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25. parestesia no tratamento endodôntico revisão de literatura

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melhores resultados parecem ocorrer quando feitos especialmente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

10 semanas.<br />

O autor acima citado observou também que o <strong>tratamento</strong> endodôntico<br />

dos molares mandibulares possui potencial <strong>de</strong> causar da<strong>no</strong>s ao nervo alveolar<br />

inferior por trauma direto, pressão, ou neurotoxida<strong>de</strong>. Foi feito um estudo<br />

retrospectivo <strong>no</strong> período <strong>de</strong> 1998 a 2005. Foram analisados 61 pacientes que<br />

apresentaram envolvimento do nervo alveolar inferior após terapia endodôntica,<br />

<strong>de</strong>ntre eles 8 eram assintomáticos, sendo verificado, por meio <strong>de</strong> radiografias,<br />

a presença <strong>de</strong> material obturador <strong>de</strong>ntro do canal mandibular, eles não<br />

receberam nenhum tipo <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong>. Sintomas leves apareceram em 42<br />

pacientes, estes não receberam nenhum tipo <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> e foram<br />

acompanhados por mais <strong>de</strong> 3 meses. E apenas 10% apresentaram resolução<br />

dos sintomas. Onze foram submetidos a <strong>tratamento</strong> cirúrgico, dos quais 5<br />

receberam <strong>tratamento</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 48 horas, tendo recuperação completa. Os<br />

outros 6 foram submetidos a exploração cirúrgica entre <strong>de</strong>z dias a três meses<br />

após o <strong>tratamento</strong> endodôntico. Destes, 4 se recuperaram parcialmente os dois<br />

restantes não tiveram nenhuma recuperação. Enfim, a exploração cirúrgica e o<br />

<strong>de</strong>sbridamento imediato po<strong>de</strong>m reverter os efeitos colaterais causados pelo<br />

<strong>tratamento</strong> endodôntico <strong>no</strong> nervo alveolar inferior, fornecendo resultados<br />

satisfatórios.<br />

Jerges et al. (2006) relataram um caso <strong>de</strong> <strong>parestesia</strong> causada pelo<br />

extravasamento do cimento endodôntico neurotóxico endometasona para o<br />

canal mandibular através do canal radicular em que houve <strong>tratamento</strong> cirúrgico.<br />

Este ocorreu 3 semanas após o aci<strong>de</strong>nte endodôntico, embora a <strong>literatura</strong><br />

aponta que ocorra <strong>de</strong>scompressão cirúrgica imediata. A reversão <strong>de</strong>sse<br />

quadro clínico sugere que os efeitos neurotóxicos causados pelo cimento<br />

citado são solucionados ainda 3 semanas após o extravasamento.<br />

Foi relatado por Ahlgren et al. (2003) um caso clínico em que a pasta <strong>de</strong><br />

hidróxido <strong>de</strong> cálcio, utilizada durante <strong>tratamento</strong> endodôntico, extravasou pelo<br />

ápice <strong>de</strong> um pré-molar afetando o nervo alveolar inferior. O paciente estava<br />

com dor crescente e inchaço <strong>no</strong> seu lado direito da mandíbula antes <strong>de</strong> se<br />

apresentar ao <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> estomatologia e cirurgia maxilofacial. Ao<br />

exame extra-oral, foi observado e<strong>de</strong>ma difuso na região, assim como foi visto<br />

radiograficamente uma área radiopaca <strong>de</strong> 2,1 cm em tor<strong>no</strong> do ápice do

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