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se realizar um procedimento de risco extremo e não ter tempo hábil para resolver o<br />
problema a que este procedimento estava se propondo.<br />
No início do Século XIX o éter começou a ser usado com grande sucesso nos mais<br />
variados tipo de procedimentos. Na Figura 04 é possível verificar um auxiliar segurando<br />
o frasco de éter próximo ao rosto do paciente. Na mesma Figura é possível verificar um<br />
equipamento de iluminação sobre a mesa de cirurgia.<br />
Figura 04: Sala de cirurgia, Hospital Bellevue, 1890<br />
FONTE: http://theardentaudience.blogspot.com.br (Acesso em 2012)<br />
Lister, um professor da universidade de Glasgow, no século XIX, foi um dos primeiros<br />
a associar a falta de higiene nos centros cirúrgicos às mortes causadas pelas infecções,<br />
conhecidas como febre das enfermarias. Isso já havia sido observado por Ignaz<br />
Semmelweiss, um médico húngaro que fazia com que os médicos de sua equipe<br />
lavassem as mãos com cloreto de cálcio entre as visitas de diferentes pacientes para<br />
diminuir as chances de contaminação. Com este pequeno cuidado as mortes de<br />
pacientes sob seus cuidados caíram dramaticamente. Isso também aconteceu com os<br />
pacientes de Lister. Este começou protegendo feridas abertas com gaze embebida em<br />
ácido carbólico. Também foi dele a ideia de uma máquina que bombeasse uma leve<br />
névoa de ácido carbólico no ar próximo às cirurgias para evitar a contaminação do<br />
campo cirúrgico, (BANKSTON, 2005).<br />
O início do uso das luvas de borracha e do avental no Centro Cirúrgico, trocados a cada<br />
procedimento, em 1882 e 1889 respectivamente, também foram marcos na história da