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Ed. 116 - NewsLab

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Moderno exame identifica micro-organismos com precisão<br />

Reduzir o tempo para a obtenção de resultados e fornecer<br />

com precisão e rapidez informações sobre o quadro clínico do<br />

paciente. Estes são os diferenciais do novo exame Maldi Tof.<br />

O teste feito hoje, através de cultura de urina ou<br />

sangue, após a coleta, leva 12 horas para identificar a<br />

bactéria que está causando a infecção no paciente. O<br />

Maldi Tof reduz o tempo para menos de 1 hora, o que<br />

possibilita resultados precisos de infecções graves, além<br />

da vantagem de identificar qualquer tipo de bactéria, o<br />

que no exame “antigo” não era possível.<br />

Hélio Magarinos Torres Filho, patologista clínico,<br />

presidente regional da Sociedade Brasileira de Patologia<br />

Clínica/RJ e diretor médico do laboratório Richet, explica<br />

que o Maldi Tof é, no momento, o método mais moderno<br />

do teste de cultura, permitindo que os resultados sejam<br />

passados para o médico com maior rapidez, e que o<br />

paciente inicie o tratamento com antibióticos específicos<br />

para combater a infecção diagnosticada.<br />

Cientistas do Canadá e Brasil unem forças para combater doenças infecciosas<br />

Workshop permitiu o encontro de pesquisadores da<br />

York University com seus principais parceiros da USP e do Consórcio Biomat<br />

Cientistas canadenses da York<br />

University e cientistas brasileiros<br />

promoveram um encontro em fevereiro,<br />

sobre o controle de várias<br />

doenças, incluindo a Dengue, o<br />

vírus West Nile e tipos de tuberculose<br />

resistentes a medicamentos.<br />

O workshop de dois dias organizado<br />

pelo Centro de Modelos de<br />

Doenças da York University permitiu<br />

o encontro de pesquisadores canadenses com seus principais<br />

parceiros da Universidade de São Paulo e também do<br />

Consórcio Biomat, uma organização sem fins lucrativos de<br />

estudos avançados em biosistemas formada pela associação<br />

de membros internacionais de universidades e centros de<br />

pesquisa com base principal no Brasil.<br />

“Esse encontro proporcionou uma oportunidade<br />

única para que o Centro de Modelos de Doenças e seus<br />

parceiros brasileiros possam desenvolver programas de<br />

pesquisa e intercâmbio acadêmico na área de doenças<br />

infecciosas”, afirmou o diretor do centro Dr. Jianhong Wu,<br />

um renomado pesquisador da York University e líder no<br />

Canadá em pesquisa nas áreas de matemática industrial<br />

e aplicada. O Workshop Canadá/Brasil proporcionou uma<br />

plataforma para o desenvolvimento de uma base científica<br />

e de ferramentas técnicas que serão usadas no controle<br />

de doenças transmitidas por vetores e na resistência a<br />

múltiplos medicamentos.<br />

Essa iniciativa é financiada pelo programa Going Global<br />

do governo do Canadá. O objetivo é ampliar a colaboração<br />

entre pesquisadores canadenses e brasileiros nas áreas<br />

de informática e saúde e modelos de doenças infecciosas.<br />

Também foram discutidos vários tópicos<br />

relacionados aos desafios à saúde humana<br />

e à economia, incluindo: a constante<br />

ameaça de novas doenças infecciosas,<br />

a incidência de doenças associadas ao<br />

vírus da dengue, ao vírus west nile, à<br />

leishmaniose nas Américas, à tuberculose<br />

e à resistência de medicamentos que<br />

são problemas globais de saúde pública.<br />

A cooperação internacional é necessária<br />

para resolver esses problemas, uma vez que os<br />

mesmos têm sido exacerbados pela globalização, mudanças<br />

climáticas e degradação ambiental. Nesse encontro,<br />

os pesquisadores estabeleceram parcerias e exploraram<br />

oportunidades comercias de interesse mútuo. Discutiram a<br />

implementação de ferramentas computacionais específicas<br />

que podem ser usadas para avaliar rapidamente estratégias<br />

de intervenção e tratamento.<br />

Dr. Robert Tsushima, Decano Associado de Pesquisa e<br />

Parcerias na Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade<br />

York, juntamente com a Dra. Margaret Hough,<br />

Diretora de Pesquisa e Relações Internacionais também<br />

da mesma instituição, participaram do encontro com as<br />

autoridades universitárias e pesquisadores em São Paulo.<br />

Eles ressaltam que, a longo prazo, a parceria Canadá/<br />

Brasil irá promover o intercâmbio de estagiários, de conhecimento<br />

e de tecnologia. “Nós seremos capazes de desenvolver<br />

novas parcerias de pesquisa num momento em que<br />

o governo brasileiro está comprometido com o investimento<br />

no treinamento de estudantes e pós-doutores brasileiros<br />

no exterior através do programa Ciência Sem Fronteiras,”<br />

afirmou Tsushima.<br />

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<strong>NewsLab</strong> - edição <strong>116</strong> - 2013

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