de impos<strong>to</strong>s entre fronteiras.<br />
• Dificul<strong>da</strong>de de proteção à proprie<strong>da</strong>de intelectual, pois<br />
as informações ficam disponíveis mais facilmente.<br />
• Possibili<strong>da</strong>de de violação <strong>da</strong> confidenciali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s e informações.<br />
• Relação de confiança prejudica<strong>da</strong> por ausência de um<br />
pon<strong>to</strong> de referência físico.<br />
Juntamente com a popularização <strong>da</strong> Internet e a evolução <strong>da</strong>s<br />
tecnologias <strong>da</strong> informação e comunicação, foram surgin<strong>do</strong> várias<br />
mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de e-commerce. Em sua obra, Turban e King (2004)<br />
apresentam a classificação <strong>do</strong> comércio eletrônico, de acor<strong>do</strong> com sua<br />
natureza transação e de relacionamen<strong>to</strong> entre os participantes, <strong>da</strong> seguinte<br />
forma:<br />
• <strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (B2B): comércio eletrônico<br />
entre empresas.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Consumer: (B2C): transações de<br />
comércio eletrônico de varejo entre empresas e<br />
compra<strong>do</strong>res individuais.<br />
• <strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Consumer (B2B2C):<br />
transação por comércio eletrônico entre empresas,<br />
porém uma delas atua como intermediário e repassa<br />
o produ<strong>to</strong> ao consumi<strong>do</strong>r final, por outro canal<br />
eletrônico.<br />
• Consumer <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (C2B): indivíduos que<br />
utilizam a Internet para vender produ<strong>to</strong>s ou serviços<br />
para empresas.<br />
• Consumer <strong>to</strong> Consumer (C2C): consumi<strong>do</strong>res<br />
passam a vender diretamente a outros consumi<strong>do</strong>res<br />
via Internet.<br />
• Mobile Commerce ou M-commerce: são transações<br />
de e-commerce realiza<strong>da</strong>s em ambientes sem fio.<br />
• E-commerce Intranegócios: envolvem <strong>to</strong><strong>da</strong>s as<br />
ativi<strong>da</strong>des internas, que abrangem a troca de<br />
produ<strong>to</strong>s, serviços e informações entre as áreas e<br />
indivíduos de uma organização ou empresa por meio<br />
eletrônico.<br />
• <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Employees (B2E): a organização<br />
oferece produ<strong>to</strong>s, serviços e informações a seus<br />
funcionários por um canal eletrônico.<br />
• Comércio Colaborativo ou C-commerce: indivíduos<br />
ou grupos se comunicam ou colaboram entre si online.<br />
• E-commerce nonbusiness: é a prática <strong>do</strong> comércio<br />
eletrônico por organizações não-comerciais com o<br />
intui<strong>to</strong> de reduzir despesas e aperfeiçoar operações e<br />
serviços.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• Exchange <strong>to</strong> Exchange (E2E): trata-se de um<br />
sistema formal que estabelece a conexão de trocas<br />
em um merca<strong>do</strong> eletrônico público.<br />
• E-government: são transações de produ<strong>to</strong>s, serviços<br />
e informações por canais eletrônicos, envolven<strong>do</strong><br />
órgãos governamentais.<br />
• Government <strong>to</strong> Citizens (G2C): interações entre um<br />
governo e ci<strong>da</strong>dãos que ocorrem eletronicamente.<br />
• Government <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (G2B): é a prática <strong>do</strong><br />
comércio eletrônico entre um governo e empresas<br />
priva<strong>da</strong>s.<br />
• Government <strong>to</strong> Government (G2G): são as<br />
transações intragovernamentais realiza<strong>da</strong>s por meio<br />
eletrônico.<br />
• Government <strong>to</strong> Employees (G2E): é o<br />
relacionamen<strong>to</strong> via canal eletrônico de um governo<br />
com seus funcionários, oferecen<strong>do</strong>-lhes serviços,<br />
produ<strong>to</strong>s e informações.<br />
Os principais tipos de comércio eletrônico são o B2C (business <strong>to</strong><br />
consumer) e o B2B (business <strong>to</strong> business), abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s pela literatura<br />
especializa<strong>da</strong> há algum tempo; e, um <strong>do</strong>s objetivos deste trabalho é analisar<br />
as relações que existem no comércio eletrônico entre empresas, então, a<br />
seguir será detalha<strong>do</strong> o entendimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> B2C e <strong>do</strong> B2B.<br />
2.2.1 Comércio Eletrônico <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Consumer (B2C)<br />
O <strong>Business</strong> <strong>to</strong> Consumer ou B2C é a transação de negócios<br />
eletrônicos com foco no consumi<strong>do</strong>r final, ou seja, no cliente. Nesse caso, o<br />
compra<strong>do</strong>r será sempre uma pessoa física que através de seu computa<strong>do</strong>r
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
pessoal, realiza procedimen<strong>to</strong>s de busca e aquisição de produ<strong>to</strong>s ou<br />
serviços, via Internet. (NOVAES, 2001)<br />
Para Turban e King (2004, p. 06) o B2C “envolve transações de<br />
varejo entre empresas e compra<strong>do</strong>res individuais”. Esse tipo de comércio<br />
eletrônico também é conheci<strong>do</strong> como varejo eletrônico ou e-tailing,<br />
envolven<strong>do</strong> a utilização de catálogos eletrônicos em web sites, possibilitan<strong>do</strong><br />
aos fabricantes, vender diretamente aos clientes, elimina<strong>do</strong> intermediários.<br />
Em geral, as transações acontecem através de lojas virtuais ou<br />
portais de Internet, cria<strong>do</strong>s por grandes distribui<strong>do</strong>res, atacadistas e redes<br />
de varejo, numa alternativa de ven<strong>da</strong>s que vá além <strong>do</strong>s limites de suas lojas<br />
físicas. No caso <strong>da</strong>s lojas virtuais, não existem lojas físicas, mas apenas o<br />
portal para ven<strong>da</strong>s de produ<strong>to</strong>s via Internet, como é o caso <strong>do</strong><br />
no Brasil, e <strong>da</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.<br />
(DERFLER, 2002)<br />
Nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, o comércio eletrônico B2C começou a se<br />
expandir a partir de 1995, com a criação <strong>da</strong> e outras<br />
empresas. No Brasil, esse processo teve início apenas cinco anos depois,<br />
quan<strong>do</strong> várias empresas iniciaram suas ativi<strong>da</strong>des através <strong>do</strong> canal de<br />
Internet, e desde então, esse tipo de comércio eletrônico não parou de<br />
crescer.<br />
Em estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Felipini (2005), é possível analisar a<br />
tendência de crescimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> B2C que, de certa forma, pode ser associa<strong>do</strong> à<br />
popularização <strong>da</strong> Internet e ao investimen<strong>to</strong> em segurança <strong>da</strong> informação<br />
por parte <strong>do</strong>s varejistas eletrônicos. No estu<strong>do</strong> o au<strong>to</strong>r demonstra que o<br />
montante fatura<strong>do</strong> com o comércio eletrônico B2C no Brasil evoluiu de 549<br />
milhões de reais em 2001 para 2,3 bilhões de reais em 2005, o que<br />
representa um sal<strong>to</strong> de 319%, como pode ser visualiza<strong>do</strong> no Gráfico 1.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Gráfico 1 – Crescimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> faturamen<strong>to</strong> anual <strong>do</strong> B2C no Brasil. (Fonte:<br />
A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de FELIPINI, 2005)<br />
A tendência desse crescimen<strong>to</strong> confirmou-se em estu<strong>do</strong> posterior<br />
realiza<strong>do</strong> pela empresa virtual E-bit apud Tezza et al. (2008), constatan<strong>do</strong><br />
um crescimen<strong>to</strong> de 43% nas ven<strong>da</strong>s por meio de B2C no ano de 2007 em<br />
relação a 2006, representan<strong>do</strong> um faturamen<strong>to</strong> de R$ 6.3 bilhões em ven<strong>da</strong>s<br />
de produ<strong>to</strong>s pela Internet no Brasil em 2007.<br />
A consoli<strong>da</strong>ção desse crescimen<strong>to</strong> apresen<strong>to</strong>u-se de forma<br />
espetacular na última pesquisa <strong>da</strong> E-bit, revelan<strong>do</strong> que o faturamen<strong>to</strong> <strong>do</strong><br />
se<strong>to</strong>r no ano de 2009 foi de R$ 10,6 bilhões, equivalen<strong>do</strong> a um crescimen<strong>to</strong><br />
de 30% ante os R$ 8,2 bilhões fatura<strong>do</strong>s em 2008. A mesma empresa<br />
estima que as ven<strong>da</strong>s on-line por B2C alcancem R$ 13,6 em 2010, o que<br />
representa mais de 30% de crescimen<strong>to</strong> (E-bit, 2010).<br />
No entendimen<strong>to</strong> de Bertaglia (2003, p. 490) o B2C deve “ter alta<br />
capaci<strong>da</strong>de de resposta às exigências <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, incluin<strong>do</strong> tempo de<br />
entrega, disponibili<strong>da</strong>de de produ<strong>to</strong>s e preço”. Consoli<strong>da</strong>-se a idéia de que o<br />
cliente é quem dita as regras, geran<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong>de de alinhamen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s<br />
cadeias de abastecimen<strong>to</strong>, visan<strong>do</strong> a redução de tempo e aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
eficácia <strong>do</strong> fluxo físico de materiais.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
De forma análoga, Moon (2000) enfatizava as mu<strong>da</strong>nças na<br />
organização de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s provoca<strong>da</strong>s pelo comércio eletrônico<br />
varejista, principalmente em relação à redução <strong>do</strong> número de intermediários.<br />
Albertin (2000) também menciona que fenômenos de<br />
desintermediação e de re-intermediação podem ocorrer numa mesma cadeia<br />
de suprimen<strong>to</strong>s, à medi<strong>da</strong> que, para alguns processos, os intermediários são<br />
elimina<strong>do</strong>s, já para outros processos, não há mu<strong>da</strong>nças na intermediação, e<br />
ain<strong>da</strong>, para outros, surgem novos intermediários, como os prove<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s<br />
canais on-line, buscan<strong>do</strong> agregar valor para a cadeia.<br />
Tezza et al. (2008) chega a oferecer um modelo atualiza<strong>do</strong> de<br />
organização de uma cadeia de suprimen<strong>to</strong>s com a inserção <strong>do</strong> comércio<br />
eletrônico varejista (Figura 3), em que, além <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s<br />
Opera<strong>do</strong>res Logísticos (OL), surgem novos intermediários (chama<strong>do</strong>s de<br />
cibermediários), que oferecem serviços virtuais e físicos. Um tipo desses<br />
cibermediários, que oferecem serviços virtuais, são os e-brokers (ou<br />
corre<strong>to</strong>res eletrônicos), auxilian<strong>do</strong> no processo de busca de produ<strong>to</strong>s ou<br />
serviços on-line. Outro tipo de cibermediários, que oferecem serviços virtuais<br />
e físicos, são as e-s<strong>to</strong>res, que podem atuar como uma opção de varejista ou<br />
um canal de ven<strong>da</strong> e marketing <strong>do</strong> próprio fabricante ou <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r.<br />
Figura 3 – Impac<strong>to</strong>s <strong>do</strong> e-commerce em cadeias de suprimen<strong>to</strong>s. (Fonte:<br />
TEZZA et al., 2008).
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Como a intenção <strong>da</strong> abor<strong>da</strong>gem <strong>do</strong> B2C no presente subcapítulo, era<br />
apenas apresentar a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Internet como canal comercial para o<br />
consumi<strong>do</strong>r final, sen<strong>do</strong> uma <strong>da</strong>s formas mais populares de e-commerce, as<br />
suas particulari<strong>da</strong>des não serão mais aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>s neste estu<strong>do</strong>, vis<strong>to</strong> que<br />
Reis (2008) discutiu exaustivamente esse assun<strong>to</strong> em sua pesquisa de<br />
dissertação.<br />
2.2.2 Comércio Eletrônico <strong>Business</strong> <strong>to</strong> <strong>Business</strong> (B2B)<br />
De acor<strong>do</strong> com Novaes (2001, p.80) o business <strong>to</strong> business ou B2B, é<br />
o comércio eletrônico entre empresas ou corporações, caracterizan<strong>do</strong>-se por<br />
ter apenas pessoas jurídicas envolvi<strong>da</strong>s no processo.<br />
Para Ching (2001, p.185) o B2B pode ser entendi<strong>do</strong> por “companhias<br />
conduzin<strong>do</strong> negócios uma com a outra por meio <strong>da</strong> World Wide Web [...] o<br />
B2B permite que dezenas de milhares de companhias conectem-se com<br />
dezenas de milhares de outras companhias, por meio de uma rede virtual”.<br />
Bertaglia (2003, p. 487) prefere enfatizar a melhoria no<br />
relacionamen<strong>to</strong> entre as empresas, explican<strong>do</strong> que “as soluções de B2B<br />
permitem uma comunicação mais eficaz, integran<strong>do</strong> as organizações e seus<br />
processos e seus fornece<strong>do</strong>res, clientes, parceiros estratégicos e<br />
distribui<strong>do</strong>res”. A forma genérica de funcionamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> B2B pode ser<br />
visualiza<strong>da</strong> na Figura 4.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Figura 4 – Como o B2B funciona. (Fonte: CHING, 2009, p. 187).<br />
Para que haja essa integração de forma efetiva, somente a utilização<br />
de tecnologias <strong>da</strong> informação e comunicação específicas podem assegurar<br />
essas transações entre compra<strong>do</strong>res e vende<strong>do</strong>res pela Internet,<br />
possibilitan<strong>do</strong> que um cliente de determina<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>, “tenha<br />
no cur<strong>to</strong> prazo, informações relevantes sobre a possibili<strong>da</strong>de de atendimen<strong>to</strong><br />
de um pedi<strong>do</strong> que envolve o compromisso de entrega de várias empresas<br />
clientes/fornece<strong>do</strong>res” (BANZATO, 2005).<br />
Segun<strong>do</strong> Cunningham (2000, p.17) o B2B pode ser defini<strong>do</strong> como<br />
“transações comerciais conduzi<strong>da</strong>s através de redes públicas ou priva<strong>da</strong>s,<br />
incluin<strong>do</strong> transações públicas e priva<strong>da</strong>s que usam a Internet como veículo<br />
de realização”.<br />
De uma forma mais abrangente e completa, Turban e King (2004, p.<br />
161) explicam que o B2B:<br />
refere-se às transações entre empresas realiza<strong>da</strong>s<br />
eletronicamente pela Internet, extranets, intranets ou redes<br />
priva<strong>da</strong>s. Essas transações podem ser realiza<strong>da</strong>s entre uma<br />
empresa e os membros de sua cadeia de suprimen<strong>to</strong>, bem como<br />
entre uma empresa e outra qualquer. Nesse contex<strong>to</strong>, o termo<br />
empresa indica qualquer organização, priva<strong>da</strong> ou pública, com ou<br />
sem fins lucrativos. A principal característica <strong>do</strong> B2B é que as<br />
empresas tentam au<strong>to</strong>matizar o processo de transação comercial<br />
com o intui<strong>to</strong> de melhorá-lo.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
A partir <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> metade <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1990, acompanhan<strong>do</strong> a<br />
implementação e desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> acesso “ban<strong>da</strong> larga” à Internet, o e-<br />
commerce B2B passa a ser mais utiliza<strong>do</strong> atingin<strong>do</strong> patamares de eficiência,<br />
conforme demonstra<strong>do</strong> na Figura 5.<br />
Figura 5 – Evolução <strong>do</strong> B2B. (Fonte: Morgan Stanley Internet Research, 1999<br />
apud CHING, 2009)<br />
Devi<strong>do</strong> à popularização <strong>da</strong> Internet e ao aperfeiçoamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s<br />
pro<strong>to</strong>colos de segurança <strong>da</strong> informação e <strong>da</strong> conexão ban<strong>da</strong> larga (que<br />
permite a transmissão de grandes quanti<strong>da</strong>des de <strong>da</strong><strong>do</strong>s de forma veloz), o<br />
comércio eletrônico B2B apresentava, a partir <strong>do</strong> ano 2000, eleva<strong>da</strong>s taxas<br />
de crescimen<strong>to</strong>, conforme demonstra Novaes (2001) no Gráfico 2:<br />
Gráfico 2 – Expansão <strong>do</strong> comércio eletrônico B2B. (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de<br />
NOVAES, 2001, p.81)<br />
No Brasil, o e-commerce B2B tem apresenta<strong>do</strong> uma excelente taxa de<br />
crescimen<strong>to</strong>. Algumas pesquisas realiza<strong>da</strong>s pela empresa e-Consulting
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
demonstraram que as transações <strong>do</strong> e-commerce B2B <strong>to</strong>talizaram R$ 267,6<br />
bilhões em 2005, representan<strong>do</strong> um crescimen<strong>to</strong> de 37% em relação ao<br />
valor movimenta<strong>do</strong> no ano anterior. Segun<strong>do</strong> essa pesquisa, cerca de 80%<br />
<strong>do</strong> valor transaciona<strong>do</strong> (R$ 212 bilhões) é referente a negócios realiza<strong>do</strong>s<br />
em portais priva<strong>do</strong>s, ou seja, empresas que possuem seus próprios canais<br />
de comércio eletrônico; e os 20% restantes referem-se às transações<br />
realiza<strong>da</strong>s em portais de terceiros, que são os e-marketplaces eletrônicos,<br />
que oferecem <strong>to</strong><strong>da</strong> estrutura de hardware, software e mão-de-obra<br />
especializa<strong>da</strong> (FELIPINI, 2006; NOVAES, 2007).<br />
Em uma pesquisa realiza<strong>da</strong>, recentemente, pela Associação Brasileira<br />
de e-<strong>Business</strong> (e-<strong>Business</strong> Brasil), visan<strong>do</strong> identificar as tendências <strong>da</strong><br />
prática de e-commerce B2B realiza<strong>do</strong> entre grandes corporações brasileiras,<br />
foi releva<strong>do</strong> que, em 2006, o correspondente a 66,2% havia consoli<strong>da</strong><strong>do</strong> a<br />
prática de compras eletrônicas em suas ativi<strong>da</strong>des, representan<strong>do</strong><br />
crescimen<strong>to</strong> de 3,8% em relação ao ano anterior (E-BUSINESS BRASIL,<br />
2006).<br />
Na mesma pesquisa, a e-<strong>Business</strong> Brasil também revela que o fa<strong>to</strong>r<br />
aponta<strong>do</strong> como mais relevante para implementação de compras eletrônicas<br />
pela maioria <strong>da</strong>s empresas foi a redução <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelo compra<strong>do</strong>r<br />
para efetuar cotações e colocar o pedi<strong>do</strong>.<br />
Em relação às principais características <strong>do</strong> e-commerce B2B, Turban<br />
e King (2004) enfatizam os seguintes atribu<strong>to</strong>s:<br />
• Partes envolvi<strong>da</strong>s: pode ser realiza<strong>do</strong> diretamente<br />
entre um compra<strong>do</strong>r e um vende<strong>do</strong>r ou conduzi<strong>do</strong> por<br />
um intermediário on-line.<br />
• Tipos de transação: pode envolver uma compra<br />
spot, que é a compra de bens e serviço, na medi<strong>da</strong><br />
em que se <strong>to</strong>rnam necessários por preços vigentes no<br />
merca<strong>do</strong>; ou, transações de suprimen<strong>to</strong> estratégico,<br />
que envolvem negociações priva<strong>da</strong>s entre
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
vende<strong>do</strong>res e compra<strong>do</strong>res, regi<strong>da</strong>s por contra<strong>to</strong>s de<br />
longo prazo.<br />
• Tipo de material negocia<strong>do</strong>: podem ser negocia<strong>do</strong>s<br />
materiais dire<strong>to</strong>s, que são aqueles usa<strong>do</strong>s na<br />
fabricação <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s, com utilização programa<strong>da</strong> e<br />
compras de grandes quanti<strong>da</strong>des por meio de<br />
contra<strong>to</strong>s; ou, os chama<strong>do</strong>s materiais indire<strong>to</strong>s, que<br />
são aqueles que dão apoio à produção, sen<strong>do</strong> em<br />
alguns casos conheci<strong>do</strong>s como materiais MRO<br />
(manutenção, reparo e operação).<br />
• Direção no merca<strong>do</strong>: tratam <strong>da</strong> classificação básica<br />
<strong>do</strong>s e-marketplaces B2B (sites especializa<strong>do</strong>s em<br />
negociação), e podem ser verticais, quan<strong>do</strong> são<br />
especializa<strong>do</strong>s em um único se<strong>to</strong>r industrial, ou,<br />
horizontais, quan<strong>do</strong> transacionam serviços ou<br />
produ<strong>to</strong>s comuns a vários se<strong>to</strong>res industriais.<br />
O resumo dessas características básicas <strong>do</strong> e-commerce B2B pode<br />
ser visualiza<strong>do</strong> no Quadro 1.<br />
PARTES ENVOLVIDAS<br />
TIPOS DE TRANSAÇÃO<br />
Vende<strong>do</strong>r e compra<strong>do</strong>r (transação direta) Compra spot 1<br />
Intermediários<br />
TIPOS DE MATERIAL NEGOCIADO<br />
Dire<strong>to</strong>s<br />
Suprimen<strong>to</strong> estratégico<br />
DIREÇÃO DO MERCADO<br />
Vertical<br />
Indire<strong>to</strong>s (MRO)<br />
Horizontal<br />
Quadro 1 – Características <strong>da</strong>s transações B2B. (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de TURBAN e<br />
KING, 2004, p. 162).<br />
Uma forma bastante utiliza<strong>da</strong> de B2B é o desenvolvimen<strong>to</strong> de canais<br />
particulares na Internet, para a realização de transações fecha<strong>da</strong>s entre<br />
empresas parceiras. Outra forma mui<strong>to</strong> comum para a realização <strong>do</strong> B2B, é<br />
1 Acor<strong>do</strong>s comerciais momentâneos basea<strong>do</strong>s em preços correntes de merca<strong>do</strong>.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
o desenvolvimen<strong>to</strong> de sites ou portais na Internet pelas empresas<br />
fornece<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s, forman<strong>do</strong> um ambiente virtual para troca de<br />
informações com as empresas-cliente, possibilitan<strong>do</strong> que essas possam<br />
realizar seus processos de compra no próprio site. Semelhante a essa<br />
última, outra forma mui<strong>to</strong> utiliza<strong>da</strong> de B2B é o desenvolvimen<strong>to</strong> de portais ou<br />
sites por empresas, que visam fornecer o canal virtual de negociação para<br />
quaisquer empresas interessa<strong>da</strong>s.<br />
Acompanhan<strong>do</strong> esse entendimen<strong>to</strong>, Novaes (2007) explica que o B2B<br />
pode ser dividi<strong>do</strong> em duas categorias:<br />
• B2B Companies: caracteriza as transações de B2B<br />
fecha<strong>da</strong>s, ou seja, realiza<strong>da</strong>s entre empresas<br />
parceiras (fornece<strong>do</strong>res e clientes vincula<strong>do</strong>s por<br />
contra<strong>to</strong>).<br />
• B2B e-marketplaces independentes: são portais<br />
aber<strong>to</strong>s para qualquer empresa realizar transações<br />
pelo ambiente virtual.<br />
De uma forma mais completa, Turban e King (2004) descrevem os<br />
seguintes tipos de e-commerce B2B, de acor<strong>do</strong> com a sua forma de<br />
transação:<br />
• La<strong>do</strong> <strong>da</strong> ven<strong>da</strong>: um vende<strong>do</strong>r para mui<strong>to</strong>s<br />
compra<strong>do</strong>res.<br />
• La<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra: um compra<strong>do</strong>r para mui<strong>to</strong>s<br />
vende<strong>do</strong>res.<br />
• Bolsas: mui<strong>to</strong>s vende<strong>do</strong>res para mui<strong>to</strong>s<br />
compra<strong>do</strong>res.<br />
• Comércio colaborativo: comunicação e<br />
compartilhamen<strong>to</strong> de informações, proje<strong>to</strong> e<br />
planejamen<strong>to</strong> entre empresas parceiras.<br />
Esses tipos de B2B podem ser visualiza<strong>do</strong>s de maneira gráfica na<br />
Figura 6.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Figura 6 – Tipos <strong>do</strong> comércio eletrônico B2B. (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de TURBAN E<br />
KING, 2004, p.163)<br />
O e-commerce B2B <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> atua em merca<strong>do</strong>s conheci<strong>do</strong><br />
como “um-para-mui<strong>to</strong>s”, e, <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra é chama<strong>do</strong> de “mui<strong>to</strong>s-paraum”.<br />
Geralmente, são centra<strong>do</strong>s na necessi<strong>da</strong>de de compra ou ven<strong>da</strong> de<br />
uma única empresa, utilizan<strong>do</strong> e-marketplaces priva<strong>do</strong>s para a efetivação<br />
<strong>da</strong>s transações.<br />
A atuação de merca<strong>do</strong> conheci<strong>da</strong> como “mui<strong>to</strong>s-para-mui<strong>to</strong>s” ajustase<br />
ao concei<strong>to</strong> de bolsas de comércio eletrônico, ten<strong>do</strong> como principal<br />
ferramenta, a utilização de e-marketplaces públicos, em que mui<strong>to</strong>s<br />
compra<strong>do</strong>res e vende<strong>do</strong>res se encontram para realizar transações.<br />
O comércio colaborativo (c-commerce), uma variação <strong>do</strong> e-commerce,<br />
envolve ativi<strong>da</strong>des, que vão além <strong>da</strong> negociação, como planejamen<strong>to</strong>,<br />
desenvolvimen<strong>to</strong> e gerenciamen<strong>to</strong> de produ<strong>to</strong>s e serviços, de forma<br />
colaborativa. As informações e ativi<strong>da</strong>des compartilha<strong>da</strong>s são distribuí<strong>da</strong>s<br />
por um hub (concentra<strong>do</strong>r), poden<strong>do</strong> ser eletrônico ou um intermediário
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
especializa<strong>do</strong>, que presta serviços eletrônicos e físicos. São exemplos dessa<br />
aplicação algumas iniciativas de GCS (Gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> Cadeia de<br />
Suprimen<strong>to</strong>s), CPFR (Collaborative Planning, Forecasting, and<br />
Replenishment, ou, Planejamen<strong>to</strong>, Previsão e Reposição Colaborativos), ou<br />
simplesmente, a concentração <strong>da</strong>s informações em um hub eletrônico para a<br />
distribuição <strong>do</strong> fluxo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des.<br />
Novaes (2007) explica que a utilização de ferramentas de B2B vem<br />
passan<strong>do</strong> por uma sequência evolutiva, com cinco fases, conforme exibe a<br />
Figura 7.<br />
Figura 7 – Evolução <strong>do</strong> comércio eletrônico B2B. (Fonte: A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de<br />
DURACHER, 2000 apud NOVAES, 2007, p.83)<br />
A primeira fase envolvia basicamente a utilização de Eletronic Data<br />
Interchange (EDI), ou intercâmbio eletrônico de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, fecha<strong>do</strong>s por redes<br />
priva<strong>da</strong>s, e pelo al<strong>to</strong> cus<strong>to</strong> de implantação abrangia transações de grandes<br />
corporações. Na segun<strong>da</strong> fase, surgem os sites de ven<strong>da</strong>s de fornece<strong>do</strong>res<br />
pela Internet, envolven<strong>do</strong> o comércio <strong>do</strong> tipo spot (acor<strong>do</strong>s comerciais<br />
momentâneos basea<strong>do</strong>s em preços correntes de merca<strong>do</strong>). O terceiro<br />
estágio refere-se à integração <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, abrangen<strong>do</strong> o B2B<br />
e os sistemas corporativos integra<strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s de Enterprise Resource<br />
Planning (ERP) <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> reduzir o ciclo de pedi<strong>do</strong> e melhorar
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
o nível de serviço. A quarta fase caracteriza-se pelo aumen<strong>to</strong> <strong>do</strong> número de<br />
intermediários horizontais (terceirização de vários processos nas cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s) no processo de comercialização B2B. E por fim, o quin<strong>to</strong><br />
estágio caracteriza-se pela ênfase em soluções verticais, surgin<strong>do</strong> as<br />
comuni<strong>da</strong>des comerciais, vis<strong>to</strong> na Figura 8, e as parcerias para compras<br />
conjuntas.<br />
Figura 8 – Comuni<strong>da</strong>des comerciais no B2B. (Fonte: NOVAES, 2007, p.84)<br />
Em relação às vantagens proporciona<strong>da</strong>s pela utilização <strong>do</strong> e-<br />
commerce B2B, Ching (2009) descreve as seguintes:<br />
• Eliminação <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de papel.<br />
• Redução de erros.<br />
• Possibili<strong>da</strong>de de atualização de preços e informações<br />
sobre produ<strong>to</strong>s de forma instantânea.<br />
• Possibili<strong>da</strong>de de geração au<strong>to</strong>mática de pedi<strong>do</strong>s,<br />
notas fiscais e avisos de remessa.<br />
• Au<strong>to</strong>mação <strong>do</strong>s processos de pagamen<strong>to</strong>, de controle<br />
<strong>do</strong> inventário e <strong>do</strong> rastreamen<strong>to</strong>.<br />
• Economia de tempo e dinheiro.<br />
Analogamente, Turban e King (2004) apresentam os seguintes<br />
benefícios <strong>do</strong> B2B, com algumas complementari<strong>da</strong>des:
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• Eliminação de papeis e redução de cus<strong>to</strong>s<br />
administrativos.<br />
• Aceleração <strong>do</strong> ciclo <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong>.<br />
• Redução de cus<strong>to</strong>s e <strong>do</strong> tempo de busca para os<br />
compra<strong>do</strong>res.<br />
• Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de de funcionários envolvi<strong>do</strong>s<br />
nos processos de transações.<br />
• Redução de erros e melhoria na quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço.<br />
• Redução <strong>do</strong>s níveis e <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s de es<strong>to</strong>ques.<br />
• Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> flexibili<strong>da</strong>de de produção.<br />
• Facilitação <strong>da</strong> cus<strong>to</strong>mização em massa.<br />
• Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des de colaboração.<br />
O comércio eletrônico B2B, através <strong>da</strong> Internet, pode ser um<br />
diferencial competitivo para as organizações, pois essa tecnologia pode<br />
otimizar o gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, à medi<strong>da</strong> que <strong>to</strong>rna<br />
mais eficientes e eficazes as práticas internas de aquisições e aperfeiçoa as<br />
relações com fornece<strong>do</strong>res e clientes. Sobre essa reali<strong>da</strong>de, é oportuno o<br />
comentário de Derfler (2002, p.34):<br />
O comércio eletrônico de B2B utiliza tecnologia <strong>da</strong> Internet para<br />
implementar o gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong> em novas<br />
e eficientes formas. Uma cadeia de suprimen<strong>to</strong> eficiente reduz o<br />
cus<strong>to</strong> <strong>to</strong>tal <strong>da</strong>s operações, reduzin<strong>do</strong> assim o cus<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>.<br />
Isso pode ter um impac<strong>to</strong> mui<strong>to</strong> maior nos resulta<strong>do</strong>s financeiros<br />
<strong>do</strong> que, até mesmo, a obtenção de novas fontes de receitas e<br />
lucros.<br />
De forma semelhante, Carillo Junior et al. (2003, p.206-207) fazem o<br />
seguinte comentário:<br />
O B2B é um concei<strong>to</strong> mais amplo que engloba <strong>to</strong><strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des<br />
<strong>da</strong> empresa, desde as produtivas até as de logísticas, passan<strong>do</strong><br />
pelas financeiras [...] um passo adiante constitui o chama<strong>do</strong> B2B<br />
estratégico, que implica acor<strong>do</strong>s entre grandes para criar<br />
comuni<strong>da</strong>des (portais) sinérgicas na Internet, com o objetivo de<br />
integrar <strong>to</strong><strong>da</strong> a cadeia logística e de valor. Desta forma, a Internet<br />
proporciona aos profissionais <strong>da</strong> área de compras através <strong>da</strong>s<br />
ferramentas de B2B, consideráveis reduções nos cus<strong>to</strong>s de<br />
aquisição, que por sua vez, ocasionam aumen<strong>to</strong>s na lucrativi<strong>da</strong>de.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
A utilização <strong>do</strong> canal eletrônico para a realização de transações<br />
comerciais entre empresas é uma tendência em razão <strong>do</strong>s vários benefícios<br />
proporciona<strong>do</strong>s aos participantes, tan<strong>to</strong> para o vende<strong>do</strong>r como para o<br />
compra<strong>do</strong>r, como a agilização <strong>do</strong>s procedimen<strong>to</strong>s de compras, o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
competitivi<strong>da</strong>de e a economia proporciona<strong>da</strong> às empresas, poden<strong>do</strong> <strong>to</strong>rnarse<br />
um grande diferencial competitivo no gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s (DERFLER, 2002; TURBAN e KING, 2004; PIRES, 2009).<br />
2.3 Soluções, Aplicações e Ferramentas de B2B<br />
Neste subcapítulo serão abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s as principais soluções, aplicações<br />
e ferramentas <strong>do</strong> e-commerce B2B, utiliza<strong>da</strong>s por organizações de <strong>to</strong><strong>do</strong> o<br />
mun<strong>do</strong> em suas operações.<br />
2.3.1 Eletronic Data Interchange (EDI)<br />
O EDI, abreviação de Eletronic Data Interchange, ou Intercâmbio<br />
Eletrônico de Da<strong>do</strong>s, é uma forma de compra eletrônica, que consiste na<br />
utilização de tecnologia <strong>da</strong> informação e comunicação para transmissão<br />
eletrônica e au<strong>to</strong>mática de <strong>da</strong><strong>do</strong>s entre os computa<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s empresas<br />
participantes, mui<strong>to</strong> útil para au<strong>to</strong>matizar transações repeti<strong>da</strong>s<br />
constantemente.<br />
O EDI foi uma <strong>da</strong>s primeiras formas de transação eletrônica, pois<br />
começou a ser utiliza<strong>do</strong> na déca<strong>da</strong> de 1980 por grandes corporações<br />
americanas.<br />
Por meio <strong>da</strong> utilização de um computa<strong>do</strong>r conecta<strong>do</strong> a um modem e a<br />
uma linha telefônica, e equipa<strong>do</strong> com um software específico para<br />
comunicação e tradução <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumen<strong>to</strong>s eletrônicos, o computa<strong>do</strong>r <strong>do</strong>
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
cliente fica interliga<strong>do</strong> diretamente ao computa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r. (MARTINS<br />
e ALT, 2003)<br />
Na maioria <strong>do</strong>s casos, as redes de EDI são priva<strong>da</strong>s, atenden<strong>do</strong><br />
exclusivamente as empresas participantes. Também existe a transferência<br />
de informações através de empresas intermediárias, que passam a oferecer<br />
uma rede de intercâmbio de <strong>da</strong><strong>do</strong>s denomina<strong>da</strong> VAN (Value-Added<br />
Network). (NOVAES, 2001)<br />
To<strong>da</strong>s as operações de solicitação ou ordens de compra são feitas<br />
através <strong>do</strong> sistema, sem a utilização de papeis. Para que haja maior rapidez<br />
na transmissão e diminuição <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s, os <strong>da</strong><strong>do</strong>s são compacta<strong>do</strong>s e<br />
crip<strong>to</strong>grafa<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> acessa<strong>do</strong>s apenas por uma senha especial. A Figura<br />
9 mostra o esquema de funcionamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> EDI (MARTINS e ALT, 2003).<br />
Figura 9 – Esquema de Funcionamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> EDI. (Fonte: A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de MARTINS E<br />
ALT, 2003, p.71).<br />
As principais vantagens <strong>do</strong> EDI são: rapidez e segurança no fluxo <strong>da</strong>s<br />
informações, redução significativa de cus<strong>to</strong>s, facili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> colocação de<br />
pedi<strong>do</strong>s e sedimentação <strong>do</strong> concei<strong>to</strong> de parcerias entre cliente e fornece<strong>do</strong>r<br />
(MARTINS e ALT, 2009).<br />
Apesar de ser mais seguro que a Internet, o EDI tradicional possui um<br />
al<strong>to</strong> cus<strong>to</strong> para sua implementação, o que restringiu seu uso, por cer<strong>to</strong><br />
tempo, nas transações comerciais de grandes corporações.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Ultimamente, vem-se popularizan<strong>do</strong> a versão <strong>do</strong> EDI via Internet, que<br />
reduz consideravelmente o cus<strong>to</strong> de implementação e possibilita acesso a<br />
um número maior de empresas interessa<strong>da</strong>s em praticar o comércio<br />
eletrônico (PIRES, 2009).<br />
Martins e Alt (2009) e Pires (2009) mencionam como entraves para o<br />
crescimen<strong>to</strong> e aceitação <strong>do</strong> EDI via Internet, a questão <strong>da</strong> segurança <strong>do</strong>s<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s (pois o modelo tradicional opera com uma rede particular, mais<br />
segura <strong>do</strong> que a Internet, que é pública) e a resistência <strong>da</strong>s empresas, que<br />
fizeram grandes investimen<strong>to</strong>s na versão tradicional.<br />
Porém, como as empresas fornece<strong>do</strong>ras de soluções e sistemas via<br />
Internet estão desenvolven<strong>do</strong> continuamente tecnologias para segurança <strong>da</strong><br />
informação na rede mundial, e, consideran<strong>do</strong> que a versão <strong>do</strong> EDI via<br />
Internet possui um cus<strong>to</strong> de implantação e operação mui<strong>to</strong> menor que a<br />
versão tradicional, entende-se que a tendência é pelo seu crescimen<strong>to</strong> e<br />
consoli<strong>da</strong>ção nas transações organizacionais, inclusive com soluções que<br />
integrem os EDI tradicionais existentes à Internet.<br />
Banza<strong>to</strong> (2005, p. 113) corrobora esse entendimen<strong>to</strong>, afirman<strong>do</strong> que o<br />
EDI deve “aprimorar-se quan<strong>to</strong> à sua tecnologia de comunicação,<br />
integran<strong>do</strong>-se ca<strong>da</strong> vez mais à Internet, o que possibilitará o conta<strong>to</strong> entre a<br />
WWW (World Wide Web) e as redes EDI existentes”.<br />
2.3.2 E-procurement<br />
Segun<strong>do</strong> Franco Júnior (2005, p.264) o e-procurement pode ser<br />
defini<strong>do</strong> <strong>da</strong> seguinte maneira:<br />
E-procurement é o nome de batismo <strong>do</strong> processo de fazer<br />
cotações de preços pela Internet. As empresas que utilizam esses<br />
sistemas selecionam fornece<strong>do</strong>res para participar de uma<br />
concorrência on-line. O software analisa au<strong>to</strong>maticamente as<br />
ofertas e escolhe os melhores preços, prazos e condições de<br />
pagamen<strong>to</strong>.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
De forma similar, Amor (2000) menciona que o e-procurement é uma<br />
solução tecnológica que facilita os procedimen<strong>to</strong>s de compras coorporativas<br />
por meio <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong>s vantagens ofereci<strong>da</strong>s pela Internet. O mesmo<br />
au<strong>to</strong>r comenta que os sistemas de e-procurement visam o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
eficiência <strong>do</strong>s processos de compras empresariais, contribuin<strong>do</strong> para a<br />
redução de cus<strong>to</strong>s operacionais.<br />
Turban e King (2004) enfatizam que o e-procurement visa, por meio<br />
<strong>da</strong>s facili<strong>da</strong>des <strong>do</strong> canal eletrônico, aperfeiçoar e corrigir ineficiências <strong>do</strong><br />
procurement tradicional (processos de compra de bens e serviços por<br />
organizações). O processo tradicional de procurement (conforme Figura 10)<br />
apresenta os seguintes problemas que causam ineficiência na sua operação:<br />
per<strong>da</strong> de tempo em ativi<strong>da</strong>des sem valor agrega<strong>do</strong>, possibili<strong>da</strong>de de erros no<br />
registro de <strong>da</strong><strong>do</strong>s e falhas de planejamen<strong>to</strong> de compras de itens urgentes.<br />
Figura 10 – Processo tradicional de procurement. (Fonte: TURBAN e KING,<br />
