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E S P E C I A L<br />

DIVULGAÇÃO<br />

Maria Angela, da<br />

Anpei: é preciso<br />

agilizar o acesso<br />

das <strong>em</strong>presas aos<br />

recursos públicos<br />

Comitê Anticrise da<br />

Fiesp: preocupação<br />

com a perda de<br />

competitividade<br />

das <strong>em</strong>presas aos recursos. Com o t<strong>em</strong>po<br />

necessário hoje para sair o resultado do<br />

edital, a intensidade e a rapidez características<br />

dos processos de pesquisa, desenvolvimento<br />

e inovação ficam comprometidas”,<br />

avalia Maria Angela.<br />

Para a Fiesp, mudanças na subvenção<br />

econômica também são importantes nesse<br />

momento. “É necessário que o governo<br />

destine no mínimo 50% dos recursos de<br />

subvenção econômica para as micro, pequenas<br />

e médias <strong>em</strong>presas, dado que a<br />

subvenção é o instrumento mais efetivo<br />

de apoio a essas <strong>em</strong>presas. É necessário<br />

também estabelecer critérios mais objetivos<br />

de pontuação de propostas para os<br />

recursos de subvenção que facilit<strong>em</strong> a elaboração<br />

dos projetos e torn<strong>em</strong> o mecanismo<br />

mais automático e menos arbitrário”,<br />

defende José Ricardo Roriz Coelho, diretor<br />

do Departamento de Competitividade<br />

e Tecnologia da Fiesp.<br />

Além de adaptações específicas, o diretor<br />

da Fiesp aponta a importância de criar<br />

mecanismos para incluir mais <strong>em</strong>presas<br />

nos processos de apoio à inovação. Para<br />

isso, propõe o aumento da capilaridade<br />

das agências, estimulando novos agentes<br />

financeiros ou estabelecendo alianças<br />

com novos parceiros e a simplificação dos<br />

documentos necessários ao financiamento.<br />

“É preciso ainda ampliar para <strong>em</strong>presas<br />

de portes menores os limites que restring<strong>em</strong><br />

às médias <strong>em</strong>presas o acesso a<br />

programas específicos. Também é importante<br />

minimizar a insegurança jurídica<br />

no processo de inovação com regras fáceis<br />

para interpretar e impl<strong>em</strong>entar os<br />

dispositivos das leis e chamadas públicas,<br />

reduzindo as incertezas na utilização dos<br />

recursos”, avalia Coelho.<br />

Visão de futuro<br />

Outro desafio é criar instrumentos que<br />

prepar<strong>em</strong> o Brasil para enfrentar uma<br />

nova ord<strong>em</strong> econômica. “Essa crise não é<br />

de curta duração e o contexto de cresci-<br />

MIGUEL ANGELO/CNI<br />

Crise afeta inovação nas principais economias<br />

Não foi só no discurso que Obama defendeu a inovação tecnológica. No dia 27 de abril, o presidente norteamericano<br />

anunciou orçamento recorde para a ciência: 3% do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos.<br />

Modesto, Obama descreveu seu projeto como “o maior compromisso com a pesquisa e inovações científicas na<br />

história dos Estados Unidos”. Hoje o país destina 2,66% dos US$ 14 trilhões do seu PIB para P&D.<br />

Apesar do otimismo gerado pelas medidas de Obama, a previsão tanto para os Estados Unidos como para<br />

os d<strong>em</strong>ais países do mundo é de queda no índice de inovação das economias, o que pode gerar graves<br />

consequências nos próximos anos. De acordo com a pesquisa Global Innovation, da divisão de inteligência da<br />

revista The Economist, divulgada no final de abril, esperava-se um incr<strong>em</strong>ento de 6% até 2013 na média do índice<br />

de inovação mundial. Essa média foi revista para 2% com os impactos da crise.<br />

Os mais afetados foram os Estados<br />

Unidos e o Reino Unido, que caíram<br />

da 3ª para a 4ª e da 18ª para a 19ª<br />

colocação na lista dos mais inovadores,<br />

respectivamente. O Japão é considerado<br />

o país mais inovador e a Líbia ficou <strong>em</strong><br />

último entre os 82 países pesquisados. Os<br />

destaques ficaram com China e Índia. A<br />

China ganhou cinco posições entre 2006<br />

e 2008 e a Índia duas. O Brasil caiu da 48ª<br />

colocação para a 49ª.<br />

China: ascensão<br />

meteórica no ranking<br />

da inovação<br />

Ranking da inovação: posição dos BRICs*<br />

shutterstock<br />

China<br />

46<br />

54<br />

59<br />

Índia<br />

54<br />

56<br />

58<br />

Brasil<br />

49<br />

49<br />

48<br />

Rússia<br />

37<br />

39<br />

39<br />

2009 - 13<br />

2004 - 08<br />

2002 - 06<br />

Fonte: Economist INTELLIGENCE UNIT<br />

* BRIC: grupo de países <strong>em</strong>ergentes formado por brasil, rússia, índia e china<br />

32<br />

Locus • Abril 2009<br />

Locus • Abril 2009<br />

33

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