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25. parestesia no tratamento endodôntico revisão de literatura

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são totalmente inócuas e reabsorvíveis quando extravasadas para os tecidos<br />

periapicais.<br />

Para Pogrel (2002) a maioria dos pacientes não recorre ao <strong>tratamento</strong> e<br />

em mais <strong>de</strong> 96% dos casos ocorre o retor<strong>no</strong> sensitivo espontâneo em 24<br />

meses. Poveda et al. (2006) relatou um caso <strong>de</strong> <strong>parestesia</strong> e anestesia<br />

causadas pela penetração do cimento endodôntico endometasona <strong>no</strong> interior<br />

do canal mandibular. O profissional juntamente com a paciente optou por fazer<br />

acompanhamento com visitas freqüentes, após 7 meses ocorreu melhora<br />

significante da anestesia, porém a <strong>parestesia</strong> permaneceu.<br />

Em 2007, Pogrel <strong>no</strong>vamente <strong>de</strong>screve a importância da exploração<br />

cirúrgica e do <strong>de</strong>sbridamento imediato para reverter os efeitos colaterais<br />

causados pelo <strong>tratamento</strong> endodôntico <strong>no</strong> nervo alveolar inferior, fornecendo<br />

resultados satisfatórios. Scara<strong>no</strong> et al. (2007) fortalecem a idéia <strong>de</strong> que a<br />

exploração cirúrgica precoce com remoção do cimento obturador e<br />

<strong>de</strong>scompressão do nervo alveolar inferior é <strong>de</strong> fundamental importância<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da composição <strong>de</strong>sses cimentos, pois da<strong>no</strong>s nervosos mais<br />

grave po<strong>de</strong>m aumentar com a duração da lesão, embora reabsorção<br />

espontânea <strong>de</strong> alguns matérias tenha sido relatado. Em consenso,<br />

Vasconcelos (2001) reforça ainda mais o fato que a regeneração é melhorada<br />

quanto mais cedo for feita a <strong>de</strong>scompressão, pois assim haverá uma me<strong>no</strong>r<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tecido cicatricial. No caso <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> cirúrgico para lesões <strong>de</strong><br />

tais nervos, os melhores resultados parecem ocorrer quando feitos<br />

precocemente, especialmente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 10 semanas da lesão <strong>de</strong>sses nervos,<br />

porém ainda não há concordância na <strong>literatura</strong> quanto ao tempo seguro para<br />

reversão <strong>de</strong>sse quadro (Pogrel, 2002).

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