2004, p. 174).<br />
Visan<strong>do</strong> corrigir as ineficiências <strong>do</strong> procurement, Turban e King (2004)<br />
relatam que as empresas geralmente promovem a sua reengenharia,<br />
através <strong>da</strong> utilização de compras eletrônicas ou e-procurement, que<br />
possuem potencial para: aumentar a produtivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> agente de compras,<br />
reduzir os preços <strong>da</strong> compra, melhorar o fluxo e gerenciamen<strong>to</strong> de<br />
informações, eliminar a compra não programa<strong>da</strong>, melhorar o processo de<br />
pagamen<strong>to</strong>, simplificar e agilizar o processo de compra, reduzir os cus<strong>to</strong>s<br />
administrativos, descobrir fornece<strong>do</strong>res e minimizar erros humanos. A Figura<br />
11 apresenta esquematicamente o processo de e-procurement.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Figura 11 – Processo de e-procurement. (Fonte: TURBAN e KING, 2004, p. 175).<br />
Para Sampaio e Cunha (2006) as principais vantagens <strong>da</strong> utilização<br />
<strong>do</strong> e-procurement para os compra<strong>do</strong>res são:<br />
• Agili<strong>da</strong>de nos procedimen<strong>to</strong>s de compras.<br />
• Redução de cus<strong>to</strong>s operacionais.<br />
• Menor burocracia.<br />
• Diminuição <strong>do</strong> lead time 2 de compra.<br />
• Redução <strong>do</strong> fluxo de materiais.<br />
• Maior integri<strong>da</strong>de na transmissão de <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
• Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> concorrência.<br />
• Maior eficiência <strong>da</strong> gestão de compras.<br />
2 Tempo compreendi<strong>do</strong> entre primeira e a última ativi<strong>da</strong>de de um processo.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Em relação aos benefícios alcança<strong>do</strong>s pelos fornece<strong>do</strong>res no e-<br />
procurement, podem ser cita<strong>do</strong>s: o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> carteira de clientes,<br />
exposição mais intensa <strong>da</strong> marca pela Internet e a redução de cus<strong>to</strong>s <strong>da</strong>s<br />
ven<strong>da</strong>s (SAMPAIO e CUNHA, 2006).<br />
Dentre os sistemas de e-procurement podem ser cita<strong>do</strong>s: softwares,<br />
leilões reversos, portais e consórcios de compras. Possuem como<br />
característica comum o foco na au<strong>to</strong>matização <strong>do</strong> fluxo de trabalho e<br />
identificação de novas oportuni<strong>da</strong>des de compras por meio <strong>do</strong> canal <strong>da</strong><br />
Internet.<br />
Na visão de Sampaio e Cunha (2006), no e-procurement com<br />
utilização de leilão reverso, a transação ocorre de forma direta <strong>do</strong> fabricante<br />
ao compra<strong>do</strong>r com intermediação de um portal eletrônico e está associa<strong>do</strong> à<br />
compra de bens e serviços, tais como materiais de expediente e de<br />
informática, materiais MRO (manutenção, reparo e operação) e serviços<br />
gerais.<br />
Vis<strong>to</strong> como um tipo de e-procurement, uma mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de denomina<strong>da</strong><br />
e-sourcing também vem-se <strong>to</strong>rna<strong>do</strong> bastante comum. O e-sourcing visa à<br />
utilização <strong>da</strong> Internet para a identificação de novos e potenciais<br />
fornece<strong>do</strong>res, sen<strong>do</strong> bastante comum sua operacionalização por meio de<br />
leilão reverso, objetivan<strong>do</strong> o aumen<strong>to</strong> de competitivi<strong>da</strong>de (SAVIOLLI, 2008).<br />
2.3.3 E-RFI, E-RFQ e E-RFP<br />
Essas três mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des consistem na versão eletrônica e on-line de<br />
práticas utiliza<strong>da</strong>s há mui<strong>to</strong> tempo no merca<strong>do</strong> para o gerenciamen<strong>to</strong> de<br />
aquisições.<br />
De acor<strong>do</strong> com a E-sourcing Solutions (2006), a versão eletrônica<br />
dessas formas de transação podem ser genericamente chama<strong>da</strong>s de e-RFx,<br />
conceituan<strong>do</strong>-se <strong>da</strong> seguinte maneira:
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• e-RFI (Request for Information, ou, requisição de<br />
informações): trata-se de um <strong>do</strong>cumen<strong>to</strong> envia<strong>do</strong><br />
eletronicamente a fornece<strong>do</strong>res em potencial,<br />
solicitan<strong>do</strong> informações relativas aos produ<strong>to</strong>s ou<br />
serviços que oferecem.<br />
• e-RFQ (Request for Quotation, ou requisição de<br />
cotação): é uma solicitação de cotação de preços<br />
para produ<strong>to</strong>s ou serviços, envia<strong>da</strong>s para<br />
fornece<strong>do</strong>res ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s, por meio eletrônico,<br />
mediante especificação detalha<strong>da</strong>.<br />
• e-RFP (Request for Proposal, ou, requisição de<br />
proposta): trata-se de uma solicitação de proposta<br />
detalha<strong>da</strong> de produ<strong>to</strong>s ou serviços, envia<strong>da</strong> aos<br />
fornece<strong>do</strong>res potenciais, por um canal eletrônico online,<br />
visan<strong>do</strong> obter informações relevantes para a<br />
seleção <strong>do</strong> fornecimen<strong>to</strong> mais adequa<strong>do</strong>.<br />
2.3.4 E-marketplaces<br />
Dentre as várias formas ou locais, em que os compra<strong>do</strong>res e<br />
fornece<strong>do</strong>res podem se encontrar na Internet, estão os sites especializa<strong>do</strong>s<br />
em negociação, denomina<strong>do</strong>s B2B e-marketplaces.<br />
Esse tipo de site especializa<strong>do</strong> contém catálogos, formulários de<br />
pedi<strong>do</strong>s e outras informações relevantes disponibiliza<strong>da</strong>s por fornece<strong>do</strong>res<br />
de produ<strong>to</strong>s. Pode ser compara<strong>do</strong> a um merca<strong>do</strong> real, ou seja, um lugar para<br />
se comprar e negociar preços, sen<strong>do</strong> uma nova forma de implementação <strong>do</strong><br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s (DERFLER, 2002).<br />
Os e-marketplaces podem ser públicos, caracterizan<strong>do</strong>-se as bolsas<br />
ou comuni<strong>da</strong>des comerciais, onde vários compra<strong>do</strong>res e fornece<strong>do</strong>res se<br />
encontram para a realização de negócios, ou ain<strong>da</strong>, podem ser<br />
implementa<strong>do</strong>s pelos fornece<strong>do</strong>res (chama<strong>do</strong> de e-marketplace <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong>
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
ven<strong>da</strong>), proporcionan<strong>do</strong> aos compra<strong>do</strong>res empresariais um canal de ven<strong>da</strong>s<br />
de negociação priva<strong>da</strong> basea<strong>do</strong> na Web (TURBAN e KING, 2004).<br />
Há também o e-marketplace <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra, modelo em que um<br />
compra<strong>do</strong>r abre um merca<strong>do</strong> eletrônico em seu próprio servi<strong>do</strong>r e convi<strong>da</strong><br />
fornece<strong>do</strong>res a apresentar propostas para os itens de que necessita. A<br />
forma mais comum de transação eletrônica, nesse caso, é por meio <strong>da</strong><br />
utilização de leilões reversos, em que os fornece<strong>do</strong>res disputam por preço<br />
através de lances até ser seleciona<strong>da</strong> a proposta mais vantajosa.<br />
2.3.5 Sistemas de tecnologia <strong>da</strong> informação aplica<strong>do</strong>s ao<br />
gerenciamen<strong>to</strong> de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s<br />
É mui<strong>to</strong> comum o desenvolvimen<strong>to</strong> de soluções de comércio<br />
eletrônico que são integra<strong>da</strong>s aos sistemas de tecnologia de informação <strong>da</strong><br />
empresa, principalmente para aperfeiçoar o gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, na qual ca<strong>da</strong> organização está inseri<strong>da</strong>. Para que sistemas<br />
eletrônicos de compras tenham plena aceitação e sucesso no merca<strong>do</strong>, é<br />
necessário o desenvolvimen<strong>to</strong> de soluções de integração com <strong>to</strong><strong>do</strong>s os tipos<br />
de sistemas corporativos e produtivos.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, consideran<strong>do</strong> os principais sistemas de tecnologia <strong>da</strong><br />
informação, que são aplica<strong>do</strong>s nas práticas de gerenciamen<strong>to</strong> de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, possuin<strong>do</strong> interface com o comércio eletrônico, Banza<strong>to</strong> (2005)<br />
lista os seguintes:<br />
• Enterprise Resources Planning (ERP): são os<br />
sistemas de gestão empresarial integra<strong>da</strong>, que<br />
contribuem para a integração <strong>do</strong>s processos em <strong>to</strong><strong>do</strong>s<br />
os níveis <strong>da</strong> organização, incluin<strong>do</strong> módulos para a<br />
realização de várias categorias de comércio<br />
eletrônico. Dentre os mais conheci<strong>do</strong>s, estão os
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
ERP’s <strong>do</strong>s seguintes fornece<strong>do</strong>res de sistemas e<br />
softwares: SAP 3 , Baan 4 e Totvs 5 .<br />
• Cus<strong>to</strong>mer Relationship Management (CRM): são os<br />
sistemas especializa<strong>do</strong>s no atendimen<strong>to</strong><br />
personaliza<strong>do</strong> <strong>do</strong>s clientes.<br />
• Efficient Consumer Response (ECR): são sistemas,<br />
que visam otimizar a gestão <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, oferecen<strong>do</strong> produ<strong>to</strong>s e serviços de<br />
forma rápi<strong>da</strong> e adequa<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s<br />
clientes.<br />
• Ven<strong>do</strong>r Managed Inven<strong>to</strong>ry (VMI): são sistemas,<br />
que permitem a gestão de es<strong>to</strong>ques pelo fornece<strong>do</strong>r.<br />
• Supplier Relationship Management (SRM): são os<br />
sistemas especializa<strong>do</strong>s no relacionamen<strong>to</strong><br />
personaliza<strong>do</strong> com os fornece<strong>do</strong>res.<br />
• Material Requirements Planning (MRP I) e<br />
Manufacturing Resources Planning (MRP II): são<br />
sistemas para realizar o planejamen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
necessi<strong>da</strong>de de materiais (MRP I) e <strong>do</strong>s recursos que<br />
envolvem <strong>to</strong><strong>da</strong> a manufatura (MRP II), des<strong>do</strong>bran<strong>do</strong><br />
as necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s clientes por meio de<br />
planejamen<strong>to</strong> e programação <strong>da</strong> aquisição de<br />
materiais e recursos produtivos.<br />
• Advanced Planning and Scheduling (APS): são<br />
sistemas especializa<strong>do</strong>s, capazes de identificar<br />
limitações e restrições produtivas, visan<strong>do</strong> otimizar a<br />
programação <strong>da</strong> produção. Possuem uma dimensão<br />
específica de transações B2B com o objetivo de<br />
diminuir lead-times e otimizar processos.<br />
3 http://www.sap.com<br />
4 http://www.infor.com<br />
5 http://www.<strong>to</strong>tvs.com
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• Sistemas de Supply Chain Management (SCM):<br />
são sistemas para o gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, envolven<strong>do</strong> geralmente soluções APS,<br />
que colaboram no gerenciamen<strong>to</strong> integra<strong>do</strong> <strong>da</strong> cadeia<br />
de suprimen<strong>to</strong>s, otimizan<strong>do</strong> o seu fluxo e facilitan<strong>do</strong> o<br />
compartilhamen<strong>to</strong> de informações por meio de<br />
pro<strong>to</strong>colos de comunicação de e-marketplaces.<br />
Dentre os mais conheci<strong>do</strong>s estão as soluções: Supply<br />
Chain Solutions (<strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r Baan) e o APO (<strong>do</strong><br />
fornece<strong>do</strong>r SAP).<br />
• ERP II: são soluções que visam à integração de<br />
soluções tradicionais com uma moderna arquitetura<br />
basea<strong>da</strong> na Internet, promoven<strong>do</strong> a infraestrutura<br />
para o e-commerce colaborativo ou c-commerce.<br />
Incluem-se os sistemas de CPFR (Colaborative<br />
Planning, Forecasting and Replenishment, ou,<br />
Planejamen<strong>to</strong>, Previsão e Reposição colaborativa),<br />
combina<strong>do</strong>s com outras soluções como ERP, APS e<br />
CRM.<br />
2.3.6 Principais Fornece<strong>do</strong>res Nacionais de Soluções Integra<strong>da</strong>s B2B<br />
Atuan<strong>do</strong> no Brasil, destacam-se três grandes empresas<br />
especializa<strong>da</strong>s no fornecimen<strong>to</strong> de soluções tecnológicas e sistemas para o<br />
comércio eletrônico B2B: o Merca<strong>do</strong> Eletrônico S/A 6 , a Webb 7 e a NeoGrid 8 .<br />
Em sua página na Internet, o Merca<strong>do</strong> Eletrônico anuncia o<br />
compromisso de oferecer soluções tecnológicas robustas e flexíveis,<br />
basea<strong>da</strong>s no comércio eletrônico, que permitam a integração <strong>do</strong>s processos<br />
6 https://www.me.com.br<br />
7 http://www1.webb.com.br<br />
8 http://www.neogrid.com.br
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
de empresas de <strong>to</strong><strong>do</strong>s os portes e segmen<strong>to</strong>s, visan<strong>do</strong> reduzir cus<strong>to</strong>s com<br />
au<strong>to</strong>mação de processos, com maior controle operacional e transparência<br />
nas transações comerciais. A Figura 12 apresenta a página de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />
Merca<strong>do</strong> Eletrônico. (MERCADO ELETRÔNICO, 2010)<br />
Figura 12 – Site <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Eletrônico. (Fonte: MERCADO ELETRÔNICO, 2010)<br />
O Merca<strong>do</strong> Eletrônico oferece, por meio de suas soluções, vantagens<br />
e ganhos operacionais por meio de: estruturação e gestão mais adequa<strong>da</strong><br />
<strong>do</strong>s processos de aquisição; personalização <strong>da</strong> plataforma tecnológica, para<br />
se adequar aos negócios de ca<strong>da</strong> empresa; utilização de ferramentas para<br />
moni<strong>to</strong>rar as transações entre compra<strong>do</strong>res e fornece<strong>do</strong>res; e análise <strong>do</strong><br />
comportamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s compras, por meio de ferramentas de<br />
business intelligence.<br />
Dentre as soluções <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Eletrônico destacam-se os leilões<br />
reversos (que podem funcionar como e-marketplaces) e as soluções<br />
integra<strong>da</strong>s para o gerenciamen<strong>to</strong> de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s, conforme a<br />
Figura 13.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Figura 13 – Solução <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Eletrônico. (Fonte: MERCADO ELETRÔNICO,<br />
2010)<br />
Semelhantemente, a empresa Webb informa, em seu site, que suas<br />
soluções combinam tecnologia com conhecimen<strong>to</strong> especializa<strong>do</strong> em<br />
suprimen<strong>to</strong>s e logística, objetivan<strong>do</strong> oferecer aos seus clientes: redução de<br />
cus<strong>to</strong>s, aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> eficiência <strong>do</strong>s processos e melhoria <strong>do</strong>s níveis de<br />
serviço nas relações comerciais com parceiros de negócios. A Figura 14<br />
apresenta a página de entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Webb na Internet. (WEBB, 2010)<br />
Figura 14 – Site <strong>da</strong> Webb. (Fonte: WEBB, 2010)
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
A empresa Webb enfatiza as soluções em para otimização <strong>da</strong><br />
logística e <strong>da</strong> integração de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s que, combina<strong>da</strong>s com<br />
as ferramentas de e-procurement, podem acabar oferecen<strong>do</strong> uma alternativa<br />
de terceirização completa, sen<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s seus principais diferenciais a<br />
remuneração atrela<strong>da</strong> aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s pelos clientes. A Figura 15<br />
apresenta um esquema <strong>da</strong>s soluções ofereci<strong>da</strong>s.<br />
Figura 15 – Solução integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Webb. (Fonte: WEBB, 2010)<br />
A NeoGrid, que é parte <strong>do</strong> sóli<strong>do</strong> Grupo Miguel Abuhab Participações,<br />
possui um portfólio de ofertas compos<strong>to</strong> por soluções de integração para a<br />
gestão <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s e deman<strong>da</strong>, contan<strong>do</strong> com 9 <strong>do</strong>s 10<br />
maiores clientes de varejo nacionais e 7 <strong>do</strong>s 10 maiores varejos mundiais. A<br />
Figura 16 apresenta a sua página de entra<strong>da</strong> na Internet.<br />
Figura 16 – Site <strong>da</strong> NeoGrid. (Fonte: NEOGRID, 2010)
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
As soluções <strong>da</strong> NeoGrid buscam gerar os seguintes resulta<strong>do</strong>s<br />
expressivos aos clientes: agilização <strong>do</strong> processo de compras, melhoria <strong>do</strong><br />
processo de ven<strong>da</strong>s, au<strong>to</strong>matização <strong>da</strong> reposição e aumen<strong>to</strong> <strong>do</strong> giro <strong>do</strong>s<br />
es<strong>to</strong>ques, padronização de contra<strong>to</strong>s, economia nas transações, melhorias<br />
no relacionamen<strong>to</strong> B2B e melhorias na eficiência <strong>da</strong>s operações <strong>do</strong>s<br />
negócios (NEOGRID, 2010).<br />
2.4 Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s e Redes de Empresas<br />
O foco deste subcapítulo é abor<strong>da</strong>r as formas mais recentes de<br />
organização <strong>da</strong> produção, basea<strong>da</strong>s em gerenciamen<strong>to</strong> de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s e redes de empresas.<br />
Antes serão apresenta<strong>do</strong>s alguns concei<strong>to</strong>s básicos sobre a logística<br />
integra<strong>da</strong>, que acabou suscitan<strong>do</strong> o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> tema <strong>do</strong><br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, assim como a abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> área<br />
de suprimen<strong>to</strong>s e seu desenvolvimen<strong>to</strong> no âmbi<strong>to</strong> organizacional.<br />
2.4.1 Logística integra<strong>da</strong><br />
O perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre os anos de 1950 e 1970 foi<br />
considera<strong>do</strong> de grande desenvolvimen<strong>to</strong> na indústria, representan<strong>do</strong><br />
também, o inicio para a teoria e a prática <strong>da</strong> logística empresarial.<br />
Começavam a surgir novi<strong>da</strong>des no pensamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> gestão e<br />
produção, dentre essas, alguns au<strong>to</strong>res já destacavam que deveria ser <strong>da</strong><strong>da</strong><br />
mais atenção para as ativi<strong>da</strong>des que envolviam a distribuição física para<br />
diferenciar-se competitivamente, idéia esta, defendi<strong>da</strong> pelo professor de<br />
marketing Paul Converse em 1954, e Peter Drucker que, em 1962, via as<br />
ativi<strong>da</strong>des de distribuição como as mais promissoras para alavancar a<br />
competitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s empresas americanas. (POZO, 2004)
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Dessa forma, a Distribuição Física consoli<strong>do</strong>u-se como área<br />
importante nos processos produtivos e comerciais, e, posteriormente, com a<br />
incorporação <strong>do</strong>s concei<strong>to</strong>s de Administração de Materiais, passou a atuar<br />
de forma integra<strong>da</strong> nas organizações para a otimização <strong>do</strong>s fluxos de<br />
materiais ou produ<strong>to</strong>s, forman<strong>do</strong> os modernos concei<strong>to</strong>s de logística<br />
empresarial que estão consoli<strong>da</strong><strong>do</strong>s atualmente.<br />
Para compreender melhor a evolução <strong>da</strong> logística empresarial, Ching<br />
(2009) apresenta o seguinte diagrama, conforme a Figura 17.<br />
Figura 17 – Evolução <strong>da</strong> logística. (Fonte: CHING, 2009, p. 21)<br />
A logística passou a integrar os fluxos <strong>do</strong>s materiais e produ<strong>to</strong>s <strong>da</strong>s<br />
empresas, proporcionan<strong>do</strong> condições para otimização <strong>do</strong>s processos<br />
envolvi<strong>do</strong>s e redução de cus<strong>to</strong>s. Conforme as atuais funções <strong>da</strong> logística nas<br />
empresas, Ballou (1993, p.24) a define <strong>da</strong> seguinte forma:<br />
A logística empresarial trata de <strong>to</strong><strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des de<br />
movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produ<strong>to</strong>s<br />
desde o pon<strong>to</strong> de aquisição <strong>da</strong> matéria-prima até o pon<strong>to</strong> de<br />
consumo final, assim como <strong>do</strong>s fluxos de informação que colocam<br />
os produ<strong>to</strong>s em movimen<strong>to</strong>, com o propósi<strong>to</strong> de providenciar níveis<br />
de serviço adequa<strong>do</strong>s aos clientes a um cus<strong>to</strong> razoável.<br />
A definição de Viana (2002, p.45) também é mui<strong>to</strong> pertinente,<br />
relatan<strong>do</strong> que a logística no âmbi<strong>to</strong> empresarial funciona como “uma<br />
operação integra<strong>da</strong> para cui<strong>da</strong>r de suprimen<strong>to</strong>s e distribuição de produ<strong>to</strong>s de
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
forma racionaliza<strong>da</strong>, o que significa planejar, coordenar e executar <strong>to</strong><strong>do</strong> o<br />
processo, visan<strong>do</strong> a redução de cus<strong>to</strong>s e o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
empresa”. Na Figura 18, apresenta-se o esquema <strong>do</strong>s elemen<strong>to</strong>s que<br />
compõem o estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> logística para compreender melhor a sua definição.<br />
Figura 18 – Elemen<strong>to</strong>s básicos <strong>da</strong> logística. (Fonte: NOVAES, 2007, p.36)<br />
As operações logísticas abrangem a coordenação <strong>da</strong>s chama<strong>da</strong>s<br />
ativi<strong>da</strong>des principais ou primárias, que são o transporte, a manutenção de<br />
es<strong>to</strong>ques e o processamen<strong>to</strong> de pedi<strong>do</strong>s; e, <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de apoio, que<br />
envolvem a armazenagem, movimentação de movimentação de materiais,<br />
suprimen<strong>to</strong>s, planejamen<strong>to</strong> e sistemas de informação (BALLOU, 2006;<br />
POZO, 2004).<br />
Devi<strong>do</strong> ao potencial identifica<strong>do</strong> na logística para reduzir cus<strong>to</strong>s,<br />
otimizar o fluxo <strong>do</strong>s materiais e produ<strong>to</strong>s e agregar valor aos clientes,<br />
começou a se vislumbrar a possibili<strong>da</strong>de de gerir os fluxos <strong>do</strong>s materiais e<br />
<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des envolvi<strong>da</strong>s de forma conjunta, abrangen<strong>do</strong> <strong>to</strong><strong>da</strong>s as<br />
empresas <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, originan<strong>do</strong> as práticas de<br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.
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2.4.2 Suprimen<strong>to</strong>s<br />
A área específica de Suprimen<strong>to</strong>s (ou compras) passou a ter<br />
importância estratégica nas organizações, integran<strong>do</strong>-se aos concei<strong>to</strong>s de<br />
logística, gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s e novas formas de<br />
planejamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> produção (MRP, MRP II, Just in time, etc), ten<strong>do</strong> a<br />
necessi<strong>da</strong>de de desenvolver parcerias com fornece<strong>do</strong>res e garantir o<br />
suprimen<strong>to</strong> contínuo.<br />
De acor<strong>do</strong> com Pozo (2004, p.24) a função suprimen<strong>to</strong>s consiste na:<br />
Ativi<strong>da</strong>de que proporciona ao produ<strong>to</strong> ficar disponível, no momen<strong>to</strong><br />
exa<strong>to</strong>, para ser utiliza<strong>do</strong> pelo sistema logístico. É o procedimen<strong>to</strong><br />
de avaliação e <strong>da</strong> seleção <strong>da</strong>s fontes de fornecimen<strong>to</strong>, <strong>da</strong><br />
definição <strong>da</strong>s quanti<strong>da</strong>des a serem adquiri<strong>da</strong>s, <strong>da</strong> programação de<br />
compras e <strong>da</strong> forma pela qual o produ<strong>to</strong> é compra<strong>do</strong>. É uma área<br />
importantíssima de apoio logístico e, também, um se<strong>to</strong>r de<br />
obtenção de enormes reduções de cus<strong>to</strong>s <strong>da</strong> organização.<br />
Baily et al. (2009) relata que o objetivo <strong>da</strong> área de suprimen<strong>to</strong>s é<br />
“suprir a organização com um fluxo seguro de materiais e serviços para<br />
atender a suas necessi<strong>da</strong>des”. Para garantir a continui<strong>da</strong>de de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
pode-se optar por manter relacionamen<strong>to</strong>s mais estrei<strong>to</strong>s com os<br />
fornece<strong>do</strong>res existentes, ou desenvolver outras fontes de suprimen<strong>to</strong>s<br />
alternativas.<br />
Pozo (2004, p. 146) argumenta as ativi<strong>da</strong>des de suprimen<strong>to</strong>s ou<br />
compras devem desenvolver “a capaci<strong>da</strong>de de comprar materiais e produ<strong>to</strong>s<br />
na quali<strong>da</strong>de certa, na quanti<strong>da</strong>de exata, no tempo cer<strong>to</strong>, no preço corre<strong>to</strong> e<br />
na fonte adequa<strong>da</strong>”, visan<strong>do</strong> o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização.<br />
Os objetivos <strong>da</strong> função suprimen<strong>to</strong>s são mui<strong>to</strong> semelhantes aos<br />
objetivos <strong>da</strong> logística empresarial em si, inclusive a agregação de valores de<br />
lugar e tempo. Por isso, a ativi<strong>da</strong>de de suprimen<strong>to</strong>s será a responsável pela<br />
entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> material no canal logístico, inician<strong>do</strong> o seu fluxo na operação <strong>da</strong><br />
organização.<br />
Martins e Alt (2003) também mencionam que a função suprimen<strong>to</strong>s ou<br />
compras é considera<strong>da</strong> como parte <strong>do</strong> processo logístico e
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
consequentemente como parte integrante <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
assumin<strong>do</strong> um papel estratégico nas organizações, devi<strong>do</strong> ao grande<br />
volume de recursos envolvi<strong>do</strong>s e à capaci<strong>da</strong>de que a melhoria de<br />
produtivi<strong>da</strong>de na função tem de repercutir positivamente nos lucros.<br />
Condizente com essa reali<strong>da</strong>de, Ballou (2006) defende a importância<br />
estratégica <strong>do</strong> se<strong>to</strong>r de compras nas empresas, pois os valores gas<strong>to</strong>s com<br />
materiais e produ<strong>to</strong>s compra<strong>do</strong>s representam de 40 a 60% <strong>do</strong> valor final <strong>da</strong>s<br />
ven<strong>da</strong>s de qualquer produ<strong>to</strong>, significan<strong>do</strong> que as reduções de cus<strong>to</strong>s<br />
conquista<strong>da</strong>s no processo de suprimen<strong>to</strong>s de materiais têm um impac<strong>to</strong><br />
dire<strong>to</strong> sobre os lucros <strong>da</strong> organização.<br />
As principais atribuições e responsabili<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
de acor<strong>do</strong> com Viana (2002), Pozo (2004) e Baily et al. (2009), são as<br />
seguintes:<br />
• manter atualiza<strong>da</strong>s as informações <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res<br />
ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s e os registros necessários à ativi<strong>da</strong>de;<br />
• efetuar as licitações, conforme as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
empresa, identifican<strong>do</strong> no merca<strong>do</strong> as melhores<br />
condições comerciais;<br />
• garantir o cumprimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s cláusulas contratuais,<br />
mediante diligenciamen<strong>to</strong>;<br />
• assegurar a descrição completa <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des;<br />
• selecionar as melhores fontes de suprimen<strong>to</strong>;<br />
• desenvolver fornece<strong>do</strong>res;<br />
• colocar os pedi<strong>do</strong>s (ordens de compra);<br />
• acompanhar (follow up) os pedi<strong>do</strong>s;<br />
• proteger a estrutura de cus<strong>to</strong>s <strong>da</strong> empresa;<br />
• auxiliar o desenvolvimen<strong>to</strong> eficaz de novos produ<strong>to</strong>s;<br />
• manter o equilíbrio corre<strong>to</strong> de quali<strong>da</strong>de e valor;<br />
• moni<strong>to</strong>rar as tendências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de suprimen<strong>to</strong>s;
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• negociar, efetivamente, para trabalhar com<br />
fornece<strong>do</strong>res que buscarão benefício mútuo por meio<br />
de desempenho superior.<br />
É possível perceber que o processo de suprimen<strong>to</strong>s como um <strong>to</strong><strong>do</strong><br />
envolve muitas decisões importantes. Uma <strong>da</strong>s principais decisões <strong>do</strong><br />
processo de aquisição de bens e serviços é a organização de sua estrutura<br />
de forma centraliza<strong>da</strong> ou descentraliza<strong>da</strong>. As principais vantagens <strong>da</strong><br />
centralização <strong>da</strong>s compras são representa<strong>da</strong>s pela economia de escala com<br />
a consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s volumes, maior facili<strong>da</strong>de para desenvolver estratégias<br />
de compras, melhor gerenciamen<strong>to</strong> de ferramentas tecnológicas, melhoria<br />
<strong>da</strong> qualificação <strong>do</strong> pessoal e maior controle sobre os grandes gas<strong>to</strong>s de<br />
capital (BRAGA e HIJJAR, 2008).<br />
A descentralização apresenta algumas características que se<br />
consoli<strong>da</strong>m em vantagens distintas <strong>da</strong> estratégia centraliza<strong>da</strong>, como<br />
oferecen<strong>do</strong> maior veloci<strong>da</strong>de de atendimen<strong>to</strong> por serem pratica<strong>da</strong>s<br />
localmente e influencian<strong>do</strong> no cus<strong>to</strong> de transporte (BERTAGLIA, 2003).<br />
Uma opção alternativa a essas estratégias seria uma solução híbri<strong>da</strong>,<br />
concilian<strong>do</strong> centralização com descentralização, e as vantagens <strong>da</strong>s duas<br />
estruturas. Em pesquisa recente sobre a gestão de suprimen<strong>to</strong>s em<br />
empresas brasileiras, observa-se um alinhamen<strong>to</strong> com a tendência global <strong>da</strong><br />
a<strong>do</strong>ção de soluções híbri<strong>da</strong>s, segui<strong>da</strong> pela opção de centralização <strong>da</strong> área<br />
de compras, como pode ser conferi<strong>do</strong> no Gráfico 3.<br />
3%<br />
9%<br />
1<br />
mais<br />
descentraliza<strong>da</strong><br />
2 descentraliza<strong>da</strong><br />
3 centraliza<strong>da</strong><br />
4<br />
híbri<strong>da</strong><br />
57%<br />
31%<br />
Gráfico 3 – Estrutura <strong>da</strong> área de compras de empresas brasileiras.<br />
(Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de BRAGA e HIJJAR, 2008)
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Outro aspec<strong>to</strong> importante para decisão sobre compras refere-se à<br />
natureza <strong>do</strong> material a ser adquiri<strong>do</strong>. Martins e Alt (2009) mencionam a<br />
seguinte classificação, que é a mais comum para começar a delinear a<br />
estratégia de suprimen<strong>to</strong>s:<br />
• Materiais dire<strong>to</strong>s ou produtivos ou matéria-prima:<br />
são os materiais, que se incorporam ao produ<strong>to</strong> final,<br />
incluin<strong>do</strong> embalagens.<br />
• Materiais indire<strong>to</strong>s ou não-produtivos ou<br />
auxiliares: são os materiais, que não se incorporam<br />
ao produ<strong>to</strong> final.<br />
Além <strong>da</strong> natureza <strong>do</strong> material, é preciso analisar a relação existente<br />
entre o volume de gas<strong>to</strong>s anuais e o risco de fornecimen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s materiais<br />
para a operação. A análise desses elemen<strong>to</strong>s auxilia na escolha <strong>da</strong><br />
estratégia de compras mais adequa<strong>da</strong>, e, Braga e Hijjar (2008) propõem a<br />
seguinte classificação de materiais para compra:<br />
• Produ<strong>to</strong>s Estratégicos – Possuem grande valor<br />
anual de compra e com al<strong>to</strong> risco de fornecimen<strong>to</strong>. Há pouca<br />
disponibili<strong>da</strong>de de fornece<strong>do</strong>res e a falta desses materiais pode<br />
causar graves problemas na operação <strong>do</strong> negócio, por isso deve-se<br />
buscar a formação de parcerias estratégicas com fornece<strong>do</strong>res e<br />
primar pela quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s adquiri<strong>do</strong>s. Geralmente são os<br />
materiais dire<strong>to</strong>s, ou seja, insumos utiliza<strong>do</strong>s diretamente na produção<br />
de bens.<br />
• Produ<strong>to</strong>s Gargalo – Possuem baixo valor anual<br />
de compra e com al<strong>to</strong> risco de fornecimen<strong>to</strong>. Há pouca disponibili<strong>da</strong>de<br />
de fornece<strong>do</strong>res e a falta desses materiais pode gerar problemas<br />
significativos na operação <strong>da</strong> empresa. Esses produ<strong>to</strong>s geralmente<br />
são sobressalentes nas companhias e é necessário garantir o seu<br />
fornecimen<strong>to</strong>, poden<strong>do</strong>, para isso, utilizar estratégias de garantia de<br />
volume de compra para atrair o vende<strong>do</strong>r, realizar o controle jun<strong>to</strong> ao
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fornece<strong>do</strong>r e estabelecer plano de contingência para descontinui<strong>da</strong>de<br />
no abastecimen<strong>to</strong>.<br />
• Produ<strong>to</strong>s Alavancáveis – Possuem al<strong>to</strong> valor<br />
anual de compra e baixo risco de fornecimen<strong>to</strong>. Há grande<br />
disponibili<strong>da</strong>de de fornece<strong>do</strong>res e boas oportuni<strong>da</strong>des de redução de<br />
cus<strong>to</strong>s possíveis de serem alcança<strong>da</strong>s, devi<strong>do</strong> ao incentivo <strong>da</strong><br />
competição entre os fornece<strong>do</strong>res.<br />
• Produ<strong>to</strong>s não-críticos – Possuem baixo valor<br />
anual de compra e pequeno risco de fornecimen<strong>to</strong>, pois há grande<br />
disponibili<strong>da</strong>de de fornece<strong>do</strong>res. Representam materiais que são<br />
facilmente adquiri<strong>do</strong>s, como materiais de escritório, por exemplo. Por<br />
suas características, requerem um processamen<strong>to</strong> eficiente,<br />
padronização <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s, adequação <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de compra<strong>da</strong> e<br />
controle de níveis de es<strong>to</strong>que.<br />
A matriz apresenta<strong>da</strong> no Quadro 2 considera essa classificação <strong>do</strong>s<br />
tipos de materiais, que podem ser adquiri<strong>do</strong>s para operação de uma<br />
organização, permitin<strong>do</strong> facilitar a análise <strong>da</strong> relação entre os gas<strong>to</strong>s anuais<br />
e o respectivo risco de fornecimen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s materiais.<br />
Baixo<br />
Valor anual compra<strong>do</strong><br />
Al<strong>to</strong><br />
Risco de<br />
fornecimen<strong>to</strong><br />
Al<strong>to</strong> Produ<strong>to</strong>s Gargalo<br />
Baixo Produ<strong>to</strong>s Não-críticos<br />
Produ<strong>to</strong>s Estratégicos<br />
Produ<strong>to</strong>s Alavancáveis<br />
Quadro 2 – Matriz: valor anual compra<strong>do</strong> e risco de fornecimen<strong>to</strong>.<br />
(Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de BRAGA e HIJJAR, 2008)
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2.4.3 Cadeias de suprimen<strong>to</strong>s<br />
A partir <strong>do</strong> adven<strong>to</strong> <strong>da</strong> globalização <strong>da</strong> economia e a intensificação <strong>da</strong><br />
competição, as empresas ou organizações passaram a buscar novas<br />
estratégias e inovações tecnológicas visan<strong>do</strong> à obtenção de vantagem<br />
competitiva no merca<strong>do</strong>.<br />
Nesse contex<strong>to</strong>, começaram a surgir novos concei<strong>to</strong>s e formas de<br />
organização empresarial, como o gerenciamen<strong>to</strong> de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
alianças estratégicas, parcerias e redes de empresas, cujo embasamen<strong>to</strong><br />
principal está na colaboração e cooperação para o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
competitivi<strong>da</strong>de.<br />
Uma cadeia de suprimen<strong>to</strong>s pode ser entendi<strong>da</strong> como o “conjun<strong>to</strong> de<br />
processos requeri<strong>do</strong>s para obter materiais, agregar-lhes valor de acor<strong>do</strong> com<br />
a concepção <strong>do</strong>s clientes e consumi<strong>do</strong>res e disponibilizar os produ<strong>to</strong>s para o<br />
lugar (onde) e para a <strong>da</strong>ta (quan<strong>do</strong>) que os clientes desejarem”<br />
(BERTAGLIA, 2003, p.04).<br />
De acor<strong>do</strong> com Cox e Blacks<strong>to</strong>ne (2002), a cadeia de suprimen<strong>to</strong>s<br />
pode ser entendi<strong>da</strong> como os processos que envolvem fornece<strong>do</strong>res e<br />
clientes e interligam empresas desde a fonte de matéria-prima até o pon<strong>to</strong><br />
de consumo <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> final. A Figura 19 representa uma cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s genérica para melhorar o entendimen<strong>to</strong>.<br />
Figura 19 – Representação de uma Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s.<br />
(Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de PIRES, 2009)
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Como é possível observar na representação, uma cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s possui uma empresa principal (foco), que desenvolve<br />
transações e negócios com fornece<strong>do</strong>res de primeira e segun<strong>da</strong> cama<strong>da</strong><br />
(que normalmente fornecem matérias-primas e componentes) e com clientes<br />
dire<strong>to</strong>s (distribui<strong>do</strong>res e grande varejistas) e indire<strong>to</strong>s (consumi<strong>do</strong>res finais e<br />
varejistas).<br />
De acor<strong>do</strong> com Pires (2009), em uma cadeia de suprimen<strong>to</strong>s há <strong>do</strong>is<br />
senti<strong>do</strong>s básicos de relacionamen<strong>to</strong>s, que podem ser defini<strong>do</strong>s a partir de<br />
uma empresa foco ou principal:<br />
• Montante (Upstream): no senti<strong>do</strong> de seus<br />
fornece<strong>do</strong>res.<br />
• Jusante (Downstream): no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> cliente final.<br />
Lambert, Cooper e Pagh (1998) explicam que em uma cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s existem os membros primários (empresas que executam<br />
ativi<strong>da</strong>des que agregam valor ao logo <strong>da</strong> cadeia) e os membros de apoio<br />
(empresas que oferecem ativi<strong>da</strong>des de suporte aos membros primários).<br />
Também identificam três dimensões estruturais em uma cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s (ver a Figura 20):<br />
• Estrutura horizontal: defini<strong>da</strong> pelo número de níveis.<br />
• Estrutura vertical: representa<strong>da</strong> pelo número de<br />
empresas em ca<strong>da</strong> nível <strong>da</strong> cadeia.<br />
• Posição <strong>da</strong> empresa foco: determina<strong>da</strong> pela posição<br />
<strong>da</strong> empresa foco ao longo <strong>da</strong> cadeia.
