Nr 1090 - GOB-SC

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profundos. Um tempo fértil em permitir a existência em seu mais alto grau. Não
mais espaços lacunares a serem percorridos para unir os fragmentos, mas sentido
profundo a permitir uma existência mais plena. Um tempo liso diverso do que
estamos acostumados, e difícil de ser compreendido por nossas mentes racionais;
mentes estas também restritas a dimensões limitadas.
O sentido representa a dimensão essencial. Sentido que vitaliza as possibilidades
permitindo a elas a existência. O tempo que conhecemos é apenas um reflexo
deste sentido. Não apenas o tempo, mas como todas as dimensões existentes.
A resposta para a questão antes exposta seria então um misto entre viabilizador e
entre desafio à existência. Seria o sentido representado em potencia limitada.
O sentido representado pelo tempo permite que propriedades surjam deste vibrar
sinérgico. Quantos mais eixos ativos maiores as propriedades descortinadas.
Então em nossa dimensão a ilusão nos faz pensar no tempo e no espaço como
extensões a serem percorridas, quando de fato tal visão decorre de uma percepção
limitada.
Os espaços dimensionais que pensamos serem os propiciadores da liberdade são
apenas uma sombra, cheios de lacunas a serem desfeitas pelo ativar das
possibilidades latentes. De fato as grandes extensões são as correntes a serem
desfeitas, pois que nos separam do significado mais profundo de nossas vidas.
Tudo de fato interligado apenas esperando a ativação das sinergias para tornaremse
propriedades magnificas da existência.
O tempo verdadeiro, aquele mensageiro do sentido, é aquele que vivifica as
relações e a própria existência.
A onda de sentido vitaliza a ligação possível, permitindo então a sinergia e em
sequencia os desdobramentos. O sentido em essência permite todos os espaços de
acontecimentos.
No plano essencial não existem lacunas, pois que o tempo é liso.