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PANAMÁ v JANTAR NO TASTE No hotel Riu Plaza Panama a dica é apreciar delicadamente os sabores apurados dos pratos que são servidos no restaurante Taste, onde o chef executivo Raul Vaquerizo, - dono de uma estrela do Guia Michelin – serve uma combinação entre ingredientes da cozinha panamenha com elementos da alta gastronomia. O resultado são pratos como atum acompanhado de maça cozida, alcaparras e queijo cottage, ravióli de cogumelo branco salteado de lagosta, melão perfumado com Martini, cordeiro em tenros pedaços, entre outras. De forma que cada um dos pratos é harmonizado com uma bebida específica, como um mojito tailandês refrescante ou um capuccino de cogumelos portobello e parmesão. v SEGURO VIAGEM Quando você é turista no Panamá tem a vantagem de contar com seguro viagem grátis por trinta dias. Sim, com exceção de algumas situações médicas, caso você precise ser atendido por um médico, basta se encaminhar ao pronto socorro portando o seu passaporte que o atendimento é feito e a conta fica a cargo da Autoridade de Turismo do Panamá. folha de papel, e caso haja rigidez na dobradura passe para outra loja. Outra dica é voltá-lo contra a luz do sol e observar se há muitos espaços entre as tranças, se houver, não compre. Caso a busca pelo item seja demasiadamente demorada, não desanime, já que ele está à venda em praticamente todos os lugares do país – das praias às lojas do aeroporto -, por preços que costumam variar entre US$ 17,00 e US$ 150,00. Na praça também foi erguido um obelisco como forma de homenagear os 22 mil operários que trabalharam na primeira fase da construção do Canal e que morreram em decorrência de variadas enfermidades. Nas redondezas vale esticar até as ruínas do Convento e Igreja da Companhia de Jesus, a primeira de Casco Antiguo, erguida no século 17 e destruída nos séculos seguintes por um incêndio e por um terremoto. Em 1993, o governo panamenho iniciou obras de restauração que não foram finalizadas, de forma que atualmente a igreja ainda está em processo de recomposição. Nos dias atuais, a economia panamenha é regida pelas contribuições advindas da Zona Franca de Cólon, em terceiro lugar, pelo turismo em segundo plano e predominantemente pelo Canal do Panamá, que assume o primeiro posto em disparada. Depois que se conhece a função e as fronteiras do Canal, é fácil compreender que a ordem não poderia ser diferente, afinal, você está diante daquele que é considerado um dos mais audaciosos passos da engenharia, responsável por abrir a ligação entre dois oceanos, o Atlântico e o Pacífico. No complexo de mais de 80 quilômetros de extensão, diariamente, de 35 a 40 navios de vários países são autorizados a atravessar de um oceano para outro mediante ao pagamento em dinheiro de taxas que variam de US$ 3 mil a US$ 400 mil, o que no final de um dia representa a geração de aproximadamente US$ 8 milhões. Dividido em três eclusas – Miraflores, Pedro Miguel e Gatun -, pelas quais todos os navios tem que passar obrigatoriamente, o Canal revela seu potencial aos turistas de maneira majestosa, uma vez que, desembolsando US$ 8,00, o turista pode observar, em horários determinados, a transposição de um gigante dos mares, num processo que dura pouco mais de 25 minutos. Puxado por rebocadores, o navio desliza até a proximidade da eclusa, e depois o que se vê é a água baixando seu nível, abrindo caminho para que a embarcação saia de águas atlânticas e passe ao Pacífico. Mas é preciso certa disposição para acompanhar todo este procedimento, já que com a intensidade do sol e longo tempo entre o começo e o fim da passagem, o seu corpo pode sucumbir facilmente às altas temperaturas, sendo assim, a melhor dica é trajar boné, passar bastante protetor solar e se manter hidratado. É fato que no Canal, o turista participa efetivamente como um espectador, o que abriria espaço para se pensar que esta seria uma das atrações mais monótonas do roteiro, contudo, ao admirar a vibração de chineses, norte-americanos e africanos você se contagia e descobre a riqueza da experiência. Se você quiser ver e fotografar toda a transposição do navio, sem que para isso seja necessário esturricar ao sol, a alternativa é o mirante abaixo do restaurante Miraflores, ou em frente a lanchonete no primeiro andar. É FESTA NO PANAMÁ No percurso de volta à Cidade do Panamá, o trânsito intenso faz paulistas recordarem o caos de sua cidade, enquanto o motorista se desdobra para encontrar um caminho livre, o que possibilita algum tempo para observar o ambiente no arredor, dotado de uma série de edificações grandiosas, com