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Figura 20 – Estrutura de uma Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s.<br />
(Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de LAMBERT, COOPER e PAGH, 1998)<br />
2.4.4 Redes de suprimen<strong>to</strong>s e de empresas<br />
Alguns au<strong>to</strong>res preferem analisar as cadeias de suprimen<strong>to</strong>s na<br />
perspectiva de redes, como Lee e Billing<strong>to</strong>n (1993), conceituan<strong>do</strong> cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s como redes de trabalho, que objetivam transformar materiais<br />
até sua entrega ao consumi<strong>do</strong>r final, ou, Lummus e Albert (1997) que<br />
definem as cadeias de suprimen<strong>to</strong>s como redes de enti<strong>da</strong>des para fazer fluir<br />
os materiais.<br />
Slack, Chambers e Johns<strong>to</strong>n (2008, p. 170-171) também conceituam<br />
a ideia de redes de suprimen<strong>to</strong>s, como pode ser observa<strong>do</strong> na seguinte<br />
explicação:<br />
To<strong>da</strong>s as operações fazem parte de uma rede maior,<br />
interconecta<strong>da</strong> com outras operações. Essa rede inclui<br />
fornece<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res e clientes <strong>do</strong>s clientes e assim por<br />
diante [...] os fornece<strong>do</strong>res e clientes que têm conta<strong>to</strong> dire<strong>to</strong> com<br />
uma operação são denomina<strong>do</strong>s de rede imediata de<br />
fornecimen<strong>to</strong>, enquan<strong>to</strong> <strong>to</strong><strong>da</strong>s as operações que formam rede de<br />
fornece<strong>do</strong>res de fornece<strong>do</strong>res e clientes de clientes etc. são<br />
chama<strong>da</strong>s de rede <strong>to</strong>tal de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Para Fusco e Sacomano (2009, p. 42) é fácil perceber que os “termos<br />
‘cadeia de suprimen<strong>to</strong>s’ e ‘rede’ estão relaciona<strong>do</strong>s”. Porém, há algumas
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diferenças em suas concepções, conforme relata Ama<strong>to</strong> Ne<strong>to</strong> (2000),<br />
explican<strong>do</strong> que o termo “rede” representa uma estrutura mais complexa,<br />
poden<strong>do</strong> envolver vínculos cruza<strong>do</strong>s entre organizações, já o termo “cadeia”<br />
suscita um fluxo sequencial com vínculos mais simples.<br />
seguinte:<br />
Corroboran<strong>do</strong> com essa diferenciação, Pires (2009, p. 34) relata o<br />
A lógica de cadeia remete-nos a uma sequência linear de<br />
processos e/ou ativi<strong>da</strong>des executa<strong>da</strong>s em uma ordem bem<br />
defini<strong>da</strong>. [...] Já a lógica de rede remete-nos a uma estrutura mais<br />
complexa em que raramente existe uma lineari<strong>da</strong>de na execução<br />
<strong>do</strong>s processos e/ou ativi<strong>da</strong>des e o conta<strong>to</strong> com o cliente final não<br />
tende a ser exclusivo <strong>do</strong> elo final <strong>da</strong> rede (até porque muitas vezes<br />
fica difícil definir qual é esse elo final).<br />
Por esse motivo, o mesmo au<strong>to</strong>r ain<strong>da</strong> expressa que o termo cadeia<br />
seria mais aplicável para manufaturas, enquan<strong>to</strong> o termo rede seria melhor<br />
para representar situações <strong>da</strong> área de serviços. A Figura 21 permite a<br />
visualização <strong>da</strong> diferença entre cadeia e rede para melhor entendimen<strong>to</strong>.<br />
Figura 21 – Cadeias (Chain) e Redes (Network). (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de PIRES, 2009, p. 35)
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Nessa concepção de organização de negócios em redes, Lazzarini<br />
(2008) relata a existência de <strong>do</strong>is tipos de laços possíveis no relacionamen<strong>to</strong><br />
interfirmas:<br />
• Redes Verticais: são cadeias de suprimen<strong>to</strong>s (ou<br />
verticais), constituin<strong>do</strong>-se numa rede de laços<br />
sequencialmente encadea<strong>do</strong>s.<br />
• Redes Horizontais: são relacionamen<strong>to</strong>s de negócio<br />
que ocorrem entre empresas <strong>do</strong> mesmo se<strong>to</strong>r ou<br />
entre empresas de se<strong>to</strong>res adjacentes.<br />
Como relações verticais e horizontais podem coexistir em um mesmo<br />
contex<strong>to</strong> de criação de valor, visan<strong>do</strong> a análise conjunta <strong>do</strong>s laços verticais e<br />
horizontais e as diversas interdependências existentes entre eles, Lazzarini<br />
(2008, p. 40) introduz o concei<strong>to</strong> de Netchains (Figura 22):<br />
Netchain é um conjun<strong>to</strong> de redes compostas por laços horizontais<br />
entre firmas em determina<strong>da</strong> indústria ou grupo, de tal forma que<br />
essas redes (ou cama<strong>da</strong>s) são arranja<strong>da</strong>s sequencialmente com<br />
bases nos laços verticais entre as empresas em diferentes<br />
cama<strong>da</strong>s.<br />
Figura 22 – Netchain. (Fonte: LAZZARINI, 2008, p. 41)
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Na reali<strong>da</strong>de, esse modelo de netchain, ou, traduzi<strong>do</strong> como cadeia<br />
em rede, propos<strong>to</strong> por Lazzarini (2008), parece tratar-se de uma análise de<br />
redes de suprimen<strong>to</strong>s, que envolvem relações complexas, poden<strong>do</strong> em<br />
determina<strong>do</strong> momen<strong>to</strong> destacar as relações sequenciais que remeteriam a<br />
ideia de cadeia.<br />
A abor<strong>da</strong>gem de rede de empresas, também, analisa os diversos<br />
forma<strong>to</strong>s de alianças, parcerias e colaboração, visan<strong>do</strong> o aumen<strong>to</strong> de<br />
competitivi<strong>da</strong>de. Para Zaccarelli et al. (2008), a organização de empresas<br />
em redes ou redes de negócios caracteriza-se como o conjun<strong>to</strong> de negócios<br />
presentes em determina<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, operan<strong>do</strong> transações<br />
entre si, orienta<strong>da</strong>s para a fidelização como base competitiva.<br />
Segun<strong>do</strong> Paulillo apud Fusco et al. (2005), o concei<strong>to</strong> de redes de<br />
cooperação tem o objetivo de promover ao conjun<strong>to</strong> <strong>do</strong>s a<strong>to</strong>res envolvi<strong>do</strong>s, o<br />
aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de, sen<strong>do</strong> assim, a rede seria uma alternativa de<br />
organização para otimização <strong>da</strong>s operações, <strong>to</strong>rnan<strong>do</strong>-as mais eficientes e<br />
eficazes.<br />
Fusco e Sacomano (2009) propõem um modelo de avaliação de<br />
competitivi<strong>da</strong>de de redes de empresas basea<strong>do</strong> na análise de redes<br />
simultâneas (ou concurrent network), em que são analisa<strong>da</strong>s as relações<br />
existentes entre a rede física, a rede de valor e a rede de negócios <strong>da</strong>s<br />
organizações envolvi<strong>da</strong>s, objetivan<strong>do</strong> subsidiar a análise crítica <strong>da</strong>s<br />
estratégias <strong>da</strong> cadeia de fornecimen<strong>to</strong>. Para melhor entendimen<strong>to</strong> desse<br />
modelo segue a descrição de ca<strong>da</strong> rede:<br />
• Rede Física – é basea<strong>da</strong> nas relações que envolvem<br />
o gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
maximizan<strong>do</strong> as sinergias entre <strong>to</strong><strong>da</strong>s as partes <strong>da</strong><br />
cadeia para servir ao consumi<strong>do</strong>r final mais<br />
efetivamente, seja reduzin<strong>do</strong> cus<strong>to</strong> ou agregan<strong>do</strong><br />
valor. É por meio <strong>da</strong> “rede física” que os negócios<br />
acontecem concretamente.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• Rede de Valor – é representa<strong>da</strong> pelo conjun<strong>to</strong> de<br />
caminhos para obter as condições objetivas que<br />
permitam atender às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> cliente. Seu<br />
principal benefício é propiciar um contex<strong>to</strong> de análise<br />
para se examinar as ligações entre as organizações<br />
participantes e identificar o “valor” que é gera<strong>do</strong> para<br />
os consumi<strong>do</strong>res, crian<strong>do</strong> vantagem competitiva para<br />
a companhia.<br />
• Rede de Negócios – é um grupo de negócios que<br />
coopera e colabora na procura de novas<br />
oportuni<strong>da</strong>des de negócios, envolven<strong>do</strong> cooperação<br />
entre as empresas para empreender proje<strong>to</strong>s e<br />
alcançar os objetivos que ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s empresas<br />
envolvi<strong>da</strong>s não podem alcançar independentemente.<br />
Sacomano Ne<strong>to</strong> e Truzzi (2004) também apresentam outras duas<br />
abor<strong>da</strong>gens para o estu<strong>do</strong> <strong>da</strong>s organizações em redes: as redes como forma<br />
de governança e redes como ferramenta analítica. As redes como forma de<br />
governança tratam de uma abor<strong>da</strong>gem que enxerga as redes como um tipo<br />
de lógica de organização ou uma forma de governar as relações entre os<br />
a<strong>to</strong>res econômicos. As redes como ferramenta analítica, com base na<br />
sociologia, na teoria <strong>da</strong>s organizações e na ciência política, abor<strong>da</strong>m a<br />
utilização <strong>da</strong>s redes como um aparelho analítico para esclarecer as relações<br />
sociais, tan<strong>to</strong> nas relações interorganizacionais quan<strong>to</strong> no ambiente <strong>da</strong>s<br />
organizações, como pode ser observa<strong>do</strong> na Figura 23.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Figura 23 – Redes como ferramenta analítica. (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de SACOMANO<br />
NETO e TRUZZI, 2004)<br />
Esses concei<strong>to</strong>s expos<strong>to</strong>s por Sacomano Ne<strong>to</strong> e Truzzi (2004) podem<br />
ser entendi<strong>do</strong>s como aplicações de sociometria ou <strong>do</strong> modelo de Análise de<br />
Redes Sociais ou Social Network Analysis (SNA), que permitem a definição<br />
de indica<strong>do</strong>res quantitativos para avaliar as relações existentes entre os<br />
a<strong>to</strong>res. (LAZZARINI, 2008)<br />
Borgatti e Li (2009) também mencionam uma série de exemplos para<br />
aplicação <strong>do</strong> SNA para análise de redes de empresas e cadeias de<br />
fornecimen<strong>to</strong>, contribuin<strong>do</strong> para identificação de seus principais a<strong>to</strong>res,<br />
assim como, <strong>do</strong>s principais tipos de laços ou relacionamen<strong>to</strong>s, aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a<br />
compreender como os padrões de relações pessoais se traduzem em<br />
vantagens competitivas através <strong>da</strong> difusão de informações, estabelecimen<strong>to</strong><br />
de parcerias para coordenação e cooperação na rede, e assim por diante.<br />
2.4.4.1 Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s e análise de redes de negócios<br />
Este subcapítulo foi basea<strong>do</strong> no modelo de fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s e análise de<br />
redes de negócios, propos<strong>to</strong> por Zaccarelli et al. (2008). Tal modelo permite<br />
entender o estágio de evolução e o fa<strong>to</strong>r competitivo alcança<strong>do</strong> pelas redes<br />
de empresas. Esses concei<strong>to</strong>s foram utiliza<strong>do</strong>s na elaboração <strong>do</strong>
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
questionário <strong>da</strong> pesquisa de campo, para tentar encontrar relações entre a<br />
utilização de ferramentas de comércio eletrônico e a melhoria <strong>do</strong><br />
desenvolvimen<strong>to</strong> e relações <strong>da</strong> estratégia de redes de negócios.<br />
Zaccarelli et al. (2008) explicam que a formação de uma rede tem<br />
início quan<strong>do</strong> as ativi<strong>da</strong>des de compra e ven<strong>da</strong> entre empresas<br />
(relaciona<strong>da</strong>s a determina<strong>do</strong> produ<strong>to</strong> ou indústria) <strong>to</strong>rnam-se regulares,<br />
passan<strong>do</strong> a existir fidelização comercial, trazen<strong>do</strong> como benefícios a divisão<br />
de competências, operação com es<strong>to</strong>que reduzi<strong>do</strong>, riscos reduzi<strong>do</strong>s por<br />
compartilhamen<strong>to</strong>, investimen<strong>to</strong>s compartilha<strong>do</strong>s, veloci<strong>da</strong>de na a<strong>da</strong>ptação<br />
<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e maior agili<strong>da</strong>de nas transações, que consequentemente<br />
aumentam a competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s.<br />
A forma como essas transações entre empresas parceiras é<br />
realiza<strong>da</strong>, como, por exemplo, a utilização de ferramentas de comércio<br />
eletrônico, podem ser determinantes para melhorar esse relacionamen<strong>to</strong>,<br />
contribuin<strong>do</strong> para o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> rede.<br />
Zaccarelli at al. (2008) apresentam os seguintes fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de<br />
redes de negócios recomen<strong>da</strong><strong>do</strong>s para aperfeiçoar o relacionamen<strong>to</strong> entre<br />
as empresas e fortalecer a estratégia de rede:<br />
• Fidelização progressiva entre fornece<strong>do</strong>res e<br />
clientes.<br />
• Compra direta de insumos e redução de<br />
intermediários.<br />
• Abrangência de negócios presentes na rede.<br />
• Especialização <strong>da</strong>s empresas presentes na rede.<br />
• Agili<strong>da</strong>de na substituição de empresas <strong>da</strong> rede.<br />
• Homogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong>de de fluxos; inovação<br />
para alinhamen<strong>to</strong> de negócios.<br />
• Aperfeiçoamen<strong>to</strong> por introdução de novas<br />
tecnologias.<br />
• Compartilhamen<strong>to</strong> de investimen<strong>to</strong>s, riscos e lucros.<br />
• Estratégia de grupo para competir como rede.
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
A fidelização é vista como fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong> principal para o<br />
estabelecimen<strong>to</strong> de estratégias de redes de negócios, sen<strong>do</strong> entendi<strong>do</strong><br />
como o movimen<strong>to</strong> de aproximação entre cliente e fornece<strong>do</strong>r, poden<strong>do</strong> ser<br />
representa<strong>da</strong> por níveis de desenvolvimen<strong>to</strong>, conforme o Quadro 3.<br />
Nível de<br />
Descrição<br />
Fidelização<br />
0 Episódica - Não há na empresa vende<strong>do</strong>ra o atendimen<strong>to</strong><br />
de pedi<strong>do</strong>s específicos <strong>da</strong> empresa compra<strong>do</strong>ra, não<br />
levan<strong>do</strong> em consideração quem são os clientes e não<br />
haven<strong>do</strong> compromisso de vender o produ<strong>to</strong> na<br />
especificação que a compra<strong>do</strong>ra deseja.<br />
1 Eventual - A empresa vende<strong>do</strong>ra aceita o compromisso de<br />
fornecer à compra<strong>do</strong>ra, com preços e condições acerta<strong>da</strong>s<br />
a ca<strong>da</strong> transação e sem distinção entre compra<strong>do</strong>res.<br />
2 Reproduzi<strong>da</strong> – Diferencia-se <strong>do</strong> nível anterior pelo fa<strong>to</strong> de<br />
que ambas as empresas se reconhecem mutuamente como<br />
bons parceiros comerciais.<br />
3 Periódica – Passam a existir contra<strong>to</strong>s táci<strong>to</strong>s ou explíci<strong>to</strong>s<br />
de ven<strong>da</strong> e compra entre as empresas, com vigências<br />
curtas ou médias, com especificação <strong>da</strong>s condições para<br />
contratação.<br />
4 Contratual – Diferencia-se <strong>do</strong> nível anterior pelo fa<strong>to</strong> <strong>do</strong>s<br />
contra<strong>to</strong>s poderem ser prorroga<strong>do</strong>s, caso as condições se<br />
manifestem de mo<strong>do</strong> semelhante.<br />
5 Ordinária – Semelhante ao nível anterior, mas com<br />
contra<strong>to</strong>s de longo prazo, sempre manten<strong>do</strong> a prerrogativa<br />
de a empresa vende<strong>do</strong>ra ter liber<strong>da</strong>de para ter outros<br />
clientes e a compra<strong>do</strong>ra ter outros fornece<strong>do</strong>res.<br />
6 Prioritária – Os contra<strong>to</strong>s são de longo prazo, mas com<br />
algum tipo de restrição na liber<strong>da</strong>de de trabalhar com outros<br />
parceiros.<br />
7 Exclusiva – Os contra<strong>to</strong>s ou tra<strong>to</strong>s são de longo prazo, com<br />
exclusivi<strong>da</strong>de de fornecimen<strong>to</strong> de ambas as partes.<br />
8 Estendi<strong>da</strong> – Além de exclusivi<strong>da</strong>de, os contra<strong>to</strong>s e tra<strong>to</strong>s<br />
preveem obrigações complementares.<br />
9 Colaborativa – O relacionamen<strong>to</strong> entre as empresas inclui<br />
os aspec<strong>to</strong>s <strong>do</strong> nível anterior mais complementari<strong>da</strong>des na<br />
administração. (interligação de sistemas, por exemplo)<br />
10 Integra<strong>da</strong> – As empresas apresentam complementari<strong>da</strong>des<br />
que levam a um envolvimen<strong>to</strong> que repercute na própria<br />
gestão <strong>da</strong>s mesmas. (Ex.: elaboração conjunta <strong>da</strong> previsão<br />
<strong>da</strong> deman<strong>da</strong>)<br />
Quadro 3 – Níveis de Fidelização. (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de ZACCARELLI et al., 2008,<br />
p. 102-103).
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Em relação aos demais fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s, para que possa haver a análise<br />
<strong>do</strong> desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> estratégia de redes de negócios e <strong>da</strong> performance<br />
<strong>da</strong> mesma, Zaccarelli et al. (2008) recomen<strong>da</strong>m as seguintes métricas:<br />
• Compra direta de insumos e redução de<br />
intermediários: número de intermediários em relação<br />
ao número <strong>to</strong>tal de empresas, que participam <strong>da</strong>s<br />
transações <strong>da</strong> rede/ cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
• Abrangência de negócios presentes na rede:<br />
índice de ausência relativa de negócios para a<br />
complementari<strong>da</strong>de <strong>da</strong> rede de empresas/ cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s.<br />
• Especialização <strong>da</strong>s empresas: percentual de<br />
ativi<strong>da</strong>des não pertencentes ao negócio principal<br />
(core-business), que são terceiriza<strong>do</strong>s.<br />
• Agili<strong>da</strong>de na substituição de empresas: escala<br />
para identificar a agili<strong>da</strong>de na recomposição de<br />
negócios ineficientes na rede de empresas/ cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s.<br />
• Homogenei<strong>da</strong>de de intensi<strong>da</strong>de de fluxos:<br />
percentual de variação <strong>do</strong>s níveis de es<strong>to</strong>ques em<br />
determina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>.<br />
• Introdução de inovações para alinhamen<strong>to</strong> de<br />
negócios: i<strong>da</strong>de (em anos) <strong>da</strong> última implantação de<br />
tecnologia (equipamen<strong>to</strong>s logísticos, TIC) para<br />
a<strong>da</strong>ptar-se a outros integrantes <strong>da</strong> rede de empresas/<br />
cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
• Aperfeiçoamen<strong>to</strong> por introdução de novas<br />
tecnologias: i<strong>da</strong>de média <strong>da</strong>s tecnologias de<br />
produção em uso.<br />
• Compartilhamen<strong>to</strong> de investimen<strong>to</strong>s, riscos e<br />
lucros: capital compartilha<strong>do</strong> e número de rateios
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
e/ou parcerias entre os integrantes <strong>da</strong> rede de<br />
empresas/ cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
• Estratégia para competir como rede: grau de<br />
ocorrências de reuniões envolven<strong>do</strong> grande parte <strong>do</strong>s<br />
integrantes <strong>da</strong> rede de empresas/ cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, programação de even<strong>to</strong>s e visitas<br />
técnicas e/ou presença de assessoria para orientar<br />
iniciativas dirigi<strong>da</strong>s para a competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
agrupamen<strong>to</strong>.<br />
Complementan<strong>do</strong> o entendimen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de redes de<br />
negócios, Zaccarelli et al. (2008) mencionam o estágio de seu processo<br />
evolutivo, que vai <strong>da</strong> fase de au<strong>to</strong>-organização, quan<strong>do</strong> as decisões são<br />
conjuga<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> negócio basea<strong>do</strong> em suas perspectivas e interesses<br />
individuais até a fase de governança supra-empresarial, quan<strong>do</strong> um agente<br />
(empresa, grupo, pessoas, etc), mesmo de mo<strong>do</strong> informal, orienta as ações<br />
e decisões para manter a competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> agrupamen<strong>to</strong>.<br />
2.4.5 Gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s<br />
A cadeia de suprimen<strong>to</strong>s pode ser entendi<strong>da</strong> como o mo<strong>do</strong> em que as<br />
organizações parceiras estão liga<strong>da</strong>s entre si, e o seu gerenciamen<strong>to</strong><br />
significa a otimização <strong>do</strong> fluxo <strong>do</strong>s materiais, informações, dinheiro e<br />
serviços ao longo <strong>do</strong> canal, geran<strong>do</strong> melhorias de desempenho para <strong>to</strong><strong>do</strong>s<br />
os participantes. (BALLOU, 2006; TURBAN e KING, 2004)<br />
De acor<strong>do</strong> com o CSCMP (2010) – Council of Supply Chain<br />
Management Profissionals, ou, Conselho de Profissionais de Gerenciamen<strong>to</strong><br />
de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s – a definição mais atualiza<strong>da</strong> para o<br />
Gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> Cadeia de Suprimen<strong>to</strong>s é:<br />
O planejamen<strong>to</strong> e a gestão de <strong>to</strong><strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des envolvi<strong>da</strong>s no<br />
fornecimen<strong>to</strong>, aquisição e conversão <strong>do</strong>s materiais, incluin<strong>do</strong> <strong>to</strong><strong>da</strong>s<br />
as ativi<strong>da</strong>des de gestão de logística. Envolve, também, a
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
coordenação e colaboração com parceiros <strong>do</strong> canal, que podem<br />
ser fornece<strong>do</strong>res, intermediários, presta<strong>do</strong>res de serviços<br />
terceiriza<strong>do</strong>s e clientes. Em essência, a gestão <strong>da</strong> cadeia de<br />
abastecimen<strong>to</strong> integra a oferta e a gestão <strong>da</strong> deman<strong>da</strong> dentro e<br />
entre empresas.<br />
Segun<strong>do</strong> Ching (2009, p. 67), o gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s pode ser entendi<strong>do</strong> como:<br />
[...] uma forma integra<strong>da</strong> de planejar e controlar o fluxo de<br />
merca<strong>do</strong>rias, informações e recursos, desde os fornece<strong>do</strong>res até o<br />
cliente final, procuran<strong>do</strong> administrar as relações na cadeia<br />
logística de forma cooperativa e para o benefício de <strong>to</strong><strong>do</strong>s os<br />
envolvi<strong>do</strong>s.<br />
O gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s proporciona<br />
oportuni<strong>da</strong>des de melhorias <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s ou <strong>do</strong>s níveis de serviços aos<br />
clientes, por meio de coordenação e colaboração entre os integrantes <strong>da</strong><br />
cadeia.<br />
Bowersox, Closs e Cooper (2006) afirmam que a gestão <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s envolve empresas que colaboram para alcançar um<br />
posicionamen<strong>to</strong> estratégico e para melhorar a efetivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s operações.<br />
A fun<strong>da</strong>mentação <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s baseia-se na<br />
busca <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong> eficiência por meio de compartilhamen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
informação e <strong>do</strong> planejamen<strong>to</strong> conjun<strong>to</strong> (BOWERSOX e CLOSS, 2008).<br />
As ferramentas utiliza<strong>da</strong>s para aperfeiçoar a troca de informações,<br />
envolven<strong>do</strong> os sistemas e aplicações específicas via Internet, como as<br />
práticas de e-commerce, parecem ter mui<strong>to</strong> potencial para contribuir nos<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
A gestão <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s forma uma rede de colaboração<br />
envolven<strong>do</strong> a empresa, fornece<strong>do</strong>res e clientes, proporcionan<strong>do</strong> vantagens<br />
para <strong>to</strong><strong>da</strong>s as partes, inclusive para o consumi<strong>do</strong>r final que desfrutará <strong>do</strong><br />
valor agrega<strong>do</strong> ao produ<strong>to</strong>.<br />
De forma semelhante surgiu o concei<strong>to</strong> de cadeia de valor, que pode<br />
ser entendi<strong>do</strong> como as ativi<strong>da</strong>des executa<strong>da</strong>s por uma empresa, para atingir<br />
suas metas nos vários estágios <strong>do</strong> processo produtivo, desde a aquisição
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
<strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s até a entrega aos clientes. O seu resulta<strong>do</strong> é a geração de<br />
valor agrega<strong>do</strong>, com aumen<strong>to</strong> de lucrativi<strong>da</strong>de e melhoria <strong>do</strong> posicionamen<strong>to</strong><br />
competitivo no merca<strong>do</strong>. (TURBAN e KING, 2004)<br />
De acor<strong>do</strong> com Porter (2001) a utilização <strong>da</strong> Internet pode ser<br />
incorpora<strong>da</strong> a <strong>to</strong><strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> cadeia de valor. Sen<strong>do</strong> assim, o<br />
comércio eletrônico pode aumentar o valor agrega<strong>do</strong> com a au<strong>to</strong>matização<br />
<strong>do</strong>s processos de negócios, além de aperfeiçoar o fluxo <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Pires (2009) também afirma que a Internet (com destaque para<br />
aplicações de e-business e e-commerce) é, atualmente, o grande elemen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong> tecnologia <strong>da</strong> informação e comunicação capaz de aperfeiçoar as<br />
relações de gestão <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
O mesmo au<strong>to</strong>r detalha os seguintes benefícios de aplicações de e-<br />
commerce B2B no gerenciamen<strong>to</strong> de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s:<br />
[...] o B2B possui largo escopo de aplicações potenciais ao longo<br />
<strong>da</strong> SC. Assim, pode servir como elemen<strong>to</strong> contemporâneo de<br />
suporte à SCM, que vai desde o desenvolvimen<strong>to</strong> conjun<strong>to</strong> de um<br />
produ<strong>to</strong>, passan<strong>do</strong> pela identificação e desenvolvimen<strong>to</strong> de<br />
fornece<strong>do</strong>res (o já bem dissemina<strong>do</strong> e-procurement), pela gestão<br />
colaborativa <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>, pelos processos logísticos e por<br />
diversos outros processos [...] outra frente em plena expansão são<br />
os chama<strong>do</strong>s leilões eletrônicos, que têm rapi<strong>da</strong>mente se<br />
consoli<strong>da</strong><strong>do</strong> como uma grande ferramenta para a realização de<br />
determina<strong>do</strong>s processos na SCM, como na compra de grandes<br />
volumes de materiais considera<strong>do</strong>s commodities ou de<br />
manutenção, reparo e operação (MRO – Maintence, Repair and<br />
Operating). (PIRES, 2009)<br />
Chopra e Meindl (2003) mencionam que as transações de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, via Internet, podem facilitar o fluxo de informações, agilizar a<br />
negociação de preços e contra<strong>to</strong>s entre clientes e fornece<strong>do</strong>res, permitir aos<br />
clientes fazer e rastrear pedi<strong>do</strong>s e facilitar os pagamen<strong>to</strong>s via rede.<br />
Para León (1989) apud Ama<strong>to</strong> Ne<strong>to</strong> (2005), as novas tecnologias <strong>da</strong><br />
informação (como Internet, Intranets e outras) e as novas formas de<br />
organização interempresariais convergiam para o aperfeiçoamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s<br />
modelos de cooperação, alianças estratégicas e redes internas ou externas<br />
<strong>da</strong>s empresas, <strong>to</strong>rnan<strong>do</strong>-as mais flexíveis e integra<strong>da</strong>s.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Segun<strong>do</strong> Ama<strong>to</strong> Ne<strong>to</strong> (2005), o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> informática e<br />
telemática (infovias) <strong>to</strong>rnou possível o surgimen<strong>to</strong> de organizações virtuais<br />
(organizações que, independentemente <strong>da</strong> distância geográfica, relacionamse<br />
por meio de cooperação para o desenvolvimen<strong>to</strong> de soluções,<br />
aproveitan<strong>do</strong> as competências de ca<strong>da</strong> uma), pois permitiu a agilização de<br />
negócios e transações interempresariais.<br />
É possível compreender, nesse caso, que as ferramentas de e-<br />
commerce B2B podem ser fun<strong>da</strong>mentais para a formação de redes de<br />
empresas virtuais, em que a distância passa a ser irrelevante.<br />
Dentre esses concei<strong>to</strong>s apresenta<strong>do</strong>s sobre a formação de redes de<br />
organizações para obtenção de valor agrega<strong>do</strong> e vantagens competitivas,<br />
entende-se que a utilização <strong>do</strong>s negócios eletrônicos por meio <strong>da</strong> Internet<br />
pode aperfeiçoar e formar grandes redes de empresas pelo canal digital e<br />
promover uma integração mais efetiva na gestão <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
2.5 Abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> Competitivi<strong>da</strong>de nos Negócios<br />
De acor<strong>do</strong> com Haguenauer (1989), a competitivi<strong>da</strong>de pode ser<br />
relativa ao desempenho e à eficiência. Como desempenho expressa o<br />
crescimen<strong>to</strong> em relação à participação de merca<strong>do</strong> alcança<strong>do</strong> por uma<br />
empresa, enquan<strong>to</strong> que, a competitivi<strong>da</strong>de como eficiência refere-se ao fa<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong> empresa conseguir produzir bens com maior eficiência <strong>do</strong> que os<br />
concorrentes.<br />
Segun<strong>do</strong> Porter (1999), para que as empresas atinjam vantagem<br />
competitiva, é necessário investir em inovação, incluin<strong>do</strong> novas tecnologias<br />
e novas formas de gestão e produção.<br />
Para identificar a importância relativa de fa<strong>to</strong>res competitivos, Hill<br />
(1993) apud Fusco e Sacomano (2007) sugere uma classificação de critérios<br />
ganha<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s e qualifica<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s. Os critérios ganha<strong>do</strong>res<br />
de pedi<strong>do</strong>s são os que contribuem significativamente para a realização de
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
um negócio, e os critérios qualifica<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s representam os<br />
aspec<strong>to</strong>s <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de que precisam estar acima de um determina<strong>do</strong><br />
nível para serem considera<strong>do</strong>s pelos clientes como potencial fornece<strong>do</strong>r,<br />
antes <strong>da</strong> <strong>to</strong>ma<strong>da</strong> de decisão.<br />
Conforme Conta<strong>do</strong>r (1996), para as empresas alcançarem<br />
competitivi<strong>da</strong>de, precisam operar de acor<strong>do</strong> com os seguintes critérios:<br />
• Produtivi<strong>da</strong>de: é um indica<strong>do</strong>r de competitivi<strong>da</strong>de e<br />
sucesso <strong>da</strong>s empresas.<br />
• Quali<strong>da</strong>de no processo: o concei<strong>to</strong> de quali<strong>da</strong>de<br />
tem-se <strong>to</strong>rna<strong>do</strong> um qualifica<strong>do</strong>r de merca<strong>do</strong>, além de<br />
demonstrar que as empresas, trabalhan<strong>do</strong> com níveis<br />
superiores de quali<strong>da</strong>de conseguem aumentar sua<br />
lucrativi<strong>da</strong>de.<br />
• Tecnologias: o investimen<strong>to</strong> em novas tecnologias<br />
proporcionam maior eficiência <strong>do</strong> sistema de<br />
operações, contribuin<strong>do</strong> para a competitivi<strong>da</strong>de.<br />
• Es<strong>to</strong>que reduzi<strong>do</strong>: trabalhar com es<strong>to</strong>ques mínimos<br />
contribuem para a redução <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s de<br />
manutenção e controle, proporcionan<strong>do</strong> maior<br />
eficiência <strong>da</strong>s operações e competitivi<strong>da</strong>de para a<br />
empresa.<br />
• Pessoal capacita<strong>do</strong> e participativo: a formação <strong>do</strong><br />
pessoal <strong>da</strong> empresa é fun<strong>da</strong>mental para a quali<strong>da</strong>de<br />
<strong>do</strong>s processos de decisão e para a sua<br />
competitivi<strong>da</strong>de.<br />
Os grandes avanços <strong>da</strong> tecnologia <strong>da</strong> informação, principalmente as<br />
inúmeras facili<strong>da</strong>des proporciona<strong>da</strong>s pelos negócios via Internet, passaram a<br />
ser considera<strong>da</strong>s como ferramentas para aumentar a competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s<br />
negócios.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Para analisar a contribuição <strong>do</strong>s negócios eletrônicos em redes de<br />
empresas para o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s a<strong>to</strong>res envolvi<strong>do</strong>s, foi<br />
a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> o modelo de Campos e Armas <strong>da</strong> Competição (CAC), propos<strong>to</strong> por<br />
Conta<strong>do</strong>r (2008, p.18):<br />
Esse modelo é bastante adequa<strong>do</strong> para entender, analisar e<br />
explicar como as empresas competem, para propor medi<strong>da</strong>s<br />
destina<strong>da</strong>s a ampliar o grau de competitivi<strong>da</strong>de de uma empresa e<br />
para formular sua estratégia de negócio e suas estratégias<br />
operacionais, alinha<strong>da</strong>s à estratégia <strong>do</strong> negócio.<br />
No estu<strong>do</strong> <strong>da</strong> competitivi<strong>da</strong>de, Conta<strong>do</strong>r (2008) define os campos <strong>da</strong><br />
competição, que são atribu<strong>to</strong>s que interessam ao compra<strong>do</strong>r, como<br />
quali<strong>da</strong>de ou preço <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>, e, as armas <strong>da</strong> competição empresarial, de<br />
exclusiva ação <strong>da</strong> empresa, para alcançar vantagem competitiva em um<br />
campo de competição, como exemplo, a quali<strong>da</strong>de no processo.<br />
2.5.1 Campos <strong>da</strong> competição<br />
De acor<strong>do</strong> com os estu<strong>do</strong>s mais recentes sobre a competitivi<strong>da</strong>de, o<br />
modelo propos<strong>to</strong> por Conta<strong>do</strong>r (2008) propõe cinco macrocampos genéricos<br />
<strong>da</strong> competição: preço, produ<strong>to</strong>, atendimen<strong>to</strong>, prazo e imagem:<br />
• Macrocampo Preço<br />
- Preço: ter, ou almejar ter, preço menor <strong>do</strong> que o <strong>do</strong>s<br />
produ<strong>to</strong>s concorrentes.<br />
- Condições de pagamen<strong>to</strong>: oferecer, ou almejar oferecer,<br />
mais facili<strong>da</strong>des de pagamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> que os concorrentes, em termos de<br />
descon<strong>to</strong>, prazo, quanti<strong>da</strong>de de parcelas de pagamen<strong>to</strong> e instrumen<strong>to</strong> de<br />
crédi<strong>to</strong>.<br />
- Prêmio e/ou promoção: oferecer, ou almejar oferecer,<br />
temporariamente ao compra<strong>do</strong>r, vantagens mais interessantes <strong>do</strong> que as<br />
<strong>do</strong>s concorrentes, como sorteios e ofertas, sem alterar o preço normal de<br />
ven<strong>da</strong>.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
• Macrocampo Produ<strong>to</strong> (bem ou serviço)<br />
- Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>: desenvolver, ou almejar desenvolver,<br />
produ<strong>to</strong> com características e atribu<strong>to</strong>s valoriza<strong>do</strong>s pelos clientes ou<br />
consumi<strong>do</strong>res que aten<strong>da</strong>m às suas exigências, necessi<strong>da</strong>des, preferências,<br />
expectativas ou anseios de forma mais atraente que as características <strong>do</strong>s<br />
produ<strong>to</strong>s concorrentes, em termos de aparência visual, funções a cumprir,<br />
facili<strong>da</strong>de de uso, quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s materiais e <strong>do</strong> acabamen<strong>to</strong> e outros.<br />
- Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>: oferecer, ou almejar oferecer,<br />
produ<strong>to</strong> que o cliente julgue de melhor quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> que a <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s<br />
concorrentes nos mais diversos critérios por ele valoriza<strong>do</strong>s, como aparência<br />
visual, funções a cumprir, desempenho, facili<strong>da</strong>de de uso, quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s<br />
materiais e <strong>do</strong> acabamen<strong>to</strong>, durabili<strong>da</strong>de e outros.<br />
- Diversi<strong>da</strong>de de produ<strong>to</strong>: oferecer, ou almejar oferecer,<br />
maior varie<strong>da</strong>de de produ<strong>to</strong>s <strong>do</strong> que os concorrentes.<br />
• Macrocampo Atendimen<strong>to</strong><br />
- Acesso ao atendimen<strong>to</strong>: proporcionar, ou almejar<br />
proporcionar, melhor acesso ao atendimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> que o <strong>do</strong>s concorrentes, sob<br />
o pon<strong>to</strong> de vista <strong>do</strong> cliente.<br />
- Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong>: desenvolver, ou almejar<br />
desenvolver, atendimen<strong>to</strong> com características valoriza<strong>da</strong>s pelos clientes que<br />
aten<strong>da</strong>m às suas exigências, necessi<strong>da</strong>des, preferências, expectativas ou<br />
anseios de forma mais atraente <strong>do</strong> que as características <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong>s empresas concorrentes.<br />
- Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong>: oferecer, ou almejar oferecer,<br />
atendimen<strong>to</strong> que o compra<strong>do</strong>r julgue de melhor quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> que a <strong>da</strong>s<br />
empresas concorrentes. (Atendimen<strong>to</strong> refere-se à recepção, ao conta<strong>to</strong> e à<br />
comunicação com o cliente).<br />
• Macrocampo Prazo<br />
- Prazo de entrega <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>: ofertar, ou almejar ofertar,<br />
prazo de entrega <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> menor <strong>do</strong> que o <strong>do</strong>s concorrentes e conseguir<br />
cumprir o prazo negocia<strong>do</strong>.
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2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
- Prazo de atendimen<strong>to</strong>: atender, ou almejar atender, o<br />
cliente em prazo menor <strong>do</strong> que o <strong>do</strong>s concorrentes. (O a<strong>to</strong> de atender referese<br />
à recepção, ao conta<strong>to</strong> e à comunicação com o cliente).<br />
• Macrocampo Imagem<br />
- Imagem <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> e <strong>da</strong> marca: oferecer, ou almejar<br />
oferecer, produ<strong>to</strong> que o cliente julgue ter melhor imagem <strong>do</strong> que a <strong>do</strong>s<br />
produ<strong>to</strong>s concorrentes e possuir, ou almejar possuir, imagem crível <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong> e <strong>da</strong> marca mais favorável <strong>do</strong> que a <strong>do</strong>s concorrentes, num aspec<strong>to</strong><br />
valoriza<strong>do</strong> pelos clientes.<br />
- Imagem de empresa confiável: possuir, ou almejar possuir,<br />
imagem crível mais favorável <strong>do</strong> que a <strong>do</strong>s concorrentes, num aspec<strong>to</strong><br />
valoriza<strong>do</strong> pelos clientes, funcionários, fornece<strong>do</strong>res, membros <strong>da</strong><br />
socie<strong>da</strong>de, acionistas e investi<strong>do</strong>res.<br />
- Imagem em responsabili<strong>da</strong>de social: possuir, ou almejar<br />
possuir, imagem crível em responsabili<strong>da</strong>de social (quan<strong>to</strong> à comuni<strong>da</strong>de,<br />
ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e meio ambiente) mais favorável <strong>do</strong> que a <strong>do</strong>s concorrentes, num<br />
aspec<strong>to</strong> valoriza<strong>do</strong> pelo cliente. É compos<strong>to</strong> pela imagem cívica e<br />
preservacionista.<br />
A partir <strong>do</strong> momen<strong>to</strong> que uma empresa escolhe competir em um<br />
determina<strong>do</strong> campo, precisa almejar ser melhor que os concorrentes, ou<br />
seja, ser líder nesse campo <strong>da</strong> competição.<br />
2.5.2 Armas <strong>da</strong> competição<br />
As “armas <strong>da</strong> competição” são ativi<strong>da</strong>des executa<strong>da</strong>s ou recursos<br />
utiliza<strong>do</strong>s para alcançar vantagens competitivas de exclusiva ação <strong>da</strong><br />
empresa para aumentar sua competitivi<strong>da</strong>de (CONTADOR, 2008).<br />
Sen<strong>do</strong> assim, as armas <strong>da</strong> competição representam as estratégias<br />
competitivas operacionais <strong>da</strong> empresa, deven<strong>do</strong> definir as ações que devem<br />
ser desenvolvi<strong>da</strong>s em <strong>to</strong>rno de ca<strong>da</strong> arma.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 89<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Conta<strong>do</strong>r (2008) relata que, de acor<strong>do</strong> com sua natureza, as armas<br />
<strong>da</strong> competição são classifica<strong>da</strong>s em: armas de produção, de atendimen<strong>to</strong>,<br />
de planejamen<strong>to</strong>, de apoio de cooperação. O modelo considera a<br />
possibili<strong>da</strong>de de atribuir relevância a ca<strong>da</strong> arma.<br />
Outro concei<strong>to</strong> a ser considera<strong>do</strong> no modelo, é o “alvo <strong>da</strong> arma”, que<br />
se trata <strong>do</strong> objetivo que a arma deve atingir, sen<strong>do</strong> o elemen<strong>to</strong> de ligação<br />
entre um campo <strong>da</strong> competição e as armas utiliza<strong>da</strong>s. Conta<strong>do</strong>r (2008)<br />
também expõe que, geralmente, uma empresa possui de 40 a 60 armas <strong>da</strong><br />
competição.<br />
Para a presente pesquisa foram considera<strong>da</strong>s as seguintes armas,<br />
propostas por Conta<strong>do</strong>r (2008), de acor<strong>do</strong> com o Quadro 4.<br />
Armas de Atendimen<strong>to</strong><br />
Redes ou canais físicos de ven<strong>da</strong>s e distribuição<br />
Canais virtuais de acesso à empresa (inclui: loja virtual, página na<br />
Internet, extranet, atendimen<strong>to</strong> virtual, e-commerce, transações on-line)<br />
Administração de ven<strong>da</strong>s<br />
Sistemas de gestão de pedi<strong>do</strong>s e ca<strong>da</strong>stro eletrônico de clientes<br />
Assistência técnica<br />
Sistemas de Relacionamen<strong>to</strong> com o Cliente (CRM) e Sistemas de<br />
Fidelização (ECR e CPFR, que objetivam reduzir inventários, aumentar<br />
ven<strong>da</strong>s de varejistas e avaliar grau de fideli<strong>da</strong>de)<br />
Mapeamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> fluxo <strong>da</strong> produção<br />
Gestão ambiental ou produção limpa<br />
Terceirização <strong>da</strong> produção<br />
Armas de Produção<br />
Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de (a<strong>do</strong>ção de um sistema e/ou filosofia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de)<br />
Sistemas de Planejamen<strong>to</strong> e Controle <strong>da</strong> Produção (MRP, MRP II, etc)<br />
Just in Time e produção puxa<strong>da</strong><br />
Estruturação <strong>da</strong> rede logística<br />
Sistemas de SCM (Supply Chain Management), incluin<strong>do</strong>: planejamen<strong>to</strong>,<br />
recebimen<strong>to</strong>, entrega e devolução de insumos ao longo <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s<br />
Recursos logísticos (armazenagem, embalagem, transporte, etc)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 90<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Armas de Produção (continuação)<br />
Logística on-line (acompanhamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> logística via Internet)<br />
Seleção, acompanhamen<strong>to</strong> e desenvolvimen<strong>to</strong> de fornece<strong>do</strong>res<br />
Relacionamen<strong>to</strong> cooperativo e parcerias com fornece<strong>do</strong>res<br />
Compras eletrônicas (e-procurement, e-sourcing, leilão reverso,<br />
maketplaces, etc)<br />
Armas de Planejamen<strong>to</strong> e Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
Ferramentas <strong>da</strong> estratégia (Inteligência competitiva, Benchmarking,<br />
alinhamen<strong>to</strong> estratégico, etc)<br />
Gerenciamen<strong>to</strong> de riscos<br />
Rede de Negócios (inclui: Clusters, APL, alianças, etc)<br />
Ferramentas de Marketing<br />
Ferramentas de Gestão <strong>do</strong> Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
Armas Administrativas<br />
Estrutura Organizacional (Inclui: princípios de simplici<strong>da</strong>de, organograma<br />
achata<strong>do</strong>, integração entre áreas, etc)<br />
Sistema de informação gerencial e operacional<br />
Gestão por Processos<br />
Terceirização de processos não-críticos<br />
Sistema Integra<strong>do</strong> de Gestão (ERP)<br />
Ferramentas Financeiras (administração financeira, controla<strong>do</strong>ria,<br />
contabili<strong>da</strong>de de cus<strong>to</strong>s, etc)<br />
Gestão <strong>do</strong> Conhecimen<strong>to</strong><br />
Gestão estratégica de pessoas<br />
Quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> no trabalho<br />
Armas <strong>da</strong> Cooperação<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong> de tecnologia de produ<strong>to</strong>s e processos (inclui:<br />
convênios com institu<strong>to</strong>s de pesquisas, P&D, apoio <strong>do</strong> governo)<br />
Associação de empresas para fornecimen<strong>to</strong> de insumos<br />
Associação de empresas para compras de materiais<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong> administrativo e operacional para o grupo de empresas<br />
associa<strong>da</strong>s<br />
Quadro 4 – Armas <strong>da</strong> competição a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s na pesquisa. (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de<br />
CONTADOR, 2008).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 91<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
2 - Revisão <strong>da</strong> Literatura<br />
Assim, conclui-se a revisão <strong>da</strong> literatura proposta no presente<br />
trabalho, onde foram amplamente expos<strong>to</strong>s e discuti<strong>do</strong>s os principais<br />
concei<strong>to</strong>s e definições sobre os temas necessários para o adequa<strong>do</strong><br />
entendimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> pesquisa, a saber: o comércio eletrônico, apresenta<strong>do</strong>-se<br />
desde o concei<strong>to</strong> mais amplo de e-business até o chama<strong>do</strong> e-commerce<br />
B2B, que foi enfatiza<strong>do</strong> no presente estu<strong>do</strong>; a logística integra<strong>da</strong> e<br />
suprimen<strong>to</strong>s, que surgiram nos últimos anos como ativi<strong>da</strong>des estratégicas na<br />
operação <strong>da</strong>s empresas, abrin<strong>do</strong> precedentes para os estu<strong>do</strong>s envolven<strong>do</strong><br />
as cadeias de suprimen<strong>to</strong>s e redes de negócios, que por sua vez, foram<br />
abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s desde os aspec<strong>to</strong>s básicos até as últimas abor<strong>da</strong>gens <strong>do</strong><br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s e estratégias e modelos de redes<br />
de negócios; e, por fim, a abor<strong>da</strong>gem de competitivi<strong>da</strong>de nos negócios,<br />
mencionan<strong>do</strong>-se os principais entendimen<strong>to</strong>s sobre o assun<strong>to</strong> e enfatizan<strong>do</strong><br />
os concei<strong>to</strong>s <strong>do</strong> modelo para análise de competitivi<strong>da</strong>de chama<strong>do</strong> de<br />
campos e armas <strong>da</strong> competição.
