03.01.2015 Views

25. parestesia no tratamento endodôntico revisão de literatura

25. parestesia no tratamento endodôntico revisão de literatura

25. parestesia no tratamento endodôntico revisão de literatura

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

21<br />

tóxicos po<strong>de</strong>m se manifestar sob a forma <strong>de</strong> anestesia, <strong>parestesia</strong>, hipoestesia<br />

ou disestesia, po<strong>de</strong>ndo ser irreversível. O uso <strong>de</strong> pastas endodôntica, como<br />

único enchimento endodôntico, torna difícil limitá-lo <strong>de</strong>ntro dos limites dos<br />

canais radiculares, apesar <strong>de</strong> ser uma técnica fácil. É por esse motivo que a<br />

maioria dos endodontistas prefere um núcleo sólido e uma vedação <strong>de</strong> cimento<br />

(POVEDA et al., 2006).<br />

Segundo Tilotta-Yasukawa et al. (2006) a <strong>parestesia</strong> labiomandibular<br />

após a terapia endodôntica é ainda muito freqüente, apesar do<br />

aperfeiçoamento e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas técnicas. Para Gallas-Torreira et<br />

al. (2003) a lesão do nervo alveolar inferior constitui uma complicação<br />

raríssima durante a terapia endodôntica. Tais autores relataram um caso<br />

clínico em que um paciente <strong>de</strong> 45 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, sem antece<strong>de</strong>ntes médicos,<br />

se consultou <strong>no</strong> Serviço <strong>de</strong> Cirurgia Oral e Maxilofacial do Hospital<br />

Universitário <strong>de</strong> Compostela, apresentando hiperestesia dolorosa na<br />

hemimandíbula esquerda e <strong>parestesia</strong> <strong>no</strong> hemilábio esquerdo, <strong>de</strong>corrente da<br />

introdução <strong>de</strong> um cone <strong>de</strong> guta-percha <strong>no</strong> canal mandibular, durante<br />

<strong>tratamento</strong> endodôntico do primeiro molar inferior esquerdo. Esse quadro já<br />

estava com 15 dias <strong>de</strong> evolução. Realizou-se a remoção do cone <strong>de</strong> gutapercha<br />

e curetou-se cuidadosamente a cavida<strong>de</strong> óssea, o <strong>de</strong>saparecimento da<br />

dor ocorreu 15 dias após, porém a <strong>parestesia</strong> persistiu por cerca <strong>de</strong> 1 mês.<br />

González-Martín et al. (2010) relataram um caso <strong>de</strong> uma paciente <strong>de</strong> 32<br />

a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, encaminhada para o <strong>tratamento</strong> endodôntico do segundo molar<br />

inferior esquerdo. Após a anestesia a<strong>de</strong>quada e isolamento com dique <strong>de</strong><br />

borracha, uma cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso foi realizada. O elemento possuía três<br />

canais, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> patência apical, o comprimento real <strong>de</strong> trabalho foi calculado<br />

usando um localizador eletrônico e, em seguida, confirmado com uma<br />

radiografia periapical. O <strong>tratamento</strong> do canal radicular foi realizado com limas<br />

manuais e irrigação com solução salina. Após limpeza e preparo químicomecânico,<br />

o canal foi seco e obturado com o cimento AH 26 e guta-percha.<br />

Logo após o <strong>tratamento</strong> endodôntico, a radiografia revelou a presença <strong>de</strong><br />

cimento radiopaco <strong>no</strong> canal mandibular. No entanto, o paciente ainda estava<br />

sob efeito do anestésico, e não relatou nenhuma dor ou <strong>de</strong>sconforto. No dia<br />

seguinte, através do exame intra-oral não foi observado vermelhidão, inchaço<br />

ou outros sinais <strong>de</strong> inflamação. No entanto, a paciente relatou dormência <strong>no</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!