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25. parestesia no tratamento endodôntico revisão de literatura

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<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> uma infiltração <strong>de</strong> anestésicos locais durante bloqueios<br />

regionais (GALLAS-TORREIRO et al., 2003).<br />

González-Martín et al. (2010) relatam que os procedimentos<br />

endodônticos <strong>de</strong>vem ser realizados com muita cautela, especialmente quando<br />

os ápices estão em estreita proximida<strong>de</strong> com estruturas anatômicas vitais,<br />

como o canal mandibular, para evitar o envolvimento do nervo alveolar inferior.<br />

Durante o <strong>tratamento</strong> endodôntico, é extremamente importante uma tomada<br />

radiográfica sem distorções, com o instrumento em posição, não apenas para<br />

garantir o comprimento real <strong>de</strong> trabalho correto, como também evitar a<br />

perfuração do canal e possíveis da<strong>no</strong>s ao nervo alveolar inferior.<br />

K<strong>no</strong>wles, Jergenson e Howard (2003) fizeram um estudo para verificar a<br />

freqüência da ocorrência <strong>de</strong> <strong>parestesia</strong> causada por <strong>tratamento</strong> endodôntico<br />

em pré-molares inferiores, associando a anatomia do nervo alveolar inferior<br />

como fator contribuinte para <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>sse quadro clínico. Para o referido<br />

estudo foram utilizados registros endodônticos do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> endodontia<br />

<strong>no</strong> Creighton University School of Dentistry, <strong>de</strong>ssecação <strong>de</strong> cadáveres e<br />

revisão <strong>de</strong> <strong>literatura</strong>. O resultado mostrou que dos 6313 <strong>de</strong>ntes tratados<br />

endodonticamente, durante 7 a<strong>no</strong>s, 832 foram pré-molares inferiores e apenas<br />

8 tiveram <strong>parestesia</strong> (incidência <strong>de</strong> 0,96%) . Em observações <strong>de</strong> mandíbulas<br />

dissecadas <strong>de</strong> cadáveres, concluiu-se que a <strong>parestesia</strong> podia está associada<br />

ao percurso intra-ósseo do nervo alveolar <strong>de</strong>ntro do canal mandibular.<br />

2.2.1 Anestésicos<br />

A etiologia da <strong>parestesia</strong> não é conhecida, po<strong>de</strong>ndo ser uma<br />

combinação <strong>de</strong> fatores: lesões traumáticas do nervo através do contato direto<br />

da agulha com o nervo, da pressão hidrostática da injeção ou do próprio<br />

potencial <strong>de</strong> neurotoxicida<strong>de</strong> da solução anestésica (HAAS, 1998). Segundo<br />

Malamed (2006) a hipótese <strong>de</strong> que os anestésicos locais po<strong>de</strong>m ser<br />

neurotóxicos é controversa.<br />

Embora os anestésicos locais sejam medicamentos essenciais para<br />

odontologia, a sua utilização po<strong>de</strong> ocasionar lesões aos nervos. A <strong>parestesia</strong>,<br />

<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> lesão é uma neuropatia que se manifesta como<br />

anestesia persistente ou sensações alteradas que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a completa

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