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
3 MATERIAIS E MÉTODOS DA PESQUISA<br />
O presente trabalho científico está caracteriza<strong>do</strong> em sua tipologia<br />
como uma dissertação que, segun<strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r (1980), é um estu<strong>do</strong> de<br />
natureza reflexiva que apresenta idéias ordena<strong>da</strong>s a respei<strong>to</strong> de um tema.<br />
Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002) enfatizam que uma dissertação, por seu<br />
aspec<strong>to</strong> teórico e reflexivo, exige sistematização, ordenação e interpretação<br />
de <strong>da</strong><strong>do</strong>s por parte <strong>do</strong> pesquisa<strong>do</strong>r, e, por seu aspec<strong>to</strong> de estu<strong>do</strong> formal,<br />
requer aplicação de me<strong>to</strong><strong>do</strong>logia própria <strong>do</strong> trabalho científico.<br />
Neste capítulo serão abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s alguns aspec<strong>to</strong>s me<strong>to</strong><strong>do</strong>lógicos <strong>da</strong><br />
pesquisa científica, indican<strong>do</strong> o mé<strong>to</strong><strong>do</strong>, abor<strong>da</strong>gem e tipo de pesquisa,<br />
ferramentas e técnicas que foram a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s.<br />
3.1 Mé<strong>to</strong><strong>do</strong> <strong>da</strong> Pesquisa<br />
De acor<strong>do</strong> com Fachin (2001) o mé<strong>to</strong><strong>do</strong> <strong>da</strong> pesquisa “proporciona aos<br />
pesquisa<strong>do</strong>res, em qualquer área de sua formação, orientação geral que<br />
facilita planejar uma pesquisa, formular hipóteses, coordenar investigações,<br />
realizar experiências e interpretar os resulta<strong>do</strong>s”.<br />
O mé<strong>to</strong><strong>do</strong> <strong>da</strong> pesquisa trata <strong>da</strong> seleção de procedimen<strong>to</strong>s<br />
sistemáticos que servirão para descrever e explicar o obje<strong>to</strong> de estu<strong>do</strong>.<br />
Os principais mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s racionais de pesquisa, segun<strong>do</strong> Fachin (2001)<br />
e Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2007), podem ser classifica<strong>do</strong>s em:<br />
• Mé<strong>to</strong><strong>do</strong> Indutivo: entende-se como um processo <strong>do</strong> raciocínio<br />
que parte de uma análise de <strong>da</strong><strong>do</strong>s particulares e evolui para<br />
noções gerais, is<strong>to</strong> é, a partir <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s singulares de forma<br />
ordena<strong>da</strong> parte-se para uma ver<strong>da</strong>de geral ou universal.<br />
• Mé<strong>to</strong><strong>do</strong> Dedutivo: é aquele que gera uma conclusão partin<strong>do</strong><br />
de duas proposições, ten<strong>do</strong> como premissas a sua veraci<strong>da</strong>de,
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 93<br />
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
obten<strong>do</strong>-se um conhecimen<strong>to</strong> de forma inevitável e sem<br />
contraposição, sen<strong>do</strong> assim, parte-se <strong>do</strong> conhecimen<strong>to</strong> geral<br />
ou universal para o particular.<br />
Neste trabalho, utilizou-se o mé<strong>to</strong><strong>do</strong> dedutivo, pois objetivou estu<strong>da</strong>r e<br />
pesquisar os aspec<strong>to</strong>s de contribuição <strong>da</strong>s ferramentas e soluções de B2B<br />
na gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s para obtenção de competitivi<strong>da</strong>de,<br />
partin<strong>do</strong> de uma amostra de empresas considera<strong>da</strong>s como público alvo.<br />
3.2 Abor<strong>da</strong>gem e Tipos de Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Em relação à abor<strong>da</strong>gem ou natureza, a pesquisa pode ser de <strong>do</strong>is<br />
tipos: quantitativa e qualitativa.<br />
Em relação às características, a pesquisa quantitativa enfatiza o<br />
obje<strong>to</strong> de estu<strong>do</strong> (indivíduo, organização ou processo), geralmente se origina<br />
de questões defini<strong>da</strong>s previamente e visam à definição de uma teoria por<br />
meio de mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s quantitativos. A pesquisa qualitativa caracteriza-se por<br />
enfatizar a importância <strong>do</strong> obje<strong>to</strong> de estu<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com a sua própria<br />
perspectiva, utilizan<strong>do</strong> mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s qualitativos ou não-tradicionais (BRYMAN,<br />
1989; OLIVEIRA, 1999).<br />
Miguel et al. (2010) enfatizam os tipos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s ou variáveis gera<strong>do</strong>s<br />
pela pesquisa, classifican<strong>do</strong>-os em <strong>do</strong>is grupos: <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos e <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
qualitativos.<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos procuram quantificar ou mensurar<br />
características de interesse <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong>, por sua vez, classifica<strong>do</strong>s em<br />
<strong>do</strong>is tipos: <strong>da</strong><strong>do</strong>s discre<strong>to</strong>s e <strong>da</strong><strong>do</strong>s contínuos. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s discre<strong>to</strong>s são<br />
gera<strong>do</strong>s por meio de contagens, enquan<strong>to</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s contínuos necessitam<br />
geralmente <strong>da</strong> utilização de instrumen<strong>to</strong>s de medição para sua obtenção<br />
(MIGUEL et al., 2010).<br />
Ain<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> os mesmos au<strong>to</strong>res, os <strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos são<br />
classifica<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is tipos: nominais e ordinais. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
ordinais são aqueles que podem ser ordena<strong>do</strong>s, como exemplo, o grau de<br />
satisfação em uma pesquisa, que poderia receber respostas ordena<strong>da</strong>s:<br />
mui<strong>to</strong> satisfei<strong>to</strong>, satisfei<strong>to</strong>, indiferente, insatisfei<strong>to</strong> ou mui<strong>to</strong> insatisfei<strong>to</strong>. Nos<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos nominais, as respostas não podem ser ordena<strong>da</strong>s, pois<br />
são de natureza particular.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, pode-se afirmar que esta pesquisa possui abor<strong>da</strong>gem<br />
quantitativa e qualitativa, pois foram incluí<strong>do</strong>s em suas análises, <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
quantitativos e <strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos, como evidencia<strong>do</strong> na Figura 24.<br />
Figura 24 – Classificação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e exemplos de variáveis <strong>da</strong> pesquisa.<br />
(Fonte: A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de MIGUEL et al., 2010)<br />
Em relação à análise e interpretação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa, foram<br />
utiliza<strong>do</strong>s procedimen<strong>to</strong>s estatísticos para redução <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s (simplificação<br />
<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com os atribu<strong>to</strong>s), optan<strong>do</strong>-se por alguns<br />
procedimen<strong>to</strong>s <strong>da</strong> estatística descritiva conheci<strong>do</strong>s como medi<strong>da</strong>s de<br />
posição (MARCONI E LAKATOS, 2002).<br />
De acor<strong>do</strong> com Hofmann (1974), as medi<strong>da</strong>s de posição são “um <strong>do</strong>s<br />
procedimen<strong>to</strong>s para a redução <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, expressan<strong>do</strong> valores que se<br />
encontram situa<strong>do</strong>s entre os extremos de uma série ou distribuição”.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Sen<strong>do</strong> assim, consideran<strong>do</strong> as características <strong>da</strong> pesquisa, foram<br />
seleciona<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s de posição de média aritmética e mo<strong>da</strong> para<br />
realizar a redução <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e auxiliar na análise <strong>do</strong>s mesmos.<br />
De acor<strong>do</strong> com Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002) a média de uma distribuição<br />
equivale a média aritmética, sen<strong>do</strong> a medi<strong>da</strong> de posição mais utiliza<strong>da</strong> nos<br />
procedimen<strong>to</strong>s estatísticos e calcula<strong>da</strong> pela seguinte fórmula:<br />
M = ΣX 1 n 1<br />
N<br />
Onde:<br />
M = média aritmética<br />
Σ = soma<br />
X 1 = valores<br />
n 1 = freqüências<br />
N = número de valores<br />
Em relação a mo<strong>da</strong>, Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002) explicam que trata-se<br />
<strong>do</strong> valor mais frequente em uma distribuição, ou simplesmente, o valor que é<br />
repeti<strong>do</strong> em maior número de vezes.<br />
3.3 Categorização <strong>da</strong> Pesquisa e Plano Amostral<br />
Em seu aspec<strong>to</strong> mais amplo, na abor<strong>da</strong>gem de Miguel et al. (2010),<br />
as pesquisas podem ser classifica<strong>da</strong>s em duas categorias:<br />
• Pesquisas observacionais: por meio de observação, ocorre a<br />
coleta de informações de <strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos e quantitativos de<br />
indivíduos ou grupos estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s. Esse tipo de pesquisa<br />
também se classifica em: levantamen<strong>to</strong>s populacionais, que<br />
norteiam ações mais amplas, na <strong>to</strong>tali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> população; e<br />
levantamen<strong>to</strong>s amostrais, em que se definem os objetivos, a<br />
população-alvo e a população amostra<strong>da</strong>, para a realização <strong>da</strong><br />
pesquisa.
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
• Pesquisas experimentais: ocorre a coleta de informações<br />
com a intervenção <strong>do</strong> pesquisa<strong>do</strong>r (por meio de experimen<strong>to</strong>s),<br />
influencian<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />
Esta pesquisa caracteriza-se como observacional, já que busca a<br />
coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos e qualitativos de uma população-alvo<br />
característica, por meio de técnicas de observação.<br />
Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002) listam vários tipos de observação em<br />
pesquisas, que variam de acor<strong>do</strong> com as técnicas utiliza<strong>da</strong>s. Como esta<br />
pesquisa utiliza o questionário como meio de coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, de acor<strong>do</strong><br />
com a exposição <strong>da</strong>s mesmas au<strong>to</strong>ras, pode-se inferir que a presente<br />
pesquisa caracteriza-se como uma observação direta extensiva.<br />
Outro aspec<strong>to</strong> importante que trata <strong>do</strong> planejamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> pesquisa é a<br />
definição de seu plano amostral. De acor<strong>do</strong> com Miguel et al. (2010) existem<br />
os seguintes tipos de planos amostrais:<br />
• Plano amostral probabilístico: possui a vantagem de permitir<br />
a realização de inferência <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s para a população,<br />
porém são caras, deman<strong>da</strong>m mais tempo e exigem a<br />
elaboração de listas de referência para realização de sorteios<br />
aleatórios <strong>do</strong>s elemen<strong>to</strong>s a serem amostra<strong>do</strong>s.<br />
• Plano amostral não-probabilístico: são utiliza<strong>da</strong>s em vários<br />
segmen<strong>to</strong>s, por meio de voluntários que atendem a certas<br />
especifici<strong>da</strong>des, amostragens por cotas e conveniência. São<br />
menos cus<strong>to</strong>sas e mais rápi<strong>da</strong>s, porém, possuem limitação de<br />
inferência <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />
Neste trabalho, op<strong>to</strong>u-se pelo enquadramen<strong>to</strong> <strong>do</strong> plano amostral nãoprobabilístico,<br />
selecionan<strong>do</strong> respondentes voluntários que atendem à<br />
especifici<strong>da</strong>de de pertencer a uma organização que realiza transações<br />
eletrônicas por meio de B2B, ou seja, pelo critério de conveniência.<br />
Consideran<strong>do</strong> a amostra não-probabilística, Fink (1995) apud Freitas<br />
et al. (2000) explica que os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s não são generalizáveis, mas<br />
pode ser conveniente, quan<strong>do</strong> há dificul<strong>da</strong>de na identificação <strong>do</strong>s
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
respondentes ou grupos específicos, ou ain<strong>da</strong>, quan<strong>do</strong> há restrição no<br />
orçamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> pesquisa.<br />
Apesar de ter a limitação de não generalização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />
para <strong>to</strong><strong>da</strong> a população, há de se considerar que seria extremamente<br />
dificul<strong>to</strong>so, cus<strong>to</strong>so e demora<strong>do</strong> trabalhar com o levantamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> população<br />
em questão em um plano amostral probabilístico.<br />
3.4 Levantamen<strong>to</strong> Tipo Survey<br />
Os levantamen<strong>to</strong>s <strong>do</strong> tipo survey também são conheci<strong>do</strong>s como<br />
pesquisa de avaliação, por meio <strong>da</strong> qual o pesquisa<strong>do</strong>r procura avaliar uma<br />
amostra significativa de um problema a ser investiga<strong>do</strong>, extrain<strong>do</strong><br />
conclusões basea<strong>da</strong>s na referi<strong>da</strong> amostra (MIGUEL et al., 2010).<br />
Freitas et al. (2000) descrevem uma survey como um meio para<br />
“obtenção de <strong>da</strong><strong>do</strong>s ou informações sobre características, ações ou opiniões<br />
de determina<strong>do</strong> grupo de pessoas, indica<strong>do</strong> como representante de uma<br />
população-alvo, por meio de um instrumen<strong>to</strong> de pesquisa, normalmente um<br />
questionário”.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, o mé<strong>to</strong><strong>do</strong> de pesquisa survey foi utiliza<strong>do</strong> para realizar<br />
a obtenção <strong>da</strong>s informações essenciais para o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> tema<br />
pesquisa<strong>do</strong>, utilizan<strong>do</strong>-se o questionário como instrumen<strong>to</strong> de coleta <strong>do</strong>s<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Ressalte-se que o enquadramen<strong>to</strong> <strong>do</strong> plano amostral como nãoprobabilístico,<br />
conforme menciona<strong>do</strong> no subcapítulo anterior, não permite a<br />
generalização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s para <strong>to</strong><strong>da</strong> a população; nesse caso, segun<strong>do</strong><br />
Miguel et al. (2010), as conclusões obti<strong>da</strong>s servem apenas para os<br />
elemen<strong>to</strong>s participantes <strong>da</strong> pesquisa, deven<strong>do</strong> ser considera<strong>da</strong>s como<br />
sugestões para o planejamen<strong>to</strong> e realização de novas pesquisas, conforme<br />
esquematiza<strong>do</strong> na Figura 25.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Figura 25 – Ciclo <strong>da</strong> pesquisa científica e sua interação com a estatística.<br />
(Fonte: MIGUEL et al., 2010)<br />
Na impossibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> aplicação de análise inferencial nos resulta<strong>do</strong>s<br />
<strong>da</strong> pesquisa, a análise descritiva mostra-se váli<strong>da</strong> como “mé<strong>to</strong><strong>do</strong> que<br />
envolve a apresentação e caracterização de um conjun<strong>to</strong> de <strong>da</strong><strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong><br />
a descrever apropria<strong>da</strong>mente as várias características deste conjun<strong>to</strong>”<br />
(LEVINE, BERENSON E STEPHAN, 1998), abrangen<strong>do</strong> as medi<strong>da</strong>s de<br />
tendência central e as de dispersão.<br />
As investigações <strong>do</strong> tipo survey têm si<strong>do</strong> amplamente utiliza<strong>da</strong>s nas<br />
áreas de engenharia <strong>da</strong> produção e gestão de operações, contribuin<strong>do</strong> para<br />
o conhecimen<strong>to</strong> em áreas de interesse particular, através <strong>da</strong> coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
e informações de determina<strong>do</strong>s indivíduos ou <strong>do</strong>s ambientes em que esses<br />
estão inseri<strong>do</strong>s. Sua utilização é mui<strong>to</strong> útil para obtenção de um panorama<br />
descritivo de determina<strong>do</strong> fenômeno ou quan<strong>do</strong> se deseja testar teorias<br />
(MIGUEL et al., 2010).
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Basean<strong>do</strong>-se em Forza (2002), Miguel et al. (2010) e Freitas et al.<br />
(2000), apesar de uma survey variar de acor<strong>do</strong> com o seu objetivo principal,<br />
pode-se classificá-la em três tipos, conforme descri<strong>to</strong>s a seguir:<br />
• Survey Exploratória: indica<strong>da</strong> para estágios iniciais de<br />
pesquisa de um fenômeno, objetivan<strong>do</strong> a obtenção de uma<br />
visão inicial ou familiarização com o mesmo. Em geral, não<br />
parte de um modelo conceitual defini<strong>do</strong>, necessitan<strong>do</strong> melhor<br />
entendimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s variáveis de interesse.<br />
• Survey Descritiva: indica<strong>da</strong> para entender a relevância de<br />
determina<strong>do</strong> fenômeno, descreven<strong>do</strong> sua distribuição na<br />
população. Pode contribuir para o desenvolvimen<strong>to</strong> de teorias<br />
e verificar até que pon<strong>to</strong> a percepção <strong>do</strong>s fa<strong>to</strong>s condiz com a<br />
reali<strong>da</strong>de.<br />
• Survey Explanatória: indica<strong>da</strong> para estu<strong>do</strong>s sobre<br />
determina<strong>do</strong> fenômeno, cuja base teórica já está desenvolvi<strong>da</strong>,<br />
com concei<strong>to</strong>s bem defini<strong>do</strong>s, modelos teórico-conceituais e<br />
proposições. A coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s visa testar a adequação <strong>da</strong>s<br />
variáveis <strong>do</strong> fenômeno, testan<strong>do</strong> hipóteses causais entre as<br />
variáveis e consideran<strong>do</strong> as possíveis fontes de erros.<br />
Quan<strong>to</strong> ao objetivo principal deste trabalho, é possível classificar o<br />
levantamen<strong>to</strong> tipo survey como exploratório, pois propõe a clarificação e o<br />
desenvolvimen<strong>to</strong> de concei<strong>to</strong>s e a expansão <strong>do</strong> conhecimen<strong>to</strong> sobre o tema<br />
estu<strong>da</strong><strong>do</strong>.<br />
A pesquisa proposta também apresenta discretamente uma<br />
característica descritiva, pois procura-se entender especificamente a<br />
relevância e contribuição <strong>da</strong>s soluções de tecnologias de B2B no ganho de<br />
competitivi<strong>da</strong>de empresarial e na gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
estabelecen<strong>do</strong> relações entre essas variáveis, quan<strong>do</strong> considera<strong>do</strong>s apenas<br />
os elemen<strong>to</strong>s participantes.
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Também seguiram-se as recomen<strong>da</strong>ções de Miguel et al. (2010) para<br />
o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> levantamen<strong>to</strong> survey propos<strong>to</strong>, com o devi<strong>do</strong><br />
planejamen<strong>to</strong> e estruturação, conforme as etapas representa<strong>da</strong>s na Figura<br />
26.<br />
Figura 26 – Etapas <strong>do</strong> levantamen<strong>to</strong> tipo survey. (Fonte: a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de MIGUEL et<br />
al., 2010)<br />
3.5 Técnicas e Ferramentas <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Segun<strong>do</strong> Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002, p. 62) “técnica é um conjun<strong>to</strong> de<br />
precei<strong>to</strong>s ou processos de que serve uma ciência ou arte; é a habili<strong>da</strong>de<br />
para usar esses precei<strong>to</strong>s ou normas, a parte prática”.<br />
As mesmas pesquisa<strong>do</strong>ras ain<strong>da</strong> relatam que comumente, em<br />
investigações, utilizam-se combinações de duas ou mais técnicas e mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s<br />
concomitantemente, de acor<strong>do</strong> com a necessi<strong>da</strong>de exigi<strong>da</strong> pela pesquisa.<br />
Conforme as necessi<strong>da</strong>des para coleta e análise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s desta<br />
pesquisa, foram seleciona<strong>da</strong>s as seguintes técnicas: questionário, para a<br />
coleta <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s; e, a<strong>da</strong>ptações <strong>do</strong>s modelos de Campos e Armas <strong>da</strong><br />
Competição (CONTADOR, 2008) e Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios<br />
(ZACCARELLI et al., 2008), para análises gerais e específicas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 101<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Também foram utiliza<strong>da</strong>s, com o intui<strong>to</strong> de facilitar e agilizar a coleta e<br />
análise sistemática <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, a seguinte ferramenta: link de pesquisa online<br />
<strong>do</strong> portal SuaPesquisa.com.br, contrata<strong>do</strong> para ser utiliza<strong>do</strong> visan<strong>do</strong><br />
facilitar a coleta, organização e análise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
3.5.1 Questionário<br />
O questionário, na concepção de Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002, p. 98), “é<br />
um instrumen<strong>to</strong> de coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s constituí<strong>do</strong> por uma série ordena<strong>da</strong> de<br />
perguntas, que devem ser respondi<strong>da</strong>s por escri<strong>to</strong> e sem a presença <strong>do</strong><br />
entrevista<strong>do</strong>r”.<br />
Segun<strong>do</strong> Miguel et al. (2010), a elaboração de um questionário é uma<br />
tarefa complexa, que requer o levantamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s aspec<strong>to</strong>s mais relevantes<br />
relaciona<strong>do</strong>s ao tema de interesse para a construção <strong>da</strong>s questões, sen<strong>do</strong><br />
aconselhável à realização de testes para a sua calibração.<br />
O Quadro 5 indica as principais vantagens e desvantagens <strong>da</strong><br />
utilização de questionários.<br />
Utilização de Questionários<br />
Vantagens<br />
Desvantagens<br />
Economiza tempo e viagens Percentual baixo de questionários<br />
que re<strong>to</strong>rnam<br />
Atinge maior número de pessoas<br />
simultaneamente<br />
Grande número de perguntas sem<br />
resposta<br />
Abrange uma área geográfica Não pode ser aplica<strong>do</strong> a pessoas<br />
ampla<br />
analfabetas<br />
Economiza pessoal no trabalho de Impossibili<strong>da</strong>de de aju<strong>da</strong>r o<br />
campo<br />
informante em questões mal<br />
compreendi<strong>da</strong>s<br />
Obtém respostas mais rápi<strong>da</strong>s e<br />
mais precisas<br />
Uniformi<strong>da</strong>de aparente devi<strong>do</strong> à<br />
dificul<strong>da</strong>de de compreensão<br />
Maior liber<strong>da</strong>de e segurança <strong>da</strong>s<br />
respostas<br />
Influencia de respostas pela leitura<br />
prévia e integral <strong>do</strong> questionário<br />
Menor risco de dis<strong>to</strong>rção, pela não Devoluções tardias que prejudicam<br />
influência <strong>do</strong> pesquisa<strong>do</strong>r<br />
Maior tempo para responder e em<br />
horário flexível<br />
a sua utilização<br />
Desconhecimen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong>s<br />
circunstâncias em que foram<br />
preenchi<strong>do</strong>s
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Utilização de Questionários (continuação)<br />
Vantagens<br />
Desvantagens<br />
Natureza impessoal <strong>do</strong> instrumen<strong>to</strong> Nem sempre é o escolhi<strong>do</strong> quem<br />
responde o questionário<br />
Obtém respostas que materialmente Exige um universo mais<br />
seriam inacessíveis<br />
homogêneo<br />
Quadro 5 – Vantagens e desvantagens <strong>do</strong>s questionários. (Fonte: A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> de<br />
MARCONI e LAKATOS, 2002)<br />
Uma <strong>da</strong>s maiores dificul<strong>da</strong>des é quan<strong>to</strong> aos baixos percentuais de<br />
re<strong>to</strong>rnos de questionários envia<strong>do</strong>s, alcançan<strong>do</strong> em média 25%. Quan<strong>to</strong> ao<br />
seu conteú<strong>do</strong> e apresentação, é recomen<strong>da</strong><strong>do</strong> que não seja mui<strong>to</strong> extenso,<br />
causan<strong>do</strong> fadiga e desinteresse; e, nem mui<strong>to</strong> cur<strong>to</strong>, pois não geraria<br />
informações suficientes. O ideal seria uma média de 20 a 30 questões com<br />
tempo estima<strong>do</strong> de resposta de 30 minu<strong>to</strong>s. (MARCONI E LAKATOS, 2002)<br />
Para Moscarola (1990), no desenvolvimen<strong>to</strong> de um questionário,<br />
deve-se partir <strong>do</strong> macroambiente que cerca o obje<strong>to</strong> de estu<strong>do</strong> para depois<br />
chegar às questões específicas, permitin<strong>do</strong> a associação <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
observação aos meios e à natureza <strong>do</strong> obje<strong>to</strong> observa<strong>do</strong>, conforme<br />
esquematiza<strong>do</strong> na Figura 27.<br />
Figura 27 – A concepção e a função <strong>do</strong> questionário. (Fonte: MOSCAROLA,<br />
1990).<br />
Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002) classificam as perguntas, quan<strong>to</strong> à sua<br />
forma, <strong>da</strong> seguinte maneira:<br />
• Perguntas abertas: permite respostas livres, com emissão de<br />
opinião e linguagem própria <strong>do</strong> informante.<br />
• Perguntas fecha<strong>da</strong>s: estabelece opções limita<strong>da</strong>s para<br />
escolha <strong>do</strong> informante; as repostas são objetivas.
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
• Perguntas de múltipla escolha: são perguntas fecha<strong>da</strong>s, que<br />
apresentam várias possibili<strong>da</strong>des de respostas.<br />
E ain<strong>da</strong>, quan<strong>to</strong> aos objetivos, as perguntas podem ser:<br />
• Perguntas de fa<strong>to</strong>: refere-se a <strong>da</strong><strong>do</strong>s objetivos e fáceis de<br />
precisar, como i<strong>da</strong>de, sexo, profissão, etc.<br />
• Perguntas de ação: diz respei<strong>to</strong> a atitudes que foram <strong>to</strong>ma<strong>da</strong>s<br />
pelo respondente.<br />
• Perguntas de intenção: averiguam o proceder <strong>do</strong> respondente<br />
em determina<strong>da</strong>s circunstâncias.<br />
• Perguntas de opinião: expressam a opinião <strong>do</strong> respondente<br />
sobre determina<strong>do</strong> tema.<br />
• Perguntas-índice: analisam um fenômeno por meio de um<br />
índice que o revele, geralmente com utilização de <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
indire<strong>to</strong>s.<br />
No questionário elabora<strong>do</strong> para esta pesquisa, op<strong>to</strong>u-se pela<br />
utilização, em sua maior parte, <strong>da</strong>s perguntas fecha<strong>da</strong>s e de múltipla<br />
escolha, devi<strong>do</strong> à sua facili<strong>da</strong>de de tabulação e objetivi<strong>da</strong>de. Quan<strong>to</strong> aos<br />
objetivos <strong>da</strong>s questões, trabalhou-se com um mescla<strong>do</strong> de perguntas de<br />
fa<strong>to</strong>, de opinião e índices.<br />
Nas questões de múltipla escolha, também houve utilização de<br />
escalas que permitissem a mensuração <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s. Utilizou-se a escala de<br />
Lickert, que estabelece valores com intensi<strong>da</strong>de variante de 1 a 5,<br />
combina<strong>da</strong> com escalas de intensi<strong>da</strong>de, que apresentam graus de<br />
valorização <strong>da</strong>s respostas, varian<strong>do</strong> de três a cinco. (MARCONI e<br />
LAKATOS, 2002)<br />
O questionário elabora<strong>do</strong> utilizou os princípios e modelos teóricos<br />
apresenta<strong>do</strong>s na revisão <strong>da</strong> literatura para fun<strong>da</strong>mentação <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>da</strong>s<br />
questões, apresentan<strong>do</strong> a estrutura especifica<strong>da</strong> no Quadro 6.
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
ESTRUTURA DO QUESTIONÁRIO<br />
Parte Descrição Fun<strong>da</strong>mentação Tipo de questão<br />
I Identificação <strong>da</strong><br />
empresa e <strong>do</strong><br />
respondente<br />
Necessi<strong>da</strong>de de<br />
identificar o perfil <strong>da</strong><br />
empresa e <strong>do</strong><br />
respondente para<br />
Questões de fa<strong>to</strong>.<br />
II<br />
III<br />
IV<br />
Informações para<br />
classificação <strong>da</strong><br />
ferramenta de B2B<br />
utiliza<strong>da</strong> pela empresa<br />
e confirmação <strong>do</strong>s<br />
principais benefícios<br />
identifica<strong>do</strong>s na<br />
literatura sobre o<br />
assun<strong>to</strong><br />
Análise <strong>da</strong><br />
contribuição <strong>da</strong><br />
ferramenta de B2B<br />
para o alcance de<br />
vantagens<br />
competitivas<br />
Análise <strong>da</strong> tipologia de<br />
Redes de Negócios<br />
<strong>da</strong> empresa estu<strong>da</strong><strong>da</strong><br />
fins de vali<strong>da</strong>ção<br />
Necessi<strong>da</strong>de de<br />
classificar a<br />
ferramenta utiliza<strong>da</strong><br />
e mensurar<br />
quantitativamente<br />
as vantagens e<br />
desvantagens<br />
menciona<strong>da</strong>s na<br />
literatura<br />
Necessi<strong>da</strong>de de<br />
identificar e<br />
mensurar a<br />
importância <strong>da</strong><br />
ferramenta para o<br />
alcance de<br />
vantagens<br />
competitivas<br />
Necessi<strong>da</strong>de de<br />
identificar e<br />
mensurar a<br />
importância <strong>da</strong><br />
ferramenta para o<br />
aperfeiçoamen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong>s relações de<br />
empresas em rede<br />
Quadro 6 – Estrutura <strong>do</strong> questionário.<br />
Questões<br />
fecha<strong>da</strong>s e de<br />
múltipla escolha,<br />
com escala de<br />
Lickert; questões<br />
de opinião.<br />
Questões<br />
fecha<strong>da</strong>s e de<br />
múltipla escolha,<br />
com escala de<br />
Lickert; questões<br />
de opinião.<br />
Questões<br />
fecha<strong>da</strong>s, com<br />
escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de;<br />
questões de fa<strong>to</strong> e<br />
de opinião.<br />
Com o intui<strong>to</strong> de facilitar o preenchimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> questionário, assim<br />
como, facilitar e agilizar a coleta e análise sistemática <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, utilizou-se<br />
como ferramenta um link de pesquisa on-line <strong>do</strong> portal SuaPesquisa.com.br,<br />
um serviço ofereci<strong>do</strong> pela corporação Site Blaster para au<strong>to</strong>matizar<br />
formulários e questionários, com hospe<strong>da</strong>gem em servi<strong>do</strong>r exclusivo na<br />
Locaweb iDC.<br />
O formulário <strong>da</strong> pesquisa fica disponível em um link exclusivo<br />
(www.suapesquisa.com.br/nome<strong>da</strong>pesquisa), poden<strong>do</strong> ser preenchi<strong>do</strong> pelo<br />
respondente ou digita<strong>do</strong>r a qualquer hora e em qualquer computa<strong>do</strong>r com
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
acesso à Internet, oferecen<strong>do</strong> maior confor<strong>to</strong> e flexibili<strong>da</strong>de para os<br />
respondentes, assim como outras vantagens, conforme ilustra<strong>do</strong> na Figura<br />
28.<br />
Figura 28 – Benefícios <strong>do</strong>s formulários eletrônicos <strong>da</strong> Site Blaster. (Fonte:<br />
SUAPESQUISA, 2010)<br />
O questionário comple<strong>to</strong> utiliza<strong>do</strong> na pesquisa pode ser visualiza<strong>do</strong> no<br />
forma<strong>to</strong> <strong>do</strong> formulário on-line que foi contrata<strong>do</strong>, no Apêndice A <strong>do</strong> presente<br />
trabalho.<br />
O link contrata<strong>do</strong> foi<br />
encaminha<strong>do</strong> aos respondentes via e-mail, convi<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-os a participar <strong>da</strong><br />
pesquisa. Para confiabili<strong>da</strong>de e vali<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s, foi<br />
estabeleci<strong>do</strong> o procedimen<strong>to</strong> de ligação telefônica aos participantes após a<br />
fase de coleta, para confirmar a veraci<strong>da</strong>de de participação. O menciona<strong>do</strong><br />
serviço on-line ain<strong>da</strong> oferece ferramenta para geração de relatórios com<br />
análises estatísticas descritivas <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s.
