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. em foco<br />
PORTO sempre<br />
015<br />
Com termo de identidade e residência<br />
DIAP: Rui Rio mais uma vez argui<strong>do</strong><br />
O Presidente da Câmara <strong>do</strong><br />
<strong>Porto</strong> voltou a ser<br />
constituí<strong>do</strong> argui<strong>do</strong>, mais<br />
uma vez com termo de<br />
identidade e residência, no<br />
passa<strong>do</strong> mês de Junho. Em<br />
causa está uma acção<br />
interposta pelo Sindicato<br />
Nacional <strong>do</strong>s Bombeiros, que<br />
tentou responsabilizar o<br />
Presidente da CMP pela morte<br />
de um jovem no rio Douro,<br />
ao afirmar publicamente que<br />
este acidente estava liga<strong>do</strong><br />
à reforma interna que o<br />
autarca encetara nos<br />
Sapa<strong>do</strong>res, nomeadamente<br />
ao corte nas horas<br />
extraordinárias.<br />
Na opinião da CMP, com estas<br />
declarações, a associação<br />
sindical induziu o alarme na<br />
população, sugerin<strong>do</strong> que o<br />
jovem morreu afoga<strong>do</strong> devi<strong>do</strong><br />
à reorganização <strong>do</strong>s serviços.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta o grave teor<br />
das declarações feitas por<br />
aquela associação sindical,<br />
a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />
apresentou uma queixa por<br />
difamação, acusan<strong>do</strong> o<br />
Sindicato <strong>do</strong>s Bombeiros de<br />
estar a aproveitar um<br />
afogamento para a sua luta<br />
laboral.<br />
Esta queixa da autarquia na<br />
PGR não conheceu ainda o<br />
devi<strong>do</strong> desenvolvimento, ao<br />
contrário de uma outra, <strong>do</strong><br />
Sindicato, contra Rui Rio e<br />
Manuel Sampaio Pimentel,<br />
Verea<strong>do</strong>r da Protecção Civil.<br />
Por terem emiti<strong>do</strong> a opinião<br />
de que o Sindicato estava a<br />
aproveitar o afogamento de<br />
forma indevida e difamatória,<br />
o DIAP considerou que pode<br />
aí estar implícito um crime,<br />
pelo que abriu um inquérito<br />
e constituiu uma vez mais<br />
como argui<strong>do</strong> o Presidente da<br />
Câmara e, neste caso, também<br />
o Verea<strong>do</strong>r Sampaio Pimentel.<br />
Os <strong>do</strong>is encontram-se neste<br />
momento com termo de<br />
identidade e residência, estan<strong>do</strong>, por isso,<br />
obriga<strong>do</strong>s a pedir autorização à justiça sempre<br />
que quiserem ausentar-se da sua residência<br />
por um perío<strong>do</strong> superior a cinco dias.<br />
Bombeiros não salvam vidas nos casos de morte<br />
por afogamento<br />
Segun<strong>do</strong> o próprio Instituto de Medicina Legal, para uma pessoa ser salva<br />
de um afogamento nas circunstâncias em que este ocorreu tem que ser<br />
socorrida num espaço de mais ou menos quatro minutos. Defendia o<br />
Sindicato <strong>do</strong>s Bombeiro que se não houvesse reorganização <strong>do</strong>s serviços,<br />
teria si<strong>do</strong> possível chegar da Rua da Constituição, ou da Rua de S. Dinis<br />
onde a equipa se encontrava noutra operação, ao local <strong>do</strong> acidente a tempo<br />
de salvar o jovem que se atirou à água com uns amigos e que infelizmente<br />
não conseguiu escapar com vida, ao contrário <strong>do</strong> que aconteceu com os<br />
restantes companheiros.<br />
O «caso <strong>do</strong> arruma<strong>do</strong>r»:<br />
O Presidente da CMP também<br />
já estava com termo de<br />
identidade e residência por<br />
ter si<strong>do</strong> constituí<strong>do</strong> argui<strong>do</strong><br />
no conheci<strong>do</strong> «caso <strong>do</strong><br />
arruma<strong>do</strong>r».<br />
A história é curta: um<br />
arruma<strong>do</strong>r, que diariamente<br />
actua numa das mais<br />
movimentadas ruas da<br />
cidade, decidiu apresentar<br />
queixa crime por não ter<br />
gosta<strong>do</strong> de ver publicada,<br />
nesta revista, uma foto sua<br />
destinada a ilustrar uma<br />
pequena reportagem sobre o<br />
fenómeno <strong>do</strong>s arruma<strong>do</strong>res<br />
nas ruas da cidade na<br />
sequência <strong>do</strong> fim <strong>do</strong> “<strong>Porto</strong><br />
Feliz” dita<strong>do</strong> pelo Governo.<br />
Apesar da fotografia ser tirada<br />
ao longe, num local público<br />
não identificável, e da pessoa<br />
em causa aparecer com um<br />
chapéu que lhe tapava a<br />
cabeça quase até ao nariz, o<br />
Departamento de Investigação e Acção Penal<br />
(DIAP) <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, onde Rui Rio foi ouvi<strong>do</strong><br />
em 9 de Abril, decidiu aplicar-lhe a medida<br />
de coacção de termo de identidade e<br />
residência e constituí-lo argui<strong>do</strong>.<br />
Entretanto, o mesmo arruma<strong>do</strong>r, que afirmou<br />
não ter gosta<strong>do</strong> de aparecer na revista<br />
municipal <strong>Porto</strong> Sempre, des<strong>do</strong>brou-se em<br />
entrevistas aos principais jornais nacionais,<br />
televisões e rádios, confirman<strong>do</strong> que é<br />
arruma<strong>do</strong>r e que inclusive foi utente <strong>do</strong><br />
“<strong>Porto</strong> Feliz”.