simetria arquitetônica. O conjunto na verdade representa um resquício do período de dominação norte-americana, quando foram desenvolvidas bases militares para os soldados que estavam aqui para consolidar sua supremacia. Com a retirada dos Estados Unidos, os prédios de dormitórios e escritórios puderam ser transformados em restaurantes e nas melhores baladas da capital panamenha. Nas danceterias a base é a rumba, ritmo sensual que anima qualquer pista, com a diferença de que a animação por aqui tem hora para acabar, uma vez que no país, os bares e as baladas fecham às duas da manhã, durante os dias da semana, e às três da manhã nos finais de semana. Mesmo assim não deixe de aproveitar para interagir num momento como este, afinal, é quando as diferenças culturais se misturam e você passa a degustar de um pouco mais da essência, da alegria e do gingado do panamenho, que se descobrir que há brasileiros na área, rapidamente lhe tirará para dançar e, conjuntamente, criará uma simbiose de movimentos que será apreciada por uma platéia vidrada. Da noite panamenha fazem parte um roteiro de excelente gastronomia, principalmente, nos restaurantes dos hotéis refinados da cidade, e também um tour de apostas pelos cassinos da capital, que, aliás, pululam por variadas esquinas daqui. Seguindo a filosofia dos empreendimentos que sedimentam a fama de Las Vegas, nos Estados Unidos, os FOTOS: © ATP / BRUNA PIOVESAN 40 2012 BRASIL TRAVEL NEWS
mAdorado por turistas que viajam ao Panamá, o chapéu de grande fama é equatoriano cassinos panamenhos apostam em luminosos de diversos tons para conquistar os turistas dispostos a gastar algumas centenas de dólares. Claro que para os mais inexperientes, comprar o mínimo de US$ 5,00 basta para uns 15 minutos de diversão, com vantagem de ter a curiosidade suprida sem muitos danos ao bolso. Contudo, num breve olhar no entorno é perceptível o número de turistas que chegam aqui dispostos a ir fundo na mesa de apostas, curtindo até altas horas locais como o Casino Veneto, que conta com banda ao vivo e um mix de turistas e locais dispostos a paquerar. Com uma proposta um pouco diferente, o Casino Fiesta dispõe de uma balada com pista separada do palco, e um bar no qual, sem gastar muito, você se refresca com a típica piñacolada, cerca de US$ 4,50, ou com uma cerveja pela qual cobra-se US$ 2,50. A HORA DAS COMPRAS No raiar do dia, a modernidade da capital panamenha segue a despertar interesse, com ênfase para a parada do táxi em frente ao Trump Panama Hotel, o único empreendimento do magnata norte-americano Donald Trump, fora dos Estados Unidos. Para celebrar todo o seu diferencial, o empresário apostou no design externo igual ao do Burj Al Arab, - hotel incrustado em Dubai, no formato de uma vela de barco – e nos mais requintado luxo na parte interna, o que inclui 369 quartos decorados com móveis e acessórios suntuosos, spa e piscina de frente para o mar, algo que de certa forma justifica as diárias mais caras de região, podendo variar dependendo da data e do quarto escolhido, entre US$ 239,00 e US$ 1215,00. O encanto com torre de Trump só não é maior do que o se tem ao visitar qualquer um dos shoppings centers da cidade, atualmente, reconhecida como o paraíso – sem impostos – dos consumidores. Aqui o Multiplaza está entre os maiores, consolidado pela presença tanto de marcas internacionais como Dior, Cartier, Mango, Zara, Yachtsman e Channel, quanto por marcas locais, como a Estampa, voltada para um mix de peças modernas de roupas, sapatos e acessórios a preços acessíveis. Na verdade, se comparado aos valores praticados no Brasil, os do Panamá estariam em franca vantagem, já que além de não haver desvalorização, pois a Balboa, moeda local, tem exatamente o mesmo valor do dólar, neste o território não há taxas de impostos – ou são sempre baixíssimas. Neste sentido, consumidores descontrolados que não estão dispostos a pagar, às vezes até o dobro do valor de um artigo, saem facilmente destes templos de consumo com centenas de roupas, sapatos, produtos de beleza e tudo mais o que couber na mala. Para se ter uma idéia de como as compras por aqui podem ser vantajosas, encontra-se bronzeador gel da Banana Boat por US$ 5,00, contra os R$ 45,00 do Brasil, corretivo da Revlon de R$ 90,00 por US$ 16,00, ou shampoo e condicionador John Frieda de R$ 65,00 por US$ 6,00. Numa versão um pouco mais popular, com grande nú- 2 mO sapo vermelho é o símbolo do complexo de luxo Red Frog mEm jantar no Café René, convidados saboreiam onze pratos de menu degustação BRASIL TRAVEL NEWS 2012 41
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