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3 - Materiais e Mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
3.6 A<strong>da</strong>ptações <strong>do</strong>s Modelos de Campos e Armas <strong>da</strong> Competição e<br />
Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios<br />
Uma a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong> modelo de Campos e Armas <strong>da</strong> Competição ou<br />
CAC (CONTADOR, 2008) foi utiliza<strong>da</strong> para verificar a intensi<strong>da</strong>de de<br />
utilização <strong>da</strong>s aplicações de B2B, comparan<strong>do</strong> às demais armas de<br />
competição <strong>da</strong> empresa, para verificar a importância que é <strong>da</strong><strong>da</strong> à<br />
aplicações de B2B pelas empresas pesquisa<strong>da</strong>s.<br />
Os concei<strong>to</strong>s básicos <strong>do</strong> modelo CAC foram apresenta<strong>do</strong>s na revisão<br />
<strong>da</strong> literatura, ten<strong>do</strong> a sua ênfase para a análise <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong><br />
competição.<br />
O modelo de Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios (ZACCARELLI et<br />
al., 2008) foi utiliza<strong>do</strong> para verificar o estágio de desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s redes<br />
de negócios, em que se inserem as empresas pesquisa<strong>da</strong>s, para confirmar<br />
se as empresas que utilizam aplicações B2B em grade escala, realmente<br />
possuem eleva<strong>do</strong>s níveis de organização em redes de negócios e gestão de<br />
cadeias de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Os concei<strong>to</strong>s básicos desse modelo também já foram apresenta<strong>do</strong>s<br />
na revisão <strong>da</strong> literatura <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong>.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
4 PESQUISA DE CAMPO<br />
Conforme menciona<strong>do</strong> no capítulo 3, que detalhou os procedimen<strong>to</strong>s<br />
me<strong>to</strong><strong>do</strong>lógicos e os materiais e mé<strong>to</strong><strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong>, a pesquisa<br />
de campo (survey) foi aplica<strong>da</strong> por meio de questionário disponibiliza<strong>do</strong> em<br />
um link exclusivo <strong>da</strong> Internet, por um serviço de hospe<strong>da</strong>gem ofereci<strong>do</strong> pela<br />
empresa Site Blaster em servi<strong>do</strong>r exclusivo na Locaweb iDC (prove<strong>do</strong>r).<br />
O link contrata<strong>do</strong> foi<br />
envia<strong>do</strong> por e-mail para ges<strong>to</strong>res <strong>da</strong>s áreas de suprimen<strong>to</strong>s, e-commerce e<br />
logística, de aproxima<strong>da</strong>mente 50 empresas, que já utilizam algum tipo de<br />
ferramenta de e-commerce B2B em suas operações, apresentan<strong>do</strong> o<br />
objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> e convi<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-os a colaborar com o fornecimen<strong>to</strong> de<br />
informações.<br />
Embora tenha o au<strong>to</strong>r, no decorrer <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de <strong>do</strong>is meses em que<br />
o link contrata<strong>do</strong> esteve no ar, incentiva<strong>do</strong> e encoraja<strong>do</strong> os participantes a<br />
responder a pesquisa (atitude recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> por Marconi e Laka<strong>to</strong>s, 2002),<br />
apenas 10 ges<strong>to</strong>res <strong>da</strong>s empresas convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s responderam o questionário,<br />
equivalen<strong>do</strong> a uma taxa de 20% de re<strong>to</strong>rno, confirman<strong>do</strong> por aproximação, o<br />
índice médio de re<strong>to</strong>rno de 25% relata<strong>do</strong> por Marconi e Laka<strong>to</strong>s (2002),<br />
apresenta<strong>do</strong> no capítulo 3 deste estu<strong>do</strong>.<br />
Como a pesquisa foi classifica<strong>da</strong> como uma survey exploratória, com<br />
utilização de amostra não-probabilística, o que impede a generalização de<br />
seus resulta<strong>do</strong>s, a amostra ficou limita<strong>da</strong> aos 10 respondentes que se<br />
prontificaram a participar, equivalen<strong>do</strong> ao critério de conveniência<br />
menciona<strong>do</strong> por Miguel et al. (2010). O baixo re<strong>to</strong>rno de questionários<br />
respondi<strong>do</strong>s não invali<strong>da</strong> a pesquisa, pois esse é um problema conheci<strong>do</strong><br />
pela literatura de me<strong>to</strong><strong>do</strong>logia <strong>da</strong> pesquisa científica, e, seguin<strong>do</strong> as<br />
recomen<strong>da</strong>ções de Miguel et al. (2010), as conclusões obti<strong>da</strong>s foram<br />
direciona<strong>da</strong>s para os elemen<strong>to</strong>s participantes <strong>da</strong> pesquisa, servin<strong>do</strong> para<br />
clarificar e desenvolver os concei<strong>to</strong>s pesquisa<strong>do</strong>s e para indicar sugestões<br />
para o planejamen<strong>to</strong> e realização de novas pesquisas.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
O presente capítulo traz a exposição e discussão <strong>da</strong>s principais<br />
informações obti<strong>da</strong>s na pesquisa, porém, a <strong>to</strong>tali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s tabula<strong>do</strong>s<br />
pode ser visualiza<strong>da</strong> no Apêndice B deste trabalho.<br />
4.1 Identificação <strong>da</strong>s Empresas Participantes e Respondentes<br />
Por razões de sigilo, a maioria <strong>do</strong>s ges<strong>to</strong>res <strong>da</strong>s empresas<br />
participantes não permitiu a divulgação <strong>do</strong>s nomes <strong>da</strong>s empresas nos<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa, com exceção de apenas um participante, que é a<br />
única pequena empresa; isso pode ser explica<strong>do</strong> pelo maior acesso à alta<br />
direção <strong>da</strong> empresa em organizações com estrutura menor.<br />
As empresas serão identifica<strong>da</strong>s sem o nome e referencia<strong>da</strong>s na<br />
pesquisa por um número, conforme explicita<strong>do</strong> a seguir:<br />
• Empresa 1: empresa brasileira de grande porte <strong>da</strong> área<br />
petroquímica e resinas termoplásticas.<br />
• Empresa 2: empresa de grande porte (multinacional)<br />
fornece<strong>do</strong>ra de máquinas e equipamen<strong>to</strong>s para o merca<strong>do</strong><br />
brasileiro produ<strong>to</strong>r de papel e celulose.<br />
• Empresa 3: empresa brasileira de grande porte, com atuação<br />
no varejo, possuin<strong>do</strong> diversas lojas espalha<strong>da</strong>s pelo país e<br />
atuan<strong>do</strong> no fornecimen<strong>to</strong> de produ<strong>to</strong>s de mo<strong>da</strong>,<br />
eletro<strong>do</strong>mésticos, cama, mesa e banho, utili<strong>da</strong>des <strong>do</strong>mésticas<br />
e eletroeletrônicos.<br />
• Empresa 4: empresa de grade porte (multinacional) que atua<br />
como Opera<strong>do</strong>r Logístico (OPL) de uma grande rede de<br />
restaurantes, sen<strong>do</strong> responsável pela compra, armazenagem,<br />
ven<strong>da</strong> e distribuição de produ<strong>to</strong>s secos, resfria<strong>do</strong>s e<br />
congela<strong>do</strong>s, utiliza<strong>do</strong>s por seus clientes.<br />
• Empresa 5: autarquia pública federal presta<strong>do</strong>ra de serviços à<br />
população em <strong>to</strong><strong>do</strong> o território nacional.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
• Empresa 6: empresa brasileira de grande porte, compon<strong>do</strong><br />
uma grande rede de varejo de mo<strong>da</strong> com atuação em <strong>to</strong><strong>do</strong> o<br />
país.<br />
• Empresa 7: empresa brasileira de grande porte (multinacional),<br />
atuante na fabricação de bebi<strong>da</strong>s.<br />
• Empresa 8: empresa de grande porte (multinacional), atuante<br />
na área de pesquisa, tecnologia e industrialização de produ<strong>to</strong>s<br />
volta<strong>do</strong>s para o agronegócio, como proteção ao cultivo e<br />
controle de pragas.<br />
• Empresa 9: empresa multinacional, monta<strong>do</strong>ra de veículos,<br />
com atuação em <strong>to</strong><strong>do</strong> o território brasileiro, especificamente<br />
participou <strong>da</strong> pesquisa, a sua uni<strong>da</strong>de de negócios de<br />
aprovisionamen<strong>to</strong> de peças de reposição.<br />
• Empresa 10: Allfood Importação e Exportação Lt<strong>da</strong> – empresa<br />
brasileira de pequeno porte, localiza<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong>de de São<br />
Paulo, atuante como importa<strong>do</strong>r e distribui<strong>do</strong>r de alimen<strong>to</strong>s e<br />
bebi<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s principais marcas de produ<strong>to</strong>s finos, consagra<strong>da</strong>s<br />
em <strong>to</strong><strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>.<br />
To<strong>da</strong>s as empresas pesquisa<strong>da</strong>s estão localiza<strong>da</strong>s na região<br />
metropolitana de São Paulo, apesar de, na maioria <strong>do</strong>s casos, tratar-se de<br />
uma uni<strong>da</strong>de ou planta específica, que faz parte de uma grande estrutura de<br />
empresa multinacional. O quadro 7 <strong>to</strong>taliza os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de identificação <strong>da</strong>s<br />
empresas participantes e <strong>do</strong>s ges<strong>to</strong>res que responderam o questionário.<br />
Empresa<br />
Localização<br />
Porte<br />
Ramo de<br />
atuação<br />
Nº de<br />
funcionários<br />
Tempo<br />
no<br />
merca<strong>do</strong><br />
Cargo <strong>do</strong><br />
respondente<br />
Empresa<br />
1<br />
São Paulo Grande Petroquímica 6.000 8 anos<br />
Coordena<strong>do</strong>r<br />
de<br />
Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Empresa<br />
2<br />
São Paulo Grande Industria 3.000 45 anos Compra<strong>do</strong>r
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4 - Pesquisa de Campo<br />
(continuação)<br />
Empresa<br />
Localização<br />
Porte<br />
Ramo de<br />
atuação<br />
Nº de<br />
funcionários<br />
Tempo<br />
no<br />
merca<strong>do</strong><br />
Cargo <strong>do</strong><br />
respondente<br />
Empresa<br />
3<br />
São Paulo Grande Varejo 15.000 100 anos<br />
Analista<br />
Comercial<br />
Empresa<br />
4<br />
Empresa<br />
5<br />
Osasco<br />
São Paulo<br />
Grande<br />
Grande<br />
Presta<strong>do</strong>r de<br />
Serviços<br />
Logístico 500 30 anos<br />
Serviço<br />
Público 500 87 anos<br />
Dire<strong>to</strong>r de<br />
Operações<br />
Chefe <strong>da</strong><br />
Seção de<br />
Logística<br />
Empresa<br />
6<br />
São Paulo Grande<br />
Empresa<br />
7 São Paulo Grande<br />
Empresa<br />
8<br />
Varejo de<br />
Mo<strong>da</strong> 14.000 63 anos<br />
Industria de<br />
Bebi<strong>da</strong>s<br />
São Paulo Grande Agronegócio<br />
não<br />
informa<strong>do</strong><br />
aprox.<br />
1.000 no<br />
Brasil;<br />
25.000 no<br />
mun<strong>do</strong><br />
não<br />
informa<strong>do</strong><br />
10 anos<br />
Analista em<br />
Compras<br />
Gerente de<br />
Logística<br />
Analista em<br />
Logística<br />
Empresa<br />
9<br />
Barueri Grande Au<strong>to</strong>motivo<br />
mais de<br />
5.000 50 anos<br />
Analista de<br />
Planejamen<strong>to</strong><br />
Empresa<br />
10<br />
São Paulo<br />
Pequeno<br />
Importação e<br />
distribuição<br />
de alimen<strong>to</strong>s<br />
e bebi<strong>da</strong>s 30 14 anos<br />
Quadro 7 – Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s participantes.<br />
Administra<strong>do</strong>r<br />
de Sistemas<br />
Como pode ser observa<strong>do</strong> no Quadro 7, <strong>to</strong><strong>do</strong>s os ges<strong>to</strong>res que<br />
responderam o questionário possuem cargos que denotam grande<br />
conhecimen<strong>to</strong> a respei<strong>to</strong> <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des e processos que utilizam as<br />
aplicações de e-commerce B2B nas operações <strong>da</strong> empresa. Sen<strong>do</strong> assim,<br />
como <strong>to</strong><strong>do</strong>s os participantes podem ser considera<strong>do</strong>s especialistas, não há<br />
necessi<strong>da</strong>de de atribuição de pesos às respostas visan<strong>do</strong> diferenciá-las.<br />
Para visualizar melhor o se<strong>to</strong>r de atuação <strong>da</strong>s empresas participantes<br />
<strong>da</strong> pesquisa, foi elabora<strong>do</strong> um gráfico (ver o Gráfico 4), observan<strong>do</strong>-se que
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4 - Pesquisa de Campo<br />
50% <strong>da</strong>s empresas participantes são indústrias, 20% são grandes redes de<br />
varejo, 20% são classifica<strong>do</strong>s como Opera<strong>do</strong>r Logístico/ Distribui<strong>do</strong>r (que<br />
foram agrupa<strong>do</strong>s pelas semelhanças de função) e 10% representam o<br />
serviço público, demonstran<strong>do</strong> participação em <strong>to</strong><strong>do</strong>s os se<strong>to</strong>res de<br />
ativi<strong>da</strong>de.<br />
10%<br />
20%<br />
50%<br />
Indústria<br />
Varejo<br />
Opera<strong>do</strong>r Logístico/ Distribui<strong>do</strong>r<br />
Serviço Público<br />
20%<br />
Gráfico 4 – Se<strong>to</strong>r de atuação <strong>da</strong>s empresas participantes.<br />
Nos subcapítulos subsequentes serão apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s e a<br />
respectiva discussão referentes a <strong>to</strong><strong>da</strong>s as questões formula<strong>da</strong>s no<br />
questionário <strong>da</strong> pesquisa.<br />
4.2 Informações para Classificação <strong>da</strong> Aplicação de e-commerce B2B<br />
Utiliza<strong>da</strong> pelas Empresas Participantes e Confirmação <strong>do</strong>s<br />
Principais Benefícios Identifica<strong>do</strong>s na Literatura<br />
Na segun<strong>da</strong> parte <strong>do</strong> questionário foram elabora<strong>da</strong>s perguntas<br />
fecha<strong>da</strong>s para identificar e classificar as ferramentas de e-commerce B2B<br />
utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas participantes, bem como identificar os principais<br />
benefícios proporciona<strong>do</strong>s por tais ferramentas, na visão <strong>do</strong>s ges<strong>to</strong>res,<br />
buscan<strong>do</strong> confrontar com os benefícios indica<strong>do</strong>s na literatura.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Sen<strong>do</strong> assim, os próximos subcapítulos (imediatamente vincula<strong>do</strong>s à<br />
esta seção) apresentam os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e a discussão desse assun<strong>to</strong>.<br />
4.2.1 Soluções de e-commerce B2B utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas<br />
participantes na gestão de suprimen<strong>to</strong>s<br />
Foi solicita<strong>do</strong> em forma de pergunta fecha<strong>da</strong> que os respondentes<br />
indicassem quais soluções de e-commerce B2B eram utiliza<strong>da</strong>s na gestão<br />
de suprimen<strong>to</strong>s e operação de suas respectivas empresas.<br />
Dentre as várias soluções e ferramentas de B2B utiliza<strong>da</strong>s no<br />
merca<strong>do</strong>, foram seleciona<strong>da</strong>s 14 alternativas (algumas por critério de<br />
agrupamen<strong>to</strong>) para que os participantes escolhessem, sen<strong>do</strong> as seguintes:<br />
• VMI (considerou-se essa aplicação devi<strong>do</strong> ao crescimen<strong>to</strong> de<br />
soluções B2B vincula<strong>da</strong>s a esta)<br />
• e-Sourcing (ferramenta mais vincula<strong>da</strong> a compras estratégicas)<br />
• Portal de Compras (la<strong>do</strong> <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r)<br />
• Portal de Compras (la<strong>do</strong> <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r)<br />
• Leilão reverso (que pode ser aplica<strong>do</strong> a outras soluções<br />
conjuntamente, porém, devi<strong>do</strong> ao seu grande potencial de<br />
redução de preços, op<strong>to</strong>u-se por destacar essa ferramenta)<br />
• e-RFP (au<strong>to</strong>mação <strong>do</strong> procedimen<strong>to</strong> de requisição de<br />
propostas)<br />
• e-Procurement (au<strong>to</strong>mação <strong>do</strong>s procedimen<strong>to</strong>s tradicionais de<br />
compras)<br />
• e-RFI (au<strong>to</strong>mação <strong>do</strong> procedimen<strong>to</strong> tradicional de requisição de<br />
informações sobre produ<strong>to</strong>s e serviços)<br />
• e-RFQ (au<strong>to</strong>mação <strong>do</strong> procedimen<strong>to</strong> tradicional de requisição<br />
de cotação de preços)<br />
• Catálogo Eletrônico<br />
• Compras eletrônicas conjuntas
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4 - Pesquisa de Campo<br />
• Contra<strong>to</strong>s eletrônicos<br />
• EDI (ferramenta mais tradicional de B2B)<br />
• e-Marketplaces (configuran<strong>do</strong>-se como os merca<strong>do</strong>s ou<br />
comuni<strong>da</strong>des eletrônicas)<br />
Também foi proporciona<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s respondentes<br />
incluírem soluções de B2B que não estivessem relaciona<strong>da</strong>s, crian<strong>do</strong>-se<br />
uma décima quinta alternativa denomina<strong>da</strong> “outros”, pedin<strong>do</strong> a especificação<br />
de tal ferramenta no forma<strong>to</strong> de pergunta aberta. Porém, nenhum<br />
participante utilizou essa alternativa, sen<strong>do</strong> um indicativo de que as opções<br />
escolhi<strong>da</strong>s para compor as alternativas foram representativas. A Tabela 1,<br />
apresenta a <strong>to</strong>talização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />
Tabela 1 – Soluções de B2B utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas<br />
Na Tabela 1, é possível visualizar as respostas e o respectivo<br />
percentual de utilização de ca<strong>da</strong> ferramenta em relação ao <strong>to</strong>tal de<br />
participantes. A solução mais aponta<strong>da</strong> pelos participantes é o EDI, ten<strong>do</strong><br />
si<strong>do</strong> seleciona<strong>da</strong> por 70% <strong>do</strong>s participantes. Também merecem destaque os
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4 - Pesquisa de Campo<br />
portais de comércio eletrônico (la<strong>do</strong> <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r) e portais de compras<br />
(la<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra), que foram seleciona<strong>do</strong>s por 50% <strong>do</strong>s participantes, ca<strong>da</strong><br />
um.<br />
Dentre as alternativas menos escolhi<strong>da</strong>s, estão: o e-RFQ (pedi<strong>do</strong>s de<br />
cotações de preços de forma eletrônica) que não foi indica<strong>do</strong> por nenhum<br />
participante e as aplicações de leilão reverso, e-RFI (solicitação de<br />
informações de produ<strong>to</strong>s de forma eletrônica), e-RFP (solicitação de<br />
proposta eletrônica) e as compras eletrônicas conjuntas, que receberam<br />
apenas uma indicação <strong>do</strong>s participantes, equivalente a 10% de indicação em<br />
relação ao <strong>to</strong>tal possível na amostra. O Gráfico 5 apresenta graficamente as<br />
informações <strong>da</strong> Tabela 1, fican<strong>do</strong> mais fácil de visualizá-las.<br />
Gráfico 5 – Soluções de B2B utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas.<br />
Outra informação mui<strong>to</strong> importante é o percentual de ca<strong>da</strong> ferramenta<br />
indica<strong>da</strong>, consideran<strong>do</strong> as respostas de <strong>to</strong><strong>do</strong>s os participantes (<strong>to</strong>tal de 36),<br />
como pode ser observa<strong>do</strong> no Gráfico 6.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 6 – Percentual <strong>da</strong>s soluções de B2B em relação ao <strong>to</strong>tal <strong>da</strong>s respostas.<br />
Como pode ser observa<strong>do</strong> no gráfico acima, a solução mais<br />
representativa é o EDI, com 19,44% de indicações em relação ao <strong>to</strong>tal de<br />
respostas; e as ferramentas de menor expressão são o e-RFQ com 0% e as<br />
aplicações de leilão reverso, e-RFI, e-RFP e compras eletrônicas conjuntas,<br />
equivalen<strong>do</strong> a 2,78% ca<strong>da</strong> uma delas, em relação ao <strong>to</strong>tal de respostas.<br />
4.2.2 Utilização <strong>da</strong> Internet como plataforma principal <strong>da</strong> aplicação de<br />
B2B utiliza<strong>da</strong> pela empresa<br />
Foi pergunta<strong>do</strong> aos participantes se as ferramentas de e-commerce<br />
B2B, implementa<strong>da</strong>s por suas respectivas empresas, utilizavam a Internet<br />
como plataforma principal de operação e transmissão <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Nesse caso, 90% <strong>do</strong>s participantes responderam afirmativamente, ou<br />
seja, que as aplicações de B2B implementa<strong>da</strong>s pela empresa utilizam a
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Internet como plataforma principal de operação e transmissão de <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Apenas uma empresa (a Empresa 9) indicou que não utiliza a Internet como<br />
plataforma de operação e especificou, na forma de resposta aberta, que<br />
utiliza VAN’s de telefonia para realizar as trocas de <strong>da</strong><strong>do</strong>s de um EDI<br />
tradicional. O Gráfico 7 apresenta essa situação.<br />
Gráfico 7 – Internet como plataforma principal de operação <strong>da</strong> solução de B2B.<br />
Com esse resulta<strong>do</strong> é possível verificar que a Internet tem-se<br />
consoli<strong>da</strong><strong>do</strong> como principal infovia para realização de transações eletrônicas<br />
entre empresas, confirman<strong>do</strong> as informações relata<strong>da</strong>s por Turban e King<br />
(2004), Novaes (2007) e Pires (2009), que enfatizam a rede mundial como<br />
canal principal para essas transações, principalmente, após a<br />
implementação <strong>do</strong> acesso ban<strong>da</strong> larga e <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> segurança <strong>da</strong><br />
informação pela utilização de crip<strong>to</strong>grafia.<br />
Outra tendência mui<strong>to</strong> importante é o crescimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> utilização de<br />
EDI via Internet, pois 6 <strong>da</strong>s 7 empresas que utilizam essa ferramenta (o<br />
equivalente a 86%), usam a rede mundial para a troca eletrônica <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Isso confirma as expectativas de Banza<strong>to</strong> (2005) e Pires (2009) que<br />
enxergavam no EDI via Internet uma opção mais popular e mui<strong>to</strong> menos
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cus<strong>to</strong>sa de operação, visualizan<strong>do</strong>, inclusive, a possibili<strong>da</strong>de de integração<br />
<strong>do</strong>s EDI via Internet aos EDI tradicionais (geralmente VAN’s) para justificar<br />
os al<strong>to</strong>s investimen<strong>to</strong>s <strong>da</strong>s empresas, que já vêm utilizan<strong>do</strong> a ferramenta há<br />
um bom tempo.<br />
4.2.3 Existência de compatibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> ferramenta de B2B utiliza<strong>da</strong><br />
com os demais softwares e sistemas corporativos<br />
Para identificar o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> compatibili<strong>da</strong>de de soluções<br />
B2B com outros sistemas corporativos (como os ERP’s), foi questiona<strong>do</strong> aos<br />
participantes sobre a existência de compatibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> ferramenta de e-<br />
commerce B2B utiliza<strong>da</strong> com os demais softwares e sistemas corporativos<br />
<strong>da</strong> própria empresa, assim como, com os softwares e sistemas corporativos<br />
<strong>da</strong>s demais empresas que fazem parte <strong>da</strong> respectiva cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Na análise <strong>da</strong>s respostas, 90% <strong>do</strong>s participantes responderam que há<br />
<strong>to</strong>tal compatibili<strong>da</strong>de entre as aplicações B2B utiliza<strong>da</strong>s e os sistemas<br />
corporativos <strong>da</strong>s suas empresas e parceiros de ca<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Apenas uma empresa (a Empresa 5) respondeu que há compatibili<strong>da</strong>de<br />
parcial, referin<strong>do</strong>-se aos sistemas corporativos internos, não abrangen<strong>do</strong> os<br />
sistemas corporativos <strong>da</strong>s empresas com quem realizam as transações<br />
comerciais. Como se trata <strong>da</strong> organização que representa o Serviço Público,<br />
com sistemas bem específicos e pouco flexíveis, pode-se concluir que o<br />
nível de compatibili<strong>da</strong>de entre soluções B2B e demais sistemas corporativos<br />
parece estar em um estágio bem eleva<strong>do</strong>. As respostas podem ser<br />
visualiza<strong>da</strong>s graficamente no Gráfico 8.<br />
Gráfico 8 – Existência de compatibili<strong>da</strong>de entre B2B e sistemas corporativos.
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Como Novaes (2007) relata que a terceira fase de desenvolvimen<strong>to</strong><br />
de soluções B2B dedicou-se à integração <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
abrangen<strong>do</strong> o B2B e os sistemas corporativos (ERP) <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s, para<br />
reduzir o ciclo de pedi<strong>do</strong> e melhorar o nível de serviço, é possível entender<br />
com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na pesquisa que tais soluções de integração e<br />
compatibili<strong>da</strong>de estão bem maturas e difundi<strong>da</strong>s entre as corporações<br />
envolvi<strong>da</strong>s.<br />
4.2.4 Materiais mais compra<strong>do</strong>s por meio de B2B<br />
Também foi pergunta<strong>do</strong> aos participantes qual o tipo de material que<br />
seria mais compra<strong>do</strong> por meio de e-commerce B2B. Essa questão foi<br />
elabora<strong>da</strong> em forma de pergunta fecha<strong>da</strong>, oferecen<strong>do</strong> aos respondentes as<br />
seguintes alternativas para resposta:<br />
• Materiais produtivos: abrangen<strong>do</strong> as matérias-primas ou<br />
componentes utiliza<strong>do</strong>s diretamente no processo de produção<br />
<strong>da</strong> organização, incorporan<strong>do</strong> o produ<strong>to</strong> final.<br />
• Materiais indire<strong>to</strong>s: materiais indire<strong>to</strong>s, utiliza<strong>do</strong>s no processo<br />
produtivo, mas que não incorporam o produ<strong>to</strong> final.<br />
• MRO: materiais de manutenção, reparo e operação <strong>da</strong>s<br />
empresas.<br />
• Bens patrimoniais: materiais permanentes que são<br />
incorpora<strong>do</strong>s ao patrimônio <strong>da</strong> empresa.<br />
• Produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>: materiais para reven<strong>da</strong> sem que haja<br />
processo de transformação.<br />
Foi disponibiliza<strong>da</strong>, como alternativa, a possibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes<br />
indicarem e especificarem outros tipos de materiais se o desejassem. Os<br />
resulta<strong>do</strong>s podem ser observa<strong>do</strong>s na Tabela 2.
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Tabela 2 – Materiais mais compra<strong>do</strong>s por B2B<br />
Como é possível observar, 30% <strong>do</strong>s participantes indicaram utilizar a<br />
solução de B2B para comprar materiais produtivos, outros 30% indicaram a<br />
sua utilização para aquisição de produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>. O Gráfico 9<br />
apresenta essas respostas.<br />
Gráfico 9 – Materiais mais adquiri<strong>do</strong>s por e-commerce B2B.
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Também é possível verificar no Gráfico 9, que 20% <strong>da</strong>s empresas<br />
pesquisa<strong>da</strong>s utilizam as ferramentas B2B para comprar materiais MRO, e,<br />
outros 20% selecionaram a opção outros tipos de materiais, e ambos<br />
especificaram materiais de consumo de escritório e suprimen<strong>to</strong>s de<br />
informática. Esses materiais de consumo também poderiam ser classifica<strong>do</strong>s<br />
como MRO, já que são utiliza<strong>do</strong>s na operação administrativa <strong>da</strong> empresa,<br />
porém como foram cita<strong>do</strong>s de forma diferencia<strong>da</strong> por duas empresas,<br />
aceitar-se-á tal divisão.<br />
Os tipos de materiais que não foram cita<strong>do</strong>s pelas empresas<br />
participantes como materiais adquiri<strong>do</strong>s por e-commerce B2B foram os<br />
materiais indire<strong>to</strong>s de produção e os bens patrimoniais.<br />
Outra verificação que foi possível constatar com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong><br />
pesquisa refere-se à relação entre ca<strong>da</strong> tipo de material e as ferramentas de<br />
B2B utiliza<strong>da</strong>s para adquiri-los, e ain<strong>da</strong>, a relação entre ca<strong>da</strong> tipo de material<br />
mais adquiri<strong>do</strong> por B2B e os se<strong>to</strong>res de atuação <strong>da</strong>s empresas.<br />
Consideran<strong>do</strong> as empresas que adquirem em sua maioria materiais<br />
produtivos (dire<strong>to</strong>s) por meio eletrônico, é apresenta<strong>do</strong> no Gráfico 10, o<br />
percentual de utilização <strong>da</strong>s soluções de B2B para compra desses materiais.<br />
e-sourcing<br />
Portal de compras (fornece<strong>do</strong>r)<br />
10,53%<br />
5,26%<br />
5,26%<br />
5,26%<br />
5,26%<br />
5,26%<br />
5,26%<br />
10,53%<br />
10,53%<br />
10,53%<br />
15,79%<br />
10,53%<br />
Portal de compras (compra<strong>do</strong>r)<br />
Catálogo eletrônico<br />
VMI<br />
e-RFP<br />
e-procurement<br />
e-RFI<br />
Compras conjuntas<br />
Contra<strong>to</strong>s eletrônicos<br />
EDI<br />
e-marketplaces<br />
Gráfico 10 – Soluções utiliza<strong>da</strong>s para compras de materiais produtivos.
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A solução mais utiliza<strong>da</strong> para aquisição de materiais produtivos é o<br />
próprio portal de e-commerce <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r com 15,79% de utilização,<br />
segui<strong>do</strong> pelas ferramentas de e-sourcing, portal de compras (compra<strong>do</strong>r),<br />
VMI, catálogos eletrônicos e o EDI, com 10,53% ca<strong>da</strong> um. Não foi cita<strong>da</strong> a<br />
aplicação de leilão reverso para esse tipo de aquisição, o que é bem<br />
coerente, pois os materiais produtivos são estratégicos, não poden<strong>do</strong><br />
basear-se em fontes somente pelo menor preço (que é o objetivo de tal<br />
ferramenta).<br />
Em relação ao se<strong>to</strong>r de atuação <strong>da</strong>s empresas participantes <strong>da</strong><br />
pesquisa, que compram materiais produtivos por B2B, 66% são indústrias<br />
(Empresa 7 e Empresa 8) e 34% varejistas (Empresa 6).<br />
O Gráfico 11 apresenta o percentual de utilização <strong>da</strong>s soluções de<br />
B2B para compra, em sua maioria, de produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong> (sem<br />
transformação) por meio eletrônico.<br />
75%<br />
80%<br />
70%<br />
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
20%<br />
10%<br />
0%<br />
EDI<br />
25%<br />
Portal de compras (próprio)<br />
Gráfico 11 – Soluções utiliza<strong>da</strong>s para compras de produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>.<br />
As únicas aplicações cita<strong>da</strong>s foram o EDI, utiliza<strong>do</strong> em 75% <strong>da</strong>s<br />
transações para compra desse tipo de material e o portal de compras próprio<br />
<strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r, utiliza<strong>do</strong> em 25% <strong>do</strong>s casos. Isso demonstra o potencial de<br />
alavancagem desses tipos de materiais, pois as empresas possuem muitas<br />
opções de fornecimen<strong>to</strong> e gastam grandes quantias de seu orçamen<strong>to</strong> e a<br />
opção pelas aplicações cita<strong>da</strong>s pode significar o estabelecimen<strong>to</strong> de<br />
contra<strong>to</strong>s de longo prazo (buscan<strong>do</strong> ganhos de escala).
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Há diversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s empresas, quan<strong>to</strong> ao se<strong>to</strong>r de atuação, na<br />
aquisição de produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong> pelo canal eletrônico, sen<strong>do</strong> um<br />
varejista (Empresa 3), um distribui<strong>do</strong>r (Empresa 10) e uma indústria<br />
(Empresa 9), representan<strong>do</strong> 33,33% de participação ca<strong>da</strong> uma.<br />
Em relação às empresas que compram mais materiais MRO por meio<br />
eletrônico, é apresenta<strong>do</strong> no Gráfico 12 o percentual de utilização <strong>da</strong>s<br />
soluções de B2B que foram cita<strong>da</strong>s para compra desses materiais.<br />
12,50%<br />
12,50%<br />
12,50%<br />
12,50%<br />
12,50%<br />
25%<br />
12,50%<br />
e-sourcing<br />
Portal de compras (fornece<strong>do</strong>r)<br />
Portal de compras (próprio)<br />
e-procurement<br />
Catálogo eletrônico<br />
Contra<strong>to</strong>s eletrônicos<br />
Leilão reverso<br />
Gráfico 12 – Soluções B2B utiliza<strong>da</strong>s para compras de materiais MRO.<br />
Destaca-se a solução de portal de compras próprio <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r,<br />
com grande potencial de redução de preços, já que se trata de produ<strong>to</strong>s nãocríticos.<br />
As empresas que responderam adquirir, em sua maioria, materiais<br />
MRO por meio eletrônico são: a Empresa 1, que é uma indústria, e a<br />
Empresa 5, que representa o Serviço Público.<br />
E por fim, em relação às empresas que destacaram a aquisição de<br />
materiais de consumo de escritório e insumos de informática por meio<br />
eletrônico, apresenta-se no Gráfico 13 o percentual de utilização <strong>da</strong>s<br />
soluções de B2B, que foram cita<strong>da</strong>s para compra desses materiais.
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20%<br />
40%<br />
EDI<br />
VMI<br />
20%<br />
20%<br />
Portal de compras<br />
(fornece<strong>do</strong>r)<br />
e-marketplaces<br />
Gráfico 13 – Soluções B2B utiliza<strong>da</strong>s para compras de materiais de consumo.<br />
Destaca-se a utilização <strong>do</strong> EDI, com 40% <strong>da</strong>s menções de utilização e<br />
as demais ferramentas (VMI, portal de compras <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r e e-<br />
marketplaces) com 20% ca<strong>da</strong> uma. As empresas que destacaram esse tipo<br />
de material foram: a Empresa 2, que é uma indústria, e a empresa 4 que é o<br />
Opera<strong>do</strong>r Logístico.<br />
Também havia si<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong> que as empresas indicassem o<br />
percentual aproxima<strong>do</strong> <strong>do</strong>s materiais adquiri<strong>do</strong>s por meio eletrônico, em<br />
relação ao <strong>to</strong>tal de materiais adquiri<strong>do</strong>s (consideran<strong>do</strong> outros meios de<br />
compra). Apenas 6 empresas responderam essa questão, obten<strong>do</strong>-se os<br />
seguintes resulta<strong>do</strong>s: Empresa 1 (indústria), Empresa 3 (varejista), Empresa<br />
4 (Opera<strong>do</strong>r Logístico), Empresa 5 (Órgão Público) e Empresa 9 (indústria),<br />
declararam adquirir aproxima<strong>da</strong>mente 100% <strong>do</strong>s materiais pelo canal<br />
eletrônico, e, a Empresa 2 (indústria) afirmou adquirir apenas 5% <strong>do</strong>s<br />
materiais pelo canal eletrônico.<br />
4.2.5 Verificação <strong>da</strong>s principais vantagens <strong>do</strong> e-commerce B2B<br />
Para verificar as principais vantagens e benefícios proporciona<strong>do</strong>s<br />
pelo e-commerce B2B, de acor<strong>do</strong> com o que foi menciona<strong>do</strong> na revisão <strong>da</strong>
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4 - Pesquisa de Campo<br />
literatura, foi solicita<strong>do</strong> aos participantes, que indicassem o nível de<br />
importância <strong>do</strong>s principais benefícios proporciona<strong>do</strong>s pela implementação <strong>da</strong><br />
solução de B2B, em uma escala varian<strong>do</strong> de 1 (menor importância) até 5<br />
(maior importância), com a possibili<strong>da</strong>de classificar como vantagem não<br />
aplicável, caso julgassem dessa forma.<br />
Para ca<strong>da</strong> vantagem verifica<strong>da</strong> foi, então, atribuí<strong>da</strong> uma escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de para utilização <strong>do</strong>s respondentes (de acor<strong>do</strong> com o nível de<br />
importância), a<strong>da</strong>ptan<strong>do</strong>-se uma escala <strong>do</strong> tipo Lickert para análise e<br />
classificação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, atribuin<strong>do</strong>-se a seguinte relação entre os concei<strong>to</strong>s<br />
e valores:<br />
• Importância irrelevante = 1<br />
• Importância pouco relevante = 2<br />
• Importância medianamente relevante = 3<br />
• Importância mui<strong>to</strong> relevante = 4<br />
• Importância plenamente relevante = 5<br />
As principais vantagens <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> e-commerce B2B cita<strong>do</strong>s na<br />
literatura, que foram considera<strong>da</strong>s na pesquisa para elaboração de<br />
perguntas fecha<strong>da</strong>s foram as seguintes:<br />
• Redução de cus<strong>to</strong>s operacionais<br />
• Redução <strong>do</strong> número de erros no processamen<strong>to</strong> de<br />
informações<br />
• Redução <strong>do</strong> lead time de compra<br />
• Redução <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelo compra<strong>do</strong>r em cotações e<br />
colocação de pedi<strong>do</strong>s<br />
• Descentralização de compras por meio de catálogos<br />
• Economia de escala (em casos de compras conjuntas com<br />
outras empresas)<br />
• Ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res consulta<strong>do</strong>s e de ofertas<br />
• Economia gera<strong>da</strong> pelo aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> concorrência (participação<br />
de um número maior de fornece<strong>do</strong>res no processo de compra)
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 125<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
• Identificação de uma quanti<strong>da</strong>de maior de fornece<strong>do</strong>res<br />
• Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong>de nas transações e trocas de<br />
informações com empresas parceiras<br />
• Melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s<br />
• Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações pelo meio eletrônico<br />
• Aumentar a visibili<strong>da</strong>de pelas demais áreas <strong>da</strong> empresa<br />
• Simplificação de processos por meio de troca au<strong>to</strong>mática de<br />
informações<br />
Para possibilitar uma análise detalha<strong>da</strong>, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> nível de<br />
importância de ca<strong>da</strong> uma dessas vantagens serão apresenta<strong>do</strong>s nos<br />
subcapítulos subsequentes.<br />
4.2.5.1 Redução de cus<strong>to</strong>s operacionais<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação de importância em<br />
relação ao benefício de redução de cus<strong>to</strong>s operacionais estão no Gráfico 14,<br />
com o percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 14 – Nível de importância <strong>da</strong> redução de cus<strong>to</strong>s operacionais proporciona<strong>do</strong>s<br />
pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 5, sen<strong>do</strong> esse a mo<strong>da</strong><br />
estatística, e, corresponden<strong>do</strong> a 50% <strong>da</strong>s respostas, o que demonstra a
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 126<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
grande importância <strong>da</strong> redução <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s operacionais proporciona<strong>do</strong>s<br />
pelas soluções de B2B, na visão <strong>do</strong>s participantes.<br />
Outra informação importante é a média aritmética, consideran<strong>do</strong> os<br />
pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, atribuin<strong>do</strong>-se um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert<br />
proposta no subcapítulo 4.2.5. A média calcula<strong>da</strong> para o benefício de<br />
redução de cus<strong>to</strong>s operacionais por meio <strong>da</strong> utilização de e-commerce B2B<br />
foi de 4,2 permitin<strong>do</strong> sua classificação no concei<strong>to</strong> de “importância mui<strong>to</strong><br />
relevante”.<br />
4.2.5.2 Redução <strong>do</strong> número de erros no processamen<strong>to</strong> de<br />
informações<br />
Em relação aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à vantagem de redução <strong>do</strong> número de erros no<br />
processamen<strong>to</strong> de informações, o Gráfico 15 informa o percentual de<br />
escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 15 – Nível de importância <strong>da</strong> redução <strong>do</strong> número de erros no processamen<strong>to</strong><br />
de informações proporciona<strong>do</strong>s pela utilização de B2B.<br />
Pode-se observar que o nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 4,<br />
sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong> estatística, e, corresponden<strong>do</strong> a 40% <strong>da</strong>s respostas,<br />
demonstran<strong>do</strong> importância considerável na redução <strong>do</strong> número de erros no<br />
processamen<strong>to</strong> de informações proporciona<strong>do</strong>s pelas soluções de B2B, na<br />
visão <strong>do</strong>s participantes.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 127<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, para<br />
atribuir um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert proposta no subcapítulo 4.2.5,<br />
calcula<strong>da</strong> para o benefício de redução <strong>do</strong> número de erros no<br />
processamen<strong>to</strong> de informações por meio <strong>da</strong> utilização de B2B foi de 3,5<br />
permitin<strong>do</strong> sua classificação (por critério de arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong>men<strong>to</strong>) no concei<strong>to</strong> de<br />
“importância mui<strong>to</strong> relevante”.<br />
4.2.5.3 Redução <strong>do</strong> lead time de compra<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação de importância em<br />
relação ao benefício de redução <strong>do</strong> lead time de compra por meio <strong>da</strong><br />
utilização de B2B podem ser visualiza<strong>do</strong>s no Gráfico 16, com o percentual<br />
de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 16 – Nível de importância <strong>da</strong> redução <strong>do</strong> lead time de compra proporciona<strong>da</strong><br />
pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 4, sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong><br />
estatística, e, corresponden<strong>do</strong> a 60% <strong>da</strong>s respostas, o que demonstra a<br />
importância considerável dessa vantagem, proporciona<strong>da</strong> pelas soluções de<br />
B2B, no entendimen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s participantes.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5,<br />
calcula<strong>da</strong> para o benefício em questão foi de 4,2 permitin<strong>do</strong> sua<br />
classificação no concei<strong>to</strong> de “importância mui<strong>to</strong> relevante”.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 128<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
4.2.5.4 Redução <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelo compra<strong>do</strong>r em cotações e<br />
colocação de pedi<strong>do</strong>s<br />
Em relação aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à vantagem de redução <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelo<br />
compra<strong>do</strong>r em cotações e colocação de pedi<strong>do</strong>s por utilização de B2B, o<br />
Gráfico 17 informa o percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 17 – Nível de importância <strong>da</strong> redução <strong>do</strong> tempo gas<strong>to</strong> pelo compra<strong>do</strong>r em<br />
cotações e colocação de pedi<strong>do</strong>s proporciona<strong>da</strong> pela utilização de B2B.<br />
Pode-se observar que o nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 4,<br />
sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong> estatística, que por sua vez, corresponden<strong>do</strong> a 50% <strong>da</strong>s<br />
respostas, demonstran<strong>do</strong> importância considerável dessa vantagem<br />
proporciona<strong>do</strong> pelas soluções de B2B, na opinião <strong>do</strong>s participantes.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, para<br />
atribuir um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert proposta no subcapítulo 4.2.5,<br />
calcula<strong>da</strong> para o benefício ora analisa<strong>do</strong> foi de 3,9 permitin<strong>do</strong> sua<br />
classificação (por critério de arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong>men<strong>to</strong>) no concei<strong>to</strong> de “importância<br />
mui<strong>to</strong> relevante”.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 129<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
4.2.5.5 Descentralização de compras por meio de catálogos<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação de importância em<br />
relação à vantagem de descentralização de compras, por meio de catálogos<br />
através <strong>da</strong> utilização de B2B, podem ser visualiza<strong>do</strong>s no Gráfico 18.<br />
Gráfico 18 – Nível de importância <strong>da</strong> descentralização de compras por meio de<br />
catálogos pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 3, sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong><br />
estatística, e, corresponden<strong>do</strong> a 50% <strong>da</strong>s respostas, o que demonstra a<br />
importância média dessa vantagem, no entendimen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s participantes.<br />
Vis<strong>to</strong> que <strong>do</strong>is respondentes julgaram que tal vantagem não é<br />
aplicável às ferramentas de B2B utiliza<strong>da</strong>s por suas empresas, a média<br />
aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, calcula<strong>da</strong> para a<br />
vantagem ora analisa<strong>da</strong> foi de 2,5 permitin<strong>do</strong> sua classificação (por critério<br />
de arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong>men<strong>to</strong>) no concei<strong>to</strong> de “importância medianamente relevante”.<br />
4.2.5.6 Economia de escala em casos de compras conjuntas com<br />
outras empresas<br />
Em relação aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à vantagem de economia de escala, em casos de
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 130<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
compras conjuntas com outras empresas, por meio de utilização de B2B, o<br />
Gráfico 19 informa o percentual de escolha <strong>da</strong>s alternativas.<br />
Gráfico 19 – Nível de importância <strong>da</strong> economia de escala em casos de compras<br />
conjuntas com outras empresas pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 3, corresponden<strong>do</strong> a 30%<br />
<strong>da</strong>s respostas, demonstran<strong>do</strong> importância mediana dessa vantagem,<br />
proporciona<strong>da</strong> pelas soluções de B2B, na opinião <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong>s<br />
participantes.<br />
Há que se considerar que 30% <strong>do</strong>s participantes entendem que tal<br />
vantagem não é aplicável às operações de B2B utiliza<strong>da</strong>s em suas<br />
empresas, talvez, porque, para utilizar essa aplicação, seria necessário o<br />
estabelecimen<strong>to</strong> de consórcios e outros concei<strong>to</strong>s estratégicos.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, para<br />
atribuir um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert (proposta no subcapítulo 4.2.5),<br />
calcula<strong>da</strong> para a vantagem em análise foi de 3,57 permitin<strong>do</strong> sua<br />
classificação (por critério de arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong>men<strong>to</strong>) no concei<strong>to</strong> de “importância<br />
mui<strong>to</strong> relevante”.<br />
4.2.5.7 Ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res consulta<strong>do</strong>s e de ofertas<br />
No que se refere aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à vantagem de ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 131<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
consulta<strong>do</strong>s e de ofertas por utilização de B2B, o Gráfico 20 informa o<br />
percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 20 – Nível de importância <strong>da</strong> ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res consulta<strong>do</strong>s<br />
e de ofertas pela utilização de B2B.<br />
Como pode ser observa<strong>do</strong> o nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 4,<br />
sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong> estatística, que corresponde a 40% <strong>da</strong>s respostas, o que<br />
demonstra a importância considerável dessa vantagem para a maioria <strong>do</strong>s<br />
participantes. Um respondente julgou que tal vantagem não é aplicável às<br />
ferramentas de B2B utiliza<strong>da</strong>s por sua empresa.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5,<br />
calcula<strong>da</strong> para a vantagem analisa<strong>da</strong> foi de 3,22 permitin<strong>do</strong> sua<br />
classificação no concei<strong>to</strong> de “importância medianamente relevante”.<br />
