versão pdf - Livraria Imprensa Oficial
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Capítulo XII<br />
Pura contestação<br />
A primeira versão de Roda Cor de Roda, que é<br />
de 75, chamava-se Amanhã, Amélia, de Manhã,<br />
e conseguiu estrear no Rio de Janeiro, com a<br />
Suely Franco e direção do Aderbal Jr. Quem<br />
queria fazer era a Leila Diniz, que leu o texto e<br />
me ligou: Vou montar quando voltar da Índia.<br />
Não voltou, morreu naquele acidente de avião.<br />
Aliás, a impressão que eu tinha dela era de uma<br />
extrema delicadeza. Quando eu estava no Rio<br />
para acompanhar a montagem do Fala Baixo,<br />
tive um torcicolo. Quando ficou sabendo, a Leila<br />
mandou ao meu hotel o massagista dela...<br />
71<br />
Em Roda Cor de Roda, que lançou a Irene Ravache,<br />
a dona de casa descobre que o marido tem<br />
uma amante e resolve transformar a casa num<br />
bordel, onde recebe o marido como cliente.<br />
A peça é a história de uma traição e falava da<br />
família, da moral, acabava com o Código Civil<br />
Brasileiro, tanto que a advogada Silvia Pimentel,<br />
ao assistir ao espetáculo, o considerou uma contribuição<br />
e me escreveu uma carta dizendo que<br />
se posicionaria para alterar o Código, o que foi<br />
feito há bem pouco tempo.<br />
A Amélia de Roda Cor de Roda é só emoção e<br />
quando descobre que o marido tem uma amante,