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A iluminação pública ampliou o tempo que as pessoas podiam passar fora de suas casas<br />
e das edificações. Uma profissão que morreu com o avanço da tecnologia, mas que era<br />
importantíssima durante este período era a profissão de acendedores de candeeiro,<br />
(BROX, 2010). A Figura 08 mostra um destes profissionais em ação em Portugal.<br />
Figura 08: Acendedor de candeeiro acendendo uma lâmpada de iluminação<br />
pública a gás no Terreiro do Paço em Lisboa<br />
FONTE: http://revelarlx.cm-lisboa.pt<br />
A iluminação a gás apresentava vantagens com relação aos combustíveis utilizados até<br />
então, pois produzia uma luz mais, permitia a regulagem de intensidade, produzia<br />
fachos mais estáveis, permitia novas disposições de fontes de luz e ainda poderia contar<br />
com um controle centralizado. Por outro lado ele produzia um cheiro desagradável,<br />
fuligem, intoxicação e ainda oferecia riscos de explosões. A Figura 09 apresenta um<br />
exemplo de luminária à gás.<br />
Figura 09: Luminária a gás residencial<br />
FONTE: www.materialeletrico.blog.br<br />
Com a descoberta de eletricidade e de meios de utilizá-la, os combustíveis fósseis<br />
tiveram o seu consumo reduzido. Em 1808 surgiu a primeira lâmpada elétrica de arco<br />
voltaico, invenção do inglês Sir Humphrey Davy (DERZE, 2009). Um exemplo deste