4.2.5.8 Economia gera<strong>da</strong> pelo aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> concorrência<br />
Em relação aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à vantagem de economia gera<strong>da</strong> pelo aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
concorrência, devi<strong>do</strong> à participação de um número maior de fornece<strong>do</strong>res no<br />
processo de compra, por meio de utilização de B2B, o Gráfico 21 informa o<br />
percentual de escolha <strong>da</strong>s alternativas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 132<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 21 – Nível de importância economia gera<strong>da</strong> pelo aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> concorrência<br />
pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 4, sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong><br />
estatística, e, corresponden<strong>do</strong> a 40% <strong>da</strong>s respostas, o que demonstra a<br />
relevante importância dessa vantagem, no entendimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong>s<br />
participantes. Um respondente julgou que tal vantagem não é aplicável às<br />
ferramentas de B2B utiliza<strong>da</strong>s por suas empresas.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5,<br />
calcula<strong>da</strong> para a vantagem analisa<strong>da</strong> foi de 3,22 permitin<strong>do</strong> sua<br />
classificação no concei<strong>to</strong> de “importância medianamente relevante”,<br />
conforme a escala de Lickert já menciona<strong>da</strong>.<br />
4.2.5.9 Identificação de uma quanti<strong>da</strong>de maior de fornece<strong>do</strong>res<br />
No que se refere aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à vantagem de identificação de uma quanti<strong>da</strong>de<br />
maior de fornece<strong>do</strong>res por utilização de B2B, o Gráfico 22 informa o<br />
percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 133<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 22 – Nível de importância <strong>da</strong> identificação de uma quanti<strong>da</strong>de maior de<br />
fornece<strong>do</strong>res pela utilização de B2B.<br />
Pode-se observar que o nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 2,<br />
corresponden<strong>do</strong> a 30% <strong>da</strong>s respostas, e o 4 que também equivale a 30%<br />
<strong>da</strong>s respostas, demonstran<strong>do</strong> divisão nas opiniões desse item, sen<strong>do</strong> mais<br />
conveniente realizar a análise de uma forma geral, pela média aritmética.<br />
Também há que se considerar que 20% <strong>do</strong>s participantes entendem<br />
que tal vantagem não é aplicável às operações de B2B utiliza<strong>da</strong>s em suas<br />
empresas.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, para<br />
atribuir um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert (proposta no subcapítulo 4.2.5),<br />
calcula<strong>da</strong> para a vantagem em análise foi de 3,25 permitin<strong>do</strong> sua<br />
classificação no concei<strong>to</strong> de “importância medianamente relevante”.<br />
4.2.5.10 Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong>de nas transações e trocas de<br />
informações com empresas parceiras<br />
Em relação aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à vantagem de aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong>de nas<br />
transações e trocas de informações com empresas parceiras por meio de<br />
utilização de B2B, o Gráfico 23 mostra o percentual de escolha <strong>da</strong>s<br />
alternativas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 134<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 23 – Nível de importância <strong>do</strong> aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong>de nas transações e trocas<br />
de informações com empresas parceiras pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 4, sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong><br />
estatística, que por sua vez, corresponde a 40% <strong>da</strong>s respostas,<br />
demonstran<strong>do</strong> importância considerável dessa vantagem proporciona<strong>da</strong><br />
pelas soluções de B2B, na opinião <strong>do</strong>s participantes.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, para<br />
atribuir um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert proposta, calcula<strong>da</strong> para o<br />
benefício analisa<strong>do</strong> foi de 3,7 permitin<strong>do</strong> sua classificação (por critério de<br />
arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong>men<strong>to</strong>) no concei<strong>to</strong> de “importância mui<strong>to</strong> relevante”.<br />
4.2.5.11 Melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia<br />
de suprimen<strong>to</strong>s<br />
Em relação aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação à melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
cadeia de suprimen<strong>to</strong>s por utilização de B2B, o Gráfico 24 mostra o<br />
percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 24 – Nível de importância <strong>da</strong> melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no gerenciamen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 5, sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong><br />
estatística, que corresponde a 40% <strong>da</strong>s respostas, demonstran<strong>do</strong> uma<br />
importância considerável dessa vantagem proporciona<strong>da</strong> pelas soluções de<br />
B2B.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, para<br />
atribuir um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert proposta, calcula<strong>da</strong> para a<br />
vantagem em análise, foi de 4,1 permitin<strong>do</strong> sua classificação no concei<strong>to</strong> de<br />
“importância mui<strong>to</strong> relevante”.<br />
4.2.5.12 Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações pelo meio<br />
eletrônico<br />
Quan<strong>to</strong> aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação de<br />
importância em relação ao aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações pelo meio<br />
eletrônico, através <strong>da</strong> utilização de B2B, o Gráfico 25 informa o percentual<br />
de escolha <strong>da</strong>s alternativas.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 136<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 25 – Nível de importância <strong>do</strong> aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações pelo meio<br />
eletrônico pela utilização de B2B.<br />
O nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 4, sen<strong>do</strong> este a mo<strong>da</strong><br />
estatística, que corresponde a 50% <strong>da</strong>s respostas, demonstran<strong>do</strong> a<br />
importância dessa vantagem, proporciona<strong>da</strong> pelas soluções de B2B.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5, para<br />
atribuir um concei<strong>to</strong> <strong>da</strong> escala de Lickert proposta, calcula<strong>da</strong> para o<br />
benefício analisa<strong>do</strong> foi de 4,3 permitin<strong>do</strong> sua classificação no concei<strong>to</strong> de<br />
“importância mui<strong>to</strong> relevante”.<br />
4.2.5.13 Aumentar a visibili<strong>da</strong>de pelas demais áreas <strong>da</strong> empresa<br />
Em relação aos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de<br />
importância em relação ao aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> visibili<strong>da</strong>de pelas demais áreas <strong>da</strong><br />
empresa (incluin<strong>do</strong> logística, finanças, etc) por meio de utilização de B2B, o<br />
Gráfico 26 mostra o percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 26 – Nível de importância <strong>do</strong> aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> visibili<strong>da</strong>de pelas demais áreas <strong>da</strong><br />
empresa pela utilização de B2B.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 137<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Observa-se que o nível de importância mais atribuí<strong>do</strong> é o 3, sen<strong>do</strong><br />
este a mo<strong>da</strong> estatística, corresponden<strong>do</strong> a 50% <strong>da</strong>s respostas,<br />
demonstran<strong>do</strong> uma importância mediana desta vantagem proporciona<strong>da</strong><br />
pelas soluções de B2B, na visão <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong>s participantes.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5,<br />
calcula<strong>da</strong> para a vantagem em análise, foi de 3,5 permitin<strong>do</strong> sua<br />
classificação no concei<strong>to</strong> de “importância mui<strong>to</strong> relevante”.<br />
4.2.5.14 Simplificação de processos por meio de troca au<strong>to</strong>mática<br />
de informações<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação de importância em<br />
relação à simplificação de processos por meio de troca au<strong>to</strong>mática de<br />
informações, utilizan<strong>do</strong> B2B, são apresenta<strong>do</strong>s no Gráfico 27, com o<br />
percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 27 – Nível de importância <strong>da</strong> simplificação de processos por meio de troca<br />
au<strong>to</strong>mática de informações pela utilização de B2B.<br />
Houve empate no nível de importância mais atribuí<strong>do</strong>, envolven<strong>do</strong> os<br />
níveis 3, 4 e 5, com 30% <strong>da</strong>s resposta, ca<strong>da</strong> um.<br />
A média aritmética, consideran<strong>do</strong> os pesos <strong>do</strong>s níveis de 1 a 5,<br />
calcula<strong>da</strong> para a vantagem em análise, foi de 3,8 permitin<strong>do</strong> sua
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 138<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
classificação (por arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong>men<strong>to</strong>) no concei<strong>to</strong> de “importância mui<strong>to</strong><br />
relevante”.<br />
4.2.5.15 Classificação <strong>da</strong>s vantagens e benefícios proporciona<strong>do</strong>s<br />
pelo B2B e <strong>to</strong>talização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />
Consideran<strong>do</strong> as médias aritméticas calcula<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> benefício<br />
ou vantagem, menciona<strong>do</strong>s na pesquisa, juntamente com a escala de Lickert<br />
proposta no subcapítulo 4.2.5, foi possível classificar ca<strong>da</strong> uma delas,<br />
atribuin<strong>do</strong>-lhes ordem de importância.<br />
O Quadro 8 apresenta o ranking (por ordem de classificação), <strong>da</strong>s<br />
principais vantagens de aplicação <strong>do</strong> B2B.<br />
Classific. Vantagens / Benefícios Média Concei<strong>to</strong><br />
1º<br />
Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações<br />
pelo meio eletrônico 4,30 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
2º Redução de cus<strong>to</strong>s operacionais 4,20 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
3º Redução <strong>do</strong> lead time de compra 4,20 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
4º<br />
5º<br />
6º<br />
7º<br />
8º<br />
9º<br />
10º<br />
11º<br />
12º<br />
13º<br />
Melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no<br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s 4,10 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
Redução <strong>do</strong> tempo em cotações e<br />
colocação de pedi<strong>do</strong>s 3,90 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
Simplificação de processos por meio de<br />
troca au<strong>to</strong>mática de informações 3,80 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong>de nas transações e<br />
trocas de informações com empresas<br />
parceiras 3,70 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
Economia de escala em casos de<br />
compras conjuntas 3,57 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
Redução de erros no processamen<strong>to</strong> de<br />
informações 3,50 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> visibili<strong>da</strong>de pelas demais<br />
áreas <strong>da</strong> empresa 3,50 Mui<strong>to</strong> relevante<br />
Identificação de uma quanti<strong>da</strong>de maior<br />
de fornece<strong>do</strong>res 3,25<br />
Ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res<br />
consulta<strong>do</strong>s e de ofertas 3,22<br />
Economia gera<strong>da</strong> pelo aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
concorrência 3,22<br />
Medianamente<br />
relevante<br />
Medianamente<br />
relevante<br />
Medianamente<br />
relevante<br />
14º<br />
Descentralização de compras por meio<br />
de catálogos 2,50<br />
Medianamente<br />
relevante<br />
Quadro 10: Classificação <strong>da</strong>s vantagens obti<strong>da</strong>s pela utilização <strong>do</strong> B2B.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 139<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
É possível observar que <strong>to</strong><strong>da</strong>s as vantagens obti<strong>da</strong>s com a utilização<br />
de aplicações de B2B menciona<strong>da</strong>s, foram classifica<strong>da</strong>s nos concei<strong>to</strong>s<br />
“mui<strong>to</strong> relevante” ou “medianamente relevante”, o que confirma a<br />
importância desses resulta<strong>do</strong>s de utilização de e-commerce B2B; embora<br />
nenhuma vantagem tenha alcança<strong>do</strong> o critério “plenamente relevante”,<br />
nenhuma atingiu os critérios “pouco relevante” ou “irrelevante”.<br />
Dentre as vantagens indica<strong>da</strong>s, as mais importantes, que obtiveram<br />
média aritmética acima de 4, foram: aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações<br />
pelo meio eletrônico; redução <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s operacionais; redução <strong>do</strong> lead time<br />
de compras, e melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s.<br />
A partir desses resulta<strong>do</strong>s, já é possível verificar que as aplicações de<br />
e-commerce B2B proporcionam vantagens para as empresas participantes<br />
<strong>da</strong> pesquisa, e podem contribuir para o aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> eficiência de suas<br />
operações, agilização no fluxo <strong>do</strong>s suprimen<strong>to</strong>s e melhorar o relacionamen<strong>to</strong><br />
<strong>do</strong>s parceiros no gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
Esses resulta<strong>do</strong>s são condizentes com as vantagens potenciais <strong>da</strong>s<br />
soluções de B2B, para gerar vantagens competitivas e aperfeiçoar a gestão<br />
<strong>da</strong>s cadeias de suprimen<strong>to</strong>s, menciona<strong>da</strong>s por Derfler (2002), Carillo Junior<br />
et al. (2003), Turban e King (2004), Ching (2009) e Pires (2009).<br />
4.2.6 Verificação <strong>da</strong>s principais desvantagens ou dificul<strong>da</strong>des <strong>do</strong> e-<br />
commerce B2B<br />
Com o intui<strong>to</strong> de verificar as desvantagens, dificul<strong>da</strong>des ou problemas<br />
que podem ocorrer em transações de e-commerce B2B, embora mui<strong>to</strong>s<br />
desses problemas pareçam já ter atingi<strong>do</strong> patamares de solução, devi<strong>do</strong> ao<br />
desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s tecnologias, foi solicita<strong>do</strong> aos participantes, que<br />
indicassem o nível de dificul<strong>da</strong>des ou desvantagens que ain<strong>da</strong> ocorrem com<br />
a utilização <strong>da</strong> ferramenta de B2B implementa<strong>da</strong> nas operações <strong>da</strong>
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
organização, em uma escala varian<strong>do</strong> de 1 (pouca dificul<strong>da</strong>de) até 5 (muita<br />
dificul<strong>da</strong>de), possibilitan<strong>do</strong> aos respondentes classificar as dificul<strong>da</strong>des como<br />
não aplicável, caso julgassem dessa forma.<br />
Para ca<strong>da</strong> dificul<strong>da</strong>de verifica<strong>da</strong> foi, então, atribuí<strong>da</strong> uma escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de para utilização <strong>do</strong>s respondentes (de acor<strong>do</strong> com o nível de<br />
dificul<strong>da</strong>de), a<strong>da</strong>ptan<strong>do</strong>-se uma escala <strong>do</strong> tipo Lickert para análise e<br />
classificação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, atribuin<strong>do</strong>-se a seguinte relação entre os concei<strong>to</strong>s<br />
e valores:<br />
• Pouca dificul<strong>da</strong>de = 1 a 2<br />
• Média dificul<strong>da</strong>de = 3<br />
• Muita dificul<strong>da</strong>de = 4 a 5<br />
Os problemas ou dificul<strong>da</strong>des <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> e-commerce B2B<br />
a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> literatura, que foram considera<strong>do</strong>s na pesquisa para<br />
elaboração de perguntas fecha<strong>da</strong>s foram os seguintes:<br />
• Quali<strong>da</strong>de inferior (ou duvi<strong>do</strong>sa) <strong>do</strong>s materiais adquiri<strong>do</strong>s<br />
• Diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de em relação ao fornece<strong>do</strong>r<br />
• Desestabilização de parcerias e alianças estabeleci<strong>da</strong>s com<br />
outros a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s<br />
• Dúvi<strong>da</strong> em relação à segurança ou sigilo <strong>da</strong>s informações<br />
transaciona<strong>da</strong>s pelo canal eletrônico<br />
• Incompatibili<strong>da</strong>de com outros softwares <strong>da</strong> empresa (ou de<br />
empresas parceiras)<br />
• Al<strong>to</strong>s valores de investimen<strong>to</strong>s ou dúvi<strong>da</strong> em relação ao re<strong>to</strong>rno<br />
<strong>do</strong> investimen<strong>to</strong><br />
Os subcapítulos subsequentes apresentam os resulta<strong>do</strong>s de forma<br />
detalha<strong>da</strong>.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
4.2.6.1 Quali<strong>da</strong>de inferior (ou duvi<strong>do</strong>sa) <strong>do</strong>s materiais adquiri<strong>do</strong>s<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> à classificação <strong>do</strong> nível de dificul<strong>da</strong>de<br />
em relação ao supos<strong>to</strong> problema de quali<strong>da</strong>de inferior <strong>do</strong>s materiais<br />
adquiri<strong>do</strong>s por meio de utilização de B2B, são apresenta<strong>do</strong>s no Gráfico 28,<br />
com o percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 28 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à quali<strong>da</strong>de inferior <strong>do</strong>s materiais<br />
adquiri<strong>do</strong>s por meio de utilização de B2B.<br />
Boa parte <strong>do</strong>s respondentes, <strong>to</strong>talizan<strong>do</strong> 40%, classificou tal problema<br />
ou dificul<strong>da</strong>de como “não aplicável”, entenden<strong>do</strong> já haver superação <strong>do</strong><br />
problema.<br />
Em relação aos que responderam, 20% indicaram o nível 1, que<br />
denota pouca dificul<strong>da</strong>de, 20% indicaram o nível 2, também pouca<br />
dificul<strong>da</strong>de, porém, mais acentua<strong>da</strong> e 20% indicaram o nível 4, que já<br />
representa muita dificul<strong>da</strong>de com o problema.<br />
A média aritmética obti<strong>da</strong> com os níveis aplica<strong>do</strong>s à escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de já menciona<strong>da</strong> foi de 2,33 correspondente ao concei<strong>to</strong> propos<strong>to</strong><br />
de “pouca dificul<strong>da</strong>de”.<br />
4.2.6.2 Diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de em relação ao fornece<strong>do</strong>r<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação <strong>do</strong> nível de<br />
dificul<strong>da</strong>de quan<strong>to</strong> ao supos<strong>to</strong> problema de diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de em
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4 - Pesquisa de Campo<br />
relação ao fornece<strong>do</strong>r em transações de B2B, são apresenta<strong>do</strong>s no Gráfico<br />
29, que mostra o percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 29 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de em<br />
relação ao fornece<strong>do</strong>r em transações de B2B.<br />
Dos participantes, 10% classificaram tal problema ou dificul<strong>da</strong>de como<br />
“não aplicável”, entenden<strong>do</strong> já haver superação <strong>do</strong> problema.<br />
Em relação aos que classificaram algum nível de dificul<strong>da</strong>de, 40%<br />
indicaram o nível 1, ou pouca dificul<strong>da</strong>de, 20% indicaram o nível 2, que<br />
também denota pouca dificul<strong>da</strong>de, porém, mais acentua<strong>da</strong>, 10% indicou o<br />
nível 3, ou média dificul<strong>da</strong>de e 20% indicaram o nível 4, que representa<br />
muita dificul<strong>da</strong>de com o problema.<br />
A média aritmética obti<strong>da</strong> com os níveis aplica<strong>do</strong>s à escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de já menciona<strong>da</strong> foi de 2,11 que corresponde ao concei<strong>to</strong> propos<strong>to</strong><br />
de “pouca dificul<strong>da</strong>de”.<br />
4.2.6.3 Desestabilização de parcerias e alianças estabeleci<strong>da</strong>s com<br />
outros a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, em relação à classificação <strong>do</strong> nível de<br />
dificul<strong>da</strong>de, quan<strong>to</strong> ao supos<strong>to</strong> problema de desestabilização de parcerias e<br />
alianças estabeleci<strong>da</strong>s com outros a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s
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4 - Pesquisa de Campo<br />
decorrentes <strong>da</strong>s aplicações de B2B, são apresenta<strong>do</strong>s no Gráfico 30, que<br />
mostra o percentual de escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.<br />
Gráfico 30 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à desestabilização de parcerias e<br />
alianças estabeleci<strong>da</strong>s com outros a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s decorrentes <strong>da</strong>s<br />
aplicações de B2B.<br />
Pode-se observar que 30% <strong>do</strong>s participantes, classificaram tal<br />
problema ou dificul<strong>da</strong>de como “não aplicável”, entenden<strong>do</strong> já haver<br />
superação <strong>do</strong> problema.<br />
Em relação aos que classificaram algum nível de dificul<strong>da</strong>de, 30%<br />
indicaram o nível 1, ou pouca dificul<strong>da</strong>de, 10% indicaram o nível 2, que<br />
também denota pouca dificul<strong>da</strong>de, porém, mais acentua<strong>da</strong>, 20% indicou o<br />
nível 3, que demonstra média dificul<strong>da</strong>de e 10% indicaram o nível 4, ou<br />
muita dificul<strong>da</strong>de com o problema.<br />
A média aritmética obti<strong>da</strong> com os níveis aplica<strong>do</strong>s à escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de menciona<strong>da</strong> foi de 2,14 que corresponde ao concei<strong>to</strong> propos<strong>to</strong><br />
de “pouca dificul<strong>da</strong>de”.<br />
4.2.6.4 Dúvi<strong>da</strong> em relação à segurança ou sigilo <strong>da</strong>s informações<br />
transaciona<strong>da</strong>s pelo canal eletrônico<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação <strong>do</strong> nível de<br />
dificul<strong>da</strong>de, quan<strong>to</strong> ao supos<strong>to</strong> problema de dúvi<strong>da</strong> em relação à segurança<br />
ou sigilo <strong>da</strong>s informações transaciona<strong>da</strong>s pelo canal eletrônico, são
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apresenta<strong>do</strong>s no Gráfico 31, que mostra o percentual de escolha de ca<strong>da</strong><br />
alternativa.<br />
Gráfico 31 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à segurança ou sigilo <strong>da</strong>s informações<br />
transaciona<strong>da</strong>s pelo canal eletrônico.<br />
Observa-se que 60% <strong>do</strong>s participantes, classificaram tal problema ou<br />
dificul<strong>da</strong>de como nível 1, que denota pouca dificul<strong>da</strong>de, outros 30%<br />
indicaram o nível 2, ou pouca dificul<strong>da</strong>de, porém, mais acentua<strong>da</strong>, e 10%<br />
indicaram o nível 4, que representa muita dificul<strong>da</strong>de com o problema.<br />
A média aritmética obti<strong>da</strong> com os níveis aplica<strong>do</strong>s à escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de foi de 1,6 que corresponde ao concei<strong>to</strong> propos<strong>to</strong> de “pouca<br />
dificul<strong>da</strong>de”. To<strong>do</strong>s os participantes atribuíram algum nível de dificul<strong>da</strong>de a<br />
esse problema, significan<strong>do</strong> que o problema de segurança <strong>da</strong> informação<br />
existe, porém, controla<strong>do</strong> por meio <strong>da</strong>s novas tecnologias.<br />
4.2.6.5 Incompatibili<strong>da</strong>de com outros softwares <strong>da</strong> empresa (ou de<br />
empresas parceiras)<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação <strong>do</strong> nível de<br />
dificul<strong>da</strong>de, quan<strong>to</strong> ao supos<strong>to</strong> problema de incompatibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> solução de<br />
B2B com outros softwares <strong>da</strong> empresa (ou de empresas parceiras), são<br />
apresenta<strong>do</strong>s no Gráfico 32, que mostra o percentual de escolha de ca<strong>da</strong><br />
alternativa.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 32 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação à incompatibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> solução de B2B<br />
com outros softwares <strong>da</strong> empresa (ou de empresas parceiras).<br />
Dos participantes, 10% vêem o problema como supera<strong>do</strong>, escolhen<strong>do</strong><br />
a opção não aplicável. Outros 60% <strong>do</strong>s participantes classificaram tal<br />
problema ou dificul<strong>da</strong>de como nível 1, ou pouca dificul<strong>da</strong>de, 20% indicaram<br />
o nível 3, que significa média dificul<strong>da</strong>de e 10% indicaram o nível 5, que<br />
representa muita dificul<strong>da</strong>de com o problema.<br />
A média aritmética obti<strong>da</strong> com os níveis aplica<strong>do</strong>s à escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de foi de 1,88 corresponden<strong>do</strong> ao concei<strong>to</strong> propos<strong>to</strong> de “pouca<br />
dificul<strong>da</strong>de”.<br />
4.2.6.6 Al<strong>to</strong>s valores de investimen<strong>to</strong>s ou dúvi<strong>da</strong> em relação ao re<strong>to</strong>rno<br />
<strong>do</strong> investimen<strong>to</strong><br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em relação à classificação <strong>do</strong> nível de<br />
dificul<strong>da</strong>de, quan<strong>to</strong> ao supos<strong>to</strong> problema relativo aos al<strong>to</strong>s valores de<br />
investimen<strong>to</strong>s, ou dúvi<strong>da</strong> em relação ao re<strong>to</strong>rno <strong>do</strong> investimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s<br />
aplicações de B2B, são apresenta<strong>do</strong>s no Gráfico 33, com o percentual de<br />
escolha de ca<strong>da</strong> alternativa.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Gráfico 33 – Nível de dificul<strong>da</strong>de em relação aos al<strong>to</strong>s valores de investimen<strong>to</strong>s ou<br />
dúvi<strong>da</strong> em relação ao re<strong>to</strong>rno <strong>do</strong> investimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s aplicações de B2B.<br />
É possível observar que 40% <strong>do</strong>s participantes classificaram tal<br />
problema ou dificul<strong>da</strong>de como nível 1, que denota pouca dificul<strong>da</strong>de, 30%<br />
indicaram o nível 2, ou pouca dificul<strong>da</strong>de, porém, mais acentua<strong>da</strong>, 20%<br />
indicaram o nível 3, que significa média dificul<strong>da</strong>de e 10% indicaram o nível<br />
4, ou muita dificul<strong>da</strong>de com o problema.<br />
A média aritmética obti<strong>da</strong> com os níveis aplica<strong>do</strong>s à escala de<br />
intensi<strong>da</strong>de já menciona<strong>da</strong> foi de 2,0 que corresponde ao concei<strong>to</strong> propos<strong>to</strong><br />
de “pouca dificul<strong>da</strong>de”.<br />
4.2.6.7 Classificação <strong>da</strong>s desvantagens e problemas nas aplicações de<br />
B2B e <strong>to</strong>talização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />
Consideran<strong>do</strong> as médias aritméticas calcula<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong><br />
desvantagem, problema ou dificul<strong>da</strong>de, menciona<strong>do</strong>s na pesquisa,<br />
juntamente com a escala de importância proposta, foi possível classificar<br />
ca<strong>da</strong> um destes, atribuin<strong>do</strong>-lhes os níveis de dificul<strong>da</strong>de apresenta<strong>do</strong>s. O<br />
Quadro 9 apresenta o ranking por ordem decrescente <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des<br />
existentes nas transações de B2B.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Classific. Desvantagem / Problema Média Concei<strong>to</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de inferior (ou duvi<strong>do</strong>sa) <strong>do</strong>s<br />
1º materiais adquiri<strong>do</strong>s 2,33 pouca dificul<strong>da</strong>de<br />
2º<br />
3º<br />
4º<br />
5º<br />
6º<br />
Desestabilização de parcerias e alianças<br />
estabeleci<strong>da</strong>s com outros a<strong>to</strong>res <strong>da</strong><br />
cadeia de suprimen<strong>to</strong>s 2,14 pouca dificul<strong>da</strong>de<br />
Diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de em relação<br />
ao fornece<strong>do</strong>r 2,11 pouca dificul<strong>da</strong>de<br />
Al<strong>to</strong>s valores de investimen<strong>to</strong>s ou dúvi<strong>da</strong><br />
em relação ao re<strong>to</strong>rno <strong>do</strong> investimen<strong>to</strong> 2,00 pouca dificul<strong>da</strong>de<br />
Incompatibili<strong>da</strong>de com outros softwares<br />
<strong>da</strong> empresa (ou de empresas parceiras) 1,88 pouca dificul<strong>da</strong>de<br />
Dúvi<strong>da</strong> em relação à segurança ou sigilo<br />
<strong>da</strong>s informações transaciona<strong>da</strong>s pelo<br />
canal eletrônico 1,60 pouca dificul<strong>da</strong>de<br />
Quadro 9 – Ranking <strong>da</strong>s desvantagens <strong>da</strong>s aplicações <strong>do</strong> B2B.<br />
To<strong>da</strong>s as desvantagens de aplicações de B2B apresentaram a<br />
classificação no concei<strong>to</strong> de “pouca dificul<strong>da</strong>de”, demonstran<strong>do</strong> o controle de<br />
tais desvantagens por novas tecnologias <strong>da</strong> informação. Em alguns casos,<br />
os participantes consideraram tais problemas como supera<strong>do</strong>s.<br />
Analisan<strong>do</strong> o ranking, os três problemas com as médias mais altas,<br />
<strong>to</strong><strong>da</strong>s acima de 2, foram: quali<strong>da</strong>de inferior ou duvi<strong>do</strong>sa <strong>do</strong>s materiais, risco<br />
de desestabilização de parcerias, e, diminuição <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de em relação<br />
ao fornece<strong>do</strong>r. Porém, tais problemas são passíveis de resolução por meio<br />
de definição de critérios na estratégia de suprimen<strong>to</strong>s <strong>da</strong> empresa.<br />
4.3 Contribuição <strong>da</strong>s Ferramentas de B2B para o Alcance de<br />
Vantagens Competitivas<br />
A terceira parte <strong>do</strong> questionário destinou-se à elaboração de<br />
perguntas fecha<strong>da</strong>s para identificar a intensi<strong>da</strong>de de utilização de<br />
ferramentas de B2B e sua contribuição para a competitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
empresas.<br />
Essa divisão <strong>da</strong> pesquisa foi basea<strong>da</strong> em uma a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong> modelo<br />
de Campos e Armas <strong>da</strong> Competição, propos<strong>to</strong> por Conta<strong>do</strong>r (2008).
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Sen<strong>do</strong> assim, os próximos subcapítulos apresentam os resulta<strong>do</strong>s<br />
obti<strong>do</strong>s e a discussão desse assun<strong>to</strong>.<br />
4.3.1 Campos <strong>da</strong> competição<br />
Para conhecer melhor o perfil de competição <strong>da</strong>s empresas<br />
participantes <strong>da</strong> pesquisa, foi solicita<strong>da</strong> aos respondentes, com base nos<br />
campos <strong>da</strong> competição (atribu<strong>to</strong>s que interessam ao compra<strong>do</strong>r) propos<strong>to</strong>s<br />
por Conta<strong>do</strong>r (2008), a indicação <strong>do</strong>s principais campos.<br />
Como a pesquisa tinha o foco na cadeia de suprimen<strong>to</strong>s (envolven<strong>do</strong><br />
transações de compra e ven<strong>da</strong>), foi solicita<strong>do</strong> que o participante assinalasse,<br />
na percepção de cliente/compra<strong>do</strong>r corporativo, o campo considera<strong>do</strong> mais<br />
importante como critério ganha<strong>do</strong>r de pedi<strong>do</strong>s (que determina a decisão de<br />
compra) e o principal campo considera<strong>do</strong> como critério qualifica<strong>do</strong>r de<br />
pedi<strong>do</strong>s (estabelece o patamar mínimo para o cliente considerar a<br />
possibili<strong>da</strong>de de adquirir determina<strong>do</strong> produ<strong>to</strong>).<br />
O Gráfico 34 apresenta os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s campos <strong>da</strong> competição,<br />
considera<strong>do</strong>s mais importantes como critério qualifica<strong>do</strong>r de pedi<strong>do</strong>.<br />
Quali<strong>da</strong>de no Atendimen<strong>to</strong><br />
10%<br />
10%<br />
10%<br />
20%<br />
20%<br />
30%<br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
Prazo de Entrega <strong>do</strong><br />
Produ<strong>to</strong><br />
Preço<br />
Diversi<strong>da</strong>de de Produ<strong>to</strong>s<br />
Imagem <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong> e <strong>da</strong><br />
Marca<br />
Gráfico 34 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como critérios qualifica<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
O gráfico demonstra que 30% <strong>da</strong>s empresas participantes consideram<br />
como fa<strong>to</strong>r qualifica<strong>do</strong>r de pedi<strong>do</strong>s mais importante a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s<br />
produ<strong>to</strong>s, 20% preferem o prazo de entrega, e outros 20% preferem a<br />
quali<strong>da</strong>de no atendimen<strong>to</strong>. Também foram cita<strong>do</strong>s preço, diversi<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong> e quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> e <strong>da</strong> marca, com 10% de indicação ca<strong>da</strong>.<br />
Os critérios ganha<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s (que determina a decisão de<br />
compra) representa<strong>do</strong>s pelos campos competitivos foram: preço, com 60%<br />
<strong>da</strong>s preferências e quali<strong>da</strong>de com 40% <strong>da</strong>s escolhas. O Gráfico 35 ilustra<br />
bem essa situação.<br />
40%<br />
60%<br />
Preço<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Gráfico 35 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como critérios ganha<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s.<br />
Ain<strong>da</strong> em relação aos campos competitivos, consideran<strong>do</strong> a<br />
estratégia <strong>da</strong> empresa para com seus clientes/compra<strong>do</strong>res, foi solicita<strong>do</strong><br />
que os participantes assinalassem o principal campo de competição utiliza<strong>do</strong><br />
na estratégia competitiva <strong>da</strong> empresa, quan<strong>to</strong> ao seu produ<strong>to</strong> principal, e os<br />
campos considera<strong>do</strong>s coadjuvantes (secundário ou complementar na busca<br />
de vantagem competitiva).<br />
As respostas em relação ao campo principal (em relação ao produ<strong>to</strong><br />
principal <strong>da</strong> empresa, de forma generaliza<strong>da</strong>), assinala<strong>do</strong> por ca<strong>da</strong> empresa<br />
pode ser visualiza<strong>do</strong> no Gráfico 36.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
20%<br />
80%<br />
Preço<br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
Gráfico 36 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como “principal”.<br />
Como pode ser observa<strong>do</strong>, 80% <strong>do</strong>s participantes assinalaram o<br />
campo preço como o principal para competir, e os outros 20% assinalaram a<br />
quali<strong>da</strong>de de seus produ<strong>to</strong>s como principal campo de competição.<br />
Os campos que foram cita<strong>do</strong>s como coadjuvantes podem ser vis<strong>to</strong>s<br />
no Gráfico 37.<br />
5% 10% 15%<br />
Condições de Pagamen<strong>to</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de no<br />
Atendimen<strong>to</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
Prazo de Entrega <strong>do</strong><br />
Produ<strong>to</strong><br />
10%<br />
15%<br />
Diversi<strong>da</strong>de de Produ<strong>to</strong>s<br />
5%<br />
10%<br />
10%<br />
20%<br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
Acesso ao Atendimen<strong>to</strong><br />
Prazo de Atendimen<strong>to</strong><br />
Imagem <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
Gráfico 37 – Campos <strong>da</strong> competição cita<strong>do</strong>s como complementares.<br />
Em relação aos campos cita<strong>do</strong>s como complementares na estratégia<br />
<strong>da</strong>s empresas pesquisa<strong>da</strong>s, destacam-se: prazo de entrega <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s<br />
com 20% <strong>da</strong>s respostas, e, quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> e quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
atendimen<strong>to</strong> com 15% <strong>da</strong>s respostas ca<strong>da</strong>.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
4.3.2 Armas <strong>da</strong> competição<br />
As armas corporativas são as ativi<strong>da</strong>des e recursos utiliza<strong>do</strong>s por uma<br />
organização na execução de suas ativi<strong>da</strong>des e operações. Quan<strong>do</strong> essas<br />
armas têm potencial para alcançar ou manter vantagens competitivas, são<br />
chama<strong>da</strong>s de armas <strong>da</strong> competição (CONTADOR, 2008).<br />
Em sua obra, Conta<strong>do</strong>r (2008) apresenta uma lista de armas <strong>da</strong><br />
competição, que geralmente são utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas em busca de<br />
vantagens competitivas, e em tal lista constam algumas soluções de B2B.<br />
Essa relação de armas <strong>da</strong> competição foi resumi<strong>da</strong> e submeti<strong>da</strong> aos<br />
participantes <strong>da</strong> pesquisa, para que indicassem a intensi<strong>da</strong>de de aplicação<br />
de ca<strong>da</strong> uma, para verificar o nível de sua utilização e a importância <strong>da</strong>s<br />
ferramentas de B2B nesse contex<strong>to</strong>.<br />
Na lista <strong>da</strong>s armas também constam aplicações de gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
cadeia de suprimen<strong>to</strong>s e redes de empresas, o que permite estabelecer<br />
relações com as aplicações de B2B, já que o objetivo principal <strong>do</strong> trabalho é<br />
analisar a contribuição <strong>do</strong> e-commerce B2B na gestão de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s.<br />
A intensi<strong>da</strong>de refere-se ao grau de eficácia <strong>da</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos<br />
<strong>da</strong> arma, ou sua potência e alcance (Conta<strong>do</strong>r, 2008). Por isso, no<br />
questionário <strong>da</strong> pesquisa foi elabora<strong>da</strong> uma escala varian<strong>do</strong> de 1 (refere-se<br />
ao esta<strong>do</strong> mais simples e baixa importância) até 5 (esta<strong>do</strong> mais evoluí<strong>do</strong>, de<br />
última geração, atribuin<strong>do</strong>-lhe importância de competição), solicitan<strong>do</strong>-se<br />
aos participantes, que atribuíssem um valor dessa escala para ca<strong>da</strong> arma.<br />
Também foi aberta a possibili<strong>da</strong>de de selecionarem a opção NA (não<br />
aplicável), caso tal arma não fosse utiliza<strong>da</strong> pela empresa.<br />
O questionário <strong>da</strong> pesquisa contemplou, então, 37 armas, que foram<br />
agrupa<strong>da</strong>s em cinco grupos, conforme classificação de Conta<strong>do</strong>r (2008):<br />
armas <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong>, armas <strong>da</strong> produção, armas de planejamen<strong>to</strong> e<br />
proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>, armas administrativas e armas <strong>da</strong> cooperação. O Quadro
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
4 já apresen<strong>to</strong>u as armas que foram considera<strong>da</strong>s na pesquisa. A Tabela 3,<br />
apresenta os resulta<strong>do</strong>s gerais obti<strong>do</strong>s em relação às armas <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong>.<br />
Tabela 3 – Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong><br />
Intensi<strong>da</strong>de<br />
Média<br />
Média em<br />
<strong>do</strong>s relação<br />
usuários ao<br />
<strong>to</strong>tal<br />
Armas de<br />
Atendimen<strong>to</strong> 1 2 3 4 5 NA<br />
% <strong>da</strong>s<br />
empresas<br />
que<br />
utilizam a<br />
arma<br />
Redes ou canais<br />
físicos de ven<strong>da</strong>s<br />
e distribuição<br />
Canais virtuais de<br />
acesso à empresa<br />
(inclui: loja virtual,<br />
página na<br />
Internet, extranet,<br />
atendimen<strong>to</strong><br />
virtual, e-<br />
commerce,<br />
transações online)<br />
Administração de<br />
ven<strong>da</strong>s<br />
Sistemas de<br />
gestão de pedi<strong>do</strong>s<br />
e ca<strong>da</strong>stro<br />
eletrônico de<br />
clientes<br />
Assistência<br />
técnica<br />
Sistemas de<br />
Relacionamen<strong>to</strong><br />
com o Cliente<br />
(CRM) e Sistemas<br />
de Fidelização<br />
(ECR e CPFR,<br />
que objetivam<br />
reduzir<br />
inventários,<br />
aumentar ven<strong>da</strong>s<br />
de varejistas e<br />
avaliar grau de<br />
fideli<strong>da</strong>de)<br />
10% 0% 10% 10% 50% 20% 4,125 3,300 80%<br />
20% 10% 20% 10% 30% 10% 3,220 2,900 90%<br />
10% 0% 0% 30% 40% 20% 4,125 3,300 80%<br />
10% 0% 10% 20% 40% 20% 4,000 3,200 80%<br />
10% 10% 10% 20% 20% 30% 3,429 2,400 70%<br />
10% 0% 10% 10% 40% 30% 4,000 2,800 70%<br />
É possível notar que as armas <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong> são utiliza<strong>da</strong>s pela<br />
maioria <strong>do</strong>s participantes, ten<strong>do</strong> em alguns casos, no máximo 30% de<br />
abstenção. A arma de atendimen<strong>to</strong> mais utiliza<strong>da</strong> pelos participantes é<br />
justamente a arma de canais virtuais de acesso à empresa (representan<strong>do</strong> o
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
e-commerce <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong> ven<strong>da</strong>), com 90% de participação, o que demonstra<br />
a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ferramenta nas empresas participantes.<br />
As médias aritméticas <strong>da</strong>s intensi<strong>da</strong>des (consideran<strong>do</strong> também as<br />
abstinências, que representam o nível 0) possibilitam a verificação de quais<br />
armas (recursos, ferramentas, tecnologias, etc) estão sen<strong>do</strong> mais<br />
valoriza<strong>da</strong>s.<br />
No caso <strong>da</strong>s armas <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong>, apesar <strong>da</strong> proximi<strong>da</strong>de entre as<br />
médias obti<strong>da</strong>s, destacam-se um pouco mais que as outras, as redes/ canais<br />
físicos de ven<strong>da</strong>s e distribuição e a administração de ven<strong>da</strong>s, ambas com<br />
média 3,3.<br />
Em relação às armas <strong>da</strong> produção, a Tabela 4 apresenta os<br />
resulta<strong>do</strong>s gerais obti<strong>do</strong>s na pesquisa.<br />
Tabela 4 – Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong> produção<br />
Intensi<strong>da</strong>de<br />
Média<br />
Média em<br />
<strong>do</strong>s relação<br />
usuários ao<br />
<strong>to</strong>tal<br />
Armas de<br />
Produção 1 2 3 4 5 NA<br />
% <strong>da</strong>s<br />
empresas<br />
que<br />
utilizam a<br />
arma<br />
Mapeamen<strong>to</strong> <strong>do</strong><br />
fluxo <strong>da</strong> produção<br />
Gestão ambiental<br />
ou produção limpa<br />
Terceirização <strong>da</strong><br />
produção<br />
Gestão <strong>da</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de (a<strong>do</strong>ção<br />
de um sistema<br />
e/ou filosofia <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de)<br />
Sistemas de<br />
Planejamen<strong>to</strong> e<br />
Controle <strong>da</strong><br />
Produção (MRP,<br />
MRP II, etc)<br />
Just in Time e<br />
produção puxa<strong>da</strong><br />
Estruturação <strong>da</strong><br />
rede logística<br />
10% 10% 10% 10% 40% 20% 3,750 3,000 80%<br />
10% 0% 30% 20% 20% 20% 3,500 2,800 80%<br />
0% 0% 40% 10% 10% 40% 3,500 2,100 60%<br />
10% 0% 10% 10% 40% 30% 3,500 2,800 80%<br />
10% 0% 0% 20% 30% 40% 4,000 2,400 60%<br />
0% 0% 20% 20% 20% 40% 4,000 2,400 60%<br />
10% 10% 0% 40% 30% 10% 3,778 3,400 90%
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4 - Pesquisa de Campo<br />
(continuação)<br />
Intensi<strong>da</strong>de<br />
Armas de<br />
Produção 1 2 3 4 5 NA<br />
Sistemas de SCM<br />
(Supply Chain<br />
Management),<br />
incluin<strong>do</strong>:<br />
planejamen<strong>to</strong>,<br />
recebimen<strong>to</strong>,<br />
entrega e<br />
devolução de<br />
insumos ao longo<br />
<strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s<br />
Recursos<br />
logísticos<br />
(armazenagem,<br />
embalagem,<br />
transporte, etc)<br />
Logística on-line<br />
(acompanhamen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong> logística via<br />
Internet)<br />
Seleção,<br />
acompanhamen<strong>to</strong><br />
e desenvolvimen<strong>to</strong><br />
de fornece<strong>do</strong>res<br />
Relacionamen<strong>to</strong><br />
cooperativo e<br />
parcerias com<br />
fornece<strong>do</strong>res<br />
Compras<br />
eletrônicas (eprocurement,<br />
e-<br />
sourcing, leilão<br />
reverso,<br />
maketplaces, etc)<br />
Média<br />
<strong>do</strong>s<br />
usuários<br />
Média<br />
em<br />
relação<br />
ao<br />
<strong>to</strong>tal<br />
% <strong>da</strong>s<br />
empresas<br />
que<br />
utilizam a<br />
arma<br />
20% 0% 0% 30% 30% 20% 3,625 2,900 80%<br />
10% 10% 0% 40% 30% 10% 3,778 3,400 90%<br />
20% 0% 0% 40% 10% 30% 3,286 2,300 70%<br />
10% 10% 10% 10% 40% 20% 3,750 3,000 80%<br />
10% 0% 30% 0% 50% 10% 3,889 3,500 90%<br />
10% 0% 0% 40% 50% 0% 3,500 3,500 100%<br />
Como pode ser observa<strong>do</strong>, a solução de B2B de compras eletrônicas<br />
(que agrupa <strong>to</strong><strong>da</strong>s as ferramentas de e-commerce B2B <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra)<br />
destaca-se por ter 100% de participação, utiliza<strong>da</strong> por <strong>to</strong><strong>da</strong>s as empresas<br />
participantes.<br />
Em relação às médias obti<strong>da</strong>s, merecem atenção as soluções de<br />
compras eletrônicas de B2B e o relacionamen<strong>to</strong> cooperativo e parcerias com
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
fornece<strong>do</strong>res, ambos com média 3,5, o que demonstra a importância<br />
atribuí<strong>da</strong> ao e-commerce B2B e estratégias de parcerias para aprimorar os<br />
suprimen<strong>to</strong>s pelas empresas participantes.<br />
A Tabela 5 apresenta os resulta<strong>do</strong>s gerais obti<strong>do</strong>s em relação às<br />
armas <strong>do</strong> planejamen<strong>to</strong> e proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>.<br />
Tabela 5 – Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas de planejamen<strong>to</strong><br />
Intensi<strong>da</strong>de<br />
Média % <strong>da</strong>s<br />
Armas de<br />
Média em empresas<br />
Planejamen<strong>to</strong> e<br />
<strong>do</strong>s relação que<br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> 1 2 3 4 5 NA usuários ao utilizam a<br />
Produ<strong>to</strong><br />
<strong>to</strong>tal arma<br />
Ferramentas <strong>da</strong><br />
estratégia<br />
(Inteligência<br />
competitiva,<br />
Benchmarking,<br />
alinhamen<strong>to</strong><br />
estratégico, etc)<br />
Gerenciamen<strong>to</strong><br />
de riscos<br />
Rede de<br />
Negócios (inclui:<br />
Clusters, APL,<br />
alianças, etc)<br />
Ferramentas de<br />
Marketing<br />
Ferramentas de<br />
Gestão <strong>do</strong> Proje<strong>to</strong><br />
<strong>do</strong> Produ<strong>to</strong><br />
0% 10% 30% 30% 20% 10% 3,667 3,300 90%<br />
10% 0% 10% 50% 20% 10% 3,778 3,400 90%<br />
10% 10% 20% 30% 20% 10% 3,444 3,100 90%<br />
10% 0% 20% 10% 60% 0% 4,100 4,100 100%<br />
10% 0% 0% 20% 60% 10% 4,333 3,900 90%<br />
Para o grupo de armas de planejamen<strong>to</strong> e proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>, as<br />
ferramentas de marketing apresentam 100% de utilização, e a maioria em<br />
al<strong>to</strong> nível de desenvolvimen<strong>to</strong> (pois 60% <strong>do</strong>s participantes indicaram possuir<br />
nível 5 para essa ferramenta).<br />
Na análise <strong>da</strong>s médias obti<strong>da</strong>s, destacam-se as ferramentas de<br />
marketing com 4,1 e as ferramentas de gestão <strong>do</strong> proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> com<br />
3,9.<br />
Para analisar os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s armas administrativas, foi elabora<strong>da</strong> a<br />
Tabela 6.
