27.01.2015 Views

(52\252 Edi\347ao.qxd) - Canal : O jornal da bioenergia

(52\252 Edi\347ao.qxd) - Canal : O jornal da bioenergia

(52\252 Edi\347ao.qxd) - Canal : O jornal da bioenergia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

MERCADO CAPITAL ESTRANGEIRO<br />

Competitivi<strong>da</strong>de do setor<br />

sucroenergético aumenta<br />

investimentos no Brasil<br />

AVANÇO DA ENTRADA DO CAPITAL ESTRANGEIRO NO PAÍS<br />

OCORRE RAPIDAMENTE. ATÉ 2015, 40% DO ETANOL<br />

BRASILEIRO SERÁ DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS<br />

Fernando Dantas e Luisa Dias<br />

Aentra<strong>da</strong> do capital estrangeiro nos negócios<br />

do setor sucroenergético brasileiro<br />

já revela ser uma garantia de<br />

competitivi<strong>da</strong>de para o País e soma<br />

forças para <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong>de ao crescimento<br />

do mercado de açúcar e etanol nos próximos<br />

10 anos. O setor, que atualmente é considerado<br />

fragmentado por estar na mão de cerca de<br />

150 empresas, começa a vislumbrar nas operações<br />

de aquisição e fusão e nos investimentos<br />

realizados pelas petroleiras a consoli<strong>da</strong>ção do<br />

seu lugar no mercado nacional e internacional.<br />

Nos últimos três anos, foram realiza<strong>da</strong>s cerca<br />

de 50 operações envolvendo quase 100 usinas<br />

brasileiras. Neste período, a participação<br />

do capital estrangeiro no setor passou para<br />

25%. O maior consenso entre analistas é que, a<br />

partir <strong>da</strong> próxima safra, o crescimento do setor<br />

será alavancado por grandes grupos, que devem<br />

investir mais de 60 bilhões de dólares durante<br />

a próxima déca<strong>da</strong>.<br />

Grupos estrangeiros, como Louis Dreyfus e<br />

Bunge, foram atraídos pelas vantagens do biocombustível,<br />

que é considerado uma fonte alternativa<br />

de energia e de combate ao aquecimento<br />

global. Além disso, o Brasil é o maior<br />

produtor mundial de cana-de-açúcar e disputa<br />

com os Estados Unidos a liderança na produção<br />

do etanol. No caso dos americanos, o produto é<br />

feito à base de milho.<br />

O Brasil leva vantagens no negócio, porque<br />

possui terras abun<strong>da</strong>ntes e de quali<strong>da</strong>de, e<br />

mesmo com o Zoneamento <strong>da</strong> Cana-de-Açúcar<br />

ain<strong>da</strong> há uma grande área a ser explora<strong>da</strong><br />

pelo cultivo <strong>da</strong> planta. Além disso, o País é pioneiro<br />

na criação de tecnologias de ponta na<br />

produção do etanol e <strong>da</strong> bioeletrici<strong>da</strong>de.<br />

NOVOS INVESTIDORES<br />

Um estudo <strong>da</strong> Dextron Management Consulting,<br />

publicado em novembro, mostra que<br />

quatro dos cinco maiores grupos sucroenergéticos<br />

atuantes no Brasil já têm 50% de suas<br />

operações controla<strong>da</strong>s por estrangeiros (ver<br />

box). As operações de maior destaque são a fusão<br />

<strong>da</strong> Cosan com a Shell, a aquisição de 14<br />

usinas brasileiras pela Louis Dreyfus e a Bunge,<br />

que incorporou seis uni<strong>da</strong>des. Outro exemplo<br />

de fusão ocorreu em abril deste ano entre a<br />

16 CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!