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Tabela 6 – Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas de administração<br />
Intensi<strong>da</strong>de<br />
Média<br />
Média em<br />
<strong>do</strong>s relação<br />
usuários ao<br />
<strong>to</strong>tal<br />
Armas<br />
Administrativas 1 2 3 4 5 NA<br />
% <strong>da</strong>s<br />
empresas<br />
que<br />
utilizam a<br />
arma<br />
Estrutura<br />
Organizacional<br />
(Inclui: princípios<br />
de simplici<strong>da</strong>de,<br />
organograma<br />
achata<strong>do</strong>,<br />
integração entre<br />
áreas, etc)<br />
Sistema de<br />
informação<br />
gerencial e<br />
operacional<br />
Gestão por<br />
Processos<br />
Terceirização de<br />
processos nãocríticos<br />
Sistema Integra<strong>do</strong><br />
de Gestão (ERP)<br />
Ferramentas<br />
Financeiras<br />
(administração<br />
financeira,<br />
controla<strong>do</strong>ria,<br />
contabili<strong>da</strong>de de<br />
cus<strong>to</strong>s, etc)<br />
Gestão <strong>do</strong><br />
Conhecimen<strong>to</strong><br />
Gestão<br />
estratégica de<br />
pessoas<br />
Quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong><br />
no trabalho<br />
10% 10% 40% 0% 40% 0% 3,500 3,500 100%<br />
10% 0% 30% 20% 40% 0% 3,800 3,800 100%<br />
10% 0% 20% 40% 30% 0% 3,800 3,800 100%<br />
10% 0% 30% 10% 30% 20% 3,625 2,900 80%<br />
20% 0% 30% 10% 30% 10% 3,333 3,000 90%<br />
10% 0% 30% 20% 30% 10% 3,667 3,300 90%<br />
20% 10% 30% 10% 20% 10% 3,000 2,700 90%<br />
20% 10% 10% 30% 20% 10% 3,111 2,800 90%<br />
10% 20% 30% 20% 10% 10% 2,778 2,500 90%<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s demonstram a consoli<strong>da</strong>ção e vasta utilização<br />
<strong>da</strong>s práticas de gestão administrativa, pois quase <strong>to</strong><strong>da</strong>s as armas ficaram<br />
com participação entre 90% e 100%.<br />
Em relação às médias obti<strong>da</strong>s, destacam-se as práticas de gestão por<br />
processos e os sistemas de informação gerencial e operacional, ambos<br />
pontuan<strong>do</strong> com 3,8.
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
A Tabela 7 apresenta os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa em relação às armas<br />
<strong>da</strong> cooperação.<br />
Tabela 7 – Resulta<strong>do</strong>s em relação à intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong> cooperação<br />
Intensi<strong>da</strong>de<br />
Média<br />
Média em<br />
<strong>do</strong>s relação<br />
usuários ao<br />
<strong>to</strong>tal<br />
Armas <strong>da</strong><br />
Cooperação 1 2 3 4 5 NA<br />
% <strong>da</strong>s<br />
empresas<br />
que<br />
utilizam a<br />
arma<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong><br />
de tecnologia de<br />
produ<strong>to</strong>s e<br />
processos (inclui:<br />
convênios com<br />
institu<strong>to</strong>s de<br />
pesquisas, P&D,<br />
apoio <strong>do</strong> governo)<br />
Associação de<br />
empresas para<br />
fornecimen<strong>to</strong> de<br />
insumos<br />
Associação de<br />
empresas para<br />
compras de<br />
materiais<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong><br />
administrativo e<br />
operacional para o<br />
grupo de<br />
empresas<br />
associa<strong>da</strong>s<br />
10% 20% 0% 30% 30% 10% 3,556 3,200 90%<br />
10% 0% 10% 20% 30% 30% 3,857 2,700 70%<br />
0% 0% 40% 20% 20% 20% 3,750 3,000 80%<br />
10% 10% 10% 20% 40% 10% 3,778 3,400 90%<br />
A maioria <strong>do</strong>s participantes <strong>da</strong> pesquisa atua em práticas de<br />
cooperação com os parceiros, com participação varian<strong>do</strong> de 70% a 90%. No<br />
cálculo <strong>da</strong>s médias, destacou-se a prática de desenvolvimen<strong>to</strong> administrativo<br />
e operacional para o grupo de empresas associa<strong>da</strong>s, pontuan<strong>do</strong> com 3,4.<br />
Para classificar as armas <strong>da</strong> competição cita<strong>da</strong>s pelo nível médio de<br />
intensi<strong>da</strong>de, de acor<strong>do</strong> com sua utilização pelas empresas participantes <strong>da</strong><br />
pesquisa, foi elabora<strong>do</strong> um ranking, conforme o Quadro 10.
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 158<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Class.<br />
Armas <strong>da</strong> Competição<br />
Média<br />
em<br />
relação<br />
ao <strong>to</strong>tal<br />
% <strong>da</strong>s<br />
empresas<br />
que utilizam<br />
a arma<br />
1º Ferramentas de Marketing 4,100 100%<br />
2º Ferramentas de Gestão <strong>do</strong> Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong> 3,900 90%<br />
3º Sistema de informação gerencial e operacional 3,800 100%<br />
4º Gestão por Processos 3,800 100%<br />
5º<br />
Compras eletrônicas (e-procurement, e-sourcing, leilão<br />
reverso, maketplaces, etc)<br />
3,500 100%<br />
6º<br />
Estrutura Organizacional (Inclui: princípios de<br />
simplici<strong>da</strong>de, organograma achata<strong>do</strong>, integração entre 3,500 100%<br />
áreas, etc)<br />
7º<br />
Relacionamen<strong>to</strong> cooperativo e parcerias com<br />
fornece<strong>do</strong>res<br />
3,500 90%<br />
8º Estruturação <strong>da</strong> rede logística 3,400 90%<br />
9º<br />
Recursos logísticos (armazenagem, embalagem,<br />
transporte, etc)<br />
3,400 90%<br />
10º Gerenciamen<strong>to</strong> de riscos 3,400 90%<br />
11º<br />
12º<br />
13º<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong> administrativo e operacional para o<br />
grupo de empresas associa<strong>da</strong>s<br />
Ferramentas <strong>da</strong> estratégia (Inteligência competitiva,<br />
Benchmarking, alinhamen<strong>to</strong> estratégico, etc)<br />
Ferramentas Financeiras (administração financeira,<br />
controla<strong>do</strong>ria, contabili<strong>da</strong>de de cus<strong>to</strong>s, etc)<br />
3,400 90%<br />
3,300 90%<br />
3,300 90%<br />
14º Redes ou canais físicos de ven<strong>da</strong>s e distribuição 3,300 80%<br />
15º Administração de ven<strong>da</strong>s 3,300 80%<br />
16º<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong> de tecnologia de produ<strong>to</strong>s e<br />
processos (inclui: convênios com institu<strong>to</strong>s de 3,200 90%<br />
pesquisas, P&D, apoio <strong>do</strong> governo)<br />
17º<br />
Sistemas de gestão de pedi<strong>do</strong>s e ca<strong>da</strong>stro eletrônico<br />
de clientes<br />
3,200 80%<br />
18º Rede de Negócios (inclui: Clusters, APL, alianças, etc) 3,100 90%<br />
19º Sistema Integra<strong>do</strong> de Gestão (ERP) 3,000 90%<br />
20º Mapeamen<strong>to</strong> <strong>do</strong> fluxo <strong>da</strong> produção 3,000 80%<br />
21º<br />
Seleção, acompanhamen<strong>to</strong> e desenvolvimen<strong>to</strong> de<br />
fornece<strong>do</strong>res<br />
3,000 80%<br />
22º Associação de empresas para compras de materiais 3,000 80%<br />
23º<br />
Canais virtuais de acesso à empresa (inclui: loja<br />
virtual, página na Internet, extranet, atendimen<strong>to</strong> 2,900 90%<br />
virtual, e-commerce, transações on-line)<br />
24º<br />
Sistemas de SCM (Supply Chain Management),<br />
incluin<strong>do</strong>: planejamen<strong>to</strong>, recebimen<strong>to</strong>, entrega e<br />
devolução de insumos ao longo <strong>da</strong> cadeia de<br />
2,900 80%<br />
suprimen<strong>to</strong>s<br />
25º Terceirização de processos não-críticos 2,900 80%<br />
26º Gestão estratégica de pessoas 2,800 90%<br />
27º Gestão ambiental ou produção limpa 2,800 80%<br />
28º<br />
Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de (a<strong>do</strong>ção de um sistema e/ou<br />
filosofia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de)<br />
2,800 80%
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 159<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Class.<br />
(continuação)<br />
Armas <strong>da</strong> Competição<br />
Média<br />
em<br />
relação<br />
ao <strong>to</strong>tal<br />
% <strong>da</strong>s<br />
empresas<br />
que utilizam<br />
a arma<br />
29º<br />
Sistemas de Relacionamen<strong>to</strong> com o Cliente (CRM) e<br />
Sistemas de Fidelização (ECR e CPFR, que objetivam<br />
reduzir inventários, aumentar ven<strong>da</strong>s de varejistas e<br />
2,800 70%<br />
avaliar grau de fideli<strong>da</strong>de)<br />
30º Gestão <strong>do</strong> Conhecimen<strong>to</strong> 2,700 90%<br />
31º<br />
Associação de empresas para fornecimen<strong>to</strong> de<br />
insumos<br />
2,700 70%<br />
32º Quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> no trabalho 2,500 90%<br />
33º Assistência técnica 2,400 70%<br />
34º<br />
Sistemas de Planejamen<strong>to</strong> e Controle <strong>da</strong> Produção<br />
(MRP, MRP II, etc)<br />
2,400 60%<br />
35º Just in Time e produção puxa<strong>da</strong> 2,400 60%<br />
36º<br />
Logística on-line (acompanhamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> logística via<br />
Internet)<br />
2,300 70%<br />
37º Terceirização <strong>da</strong> produção 2,100 60%<br />
Quadro 10 – Ranking <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong> competição.<br />
Como é possível notar, as ferramentas de marketing lideram o<br />
ranking, segui<strong>do</strong>s por ferramentas de gestão <strong>do</strong> proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>, sistemas<br />
de informação gerencial e operacional, gestão por processos e ferramentas<br />
de compras eletrônicas, aparecen<strong>do</strong> na 5ª colocação.<br />
Isso demonstra que, em média, nas empresas participantes, as<br />
soluções de B2B <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra estão sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>da</strong>s e receben<strong>do</strong><br />
investimen<strong>to</strong>s, sen<strong>do</strong> então reconheci<strong>da</strong>s por boa parte <strong>da</strong> amostra como<br />
gera<strong>do</strong>ras de vantagem competitiva.<br />
O mesmo desempenho não demonstrou o e-commerce <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
ven<strong>da</strong> (canais virtuais de acesso à empresa), aparecen<strong>do</strong> apenas na 23ª<br />
posição, demonstran<strong>do</strong> que as empresa pesquisa<strong>da</strong>s estão mais<br />
preocupa<strong>da</strong>s em aperfeiçoar a área de suprimen<strong>to</strong>s. Outro aspec<strong>to</strong> que pode<br />
explicar essa diferença é a posição de liderança no merca<strong>do</strong> de atuação <strong>da</strong><br />
maioria <strong>da</strong>s empresas que participaram <strong>da</strong> pesquisa, ten<strong>do</strong> grande poder de<br />
barganha como compra<strong>do</strong>res.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
4.4 Análise <strong>da</strong> Tipologia de Redes de Negócios/ Cadeias de<br />
Suprimen<strong>to</strong>s <strong>da</strong>s Empresas Participantes<br />
A quarta parte <strong>do</strong> questionário <strong>da</strong> pesquisa visou analisar o estágio de<br />
desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s cadeias de suprimen<strong>to</strong>s ou redes de negócios, em que<br />
estão inseri<strong>da</strong>s as empresas participantes e as possíveis relações com a<br />
implementação de soluções de B2B.<br />
Essa parte <strong>da</strong> pesquisa foi basea<strong>da</strong> no modelo de fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s e<br />
métricas de redes de negócios, propos<strong>to</strong> por Zaccarelli et al. (2008). O cita<strong>do</strong><br />
au<strong>to</strong>r menciona que, na busca por maior competitivi<strong>da</strong>de, as empresas<br />
intensificam seus relacionamen<strong>to</strong>s, mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> sua configuração de cadeias<br />
produtivas para redes de negócios por meio de processos de integração e<br />
composição de operações.<br />
Em relação a essa necessi<strong>da</strong>de de aperfeiçoar a integração entre as<br />
empresas, as tecnologias <strong>da</strong> informação e comunicação aparecem com uma<br />
importância fun<strong>da</strong>mental, e especificamente, as soluções de e-commerce<br />
B2B representam essa importância nas transações realiza<strong>da</strong>s com maiores<br />
facili<strong>da</strong>des de integração de processos.<br />
Apesar de já haver uma indicação positiva <strong>da</strong> colaboração <strong>do</strong> B2B<br />
para aperfeiçoar os relacionamen<strong>to</strong>s e transações na cadeia de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
conforme os resulta<strong>do</strong>s relativos à segun<strong>da</strong> parte <strong>do</strong> questionário<br />
(apresenta<strong>do</strong>s no subcapítulo 4.2.5.15), e ain<strong>da</strong>, terem si<strong>do</strong> vis<strong>to</strong>s na<br />
apresentação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> terceira parte <strong>da</strong> pesquisa (subcapítulo 4.3),<br />
que as práticas de gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s e estratégias de redes<br />
de negócios são considera<strong>da</strong>s vantagens competitivas que devem agir em<br />
conjun<strong>to</strong> com outras, como as ferramentas de B2B, sempre visan<strong>do</strong> o<br />
aspec<strong>to</strong> competitivo, op<strong>to</strong>u-se na fase de elaboração <strong>do</strong> questionário, a<br />
implementação <strong>da</strong> quarta parte <strong>da</strong> pesquisa, para analisar o estágio de<br />
desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s cadeias de suprimen<strong>to</strong>s/redes de negócios, em que se<br />
inserem as empresas participantes, no intui<strong>to</strong> de encontrar relações com<br />
aplicações de B2B.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
Embora não tenha si<strong>do</strong> possível a utilização de <strong>to</strong><strong>da</strong>s as questões<br />
elabora<strong>da</strong>s nessa parte <strong>da</strong> pesquisa, em decorrência de ausências de<br />
respostas, os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s serão considera<strong>do</strong>s.<br />
Nos estágios de evolução de redes de negócios, Zaccarelli et al.<br />
(2008) apresenta <strong>do</strong>is grupos de atribu<strong>to</strong>s que podem estar presentes:<br />
• Grupo 1 – ineficiente por au<strong>to</strong>-organização; governança<br />
garante o processo de organização:<br />
- Fidelização;<br />
- Compra direta de insumos;<br />
- Abrangência de negócios;<br />
- Especialização <strong>da</strong>s empresas;<br />
- Agili<strong>da</strong>de na substituição de empresas.<br />
• Grupo 2 – inviável por au<strong>to</strong>-organização; governança é<br />
indispensável no processo de organização:<br />
- Homogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong>de de fluxos;<br />
- Inovação para alinhamen<strong>to</strong> de negócios;<br />
- Aperfeiçoamen<strong>to</strong> por introdução de novas tecnologias;<br />
- Compartilhamen<strong>to</strong> de investimen<strong>to</strong>s, riscos e lucros;<br />
- Estratégia de grupo para competir como rede.<br />
Como já menciona<strong>do</strong>, foram excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s por ausência de<br />
respostas os seguintes atribu<strong>to</strong>s:<br />
• Abrangência de negócios;<br />
• Especialização <strong>da</strong>s empresas;<br />
• Homogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> intensi<strong>da</strong>de de fluxos;<br />
• Compartilhamen<strong>to</strong> de investimen<strong>to</strong>s, riscos e lucros.<br />
Os próximos subcapítulos apresentam os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e a<br />
discussão <strong>do</strong> assun<strong>to</strong>.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
4 - Pesquisa de Campo<br />
4.4.1 Nível de fidelização<br />
Para Zaccarelli et al. (2008), a fidelização é vista como fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong><br />
principal para o estabelecimen<strong>to</strong> de estratégias de redes de negócios, sen<strong>do</strong><br />
entendi<strong>do</strong> como o movimen<strong>to</strong> de aproximação entre cliente e fornece<strong>do</strong>r,<br />
poden<strong>do</strong> ser representa<strong>da</strong> por níveis de desenvolvimen<strong>to</strong>, conforme foi<br />
apresenta<strong>do</strong> no Quadro 3 <strong>do</strong> subcapítulo 2.4.4.1.<br />
Foi, então, solicita<strong>do</strong> aos participantes <strong>da</strong> pesquisa, que indicassem o<br />
nível pre<strong>do</strong>minante nas transações entre os integrantes de cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s/rede de negócios, <strong>da</strong> qual a sua respectiva empresa fazia parte.<br />
Foram computa<strong>do</strong>s 90% de participação, conforme apresenta<strong>do</strong> na Tabela<br />
8.<br />
Tabela 8 – Resulta<strong>do</strong>s em relação ao nível de fidelização<br />
Observa-se que existe uma concentração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s nos níveis<br />
mais evoluí<strong>do</strong>s de fidelização. Consideran<strong>do</strong> apenas os respondentes,<br />
44,44% estão nos níveis mais evoluí<strong>do</strong>s, que varia de estendi<strong>da</strong> (nível 8) a<br />
integra<strong>da</strong> (nível 10), e ain<strong>da</strong>, 11,11% no nível 6 ou prioritário, demonstran<strong>do</strong><br />
a existência de relacionamen<strong>to</strong>s complexos nas cadeias/redes, <strong>da</strong>s quais
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4 - Pesquisa de Campo<br />
fazem parte as empresas <strong>da</strong> pesquisa, conforme pode ser visualiza<strong>do</strong> no<br />
Gráfico 38.<br />
Gráfico 38 – Percentuais <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> quan<strong>to</strong> aos níveis de fidelização.<br />
4.4.2 Compra direta de insumos<br />
Foi solicita<strong>do</strong> aos participantes que indicassem o número de<br />
intermediários em relação ao número <strong>to</strong>tal de empresas que participam <strong>da</strong>s<br />
transações na cadeia de suprimen<strong>to</strong>s (em forma<strong>to</strong> percentual).<br />
Seis empresas responderam essa questão, obten<strong>do</strong>-se os seguintes<br />
resulta<strong>do</strong>s:<br />
• Empresa 2 = 35%<br />
• Empresa 4 = 20%<br />
• Empresa 5 = 20%<br />
• Empresa 6 = 20%<br />
• Empresa 7 = 50%<br />
• Empresa 9 = 0%
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4 - Pesquisa de Campo<br />
No geral, <strong>to</strong><strong>da</strong>s as participantes que responderam a questão,<br />
indicaram participação de intermediários de 50% para baixo, atingin<strong>do</strong> uma<br />
média de 24,17% de intermediários em relação aos demais participantes <strong>da</strong><br />
cadeia.<br />
A compra direta de insumos parece ser bem adequa<strong>da</strong> às estratégias<br />
de B2B, permitin<strong>do</strong> troca de informações e acesso aos ganhos<br />
compartilha<strong>do</strong>s, reduzin<strong>do</strong> com isso, o número de intermediários.<br />
4.4.3 Agili<strong>da</strong>de na substituição de empresas<br />
Conforme a concepção de Zaccarelli et al. (2008, p. 109), uma cadeia<br />
de produção, “composta por empresas que se abastecem, basea<strong>da</strong>s<br />
fun<strong>da</strong>mentalmente em trocas repetitivas, não reconhece um elo ineficiente,<br />
por não apresentarem níveis de eficiência, com fluxo integra<strong>do</strong>, superiores”.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, a veloci<strong>da</strong>de com que as empresas ineficientes são<br />
substituí<strong>da</strong>s na rede/cadeia indicam uma métrica de maturi<strong>da</strong>de em seu<br />
desenvolvimen<strong>to</strong>.<br />
Por isso, foi solicita<strong>do</strong> aos participantes, que respondessem como<br />
consideravam a agili<strong>da</strong>de na recomposição de negócios ineficientes na<br />
cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, consideran<strong>do</strong> uma escala de intensi<strong>da</strong>de varian<strong>do</strong><br />
de 1 a 10, conforme propos<strong>to</strong> por Zaccarelli et al. (2008).<br />
Essa questão foi respondi<strong>da</strong> por 80% <strong>do</strong>s participantes e o resulta<strong>do</strong><br />
pode ser visualiza<strong>do</strong> na Tabela 9.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Tabela 9 – Resulta<strong>do</strong>s em relação à agili<strong>da</strong>de de substituição na cadeia<br />
A maioria <strong>da</strong>s empresas responderam que suas respectivas cadeias<br />
de suprimen<strong>to</strong>s estão em um nível eleva<strong>do</strong> de agili<strong>da</strong>de de substituição, ou<br />
seja, 62,5% estão entre os níveis 7 e 9, que são eleva<strong>do</strong>s.<br />
As alternativas mais indica<strong>da</strong>s, representan<strong>do</strong> a mo<strong>da</strong> estatística,<br />
foram as que representam o nível 8 e o nível 5, que por sua vez foi o mais<br />
baixo indica<strong>do</strong>. Particularmente nesse quesi<strong>to</strong>, as tecnologias <strong>da</strong> informação<br />
e comunicação parecem ter influência que contribuem com essa agili<strong>da</strong>de; e<br />
os negócios eletrônicos podem agilizar na identificação de um novo<br />
integrante com condições mais competitivas, conforme já discuti<strong>do</strong>.<br />
4.4.4 Introdução de inovações para alinhamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s negócios<br />
De acor<strong>do</strong> com Zaccarelli et al. (2008, p. 111) “as competências que<br />
uma rede possui na incorporação ou desenvolvimen<strong>to</strong> de processos,<br />
procedimen<strong>to</strong>s e práticas inova<strong>do</strong>ras volta<strong>da</strong>s para o alinhamen<strong>to</strong> entre os<br />
negócios ou otimização de seu fluxo”, conferem às empresas maior<br />
competitivi<strong>da</strong>de.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Nesse contex<strong>to</strong>, seguin<strong>do</strong> a sugestão de métrica <strong>do</strong> mesmo au<strong>to</strong>r, foi<br />
solicita<strong>do</strong> aos participantes que indicassem a i<strong>da</strong>de (em anos) <strong>da</strong> última<br />
implantação de tecnologia (equipamen<strong>to</strong>s logísticos, TIC, etc) para a<strong>da</strong>ptarse<br />
a outros integrantes <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s. A questão foi respondi<strong>da</strong><br />
por 80% <strong>do</strong>s participantes, obten<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s abaixo:<br />
• Empresa 2: 1 ano;<br />
• Empresa 4: 2 anos;<br />
• Empresa 5: 3 anos;<br />
• Empresa 6: 1 ano;<br />
• Empresa 8: 0 ano;<br />
• Empresa 9: 3 anos;<br />
• Empresa 10: 3 anos.<br />
As empresas que responderam apresentam tecnologias recentes para<br />
a<strong>da</strong>ptarem-se aos parceiros. Destacam-se as seguintes empresas: Empresa<br />
8, com tecnologia introduzi<strong>da</strong> a menos de um ano, e a Empresa 2 e<br />
Empresa 6, com tecnologias introduzi<strong>da</strong> a um ano, para a<strong>da</strong>ptarem-se aos<br />
parceiros.<br />
Como já foi discuti<strong>do</strong>, as aplicações de B2B também necessitam de<br />
tecnologias para realizar a<strong>da</strong>ptação com os parceiros envolvi<strong>do</strong>s, poden<strong>do</strong><br />
contribuir para esse atribu<strong>to</strong>.<br />
4.4.5 Aperfeiçoamen<strong>to</strong> por introdução de novas tecnologias<br />
Visan<strong>do</strong> analisar a capaci<strong>da</strong>de para identificação e a<strong>do</strong>ção de novas<br />
tecnologias pelos parceiros <strong>da</strong> cadeia/rede, e manter a competitivi<strong>da</strong>de, foi<br />
solicita<strong>do</strong> aos participantes que indicassem a i<strong>da</strong>de média <strong>da</strong>s tecnologias<br />
de produção em uso (em anos). Essa questão foi respondi<strong>da</strong> por 70% <strong>do</strong>s<br />
participantes conforme demonstra<strong>do</strong> abaixo:<br />
• Empresa 2: 1 ano;
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4 - Pesquisa de Campo<br />
• Empresa 4: 5 anos;<br />
• Empresa 5: 3 anos;<br />
• Empresa 6: 1 ano;<br />
• Empresa 8: 0 ano;<br />
• Empresa 9: 2 anos;<br />
• Empresa 10: 3 anos.<br />
Os participantes que colaboraram foram os mesmos <strong>do</strong> fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong><br />
anterior e os resulta<strong>do</strong>s são bem semelhantes, com um ligeiro<br />
envelhecimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s tecnologias em uso demonstra<strong>do</strong> pela<br />
Empresa 4 (5 anos). Isso demonstra que o movimen<strong>to</strong> para a<strong>da</strong>ptarem-se<br />
aos parceiros foi mais valoriza<strong>do</strong>.<br />
4.4.6 Estratégia para competir como rede<br />
De acor<strong>do</strong> com Zaccarelli et al. (2008, p. 113) a “existência efetiva e<br />
intencional de orientação integra<strong>da</strong> para a ação e decisão <strong>da</strong>s empresas<br />
participantes” de uma cadeia/rede, pode aperfeiçoar os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, foi solicita<strong>do</strong> que os respondentes indicassem o grau de<br />
ocorrências de reuniões com grande parte <strong>do</strong>s integrantes <strong>da</strong> cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, programação de even<strong>to</strong>s e visitas técnicas e/ou presença de<br />
assessoria para orientar iniciativas dirigi<strong>da</strong>s para a competitivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
agrupamen<strong>to</strong>.<br />
Para resposta, foi desenvolvi<strong>da</strong> uma escala tipo Lickert com as<br />
seguintes opções: inexistente, pouco freqüente, média freqüência, mui<strong>to</strong><br />
freqüente e permanente. A questão foi respondi<strong>da</strong> por 70% <strong>do</strong>s participantes<br />
e os resulta<strong>do</strong>s estão na Tabela 10.
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Tabela 10 – Resulta<strong>do</strong>s em relação à estratégia para competir como rede<br />
A maioria <strong>do</strong>s respondentes, ou 57,14%, indicaram os níveis 4 e 5<br />
que são os mais evoluí<strong>do</strong>s, representan<strong>do</strong> grande frequência de ocorrência<br />
de even<strong>to</strong>s para direcionar e orientar as práticas <strong>do</strong> agrupamen<strong>to</strong>. O<br />
resulta<strong>do</strong>, também, pode ser visualiza<strong>do</strong> no Gráfico 39.<br />
Gráfico 39 – Ocorrência de estratégias para competir como rede.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
4.4.7 Governança na rede/cadeia<br />
Na visão de Zaccarelli et al. (2008), os estágios mais evoluí<strong>do</strong>s <strong>da</strong><br />
organização de redes de negócios requerem governança por parte de algum<br />
a<strong>to</strong>r.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, foram feitas questões para identificar o agente que<br />
exerce governança e o seu tipo. Também, foi elabora<strong>da</strong> uma escala de<br />
Lickert para que os respondentes indicassem o nível <strong>da</strong> governança como:<br />
inexistente, fraco, intermediário, forte e mui<strong>to</strong> forte. Essa questão foi<br />
respondi<strong>da</strong> por 90% <strong>do</strong>s participantes.<br />
Em relação aos agentes que exercem a governança, os resulta<strong>do</strong>s<br />
obti<strong>do</strong>s estão no Gráfico 40.<br />
Gráfico 40 – Agente que exerce governança na rede.<br />
Dos respondentes, 66,67% afirmaram ser uma empresa que lidera as<br />
ações <strong>do</strong> agrupamen<strong>to</strong>, segui<strong>do</strong> por 22,22%, que indicaram um grupo.<br />
O Gráfico 41 apresenta os resulta<strong>do</strong>s quan<strong>to</strong> ao tipo de liderança,<br />
classifica<strong>do</strong> como formal ou informal.
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Gráfico 41 – Tipo de governança na rede.<br />
A grande maioria indica uma liderança formal, bem estabeleci<strong>da</strong>,<br />
corresponden<strong>do</strong> a 88,89% <strong>da</strong>s respostas. O Gráfico 42 apresenta a<br />
intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> governança estabeleci<strong>da</strong>.<br />
Gráfico 42 – Intensi<strong>da</strong>de de governança na rede.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Como é possível perceber, a grande maioria (88,88%) apon<strong>to</strong>u uma<br />
governança entre forte e mui<strong>to</strong> forte, demonstran<strong>do</strong> solidez frente aos<br />
integrantes <strong>da</strong> cadeia/rede.<br />
4.4.8 Vantagens <strong>da</strong> competição em redes<br />
Para finalizar esta seção, também foi solicita<strong>do</strong> que os participantes<br />
indicassem o grau de importância <strong>da</strong>s possíveis vantagens obti<strong>da</strong>s pelas<br />
relações na cadeia de suprimen<strong>to</strong>s/ rede, às quais pertencem, devi<strong>do</strong> aos<br />
relacionamen<strong>to</strong>s com parceiros.<br />
Para isso foi a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong> uma escala de intensi<strong>da</strong>de varian<strong>do</strong> de 1 a 5, e<br />
as seguintes vantagens aponta<strong>da</strong>s por Zaccarelli et al. (2008):<br />
• Divisão <strong>da</strong>s competências necessárias ao negócio<br />
• Es<strong>to</strong>ques reduzi<strong>do</strong>s<br />
• Riscos reduzi<strong>do</strong>s por compartilhamen<strong>to</strong><br />
• Investimen<strong>to</strong>s inferiores ao de negócios isola<strong>do</strong>s<br />
• Veloci<strong>da</strong>de na a<strong>da</strong>ptação ao merca<strong>do</strong><br />
• Agili<strong>da</strong>de nas relações com fornece<strong>do</strong>res e clientes<br />
Essa questão foi respondi<strong>da</strong> por 80% <strong>do</strong>s participantes, e os<br />
resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s são apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 11.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Tabela 11 – Resulta<strong>do</strong>s em relação aos níveis proporciona<strong>do</strong>s pelos benefícios de<br />
competir em rede<br />
Nível<br />
Vantagens<br />
Class.<br />
1 2 3 4 5<br />
Média<br />
Agili<strong>da</strong>de nas<br />
relações com<br />
fornece<strong>do</strong>res e<br />
0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 4,500<br />
1º clientes<br />
Es<strong>to</strong>ques<br />
2º reduzi<strong>do</strong>s<br />
0,00% 12,50% 0,00% 37,50% 50,00% 4,250<br />
Veloci<strong>da</strong>de na<br />
a<strong>da</strong>ptação ao 0,00% 0,00% 12,50% 50,00% 37,50% 4,250<br />
3º merca<strong>do</strong><br />
Divisão <strong>da</strong>s<br />
competências<br />
necessárias ao 0,00% 12,50% 25,00% 62,50% 0,00% 3,500<br />
negócio<br />
4º<br />
5º<br />
6º<br />
Investimen<strong>to</strong>s<br />
inferiores ao de<br />
negócios isola<strong>do</strong>s<br />
Riscos reduzi<strong>do</strong>s<br />
por<br />
compartilhamen<strong>to</strong><br />
12,50% 12,50% 25,00% 50,00% 0,00% 3,125<br />
12,50% 0,00% 25,00% 50,00% 12,50% 2,500<br />
To<strong>da</strong>s as vantagens aponta<strong>da</strong>s ficaram com percentuais bem acima<br />
de 50%, varian<strong>do</strong> entre os níveis 3 e 5, poden<strong>do</strong> considerar essas vantagens<br />
aponta<strong>da</strong>s como importantes na visão <strong>do</strong>s participantes.<br />
A vantagem que apresen<strong>to</strong>u a maior média, poden<strong>do</strong> ser classifica<strong>da</strong><br />
como a mais importante para as empresas participantes na estratégia de<br />
redes de negócios, é justamente a agili<strong>da</strong>de nas relações com fornece<strong>do</strong>res<br />
e clientes, o que, sem dúvi<strong>da</strong>, pode ser alcança<strong>do</strong> com a aplicação de<br />
ferramentas de B2B. Isso demonstra a perfeita compatibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> B2B à<br />
estratégia de gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s/ redes de empresas.<br />
Na análise <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s desta seção pode-se concluir que entender<br />
os fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s, métrica e tipologia <strong>da</strong>s redes, pouco explica em relação às<br />
influências de aplicações de B2B nas mesmas.<br />
Tan<strong>to</strong> as aplicações de B2B como as estratégias de gerenciamen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s, ou redes de negócios, são considera<strong>da</strong>s como<br />
vantagens competitivas, amplamente utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas, que se<br />
complementam para atingir os mesmos objetivos no aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> eficiência<br />
<strong>da</strong>s operações e alcance de competitivi<strong>da</strong>de.
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4 - Pesquisa de Campo<br />
Como já havia informa<strong>do</strong> os participantes (na parte II <strong>da</strong> pesquisa),<br />
que na visão <strong>do</strong>s mesmos, as aplicações de B2B contribuíam para o<br />
aperfeiçoamen<strong>to</strong> <strong>da</strong>s relações entre os parceiros <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
sen<strong>do</strong> que, consta<strong>to</strong>u-se que utilizam amplamente tais soluções; essa parte<br />
IV <strong>da</strong> pesquisa serviu para verificar se realmente as cadeias de suprimen<strong>to</strong>s/<br />
redes de negócios, encontravam-se em estágio evoluí<strong>do</strong> de organização, o<br />
que realmente foi confirma<strong>do</strong>.
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5 - Resulta<strong>do</strong>s Principais<br />
5 RESULTADOS PRINCIPAIS<br />
Este capítulo tem a finali<strong>da</strong>de de apresentar os principais resulta<strong>do</strong>s<br />
obti<strong>do</strong>s na pesquisa, consideran<strong>do</strong> a análise <strong>do</strong>s mesmos.<br />
Para isso, foi elabora<strong>do</strong> o Quadro 11, que é um quadro resumo que<br />
contempla os principais resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa, apresenta<strong>do</strong>s de uma<br />
maneira geral.<br />
Atribu<strong>to</strong>s<br />
Porte <strong>da</strong>s empresas<br />
participantes<br />
Se<strong>to</strong>res de atuação <strong>da</strong><br />
empresas participantes<br />
Ferramentas de B2B<br />
mais utiliza<strong>da</strong>s nas<br />
empresas participantes<br />
Ferramentas de B2B<br />
menos utiliza<strong>da</strong>s nas<br />
empresas participantes<br />
Infovia<br />
Materiais compra<strong>do</strong>s por<br />
B2B pelas empresas<br />
participantes<br />
Vantagens mais<br />
importantes obti<strong>da</strong>s pela<br />
utilização <strong>do</strong> B2B, por<br />
ordem de classificação<br />
Principal problema em<br />
relação à aplicação de<br />
B2B<br />
Critérios cita<strong>do</strong>s pelas<br />
empresas como<br />
qualifica<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s<br />
(la<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra)<br />
Critérios cita<strong>do</strong>s pelas<br />
empresas como<br />
ganha<strong>do</strong>res de pedi<strong>do</strong>s<br />
(la<strong>do</strong> <strong>da</strong> compra)<br />
Principais Campos <strong>da</strong><br />
Competição <strong>da</strong>s<br />
empresas participantes<br />
(la<strong>do</strong> <strong>da</strong> ven<strong>da</strong>)<br />
Campos <strong>da</strong> Competição<br />
coadjuvantes <strong>da</strong>s<br />
empresas participantes<br />
(la<strong>do</strong> <strong>da</strong> ven<strong>da</strong>)<br />
Resulta<strong>do</strong>s<br />
90% Grande Porte; 10% Pequeno Porte<br />
50% Indústria; 20% Distribui<strong>do</strong>r/OPL; 20% Varejo; 10%<br />
Serviço Público<br />
70% EDI; 50% Portal de compras próprio e Portal <strong>do</strong><br />
fornece<strong>do</strong>r<br />
0% eRFQ; 10% eRFI, eRFP, Leilão reverso e Compras<br />
eletrônicas conjuntas<br />
90% Internet; 10% VAN<br />
30% Materiais produtivos; 30% Produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>; 20%<br />
MRO; 20% Materiais de consumo de escritório.<br />
1º Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança nas transações pelo meio<br />
eletrônico; 2º Redução <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s operacionais; 3º Redução<br />
<strong>do</strong> lead time de compras; 4º Melhoria de relacionamen<strong>to</strong> no<br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s<br />
Quali<strong>da</strong>de inferior ou duvi<strong>do</strong>sa <strong>do</strong>s materiais adquiri<strong>do</strong>s<br />
(porém já há pouca dificul<strong>da</strong>de de li<strong>da</strong>r com tal problema)<br />
30% Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s; 20% Prazo de entrega <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong> e Quali<strong>da</strong>de no atendimen<strong>to</strong>; 10% Preço,<br />
Diversi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> e Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> e <strong>da</strong> marca<br />
60% Preço; 40% Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produ<strong>to</strong><br />
80% Preço; 20% Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produ<strong>to</strong><br />
20% Prazo de entrega <strong>do</strong>s produ<strong>to</strong>s; 15% Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong> e Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> atendimen<strong>to</strong>; 10% Condições de<br />
pagamen<strong>to</strong>, Imagem <strong>do</strong> produ<strong>to</strong>, Diversi<strong>da</strong>des de produ<strong>to</strong>s e<br />
Acesso ao atendimen<strong>to</strong>; 5% Prazo de atendimen<strong>to</strong> e Proje<strong>to</strong><br />
<strong>do</strong> produ<strong>to</strong>
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 175<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
5 - Resulta<strong>do</strong>s Principais<br />
Atribu<strong>to</strong>s<br />
Armas <strong>da</strong> competição<br />
utiliza<strong>da</strong>s em maior<br />
intensi<strong>da</strong>de (em média)<br />
pelas empresas<br />
participantes<br />
Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong><br />
competição de Canais<br />
virtuais de acesso à<br />
empresa, cita<strong>do</strong>s pelas<br />
empresas participantes<br />
Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s armas <strong>da</strong><br />
competição de Compras<br />
eletrônicas (eprocurement,<br />
e-sourcing,<br />
leilão reverso,<br />
maketplaces, etc), cita<strong>do</strong>s<br />
pelas empresas<br />
participantes<br />
Nível de fidelização <strong>da</strong>s<br />
empresas participantes<br />
Média <strong>da</strong>s compras direta<br />
de insumos sem<br />
participação de<br />
intermediários<br />
Agili<strong>da</strong>de na<br />
recomposição de<br />
negócios ineficientes na<br />
cadeia de suprimen<strong>to</strong>s,<br />
consideran<strong>do</strong> uma escala<br />
de intensi<strong>da</strong>de varian<strong>do</strong><br />
de 1 a 10<br />
I<strong>da</strong>de média <strong>da</strong><br />
Introdução de Inovações<br />
para Alinhamen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s<br />
Negócios<br />
I<strong>da</strong>de média <strong>da</strong>s<br />
tecnologias de produção<br />
em uso<br />
Existência de estratégias<br />
para competir como rede<br />
A<strong>to</strong>r que exerce<br />
governança na rede<br />
Tipo de governança na<br />
rede<br />
Intensi<strong>da</strong>de de<br />
governança na rede<br />
(continuação)<br />
Resulta<strong>do</strong>s<br />
1º Ferramentas de Marketing; 2º Ferramentas de Gestão <strong>do</strong><br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> Produ<strong>to</strong>; 3º Sistema de informação gerencial e<br />
operacional; 4º Gestão por Processos, 5º Compras<br />
eletrônicas (e-procurement, e-sourcing, leilão reverso,<br />
maketplaces, etc)<br />
20% Intensi<strong>da</strong>de = 1; 10% Intensi<strong>da</strong>de igual a 2; 20%<br />
Intensi<strong>da</strong>de igual a 3; 10% Intensi<strong>da</strong>de igual a 4; 30%<br />
Intensi<strong>da</strong>de igual a 5; 10% NA.<br />
10% Intensi<strong>da</strong>de = 1; 0% Intensi<strong>da</strong>de = 2; 0% Intensi<strong>da</strong>de<br />
=3; 40% intensi<strong>da</strong>de = 4; 50% Intensi<strong>da</strong>de = 5.<br />
44,44% estão nos níveis mais evoluí<strong>do</strong>s que varia de<br />
estendi<strong>da</strong> (nível 8) a integra<strong>da</strong> (nível 10), e ain<strong>da</strong>, 11,11% no<br />
nível 6 ou prioritário, demonstran<strong>do</strong> a existência de<br />
relacionamen<strong>to</strong>s complexos nas cadeias /redes <strong>da</strong>s quais<br />
fazem parte as empresas <strong>da</strong> pesquisa<br />
24,74%<br />
62,5% estão entre os níveis 7 e 9, que são eleva<strong>do</strong>s<br />
1,9 anos<br />
2,1 anos<br />
28,7% Permanente; 28,7% Mui<strong>to</strong> freqüente; 14,29% Média<br />
freqüência; 14,29% Pouca freqüência; 14,29% Inexistente<br />
66,67% Empresa, que lidera as ações <strong>do</strong> agrupamen<strong>to</strong>;<br />
22,22% indicaram ser um Grupo.<br />
88,89% Formal; 11,11% Informal<br />
44,44% Mui<strong>to</strong> forte; 44,44% Forte; 11,11% Intermediário
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
5 - Resulta<strong>do</strong>s Principais<br />
Atribu<strong>to</strong>s<br />
Vantagem mais<br />
importante na estratégia<br />
de redes de negócios<br />
(continuação)<br />
Resulta<strong>do</strong>s<br />
Agili<strong>da</strong>de nas relações com fornece<strong>do</strong>res e clientes<br />
Quadro 11 – Quadro resumo <strong>do</strong>s principais resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
6 - Conclusão e Sugestões para Novas Pesquisas<br />
6 CONCLUSÃO E SUGESTÕES PARA NOVAS PESQUISAS<br />
Este capítulo visa apresentar as principais conclusões a respei<strong>to</strong> <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e sua discussão, assim como, apresentar sugestões para<br />
realização de novas pesquisas.<br />
6.1 Conclusão<br />
Analisan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa, foi possível compreender que<br />
as práticas de e-commerce B2B estão, amplamente, consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s nas<br />
operações de gestão de suprimen<strong>to</strong>s <strong>da</strong>s empresas participantes, assim<br />
como, em relação a seus parceiros, que fazem parte <strong>da</strong> mesma cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong> ou rede de negócios, confirman<strong>do</strong> as informações <strong>do</strong>s diversos<br />
au<strong>to</strong>res que destacaram o crescimen<strong>to</strong> e desenvolvimen<strong>to</strong> dessas<br />
aplicações, como: Turban e King (2004), Novaes (2007), Felipini (2006),<br />
Derfler (2002) e Ching (2009).<br />
A importância <strong>da</strong>s aplicações de B2B nas empresas participantes fica<br />
ain<strong>da</strong> mais acentua<strong>da</strong> pelo fa<strong>to</strong> de 50% delas haverem declara<strong>do</strong> que<br />
adquirem aproxima<strong>da</strong>mente 100% de seus materiais por e-commerce B2B.<br />
Em relação às ferramentas de B2B mais utiliza<strong>da</strong>s pelas empresas<br />
participantes, destacou-se o EDI via Internet, utiliza<strong>do</strong> por 60% <strong>do</strong>s<br />
participantes. Isso confirma as expectativas de Banza<strong>to</strong> (2005) e Pires<br />
(2009) que mencionam o potencial de crescimen<strong>to</strong> <strong>da</strong> versão web <strong>do</strong> EDI<br />
por ser bem menos cus<strong>to</strong>so que o tradicional que funciona por plataformas<br />
de VAN’s.<br />
No se refere aos principais benefícios e vantagens <strong>da</strong>s aplicações<br />
B2B menciona<strong>da</strong>s na revisão <strong>da</strong> literatura, foi possível observar que as<br />
empresas participantes atribuíram relevância a <strong>to</strong><strong>do</strong>s os benefícios lista<strong>do</strong>s,<br />
destacan<strong>do</strong>-se os seguintes: aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong> segurança por meio <strong>da</strong> transação<br />
eletrônica, redução <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s operacionais, redução <strong>do</strong> lead time de
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
6 - Conclusão e Sugestões para Novas Pesquisas<br />
compra e melhoria no relacionamen<strong>to</strong> com os parceiros no gerenciamen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s. Tais resulta<strong>do</strong>s são potenciais para a melhoria<br />
<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s na gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s e vão ao encontro aos<br />
principais au<strong>to</strong>res que atribuem ao B2B o aperfeiçoamen<strong>to</strong> de cadeias de<br />
suprimen<strong>to</strong>s, como: Derfler (2002), Carillo Júnior (2003), Chopra e Meindl<br />
(2003), Turban e King (2004), Bertaglia (2003), Ching (2009) e Pires (2009).<br />
Em relação aos problemas de implementação de ferramentas B2B, a<br />
maioria <strong>do</strong>s participantes informou haver poucas dificul<strong>da</strong>des, demonstran<strong>do</strong><br />
a superação de tais problemas, devi<strong>do</strong> ao surgimen<strong>to</strong> de novas tecnologias<br />
<strong>da</strong> informação e comunicação.<br />
De uma forma geral, é possível constatar o cumprimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> objetivo<br />
geral <strong>do</strong> presente trabalho. Quan<strong>to</strong> aos objetivos específicos, foi realiza<strong>da</strong><br />
uma ampla pesquisa bibliográfica, buscan<strong>do</strong> as informações mais relevantes<br />
já publica<strong>da</strong>s sobre o tema, conforme o capítulo 2; promoveu-se uma<br />
pesquisa tipo survey por meio de questionários com empresas importantes,<br />
que utilizam aplicações de B2B, analisan<strong>do</strong>-se os <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s e<br />
confrontan<strong>do</strong>-os com a base de conhecimen<strong>to</strong> sobre o tema, conforme<br />
apresenta<strong>do</strong> no capítulo 4.<br />
Na análise <strong>da</strong> relação entre as aplicações de B2B e a<br />
competitivi<strong>da</strong>de, que também era um <strong>do</strong>s objetivos específicos, utilizou-se<br />
uma a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong> modelo de Campos e Armas <strong>da</strong> Competição<br />
(CONTADOR, 2008), com os resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s no<br />
subcapítulo 4.3.<br />
Em relação aos campos <strong>da</strong> competição (que são os atribu<strong>to</strong>s que<br />
interessam ao compra<strong>do</strong>r), as empresas participantes apontaram os<br />
seguintes campos, como mais importante na estratégia de seus principais<br />
produ<strong>to</strong>s: 80% indicaram o campo preço como o principal para competir, e<br />
os outros 20% indicaram a quali<strong>da</strong>de de seus produ<strong>to</strong>s como principal<br />
campo de competição. Sen<strong>do</strong> assim, as aplicações de B2B demonstram-se<br />
positivas para contribuir na competição de tais campos, pois promovem<br />
redução <strong>do</strong>s cus<strong>to</strong>s operacionais e melhoria na eficiência <strong>da</strong>s operações.
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
6 - Conclusão e Sugestões para Novas Pesquisas<br />
No que se refere às armas <strong>da</strong> competição (ativi<strong>da</strong>des ou recursos<br />
utiliza<strong>do</strong>s para alcançar vantagens competitivas de exclusiva ação <strong>da</strong><br />
empresa), buscou-se identificar a intensi<strong>da</strong>de (potência <strong>da</strong> arma e eficácia<br />
de utilização <strong>do</strong>s recursos <strong>da</strong> mesma) de utilização <strong>da</strong>s aplicações de B2B,<br />
comparan<strong>do</strong> com as demais armas (ativi<strong>da</strong>des ou recursos) <strong>da</strong> empresa.<br />
Numa escala de intensi<strong>da</strong>de de 0 a 5 (com 0 representan<strong>do</strong> a não<br />
utilização, e 5 o estágio mais evoluí<strong>do</strong> <strong>da</strong> arma), as ferramentas de<br />
marketing apresentaram a maior potência média (4,1), segui<strong>do</strong>s por<br />
ferramentas de gestão <strong>do</strong> proje<strong>to</strong> <strong>do</strong> produ<strong>to</strong> (3,9), sistemas de informação<br />
gerencial e operacional (3,8), gestão por processos (3,8) e ferramentas de<br />
compras eletrônicas (3,5) aparecen<strong>do</strong> na 5ª colocação, isso demonstra que,<br />
em média, nas empresas participantes, as soluções de B2B <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
compra estão se desenvolven<strong>do</strong> e receben<strong>do</strong> investimen<strong>to</strong>s, sen<strong>do</strong>, então,<br />
reconheci<strong>da</strong>s por boa parte <strong>da</strong> amostra como gera<strong>do</strong>ras de vantagem<br />
competitiva.<br />
O mesmo desempenho não demonstrou o e-commerce <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
ven<strong>da</strong> (canais virtuais de acesso à empresa), aparecen<strong>do</strong> apenas na 23ª<br />
posição, com pontuação média de nível de intensi<strong>da</strong>de igual a 2,9<br />
demonstran<strong>do</strong> que as empresas pesquisa<strong>da</strong>s estão mais preocupa<strong>da</strong>s em<br />
aperfeiçoar a área de suprimen<strong>to</strong>s, aproveitan<strong>do</strong> o seu potencial de redução<br />
de cus<strong>to</strong>s.<br />
Para analisar a influência <strong>da</strong>s aplicações de B2B no gerenciamen<strong>to</strong><br />
de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s/ redes de empresas, também lista<strong>do</strong> como um<br />
<strong>do</strong>s objetivos específicos, foi utiliza<strong>da</strong> uma a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong> modelo de<br />
Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios (ZACCARELLI et al., 2008), com os<br />
resulta<strong>do</strong>s expos<strong>to</strong>s e amplamente discuti<strong>do</strong>s no subcapítulo 4.4.<br />
A maioria <strong>do</strong>s participantes respondentes apresentavam eleva<strong>do</strong>s<br />
níveis de organização na gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s/ redes de<br />
negócios. Embora não tenha si<strong>do</strong> possível estabelecer relações de <strong>to</strong><strong>da</strong>s as<br />
métricas <strong>do</strong>s fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de redes às ferramentas de B2B, os resulta<strong>do</strong>s<br />
confirmam que tan<strong>to</strong> as aplicações de B2B, como as estratégias de
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
6 - Conclusão e Sugestões para Novas Pesquisas<br />
gerenciamen<strong>to</strong> <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s ou redes de negócios, são<br />
considera<strong>da</strong>s vantagens competitivas, amplamente utiliza<strong>da</strong>s pelas<br />
empresas, complementan<strong>do</strong>-se para atingir maior competitivi<strong>da</strong>de.<br />
No que se refere às hipóteses gerais levanta<strong>da</strong>s no planejamen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
pesquisa, praticamente <strong>to</strong><strong>da</strong>s foram confirma<strong>da</strong>s pela pesquisa de campo,<br />
excetuan<strong>do</strong>-se: a afirmação de que a utilização de aplicações de B2B<br />
promoveriam a descoberta de um número maior de fornece<strong>do</strong>res (FRANCO<br />
JÚNIOR, 2003), pois os supos<strong>to</strong>s benefícios de identificação de um número<br />
maior de fornece<strong>do</strong>res e ampliação <strong>da</strong> base de fornece<strong>do</strong>res consulta<strong>do</strong>s,<br />
foram conceitua<strong>do</strong>s como vantagens medianamente relevantes<br />
(consideran<strong>do</strong> a média <strong>da</strong>s respostas); e a afirmação de possibili<strong>da</strong>de de<br />
formação de novas redes de empresas por meio de operações de B2B não<br />
foi possível constatar com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, porém, a lógica aponta<br />
para essa reali<strong>da</strong>de, como no caso <strong>do</strong> concei<strong>to</strong> <strong>da</strong>s organizações virtuais,<br />
expos<strong>to</strong> por Ama<strong>to</strong> Ne<strong>to</strong> (2005).<br />
Os resulta<strong>do</strong>s para o conjun<strong>to</strong> de empresas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s confirmam a<br />
base teórica <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong>s au<strong>to</strong>res cita<strong>do</strong>s, atribuin<strong>do</strong> às aplicações de B2B<br />
potencial de importante suporte à gestão de cadeias de suprimen<strong>to</strong>s/ redes<br />
de empresas, aperfeiçoan<strong>do</strong> o relacionamen<strong>to</strong>, a troca de informações e as<br />
operações entre as empresas envolvi<strong>da</strong>s. A implementação dessas<br />
ferramentas via Internet é tão significativa que parecem funcionar como<br />
elemen<strong>to</strong> de exclusão, confirman<strong>do</strong> as percepções de Pires (2009), e de Bill<br />
Gates, au<strong>to</strong>r <strong>da</strong> epígrafe <strong>do</strong> presente trabalho: “Daqui a algum tempo, vão<br />
existir <strong>do</strong>is tipos de empresas: as que fazem negócios pela Internet e as que<br />
estão fora <strong>do</strong>s negócios”.<br />
6.2 Sugestões para Novas Pesquisas<br />
Este subcapítulo apresenta sugestões para a realização de novas<br />
pesquisas, atenden<strong>do</strong> ao último objetivo específico propos<strong>to</strong> no trabalho,<br />
assim como, ao objetivo de uma pesquisa survey <strong>do</strong> tipo exploratória com
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
6 - Conclusão e Sugestões para Novas Pesquisas<br />
amostra não-probabilística que, de acor<strong>do</strong> com Miguel at al. (2010), deve<br />
considerar os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s para fazer sugestões para o planejamen<strong>to</strong> e<br />
realização de novas pesquisas.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, consideran<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e analisa<strong>do</strong>s no<br />
decorrer <strong>do</strong> desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>do</strong> trabalho, sugere-se o desenvolvimen<strong>to</strong> <strong>do</strong>s<br />
seguintes temas para novas pesquisas e trabalhos futuros:<br />
• Realizar uma pesquisa survey com a mesma estrutura e<br />
questionário utiliza<strong>do</strong>s neste trabalho, com uma amostragem<br />
probabilística, que permita a inferência e generalização <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s.<br />
• Desenvolver pesquisas e estu<strong>do</strong>s, que explorem mais a fun<strong>do</strong><br />
ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s ferramentas de B2B aqui cita<strong>da</strong>s.<br />
• Desenvolver estu<strong>do</strong>s de caso que apresentem o desempenho<br />
de determina<strong>da</strong>s aplicações de B2B em suas respectivas<br />
cadeias de suprimen<strong>to</strong>s.<br />
• Desenvolver indica<strong>do</strong>res de desempenho para ferramentas de<br />
B2B.<br />
• Realizar uma pesquisa exploratória sobre a importância <strong>da</strong>s<br />
aplicações de B2B para a formação de organizações virtuais,<br />
cita<strong>da</strong>s por Ama<strong>to</strong> Ne<strong>to</strong> (2005).
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Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 185<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 186<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
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Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 188<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário<br />
APÊNDICE A – Questionário envia<strong>do</strong> às empresas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 189<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 190<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 191<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 192<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 193<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 194<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 195<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 196<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 197<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice A - Questionário
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 198<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
APÊNDICE B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Identificação<br />
NOME DA<br />
EMPRESA<br />
LOCALIZAÇÃO<br />
PORTE<br />
CAPITAL<br />
SOCIAL<br />
RAMO DE<br />
ATUAÇÃO<br />
Nº DE<br />
FUNCIONÁRIOS<br />
TEMPO NO<br />
MERCADO<br />
CARGO DO<br />
RESPONDENTE<br />
Empresa 1 São Paulo Grande Petroquímica 6000 8 anos<br />
Empresa 2<br />
São Paulo<br />
Grande<br />
Empresa<br />
Coordena<strong>do</strong>r<br />
Suprimen<strong>to</strong>s<br />
R$ 37.269.872,00 Industria 3.000 45 anos Compra<strong>do</strong>r<br />
Empresa 3 São Paulo Grande Varejo 15000 100 anos Analista Comercial<br />
Empresa 4<br />
Osasco - São<br />
Paulo<br />
Grande<br />
Presta<strong>do</strong>r de<br />
Serviços Logísticos<br />
500 30 anos Dire<strong>to</strong>r de Operações<br />
Empresa 5 São Paulo/SP Grande Serviço Público 500 87 anos<br />
Chefe <strong>da</strong> Seção de<br />
Logística<br />
Empresa 6 São Paulo Grande Varejo de Mo<strong>da</strong> 14000 63 anos Analista Compras<br />
Empresa 7 São Paulo/SP Grande Industria de Bebi<strong>da</strong>s Gerente de Logística<br />
Empresa 8 São Paulo Grande Agronegócio<br />
Empresa 9<br />
Barueri -SP<br />
Multinaci<br />
onal<br />
aprox. 1000 no<br />
Brasil, 25.000 no<br />
mun<strong>do</strong><br />
Au<strong>to</strong>motivo Mais de 5.000 50 ANOS<br />
10 anos Analista em Logística<br />
Analista de<br />
Planejamen<strong>to</strong><br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
São Paulo Pequeno<br />
Importação e<br />
distribuição de<br />
alimen<strong>to</strong>s e bebi<strong>da</strong>s<br />
30 14 anos<br />
Administra<strong>do</strong>r de<br />
sistemas
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 199<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Soluções de B2B utiliza<strong>da</strong>s<br />
NOME DA<br />
EMPRESA<br />
SOLUÇÕES DE B2B UTILIZADAS<br />
A FERRAMENTA<br />
DE B2B UTILIZA A<br />
INTERNET<br />
A FERRAMENTA DE<br />
B2B É COMPATÍVEL<br />
COM OS SISTEMAS<br />
CORPORATIVOS<br />
Empresa 1<br />
Sourcing, Portal de compras (fornece<strong>do</strong>r), Portal de compras (próprio), e-<br />
procurement, Catálogo eletrônico, Contra<strong>to</strong>s eletrônicos<br />
Sim<br />
Sim<br />
Empresa 2 EDI Sim Sim<br />
Empresa 3 Portal de compras (próprio), EDI Sim Sim<br />
Empresa 4 VMI, Portal de compras (fornece<strong>do</strong>r), EDI, e-marketplaces Sim Sim<br />
Empresa 5 Portal de compras (próprio), Leilão reverso Sim<br />
Empresa 6<br />
Empresa 7<br />
Sourcing, Portal de compras (fornece<strong>do</strong>r), Portal de compras (próprio),<br />
Catálogo eletrônico<br />
VMI, Sourcing, Portal de compras (fornece<strong>do</strong>r), Portal de compras (próprio),<br />
eRFP, e-procurement, eRFI, Catálogo eletrônico, Compras eletrônicas<br />
conjuntas, Contra<strong>to</strong>s eletrônicos, EDI, e-marketplaces<br />
Sim<br />
Sim<br />
existe compatibili<strong>da</strong>de<br />
apenas com os sistemas<br />
corporativos internos.<br />
Sim<br />
Sim<br />
Empresa 8 VMI, Portal de compras (fornece<strong>do</strong>r), EDI Sim Sim<br />
Empresa 9<br />
Allfood Imp e<br />
Exp Lt<strong>da</strong><br />
EDI<br />
Utiliza vans de<br />
telefonia<br />
EDI Sim Sim<br />
Sim
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 200<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Soluções de B2B utiliza<strong>da</strong>s<br />
NOME DA EMPRESA<br />
MATERIAIS MAIS COMPRADOS POR B2B<br />
PERCENTUAL DE MATERIAIS ADQUIRIDOS POR<br />
B2B<br />
Empresa 1 MRO. (materiais de manutenção, reparo e operação). 100%<br />
Empresa 2 Outros - Material para escritório 5%<br />
Empresa 3 Produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>. (sem transformação). 100%<br />
Empresa 4 Outros - Material para escritório 100%<br />
Empresa 5<br />
Empresa 6<br />
Empresa 7<br />
Empresa 8<br />
MRO. (materiais de manutenção, reparo e operação); Bens<br />
patrimoniais<br />
Materiais produtivos. (matérias-primas ou componentes<br />
utiliza<strong>do</strong>s diretamente no processo de produção <strong>da</strong><br />
organização)<br />
Materiais produtivos. (matérias-primas ou componentes<br />
utiliza<strong>do</strong>s diretamente no processo de produção <strong>da</strong><br />
organização)<br />
Materiais produtivos. (matérias-primas ou componentes<br />
utiliza<strong>do</strong>s diretamente no processo de produção <strong>da</strong><br />
organização)<br />
100 %<br />
Empresa 9 Produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>. (sem transformação). 100%<br />
Allfood Imp e Exp Lt<strong>da</strong> Produ<strong>to</strong>s para reven<strong>da</strong>. (sem transformação).
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 201<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Nível de importância <strong>do</strong>s principais benefícios proporciona<strong>do</strong>s pela implementação <strong>da</strong> solução de B2B (1=“Não Aplica”; escala varian<strong>do</strong><br />
de 2=”menor importância”, até 6=“maior importância”)<br />
NOME DA<br />
EMPRESA<br />
Redução<br />
de cus<strong>to</strong>s<br />
operacion<br />
ais<br />
Redução <strong>do</strong><br />
número de<br />
erros no<br />
processamen<strong>to</strong><br />
de informações<br />
Redução<br />
<strong>do</strong> lead<br />
time de<br />
compra<br />
Redução <strong>do</strong><br />
tempo gas<strong>to</strong><br />
em cotações e<br />
colocação de<br />
pedi<strong>do</strong>s<br />
Descentraliza<br />
ção de<br />
compras por<br />
meio de<br />
catálogos<br />
Economia de<br />
escala<br />
Ampliação <strong>da</strong><br />
base de<br />
fornece<strong>do</strong>res<br />
consulta<strong>do</strong>s e<br />
de ofertas<br />
Economia<br />
gera<strong>da</strong> pelo<br />
aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
concorrência<br />
Identificação<br />
de uma<br />
quanti<strong>da</strong>de<br />
maior de<br />
fornece<strong>do</strong>res<br />
Empresa 1 5 2 2 3 2 NA 1 2 2<br />
Empresa 2 4 3 4 5 3 3 3 4 NA<br />
Empresa 3 4 4 4 4 4 NA 2 2 2<br />
Empresa 4 4 4 3 3 NA NA NA NA NA<br />
Empresa 5 5 5 4 3 NA 5 4 4 4<br />
Empresa 6 3 3 5 5 3 5 5 3 5<br />
Empresa 7 5 4 3 4 3 4 4 4 4<br />
Empresa 8 5 5 4 4 3 3 4 3 3<br />
Empresa 9 5 4 4 4 3 2 2 3 2<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
2 1 4 4 4 3 4 4 4
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 202<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Nível de importância <strong>do</strong>s principais benefícios proporciona<strong>do</strong>s pela implementação <strong>da</strong> solução de B2B (1=“Não Aplica”; escala varian<strong>do</strong><br />
de 2=”menor importância”, até 6=“maior importância”)<br />
Empresa<br />
Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
efetivi<strong>da</strong>de nas<br />
transações e trocas de<br />
informações com<br />
empresas parceiras<br />
Melhoria de<br />
relacionamen<strong>to</strong> no<br />
GCS<br />
Aumen<strong>to</strong> <strong>da</strong><br />
segurança nas<br />
transações pelo<br />
meio eletrônico<br />
Aumentar a<br />
visibili<strong>da</strong>de pelas<br />
demais áreas <strong>da</strong><br />
empresa<br />
Simplificação de<br />
processos por<br />
meio de troca<br />
au<strong>to</strong>mática de<br />
informações<br />
Outros<br />
Empresa 1 3 3 4 1 4 NA<br />
Empresa 2 3 3 4 4 3 NA<br />
Empresa 3 4 4 4 3 4 NA<br />
Empresa 4 3 4 5 3 5 NA<br />
Empresa 5 5 5 5 5 4<br />
Empresa 6 5 5 3 3 2<br />
Empresa 7 4 4 4 3 3<br />
Empresa 8 4 5 4 4 5 NA<br />
Empresa 9 2 5 5 3 3 NA<br />
Allfood Imp e<br />
Exp Lt<strong>da</strong><br />
4 3 5 5 5 NA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 203<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Nível de dificul<strong>da</strong>des ou desvantagens que ain<strong>da</strong> ocorrem com a utilização <strong>da</strong> ferramenta de B2B implementa<strong>da</strong> (1=“Não Aplica”; escala<br />
varian<strong>do</strong> de 2=”pouca dificul<strong>da</strong>de”, até 6=“muita dificul<strong>da</strong>de”):<br />
Empresa<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
inferior (ou<br />
duvi<strong>do</strong>sa)<br />
<strong>do</strong>s<br />
materiais<br />
adquiri<strong>do</strong>s<br />
Diminuição<br />
<strong>da</strong><br />
confiabili<strong>da</strong>de<br />
em relação ao<br />
fornece<strong>do</strong>r<br />
Desestabilização de<br />
parcerias e alianças<br />
estabeleci<strong>da</strong>s com<br />
outros a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> cadeia<br />
de suprimen<strong>to</strong>s<br />
Dúvi<strong>da</strong> em relação<br />
à segurança ou<br />
sigilo <strong>da</strong>s<br />
informações<br />
transaciona<strong>da</strong>s<br />
pelo canal<br />
eletrônico<br />
Incompatibili<strong>da</strong>de<br />
com outros<br />
softwares <strong>da</strong><br />
empresa (ou de<br />
empresas<br />
parceiras)<br />
Al<strong>to</strong>s valores de<br />
investimen<strong>to</strong>s<br />
ou dúvi<strong>da</strong> em<br />
relação ao<br />
re<strong>to</strong>rno <strong>do</strong><br />
investimen<strong>to</strong><br />
Empresa 1 NA 1 NA 1 1 3 NA<br />
Empresa 2 1 1 1 2 1 1 NA<br />
Empresa 3 1 1 1 1 1 1 NA<br />
Empresa 4 NA NA NA 1 1 2 NA<br />
Empresa 5 4 4 NA 1 NA 1<br />
Empresa 6 NA 3 3 1 5 2<br />
Empresa 7 2 2 2 2 3 2<br />
Empresa 8 2 2 4 2 1 4 NA<br />
Empresa 9 4 4 3 4 3 3 NA<br />
Outros<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
NA 1 1 1 1 1 NA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 204<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC - "Campo <strong>da</strong> Competição" considera<strong>do</strong> como mais importante como critério ganha<strong>do</strong>r de pedi<strong>do</strong>s e o principal campo considera<strong>do</strong><br />
como critério qualifica<strong>do</strong>r de pedi<strong>do</strong>s.<br />
Empresa<br />
Preço<br />
Condições<br />
de<br />
pagamen<strong>to</strong><br />
Prêmio<br />
e/ou<br />
promoção<br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
<strong>do</strong> produ<strong>to</strong><br />
Diversi<strong>da</strong>de<br />
de produ<strong>to</strong>s<br />
Acesso ao<br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong><br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Empresa 1 GP QP<br />
Empresa 2 GP QP<br />
Empresa 3 GP QP<br />
Empresa 4 GP<br />
Empresa 5 GP QP<br />
Empresa 6 QP GP<br />
Empresa 7 GP QP<br />
Empresa 8 GP<br />
Empresa 9 GP QP<br />
Allfood Imp<br />
e Exp Lt<strong>da</strong><br />
GP
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 205<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC - "Campo <strong>da</strong> Competição" considera<strong>do</strong> como mais importante como critério ganha<strong>do</strong>r de pedi<strong>do</strong>s e o principal campo considera<strong>do</strong><br />
como critério qualifica<strong>do</strong>r de pedi<strong>do</strong>s.<br />
Empresa<br />
Prazo de entrega<br />
<strong>do</strong> produ<strong>to</strong><br />
Prazo de<br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Imagem <strong>do</strong> produ<strong>to</strong><br />
e <strong>da</strong> marca<br />
Imagem <strong>da</strong> empresa<br />
confiável<br />
Imagem em responsabili<strong>da</strong>de<br />
social<br />
Empresa 1<br />
Empresa 2<br />
Empresa 3<br />
Empresa 4 QP<br />
Empresa 5<br />
Empresa 6<br />
Empresa 7<br />
Empresa 8 QP<br />
Empresa 9<br />
Allfood Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
QP
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 206<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC - "Campo de Competição" mais importante e os 2 campos considera<strong>do</strong>s coadjuvantes (secundário ou complementar na busca de<br />
vantagem competitiva) na estratégia <strong>da</strong> empresa para com seus clientes (ordem de importância - 1º, 2º e 3º).<br />
Empresa<br />
Preço<br />
Condições de<br />
pagamen<strong>to</strong><br />
Prêmio e/ou<br />
promoção<br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong><br />
Diversi<strong>da</strong>de de<br />
produ<strong>to</strong>s<br />
Acesso ao<br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Empresa 1 1 3<br />
Empresa 2 1 2<br />
Empresa 3 1 2 3<br />
Empresa 4 2 1 3<br />
Empresa 5 1 2<br />
Empresa 6 1 2<br />
Empresa 7 1<br />
Empresa 8 1 2<br />
Empresa 9 1 2<br />
Allfood Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
1
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 207<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC - "Campo de Competição" mais importante e os 2 campos considera<strong>do</strong>s coadjuvantes (secundário ou complementar na busca de<br />
vantagem competitiva) na estratégia <strong>da</strong> empresa para com seus clientes (ordem de importância - 1º, 2º e 3º).<br />
Empresa<br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong><br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Prazo de<br />
entrega <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong><br />
Prazo de<br />
atendimen<strong>to</strong><br />
Imagem <strong>do</strong><br />
produ<strong>to</strong> e <strong>da</strong><br />
marca<br />
Imagem <strong>da</strong><br />
empresa<br />
confiável<br />
Imagem em<br />
responsabili<strong>da</strong>de<br />
social<br />
Empresa 1 2<br />
Empresa 2 3<br />
Empresa 3<br />
Empresa 4<br />
Empresa 5 3<br />
Empresa 6 3<br />
Empresa 7 3 2<br />
Empresa 8 3<br />
Empresa 9 3<br />
Allfood Imp e<br />
Exp Lt<strong>da</strong><br />
2 3
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 208<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC: "Armas <strong>da</strong> Competição" - Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ARMAS DE ATENDIMENTO (o nível 1, refere-se ao estágio menos desenvolvi<strong>do</strong>,<br />
varian<strong>do</strong> até 5, que é o estágio mais desenvolvi<strong>do</strong>; 6 = "Não Aplica")<br />
Empresa<br />
Redes ou<br />
canais<br />
físicos de<br />
ven<strong>da</strong>s e<br />
distribuição<br />
Canais virtuais de<br />
acesso à empresa<br />
(inclui: loja virtual,<br />
página na Internet,<br />
extranet, atendimen<strong>to</strong><br />
virtual, e-commerce,<br />
transações on-line<br />
Administração<br />
de ven<strong>da</strong>s<br />
Sistemas de gestão<br />
de pedi<strong>do</strong>s e ca<strong>da</strong>stro<br />
eletrônico de clientes<br />
Assistência<br />
técnica<br />
Sistemas de<br />
Relacionamen<strong>to</strong><br />
com o Cliente<br />
(CRM) e Sistemas<br />
de Fidelização<br />
Outros<br />
Empresa 1 NA NA NA NA NA NA NA<br />
Empresa 2 5 3 5 4 5 5 3<br />
Empresa 3 5 2 4 5 2 3 NA<br />
Empresa 4 NA 5 5 5 NA 5 NA<br />
Empresa 5 3 5 NA NA NA NA NA<br />
Empresa 6 4 4 4 3 3 4<br />
Empresa 7 5 3 5 5 4 5<br />
Empresa 8 1 1 1 1 1 1 NA<br />
Empresa 9 5 5 5 5 5 5 NA<br />
Allfood Imp<br />
e Exp Lt<strong>da</strong><br />
5 1 4 4 4 NA NA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 209<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC: "Armas <strong>da</strong> Competição" - Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ARMAS DE PRODUÇÃO (o nível 1, refere-se ao estágio menos desenvolvi<strong>do</strong>, varian<strong>do</strong><br />
até 5, que é o estágio mais desenvolvi<strong>do</strong>; 6 = "Não Aplica")<br />
Empresa<br />
Mapeamen<strong>to</strong><br />
<strong>do</strong> fluxo <strong>da</strong><br />
produção<br />
Gestão<br />
ambiental ou<br />
produção<br />
limpa<br />
Terceirização<br />
<strong>da</strong> produção<br />
Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
(a<strong>do</strong>ção de um<br />
sistema e/ou filosofia<br />
<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de)<br />
Sistemas de<br />
Planejamen<strong>to</strong> e<br />
Controle <strong>da</strong> Produção<br />
(MRP, MRP II, etc)<br />
Just in<br />
Time e<br />
produção<br />
puxa<strong>da</strong><br />
Estruturação<br />
<strong>da</strong> rede<br />
logística<br />
Empresa 1 5 5 3 5 5 5 5<br />
Empresa 2 5 5 4 5 4 4 4<br />
Empresa 3 3 3 NA 3 NA NA 4<br />
Empresa 4 NA NA NA NA NA NA NA<br />
Empresa 5 2 3 NA NA NA NA 2<br />
Empresa 6 5 4 3 4 4 3 4<br />
Empresa 7 5 3 5 5 5 5 5<br />
Empresa 8 1 1 3 1 1 3 1<br />
Empresa 9 4 4 3 5 5 4 5<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
NA NA NA NA NA NA 4
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 210<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC: "Armas <strong>da</strong> Competição" - Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ARMAS DE PRODUÇÃO (o nível 1, refere-se ao estágio menos desenvolvi<strong>do</strong>, varian<strong>do</strong><br />
até 5, que é o estágio mais desenvolvi<strong>do</strong>; 6 = "Não Aplica")<br />
Empresa<br />
Sistemas de<br />
SCM<br />
Recursos<br />
logísticos<br />
Logística on-line<br />
(acompanhamen<strong>to</strong><br />
<strong>da</strong> logística via<br />
Internet)<br />
Seleção,<br />
acompanhamen<strong>to</strong> e<br />
desenvolvimen<strong>to</strong><br />
de fornece<strong>do</strong>res<br />
Relacionamen<strong>to</strong><br />
cooperativo e<br />
parcerias com<br />
fornece<strong>do</strong>res<br />
Compras<br />
eletrônicas (eprocurement,<br />
e-sourcing,<br />
leilão reverso,<br />
maketplaces, etc<br />
Outros<br />
Empresa 1 5 5 5 5 5 5 NA<br />
Empresa 2 4 4 4 5 5 4 NA<br />
Empresa 3 4 4 NA 3 3 1 NA<br />
Empresa 4 NA NA NA NA NA 4 NA<br />
Empresa 5 1 2 1 1 3 5<br />
Empresa 6 4 4 4 5 5 5<br />
Empresa 7 5 4 4 5 5 4<br />
Empresa 8 1 1 1 2 1 5 NA<br />
Empresa 9 5 5 4 4 5 5 NA<br />
Allfood Imp<br />
e Exp Lt<strong>da</strong><br />
NA 5 NA NA 3 4 NA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 211<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC: "Armas <strong>da</strong> Competição" - Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ARMAS DE PLANEJAMENTO (o nível 1, refere-se ao estágio menos desenvolvi<strong>do</strong>,<br />
varian<strong>do</strong> até 5, que é o estágio mais desenvolvi<strong>do</strong>; 6 = "Não Aplica")<br />
Empresa<br />
Ferramentas <strong>da</strong><br />
estratégia<br />
(Inteligência<br />
competitiva,<br />
Benchmarking, etc)<br />
Gerenciamen<strong>to</strong> de<br />
riscos<br />
Rede de Negócios (inclui:<br />
Clusters, APL, alianças,<br />
etc)<br />
Ferramentas de<br />
Marketing<br />
Ferramentas de<br />
Gestão <strong>do</strong><br />
Proje<strong>to</strong> <strong>do</strong><br />
Produ<strong>to</strong><br />
Outros<br />
Empresa 1 5 5 3 5 5 NA<br />
Empresa 2 4 4 5 5 5 NA<br />
Empresa 3 3 3 2 3 4 NA<br />
Empresa 4 NA NA NA 5 5 NA<br />
Empresa 5 3 4 3 3 NA NA<br />
Empresa 6 3 4 4 5 5<br />
Empresa 7 4 5 5 5 5<br />
Empresa 8 2 1 1 1 1 NA<br />
Empresa 9 5 4 4 5 5 NA<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
4 4 4 4 4 NA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 212<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC: "Armas <strong>da</strong> Competição" - Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ARMAS ADMINISTRATIVAS (o nível 1, refere-se ao estágio menos desenvolvi<strong>do</strong>,<br />
varian<strong>do</strong> até 5, que é o estágio mais desenvolvi<strong>do</strong>; 6 = "Não Aplica")<br />
Empresa<br />
Estrutura<br />
Organiza<br />
cional<br />
Sistema de<br />
informação<br />
gerencial e<br />
operacional<br />
Gestão<br />
por<br />
Processo<br />
s<br />
Terceirização<br />
de processos<br />
não críticos<br />
Sistema<br />
Integra<strong>do</strong><br />
de<br />
Gestão<br />
(ERP)<br />
Ferramentas<br />
Financeiras<br />
Gestão <strong>do</strong><br />
Conhecimen<strong>to</strong><br />
Gestão<br />
estratégica<br />
de<br />
pessoas<br />
Quali<strong>da</strong><br />
de de<br />
vi<strong>da</strong> no<br />
trabalho<br />
Outros<br />
Empresa 1 5 5 5 5 5 5 5 5 5 NA<br />
Empresa 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3<br />
Empresa 3 3 4 4 NA 3 3 2 2 2 NA<br />
Empresa 4 5 5 4 4 NA NA NA NA NA NA<br />
Empresa 5 2 3 3 5 1 3 1 1 2 NA<br />
Empresa 6 3 4 4 5 3 5 3 4 4<br />
Empresa 7 5 5 5 3 5 5 5 5 3<br />
Empresa 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 NA<br />
Empresa 9 3 3 4 3 4 4 3 4 4 NA<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
5 5 5 NA 5 4 4 4 3 NA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 213<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
CAC: "Armas <strong>da</strong> Competição" - Intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ARMAS DA COOPERAÇÃO (o nível 1, refere-se ao estágio menos desenvolvi<strong>do</strong>,<br />
varian<strong>do</strong> até 5, que é o estágio mais desenvolvi<strong>do</strong>; 6 = "Não Aplica")<br />
Empresa<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong> de<br />
tecnologia de produ<strong>to</strong>s e<br />
processos<br />
Associação de<br />
empresas para<br />
fornecimen<strong>to</strong> de<br />
insumos<br />
Associação de empresas<br />
para compras de materiais<br />
Desenvolvimen<strong>to</strong> administrativo<br />
e operacional para o grupo de<br />
empresas associa<strong>da</strong>s<br />
Outros<br />
Empresa 1 5 5 NA 5 NA<br />
Empresa 2 4 5 5 5 NA<br />
Empresa 3 2 NA 3 2 NA<br />
Empresa 4 5 5 5 5 NA<br />
Empresa 5 2 NA 3 1 NA<br />
Empresa 6 4 3 3 3<br />
Empresa 7 5 4 3 5<br />
Empresa 8 1 1 4 4<br />
Empresa 9 4 4 4 4 NA<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
NA NA NA NA NA
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 214<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios<br />
Empresa<br />
Nível de<br />
Fidelização<br />
Compra direta de<br />
insumos e redução<br />
de intermediários<br />
em relação ao nº<br />
<strong>to</strong>tal de empresas<br />
que participam <strong>da</strong>s<br />
transações na<br />
cadeia de<br />
suprimen<strong>to</strong>s (em %)<br />
Abrangência de<br />
negócios presentes na<br />
rede (índice de<br />
ausência relativa de<br />
negócios para a<br />
complementari<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
cadeia de suprimen<strong>to</strong>s<br />
em %)<br />
Especialização <strong>da</strong>s<br />
empresas (% de<br />
ativi<strong>da</strong>des não<br />
pertencentes ao negócio<br />
principal que são<br />
terceiriza<strong>da</strong>s)<br />
Agili<strong>da</strong>de na<br />
substituição<br />
de empresas<br />
(escala 1-10)<br />
Homogenei<strong>da</strong>de de<br />
intensi<strong>da</strong>de de<br />
fluxos (% de<br />
variação <strong>do</strong>s níveis<br />
de es<strong>to</strong>ques ao<br />
longo de 12 meses)<br />
Empresa 1 Colaborativa 9<br />
Empresa 2 Integra<strong>da</strong> 35 - - 7 -<br />
Empresa 3<br />
Empresa 4 Integra<strong>da</strong> 20 5<br />
Empresa 5 Eventual 20 5<br />
Empresa 6 Estendi<strong>da</strong> 20 30% 50% 5 90%<br />
Empresa 7 Contratual 50 10 20 8<br />
Empresa 8 Contratual 8<br />
Empresa 9 Prioritária 0 8 15<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
Contratual
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 215<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios<br />
Empresa<br />
Introdução de inovações para alinhamen<strong>to</strong><br />
de negócios (i<strong>da</strong>de em anos <strong>da</strong> última<br />
implantação de tecnologia -equipamen<strong>to</strong>s<br />
logísticos, TIC- para a<strong>da</strong>ptar-se a outros<br />
integrantes <strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s)<br />
Aperfeiçoamen<strong>to</strong> por<br />
introdução de novas<br />
tecnologias (i<strong>da</strong>de<br />
média <strong>da</strong>s tecnologias<br />
de produção em uso)<br />
Capital<br />
compartilha<strong>do</strong> (em<br />
R$) entre a<strong>to</strong>res <strong>da</strong><br />
rede<br />
Número de rateios<br />
e/ou parcerias entre<br />
a<strong>to</strong>res <strong>da</strong> rede<br />
Empresa 1<br />
Empresa 2 1 1 - -<br />
Empresa 3<br />
Empresa 4 2 5<br />
Empresa 5 3 3<br />
Empresa 6 1 1<br />
Empresa 7<br />
Empresa 8 0 0<br />
Empresa 9 3 2<br />
Allfood Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
3 3
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 216<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Fun<strong>da</strong>men<strong>to</strong>s de Redes de Negócios<br />
Empresa<br />
Estratégia para competir como rede<br />
(grau de ocorrências de reuniões<br />
envolven<strong>do</strong> grande parte <strong>do</strong>s integrantes<br />
<strong>da</strong> cadeia de suprimen<strong>to</strong>s)<br />
Agente que exerce a<br />
governança na rede<br />
Tipo de Governança<br />
na rede<br />
Grau de Governança na rede<br />
Empresa 1 Empresa Formal Mui<strong>to</strong> forte<br />
Empresa 2 Permanente Empresa Formal Mui<strong>to</strong> forte<br />
Empresa 3<br />
Empresa 4 Mui<strong>to</strong> frequente Empresa Formal Intermediário<br />
Empresa 5 Inexistente Governo Formal Forte<br />
Empresa 6 Mui<strong>to</strong> frequente Grupo Informal Forte<br />
Empresa 7 Grupo Formal Forte<br />
Empresa 8 Permanente Empresa Formal Mui<strong>to</strong> forte<br />
Empresa 9 Média frequencia Empresa Formal Forte<br />
Allfood<br />
Imp e Exp<br />
Lt<strong>da</strong><br />
Pouco frequente Empresa Formal Mui<strong>to</strong> forte
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 217<br />
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (Mestra<strong>do</strong>)<br />
Análise <strong>da</strong> Contribuição <strong>do</strong> Comércio Eletrônico B2B na Gestão de Cadeias de Suprimen<strong>to</strong>s<br />
Apêndice B – Tabulação <strong>do</strong>s Da<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Vantagens para competir como rede (grau de importância <strong>da</strong>s possíveis vantagens obti<strong>da</strong>s pelas relações na cadeia de suprimen<strong>to</strong>s a<br />
qual pertence, devi<strong>do</strong> aos relacionamen<strong>to</strong>s com parceiros, escala de 1 a 5)<br />
Empresa<br />
Divisão <strong>da</strong>s<br />
competências<br />
necessárias ao<br />
negócio<br />
Es<strong>to</strong>ques<br />
reduzi<strong>do</strong>s<br />
Riscos reduzi<strong>do</strong>s por<br />
compartilhamen<strong>to</strong><br />
Investimen<strong>to</strong>s<br />
inferiores ao de<br />
negócios<br />
isola<strong>do</strong>s<br />
Veloci<strong>da</strong>de na<br />
a<strong>da</strong>ptação ao<br />
merca<strong>do</strong><br />
Agili<strong>da</strong>de nas relações<br />
com fornece<strong>do</strong>res e<br />
clientes<br />
Empresa 1 3 5 3 2 5 5<br />
Empresa 2 4 5 5 4 5 5<br />
Empresa 3<br />
Empresa 4 4 4 4 4 4 4<br />
Empresa 5 2 4 1 1 3 5<br />
Empresa 6 4 2 3 3 4 4<br />
Empresa 7<br />
Empresa 8 3 5 4 3 5 5<br />
Empresa 9 4 5 4 4 4 4<br />
Allfood Imp e<br />
Exp Lt<strong>da</strong><br />
4 4 4 4 4 4